Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso
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[Questão Inédita] Leia a tirinha a seguir.
(Laerte, 28.03.2022)
A Terra, se acreditar na narrativa do sapo,
Leia o texto abaixo e responda à questão.
Oscar 2024 | Como funciona e quais brasileiros fazem parte da Academia?
Por Paulinha Alves
Reprodução/Instagram
Com a revelação dos indicados ao Oscar 2024 na última terça-feira (23) e algumas polêmicas envolvendo a ausência de certos nomes na disputa, é normal que se acenda uma curiosidade no público sobre como funciona e quais pessoas fazem parte da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, organização que vota e é responsável pelo evento.
Fundada ainda em 1927, quando foi realizada a primeira cerimônia do Oscar, a AMPAS (como é conhecida a Academia) possui hoje mais de 10,5 mil membros globais, vindos de diferentes áreas da indústria cinematográfica. Para se ter ideia, há atores, diretores, figurinistas, executivos, produtores, profissionais de efeitos visuais, escritores e muitos outros tipos de especialistas entre seus integrantes.
Para fazer parte desse seleto grupo, o convidado precisa ser convidado pela Academia e “apoiado” por dois outros membros de seu ramo que já fazem parte da organização. A única exceção acontece entre profissionais já indicados ao Oscar, que são automaticamente considerados para adesão, sem precisar de “patrocinadores”.
Embora quase todos os membros da AMPAS sejam elegíveis para a votação do Oscar (há algumas baixas devido a mortes, títulos eméritos, etc), desde 2012 a Academia vem se esforçando para tornar seu quadro de eleitores mais diverso.
Prova disso é que, na época, segundo dados do Los Angeles Times, seus eleitores eram na maioria caucasianos (94%), homens (77%) e com mais de 60 anos (54%), enquanto em 2023, segundo a Variety, esse quadro passou a integrar mais mulheres (40%), pessoas vindas de comunidades étnicas/raciais sub-representadas (34%) e membros de países de fora dos EUA (52%).
Quais brasileiros fazem parte da Academia do Oscar?
Para o Oscar 2024, existem mais de 50 brasileiros integrantes da AMPAS que poderão votar na premiação.
Alguns nomes da lista são figuras bastante conhecidas no país como é o caso da atriz Alice Braga (Eduardo e Mônica) e de sua tia, Sônia Braga (Aquarius), do ator e diretor Wagner Moura (Narcos), do ator e dublador Rodrigo Santoro (Carandiru: O Filme) e da atriz Fernanda Montenegro – indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1999 por Central do Brasil.
Além deles, renomados diretores brasileiros também fazem parte dessa lista, que incluiu Daniel Rezende (Turma da Mônica: Laços), Fernando Meirelles (Cidade de Deus), José Padilha (Tropa de Elite) e Kleber Mendonça Filho (Retratos Fantasmas).
[...]
Fonte: https://canaltech.com.br/cinema/oscar-2024-como-funciona-equais-brasileiros-fazem-parte-da-academia-276971/
Leia o texto abaixo e responda à questão.
Oscar 2024 | Como funciona e quais brasileiros fazem parte da Academia?
Por Paulinha Alves
Reprodução/Instagram
Com a revelação dos indicados ao Oscar 2024 na última terça-feira (23) e algumas polêmicas envolvendo a ausência de certos nomes na disputa, é normal que se acenda uma curiosidade no público sobre como funciona e quais pessoas fazem parte da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, organização que vota e é responsável pelo evento.
Fundada ainda em 1927, quando foi realizada a primeira cerimônia do Oscar, a AMPAS (como é conhecida a Academia) possui hoje mais de 10,5 mil membros globais, vindos de diferentes áreas da indústria cinematográfica. Para se ter ideia, há atores, diretores, figurinistas, executivos, produtores, profissionais de efeitos visuais, escritores e muitos outros tipos de especialistas entre seus integrantes.
Para fazer parte desse seleto grupo, o convidado precisa ser convidado pela Academia e “apoiado” por dois outros membros de seu ramo que já fazem parte da organização. A única exceção acontece entre profissionais já indicados ao Oscar, que são automaticamente considerados para adesão, sem precisar de “patrocinadores”.
Embora quase todos os membros da AMPAS sejam elegíveis para a votação do Oscar (há algumas baixas devido a mortes, títulos eméritos, etc), desde 2012 a Academia vem se esforçando para tornar seu quadro de eleitores mais diverso.
Prova disso é que, na época, segundo dados do Los Angeles Times, seus eleitores eram na maioria caucasianos (94%), homens (77%) e com mais de 60 anos (54%), enquanto em 2023, segundo a Variety, esse quadro passou a integrar mais mulheres (40%), pessoas vindas de comunidades étnicas/raciais sub-representadas (34%) e membros de países de fora dos EUA (52%).
Quais brasileiros fazem parte da Academia do Oscar?
Para o Oscar 2024, existem mais de 50 brasileiros integrantes da AMPAS que poderão votar na premiação.
Alguns nomes da lista são figuras bastante conhecidas no país como é o caso da atriz Alice Braga (Eduardo e Mônica) e de sua tia, Sônia Braga (Aquarius), do ator e diretor Wagner Moura (Narcos), do ator e dublador Rodrigo Santoro (Carandiru: O Filme) e da atriz Fernanda Montenegro – indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1999 por Central do Brasil.
Além deles, renomados diretores brasileiros também fazem parte dessa lista, que incluiu Daniel Rezende (Turma da Mônