Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso

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Q2537545 Português
Considere o texto a seguir para a próximas questão.


         Há alguma razão em fazer o julgamento de um homem pelos aspectos mais comuns de sua vida; mas, tendo em vista a natural instabilidade de nossos costumes e opiniões, muitas vezes me pareceu que mesmo os bons autores estão errados em se obstinarem em formar de nós uma ideia constante e sólida. Escolhem um caráter universal e, seguindo essa imagem, vão arrumando e interpretando todas as ações de um personagem, e, se não conseguem torcê-las o suficiente, atribuem-nas à dissimulação. Creio mais dificilmente na constância dos homens do que em qualquer outra coisa, e em nada mais facilmente do que na inconstância. Quem os julgasse nos pormenores e separadamente, peça por peça, teria mais ocasiões de dizer a verdade.

        Em toda a Antiguidade é difícil escolher uma dúzia de homens que tenham ordenado sua vida num projeto definido e seguro, que é o principal objetivo da sabedoria. Pois para resumila por inteiro numa só palavra e abranger em uma só todas as regras de nossa vida, “a sabedoria”, diz um antigo, “é sempre querer a mesma coisa, é sempre não querer a mesma coisa”, “eu não me dignaria”, diz ele, “a acrescentar ‘contanto que a tua vontade esteja certa’, pois se não está certa, é impossível que sempre seja uma só e a mesma.” Na verdade, aprendi outrora que o vício é apenas o desregramento e a falta de moderação; e, por conseguinte, é impossível o imaginarmos constante. É uma frase de Demóstenes, dizem, que “o começo de toda virtude são a reflexão e a deliberação, e seu fim e sua perfeição, a constância”. Se, guiados pela reflexão, pegássemos certa via, pegaríamos a mais bela, mas ninguém pensa antes de agir: “O que ele pediu, desdenha; exige o que acaba de abandonar; agita-se e sua vida não se dobra a nenhuma ordem.”

(Michel de Montaigne. Os ensaios: uma seleção, 2010. Adaptado.)
[Questão Inédita] A partir das ideias apresentadas no primeiro parágrafo, é fato que Montaigne ressalta que mesmo os bons autores tendem a
Alternativas
Q2537544 Português
Considere o texto a seguir para a próximas questão.


         Há alguma razão em fazer o julgamento de um homem pelos aspectos mais comuns de sua vida; mas, tendo em vista a natural instabilidade de nossos costumes e opiniões, muitas vezes me pareceu que mesmo os bons autores estão errados em se obstinarem em formar de nós uma ideia constante e sólida. Escolhem um caráter universal e, seguindo essa imagem, vão arrumando e interpretando todas as ações de um personagem, e, se não conseguem torcê-las o suficiente, atribuem-nas à dissimulação. Creio mais dificilmente na constância dos homens do que em qualquer outra coisa, e em nada mais facilmente do que na inconstância. Quem os julgasse nos pormenores e separadamente, peça por peça, teria mais ocasiões de dizer a verdade.

        Em toda a Antiguidade é difícil escolher uma dúzia de homens que tenham ordenado sua vida num projeto definido e seguro, que é o principal objetivo da sabedoria. Pois para resumila por inteiro numa só palavra e abranger em uma só todas as regras de nossa vida, “a sabedoria”, diz um antigo, “é sempre querer a mesma coisa, é sempre não querer a mesma coisa”, “eu não me dignaria”, diz ele, “a acrescentar ‘contanto que a tua vontade esteja certa’, pois se não está certa, é impossível que sempre seja uma só e a mesma.” Na verdade, aprendi outrora que o vício é apenas o desregramento e a falta de moderação; e, por conseguinte, é impossível o imaginarmos constante. É uma frase de Demóstenes, dizem, que “o começo de toda virtude são a reflexão e a deliberação, e seu fim e sua perfeição, a constância”. Se, guiados pela reflexão, pegássemos certa via, pegaríamos a mais bela, mas ninguém pensa antes de agir: “O que ele pediu, desdenha; exige o que acaba de abandonar; agita-se e sua vida não se dobra a nenhuma ordem.”

(Michel de Montaigne. Os ensaios: uma seleção, 2010. Adaptado.)
[Questão Inédita] O texto de Montaigne, do ponto de vista temático, dialoga especialmente com a seguinte citação:
Alternativas
Q2537543 Português
Considere o texto a seguir para a próximas questão.


         Há alguma razão em fazer o julgamento de um homem pelos aspectos mais comuns de sua vida; mas, tendo em vista a natural instabilidade de nossos costumes e opiniões, muitas vezes me pareceu que mesmo os bons autores estão errados em se obstinarem em formar de nós uma ideia constante e sólida. Escolhem um caráter universal e, seguindo essa imagem, vão arrumando e interpretando todas as ações de um personagem, e, se não conseguem torcê-las o suficiente, atribuem-nas à dissimulação. Creio mais dificilmente na constância dos homens do que em qualquer outra coisa, e em nada mais facilmente do que na inconstância. Quem os julgasse nos pormenores e separadamente, peça por peça, teria mais ocasiões de dizer a verdade.

        Em toda a Antiguidade é difícil escolher uma dúzia de homens que tenham ordenado sua vida num projeto definido e seguro, que é o principal objetivo da sabedoria. Pois para resumila por inteiro numa só palavra e abranger em uma só todas as regras de nossa vida, “a sabedoria”, diz um antigo, “é sempre querer a mesma coisa, é sempre não querer a mesma coisa”, “eu não me dignaria”, diz ele, “a acrescentar ‘contanto que a tua vontade esteja certa’, pois se não está certa, é impossível que sempre seja uma só e a mesma.” Na verdade, aprendi outrora que o vício é apenas o desregramento e a falta de moderação; e, por conseguinte, é impossível o imaginarmos constante. É uma frase de Demóstenes, dizem, que “o começo de toda virtude são a reflexão e a deliberação, e seu fim e sua perfeição, a constância”. Se, guiados pela reflexão, pegássemos certa via, pegaríamos a mais bela, mas ninguém pensa antes de agir: “O que ele pediu, desdenha; exige o que acaba de abandonar; agita-se e sua vida não se dobra a nenhuma ordem.”

(Michel de Montaigne. Os ensaios: uma seleção, 2010. Adaptado.)
[Questão Inédita] Conforme o que pensa Montaigne, as ações humanas são caracterizadas 
Alternativas
Q2537542 Português

[Questão Inédita] Leia a tirinha a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


(Laerte, 28.03.2022)


A Terra, se acreditar na narrativa do sapo, 

Alternativas
Q2537470 Português

Leia o texto abaixo e responda à questão.


Oscar 2024 | Como funciona e quais brasileiros fazem parte da Academia?

Por Paulinha Alves





Reprodução/Instagram


Com a revelação dos indicados ao Oscar 2024 na última terça-feira (23) e algumas polêmicas envolvendo a ausência de certos nomes na disputa, é normal que se acenda uma curiosidade no público sobre como funciona e quais pessoas fazem parte da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, organização que vota e é responsável pelo evento.

Fundada ainda em 1927, quando foi realizada a primeira cerimônia do Oscar, a AMPAS (como é conhecida a Academia) possui hoje mais de 10,5 mil membros globais, vindos de diferentes áreas da indústria cinematográfica. Para se ter ideia, há atores, diretores, figurinistas, executivos, produtores, profissionais de efeitos visuais, escritores e muitos outros tipos de especialistas entre seus integrantes.


Para fazer parte desse seleto grupo, o convidado precisa ser convidado pela Academia e “apoiado” por dois outros membros de seu ramo que já fazem parte da organização. A única exceção acontece entre profissionais já indicados ao Oscar, que são automaticamente considerados para adesão, sem precisar de “patrocinadores”.


Embora quase todos os membros da AMPAS sejam elegíveis para a votação do Oscar (há algumas baixas devido a mortes, títulos eméritos, etc), desde 2012 a Academia vem se esforçando para tornar seu quadro de eleitores mais diverso.


Prova disso é que, na época, segundo dados do Los Angeles Times, seus eleitores eram na maioria caucasianos (94%), homens (77%) e com mais de 60 anos (54%), enquanto em 2023, segundo a Variety, esse quadro passou a integrar mais mulheres (40%), pessoas vindas de comunidades étnicas/raciais sub-representadas (34%) e membros de países de fora dos EUA (52%).


Quais brasileiros fazem parte da Academia do Oscar?

Para o Oscar 2024, existem mais de 50 brasileiros integrantes da AMPAS que poderão votar na premiação.


Alguns nomes da lista são figuras bastante conhecidas no país como é o caso da atriz Alice Braga (Eduardo e Mônica) e de sua tia, Sônia Braga (Aquarius), do ator e diretor Wagner Moura (Narcos), do ator e dublador Rodrigo Santoro (Carandiru: O Filme) e da atriz Fernanda Montenegro – indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1999 por Central do Brasil.


Além deles, renomados diretores brasileiros também fazem parte dessa lista, que incluiu Daniel Rezende (Turma da Mônica: Laços), Fernando Meirelles (Cidade de Deus), José Padilha (Tropa de Elite) e Kleber Mendonça Filho (Retratos Fantasmas).

[...] 



Fonte: https://canaltech.com.br/cinema/oscar-2024-como-funciona-equais-brasileiros-fazem-parte-da-academia-276971/

Em “Para se ter ideia, há atores, diretores, figurinistas, executivos, produtores, profissionais de efeitos visuais, escritores e muitos outros tipos de especialistas entre seus integrantes.”, pode-se inferir que:
Alternativas
Q2537467 Português

Leia o texto abaixo e responda à questão.


Oscar 2024 | Como funciona e quais brasileiros fazem parte da Academia?

Por Paulinha Alves





Reprodução/Instagram


Com a revelação dos indicados ao Oscar 2024 na última terça-feira (23) e algumas polêmicas envolvendo a ausência de certos nomes na disputa, é normal que se acenda uma curiosidade no público sobre como funciona e quais pessoas fazem parte da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, organização que vota e é responsável pelo evento.

Fundada ainda em 1927, quando foi realizada a primeira cerimônia do Oscar, a AMPAS (como é conhecida a Academia) possui hoje mais de 10,5 mil membros globais, vindos de diferentes áreas da indústria cinematográfica. Para se ter ideia, há atores, diretores, figurinistas, executivos, produtores, profissionais de efeitos visuais, escritores e muitos outros tipos de especialistas entre seus integrantes.


Para fazer parte desse seleto grupo, o convidado precisa ser convidado pela Academia e “apoiado” por dois outros membros de seu ramo que já fazem parte da organização. A única exceção acontece entre profissionais já indicados ao Oscar, que são automaticamente considerados para adesão, sem precisar de “patrocinadores”.


Embora quase todos os membros da AMPAS sejam elegíveis para a votação do Oscar (há algumas baixas devido a mortes, títulos eméritos, etc), desde 2012 a Academia vem se esforçando para tornar seu quadro de eleitores mais diverso.


Prova disso é que, na época, segundo dados do Los Angeles Times, seus eleitores eram na maioria caucasianos (94%), homens (77%) e com mais de 60 anos (54%), enquanto em 2023, segundo a Variety, esse quadro passou a integrar mais mulheres (40%), pessoas vindas de comunidades étnicas/raciais sub-representadas (34%) e membros de países de fora dos EUA (52%).


Quais brasileiros fazem parte da Academia do Oscar?

Para o Oscar 2024, existem mais de 50 brasileiros integrantes da AMPAS que poderão votar na premiação.


Alguns nomes da lista são figuras bastante conhecidas no país como é o caso da atriz Alice Braga (Eduardo e Mônica) e de sua tia, Sônia Braga (Aquarius), do ator e diretor Wagner Moura (Narcos), do ator e dublador Rodrigo Santoro (Carandiru: O Filme) e da atriz Fernanda Montenegro – indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1999 por Central do Brasil.


Além deles, renomados diretores brasileiros também fazem parte dessa lista, que incluiu Daniel Rezende (Turma da Mônica: Laços), Fernando Meirelles (Cidade de Deus), José Padilha (Tropa de Elite) e Kleber Mendonça Filho (Retratos Fantasmas).

[...] 



Fonte: https://canaltech.com.br/cinema/oscar-2024-como-funciona-equais-brasileiros-fazem-parte-da-academia-276971/

No trecho “Prova disso é que, na época, segundo dados do Los Angeles Times, seus eleitores eram na maioria caucasianos...”, o termo destacado se refere a:
Alternativas
Q2537466 Português

Leia o texto abaixo e responda à questão.


Oscar 2024 | Como funciona e quais brasileiros fazem parte da Academia?

Por Paulinha Alves





Reprodução/Instagram


Com a revelação dos indicados ao Oscar 2024 na última terça-feira (23) e algumas polêmicas envolvendo a ausência de certos nomes na disputa, é normal que se acenda uma curiosidade no público sobre como funciona e quais pessoas fazem parte da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, organização que vota e é responsável pelo evento.

Fundada ainda em 1927, quando foi realizada a primeira cerimônia do Oscar, a AMPAS (como é conhecida a Academia) possui hoje mais de 10,5 mil membros globais, vindos de diferentes áreas da indústria cinematográfica. Para se ter ideia, há atores, diretores, figurinistas, executivos, produtores, profissionais de efeitos visuais, escritores e muitos outros tipos de especialistas entre seus integrantes.


Para fazer parte desse seleto grupo, o convidado precisa ser convidado pela Academia e “apoiado” por dois outros membros de seu ramo que já fazem parte da organização. A única exceção acontece entre profissionais já indicados ao Oscar, que são automaticamente considerados para adesão, sem precisar de “patrocinadores”.


Embora quase todos os membros da AMPAS sejam elegíveis para a votação do Oscar (há algumas baixas devido a mortes, títulos eméritos, etc), desde 2012 a Academia vem se esforçando para tornar seu quadro de eleitores mais diverso.


Prova disso é que, na época, segundo dados do Los Angeles Times, seus eleitores eram na maioria caucasianos (94%), homens (77%) e com mais de 60 anos (54%), enquanto em 2023, segundo a Variety, esse quadro passou a integrar mais mulheres (40%), pessoas vindas de comunidades étnicas/raciais sub-representadas (34%) e membros de países de fora dos EUA (52%).


Quais brasileiros fazem parte da Academia do Oscar?

Para o Oscar 2024, existem mais de 50 brasileiros integrantes da AMPAS que poderão votar na premiação.


Alguns nomes da lista são figuras bastante conhecidas no país como é o caso da atriz Alice Braga (Eduardo e Mônica) e de sua tia, Sônia Braga (Aquarius), do ator e diretor Wagner Moura (Narcos), do ator e dublador Rodrigo Santoro (Carandiru: O Filme) e da atriz Fernanda Montenegro – indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1999 por Central do Brasil.


Além deles, renomados diretores brasileiros também fazem parte dessa lista, que incluiu Daniel Rezende (Turma da Mônica: Laços), Fernando Meirelles (Cidade de Deus), José Padilha (Tropa de Elite) e Kleber Mendonça Filho (Retratos Fantasmas).

[...] 



Fonte: https://canaltech.com.br/cinema/oscar-2024-como-funciona-equais-brasileiros-fazem-parte-da-academia-276971/

A finalidade do texto é:
Alternativas
Q2537401 Português
Para responder a questão considere o texto a seguir.

      
     


Fonte: UNIVERSIDADE TIRADENTES. Os cuidados com a exposição
excessiva nas redes sociais. Publicado em: 26 set. 2022. Disponível em: .
Acesso em: 24 mar. 2024. (Adaptado)
Com relação às ideias presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.

I  →  Atualmente as redes sociais estão cada vez mais populares e ter um perfil em uma rede possibilita contato com diversas pessoas e com várias oportunidades de vida.
II  →  A exposição demasiada nas redes sociais afeta positivamente a nossa saúde mental porque forma uma imagem idealizada e perfeita das pessoas.
III  →  As postagens realizadas pelas pessoas nas redes sociais são sua vida real, sua vida perfeita, e, com isso, produzem sensações de bem-estar principalmente quando recebem likes.

Está(ão) correta(s)
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Passo Fundo - RS Provas: FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Administrador | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Analista de Tecnologia da Informação | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Arquiteto e Urbanista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Arquivista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Assistente Social | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Biólogo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Cirurgião Dentista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Contador | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Nutricionista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Médico Veterinário | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Enfermeiro | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Engenheiro Agrônomo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Engenheiro Civil | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Engenheiro Eletricista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Pedagogo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Farmacêutico | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Procurador | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Fonoaudiólogo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Psicólogo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Geógrafo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Terapeuta Ocupacional | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Médico |
Q2537355 Português
O olhar de mil jardas do gaúcho é de quem não acredita em tudo o que foi obrigado a enfrentar 




(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/05/o-olhar-de-mil-jardas-dogaucho-e-de-quem-nao-acredita-em-tudo-o-que-foi-obrigado-a-enfrentar.html – texto adaptado especialmente para esta prova). 
Considerando o fragmento “Você está ali, mas não consegue estar inteiramente ali” (l. 11-12), infere-se predominantemente que:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Passo Fundo - RS Provas: FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Administrador | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Analista de Tecnologia da Informação | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Arquiteto e Urbanista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Arquivista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Assistente Social | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Biólogo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Cirurgião Dentista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Contador | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Nutricionista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Médico Veterinário | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Enfermeiro | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Engenheiro Agrônomo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Engenheiro Civil | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Engenheiro Eletricista | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Pedagogo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Farmacêutico | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Procurador | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Fonoaudiólogo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Psicólogo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Geógrafo | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Terapeuta Ocupacional | FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Passo Fundo - RS - Médico |
Q2537354 Português
O olhar de mil jardas do gaúcho é de quem não acredita em tudo o que foi obrigado a enfrentar 




(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/05/o-olhar-de-mil-jardas-dogaucho-e-de-quem-nao-acredita-em-tudo-o-que-foi-obrigado-a-enfrentar.html – texto adaptado especialmente para esta prova). 
Considerando o olhar do gaúcho mencionado pelo autor no início do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2537232 Português
Leia o texto a seguir:

'Ler é mais importante que estudar', Ziraldo repetia como um
bordão eterno

Obras como 'O Menino Maluquinho' do cartunista, morto aos 91 anos neste sábado, integram o inventário simbólico do Brasil

Ziraldo sempre disse que escrever e desenhar um livro são como gerar e criar um filho. Depois da morte, aos 91 anos, do poeta, designer de primeira, também cartunista, jornalista e cronista que ele foi, sua obra, mais do que nunca, pertence a todos os brasileiros, integra o inventário simbólico do país.

O autor do personagem Menino Maluquinho inventou um padrão visual e um estilo de escrever para o público infantil — nisso reside a principal contribuição para a formação da criança que tinha entre cinco e 12 anos entre 1966 a 1980.

O artista mineiro vivia recluso desde 2018, por causa da saúde debilitada. A causa da morte foi uma falência múltipla dos órgãos, segundo sua filha, Daniela Thomas.

Onde atuou, o Ziraldo deixou marca própria e original. O Pasquim é considerado o principal jornal crítico da contemporaneidade. Ziraldo foi preso político pelo conjunto de edições e produção no semanário, publicado durante a ditadura militar no Brasil, de 1964 a 1985. Entre os intelectuais que o criaram se destacam Paulo Francis, Millôr Fernandes, Jaguar, Luís Carlos Maciel. Nesse momento, o texto vale tanto quanto o cartum, que fala mais alto em tempos de vozes silenciadas, exílios e prisões.

A partir de "A Turma do Pererê", de 1961, e em forma de histórias em quadrinhos, Ziraldo deu início à revisão da literatura infantojuvenil que se produzia na nação. Leitor de Monteiro Lobato, mas fã mesmo de Machado de Assis, o autor cumpriu a fase da releitura dos mitos difundidos às crianças.

Com isso, pôs em xeque o imaginário brasileiro durante pelo menos 50 anos, já que o gibi se transformou em coleções de livros adquiridos pelo governo para escolas públicas. A lenda sincrética do Saci convive com a figura da onça e do indígena brasileiro e com a tartaruga das fábulas herdada do Oriente.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2024/04/ler-e-mais-importanteque-estudar-ziraldo-repetia-como-um-bordao.shtml?utm_source=facebook&utm_ medium=social&utm_campaign=fbfolha. Excerto. Acesso em 06 abr. 2024.
“Ziraldo foi preso político pelo conjunto de edições e produção no semanário, publicado durante a ditadura militar no Brasil, de 1964 a 1985” (4º parágrafo). No trecho, o termo destacado faz referência:
Alternativas
Q2537231 Português
Leia o texto a seguir:

'Ler é mais importante que estudar', Ziraldo repetia como um
bordão eterno

Obras como 'O Menino Maluquinho' do cartunista, morto aos 91 anos neste sábado, integram o inventário simbólico do Brasil

Ziraldo sempre disse que escrever e desenhar um livro são como gerar e criar um filho. Depois da morte, aos 91 anos, do poeta, designer de primeira, também cartunista, jornalista e cronista que ele foi, sua obra, mais do que nunca, pertence a todos os brasileiros, integra o inventário simbólico do país.

O autor do personagem Menino Maluquinho inventou um padrão visual e um estilo de escrever para o público infantil — nisso reside a principal contribuição para a formação da criança que tinha entre cinco e 12 anos entre 1966 a 1980.

O artista mineiro vivia recluso desde 2018, por causa da saúde debilitada. A causa da morte foi uma falência múltipla dos órgãos, segundo sua filha, Daniela Thomas.

Onde atuou, o Ziraldo deixou marca própria e original. O Pasquim é considerado o principal jornal crítico da contemporaneidade. Ziraldo foi preso político pelo conjunto de edições e produção no semanário, publicado durante a ditadura militar no Brasil, de 1964 a 1985. Entre os intelectuais que o criaram se destacam Paulo Francis, Millôr Fernandes, Jaguar, Luís Carlos Maciel. Nesse momento, o texto vale tanto quanto o cartum, que fala mais alto em tempos de vozes silenciadas, exílios e prisões.

A partir de "A Turma do Pererê", de 1961, e em forma de histórias em quadrinhos, Ziraldo deu início à revisão da literatura infantojuvenil que se produzia na nação. Leitor de Monteiro Lobato, mas fã mesmo de Machado de Assis, o autor cumpriu a fase da releitura dos mitos difundidos às crianças.

Com isso, pôs em xeque o imaginário brasileiro durante pelo menos 50 anos, já que o gibi se transformou em coleções de livros adquiridos pelo governo para escolas públicas. A lenda sincrética do Saci convive com a figura da onça e do indígena brasileiro e com a tartaruga das fábulas herdada do Oriente.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2024/04/ler-e-mais-importanteque-estudar-ziraldo-repetia-como-um-bordao.shtml?utm_source=facebook&utm_ medium=social&utm_campaign=fbfolha. Excerto. Acesso em 06 abr. 2024.
O texto anterior tem como objetivo principal:
Alternativas
Q2537195 Português

O que fazer se encontrar cobras, escorpiões ou outros animais peçonhentos em uma enchente?

Por Redação National Geographic Brasil 




(Disponível em: www.nationalgeographicbrasil.com/animais/2024/05/o-que-fazer-se-encontrar-cobrasescorpioes-ou-outros-animais-peconhentos-em-uma-enchente – texto adaptado especialmente para esta prova). 

Considerando o fragmento retirado do texto “Isso porque eles tentam fugir do alagamento se protegendo em locais secos ou em abrigos e estabelecimentos não afetados pelas águas – e que são justamente onde as pessoas também procuram se abrigar”, infere-se predominantemente que: 
Alternativas
Q2537194 Português

O que fazer se encontrar cobras, escorpiões ou outros animais peçonhentos em uma enchente?

Por Redação National Geographic Brasil 




(Disponível em: www.nationalgeographicbrasil.com/animais/2024/05/o-que-fazer-se-encontrar-cobrasescorpioes-ou-outros-animais-peconhentos-em-uma-enchente – texto adaptado especialmente para esta prova). 

Considerando o fragmento retirado do texto “Além de todos os problemas e perigos enfrentados pela população com esses eventos climáticos extremos, lidar com animais peçonhentos faz parte também dessa realidade”, infere-se predominantemente que: 
Alternativas
Q2537193 Português

O que fazer se encontrar cobras, escorpiões ou outros animais peçonhentos em uma enchente?

Por Redação National Geographic Brasil 




(Disponível em: www.nationalgeographicbrasil.com/animais/2024/05/o-que-fazer-se-encontrar-cobrasescorpioes-ou-outros-animais-peconhentos-em-uma-enchente – texto adaptado especialmente para esta prova). 

A partir do exposto pelo texto, considerando possíveis acidentes e picadas indesejadas de animais peçonhentos, é correto afirmar que o Butantan indica: 
Alternativas
Q2537192 Português

O que fazer se encontrar cobras, escorpiões ou outros animais peçonhentos em uma enchente?

Por Redação National Geographic Brasil 




(Disponível em: www.nationalgeographicbrasil.com/animais/2024/05/o-que-fazer-se-encontrar-cobrasescorpioes-ou-outros-animais-peconhentos-em-uma-enchente – texto adaptado especialmente para esta prova). 

A partir do exposto pelo texto, considerando o aumento do risco de pessoas terem contato com animais peçonhentos em enchentes, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2537038 Português

      Muito se tem falado e escrito sobre inclusão, que tem como princípio a inserção de pessoas com deficiência no âmbito social. De acordo com a Constituição Federal de 1988, no Art. 205, “a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

      Quando se afirma que “a educação é direito de todos”, faz-se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, construindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.

      Antigamente, pessoas que nasciam com alguma deficiência eram separadas, afastadas de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino, marca do demônio e de todo tipo de crendice. Mittler (2000 apud Santana, 2003). Daí surgiu a segregação até chegar ao preconceito que se inicia com a jornada da História da Educação das pessoas com deficiência.

      No período anterior ao século XX, que pode ser chamado de “fase da exclusão”, a maioria das pessoas com deficiência era considerada indigna de educação escolar. Foi com as grandes descobertas na área da Medicina, Biologia e Saúde que se começou a estudar os deficientes com a finalidade de dar respostas para os seus problemas; assim as pessoas com deficiência passaram a ser recebidas em instituições filantrópicas de cunho religioso ou asilos, que foram a última morada para muitos.

      A fase chamada de segregação, já no século XX, começou com a inserção de pessoas deficientes em grandes instituições que propiciavam a alfabetização. A partir da década de 1950 e mais intensamente nos anos 60, eclodiu o movimento de pais a quem tinha sido negado o ingresso de seus filhos em escolas comuns; após a Segunda Guerra Mundial, “consistia na crença de que o problema da deficiência era algo restrito à pessoa que a possuía e que, por isso, a solução seria prover a essa pessoa o máximo de habilidades a fim de que ela se tornasse apta a ingressar ou reingressar na sociedade” (Sassaki, 1997). Surgiram então as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas regulares.

      A década de 1970 constituiu a fase da integração, em que houve mudança filosófica em direção à ideia de educação integrada, ou seja, só era possível essa junção quando o aluno com deficiência se adaptava ao regime da escola, sem modificações ou adaptações do sistema; a partir desse modelo é que famílias e orientadores prepararam essas pessoas para participar de uma comunidade sem modificações substanciais para integrar as pessoas com deficiência. Daí então a educação integrada ou integradora excluía aqueles que não tinham condições de acompanhar os demais alunos. As leis sempre tinham o cuidado de deixar aberta a possibilidade de manter as crianças e adolescentes com alguma deficiência em escolas regulares.

      No final dos anos 1980 surgiu a ideia de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos, desde que a inclusão propiciasse uma educação de qualidade e igualitária para todos, aceitando as diferenças individuais como atributo e não como obstáculo e valorizando a diversidade para o enriquecimento das pessoas tendo isso declarado em documentos-chave como a Declaração de Salamanca, a Carta para o Terceiro Milênio, a Convenção de Guatemala, a Declaração das Pessoas Deficientes, a Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão e outros que garantem a acessibilidade a pessoas com deficiência. No Brasil, diversos documentos legislativos e administrativos tratam desse assunto, a começar pela Constituição Federal de 1988 e a LDB/96.


(CIRÍACO, Flávia Lima. Inclusão: um direito de todos. Revista Educação Pública, v. 20, nº 29, 4 de agosto de 2020. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos./Fragmento.) 

“A fase chamada de segregação, já no século XX, começou com a inserção de pessoas deficientes em grandes instituições que propiciavam a alfabetização. A partir da década de 1950 e mais intensamente nos anos 60, eclodiu o movimento de pais a quem tinha sido negado o ingresso de seus filhos em escolas comuns; após a Segunda Guerra Mundial, ‘consistia na crença de que o problema da deficiência era algo restrito à pessoa que a possuía e que, por isso, a solução seria prover a essa pessoa o máximo de habilidades a fim de que ela se tornasse apta a ingressar ou reingressar na sociedade’ (Sassaki, 1997). Surgiram então as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas regulares.” (5º§) Assinale a afirmativa adequada quanto à compreensão de ideias e/ou informações do parágrafo destacado.
Alternativas
Q2537035 Português

      Muito se tem falado e escrito sobre inclusão, que tem como princípio a inserção de pessoas com deficiência no âmbito social. De acordo com a Constituição Federal de 1988, no Art. 205, “a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

      Quando se afirma que “a educação é direito de todos”, faz-se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, construindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.

      Antigamente, pessoas que nasciam com alguma deficiência eram separadas, afastadas de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino, marca do demônio e de todo tipo de crendice. Mittler (2000 apud Santana, 2003). Daí surgiu a segregação até chegar ao preconceito que se inicia com a jornada da História da Educação das pessoas com deficiência.

      No período anterior ao século XX, que pode ser chamado de “fase da exclusão”, a maioria das pessoas com deficiência era considerada indigna de educação escolar. Foi com as grandes descobertas na área da Medicina, Biologia e Saúde que se começou a estudar os deficientes com a finalidade de dar respostas para os seus problemas; assim as pessoas com deficiência passaram a ser recebidas em instituições filantrópicas de cunho religioso ou asilos, que foram a última morada para muitos.

      A fase chamada de segregação, já no século XX, começou com a inserção de pessoas deficientes em grandes instituições que propiciavam a alfabetização. A partir da década de 1950 e mais intensamente nos anos 60, eclodiu o movimento de pais a quem tinha sido negado o ingresso de seus filhos em escolas comuns; após a Segunda Guerra Mundial, “consistia na crença de que o problema da deficiência era algo restrito à pessoa que a possuía e que, por isso, a solução seria prover a essa pessoa o máximo de habilidades a fim de que ela se tornasse apta a ingressar ou reingressar na sociedade” (Sassaki, 1997). Surgiram então as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas regulares.

      A década de 1970 constituiu a fase da integração, em que houve mudança filosófica em direção à ideia de educação integrada, ou seja, só era possível essa junção quando o aluno com deficiência se adaptava ao regime da escola, sem modificações ou adaptações do sistema; a partir desse modelo é que famílias e orientadores prepararam essas pessoas para participar de uma comunidade sem modificações substanciais para integrar as pessoas com deficiência. Daí então a educação integrada ou integradora excluía aqueles que não tinham condições de acompanhar os demais alunos. As leis sempre tinham o cuidado de deixar aberta a possibilidade de manter as crianças e adolescentes com alguma deficiência em escolas regulares.

      No final dos anos 1980 surgiu a ideia de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos, desde que a inclusão propiciasse uma educação de qualidade e igualitária para todos, aceitando as diferenças individuais como atributo e não como obstáculo e valorizando a diversidade para o enriquecimento das pessoas tendo isso declarado em documentos-chave como a Declaração de Salamanca, a Carta para o Terceiro Milênio, a Convenção de Guatemala, a Declaração das Pessoas Deficientes, a Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão e outros que garantem a acessibilidade a pessoas com deficiência. No Brasil, diversos documentos legislativos e administrativos tratam desse assunto, a começar pela Constituição Federal de 1988 e a LDB/96.


(CIRÍACO, Flávia Lima. Inclusão: um direito de todos. Revista Educação Pública, v. 20, nº 29, 4 de agosto de 2020. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos./Fragmento.) 

“No período anterior ao século XX, que pode ser chamado de ‘fase da exclusão’, a maioria das pessoas com deficiência era considerada indigna de educação escolar. Foi com as grandes descobertas na área da Medicina, Biologia e Saúde que se começou a estudar os deficientes com a finalidade de dar respostas para os seus problemas; assim as pessoas com deficiência passaram a ser recebidas em instituições filantrópicas de cunho religioso ou asilos, que foram a última morada para muitos.” (4º§) A respeito do trecho destacado, assinale a afirmativa INADEQUADA.
Alternativas
Q2537033 Português

      Muito se tem falado e escrito sobre inclusão, que tem como princípio a inserção de pessoas com deficiência no âmbito social. De acordo com a Constituição Federal de 1988, no Art. 205, “a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

      Quando se afirma que “a educação é direito de todos”, faz-se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, construindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.

      Antigamente, pessoas que nasciam com alguma deficiência eram separadas, afastadas de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino, marca do demônio e de todo tipo de crendice. Mittler (2000 apud Santana, 2003). Daí surgiu a segregação até chegar ao preconceito que se inicia com a jornada da História da Educação das pessoas com deficiência.

      No período anterior ao século XX, que pode ser chamado de “fase da exclusão”, a maioria das pessoas com deficiência era considerada indigna de educação escolar. Foi com as grandes descobertas na área da Medicina, Biologia e Saúde que se começou a estudar os deficientes com a finalidade de dar respostas para os seus problemas; assim as pessoas com deficiência passaram a ser recebidas em instituições filantrópicas de cunho religioso ou asilos, que foram a última morada para muitos.

      A fase chamada de segregação, já no século XX, começou com a inserção de pessoas deficientes em grandes instituições que propiciavam a alfabetização. A partir da década de 1950 e mais intensamente nos anos 60, eclodiu o movimento de pais a quem tinha sido negado o ingresso de seus filhos em escolas comuns; após a Segunda Guerra Mundial, “consistia na crença de que o problema da deficiência era algo restrito à pessoa que a possuía e que, por isso, a solução seria prover a essa pessoa o máximo de habilidades a fim de que ela se tornasse apta a ingressar ou reingressar na sociedade” (Sassaki, 1997). Surgiram então as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas regulares.

      A década de 1970 constituiu a fase da integração, em que houve mudança filosófica em direção à ideia de educação integrada, ou seja, só era possível essa junção quando o aluno com deficiência se adaptava ao regime da escola, sem modificações ou adaptações do sistema; a partir desse modelo é que famílias e orientadores prepararam essas pessoas para participar de uma comunidade sem modificações substanciais para integrar as pessoas com deficiência. Daí então a educação integrada ou integradora excluía aqueles que não tinham condições de acompanhar os demais alunos. As leis sempre tinham o cuidado de deixar aberta a possibilidade de manter as crianças e adolescentes com alguma deficiência em escolas regulares.

      No final dos anos 1980 surgiu a ideia de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos, desde que a inclusão propiciasse uma educação de qualidade e igualitária para todos, aceitando as diferenças individuais como atributo e não como obstáculo e valorizando a diversidade para o enriquecimento das pessoas tendo isso declarado em documentos-chave como a Declaração de Salamanca, a Carta para o Terceiro Milênio, a Convenção de Guatemala, a Declaração das Pessoas Deficientes, a Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão e outros que garantem a acessibilidade a pessoas com deficiência. No Brasil, diversos documentos legislativos e administrativos tratam desse assunto, a começar pela Constituição Federal de 1988 e a LDB/96.


(CIRÍACO, Flávia Lima. Inclusão: um direito de todos. Revista Educação Pública, v. 20, nº 29, 4 de agosto de 2020. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos./Fragmento.) 

A partir das informações apresentadas relacionadas à inclusão na sociedade pode-se inferir que 
Alternativas
Q2537031 Português

      Muito se tem falado e escrito sobre inclusão, que tem como princípio a inserção de pessoas com deficiência no âmbito social. De acordo com a Constituição Federal de 1988, no Art. 205, “a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

      Quando se afirma que “a educação é direito de todos”, faz-se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, construindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.

      Antigamente, pessoas que nasciam com alguma deficiência eram separadas, afastadas de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino, marca do demônio e de todo tipo de crendice. Mittler (2000 apud Santana, 2003). Daí surgiu a segregação até chegar ao preconceito que se inicia com a jornada da História da Educação das pessoas com deficiência.

      No período anterior ao século XX, que pode ser chamado de “fase da exclusão”, a maioria das pessoas com deficiência era considerada indigna de educação escolar. Foi com as grandes descobertas na área da Medicina, Biologia e Saúde que se começou a estudar os deficientes com a finalidade de dar respostas para os seus problemas; assim as pessoas com deficiência passaram a ser recebidas em instituições filantrópicas de cunho religioso ou asilos, que foram a última morada para muitos.

      A fase chamada de segregação, já no século XX, começou com a inserção de pessoas deficientes em grandes instituições que propiciavam a alfabetização. A partir da década de 1950 e mais intensamente nos anos 60, eclodiu o movimento de pais a quem tinha sido negado o ingresso de seus filhos em escolas comuns; após a Segunda Guerra Mundial, “consistia na crença de que o problema da deficiência era algo restrito à pessoa que a possuía e que, por isso, a solução seria prover a essa pessoa o máximo de habilidades a fim de que ela se tornasse apta a ingressar ou reingressar na sociedade” (Sassaki, 1997). Surgiram então as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas regulares.

      A década de 1970 constituiu a fase da integração, em que houve mudança filosófica em direção à ideia de educação integrada, ou seja, só era possível essa junção quando o aluno com deficiência se adaptava ao regime da escola, sem modificações ou adaptações do sistema; a partir desse modelo é que famílias e orientadores prepararam essas pessoas para participar de uma comunidade sem modificações substanciais para integrar as pessoas com deficiência. Daí então a educação integrada ou integradora excluía aqueles que não tinham condições de acompanhar os demais alunos. As leis sempre tinham o cuidado de deixar aberta a possibilidade de manter as crianças e adolescentes com alguma deficiência em escolas regulares.

      No final dos anos 1980 surgiu a ideia de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos, desde que a inclusão propiciasse uma educação de qualidade e igualitária para todos, aceitando as diferenças individuais como atributo e não como obstáculo e valorizando a diversidade para o enriquecimento das pessoas tendo isso declarado em documentos-chave como a Declaração de Salamanca, a Carta para o Terceiro Milênio, a Convenção de Guatemala, a Declaração das Pessoas Deficientes, a Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão e outros que garantem a acessibilidade a pessoas com deficiência. No Brasil, diversos documentos legislativos e administrativos tratam desse assunto, a começar pela Constituição Federal de 1988 e a LDB/96.


(CIRÍACO, Flávia Lima. Inclusão: um direito de todos. Revista Educação Pública, v. 20, nº 29, 4 de agosto de 2020. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos./Fragmento.) 

Com base nas informações e ideias apresentadas no texto, pode-se afirmar que  
Alternativas
Respostas
3121: B
3122: E
3123: A
3124: C
3125: B
3126: A
3127: D
3128: A
3129: A
3130: B
3131: B
3132: C
3133: B
3134: D
3135: E
3136: C
3137: C
3138: B
3139: A
3140: B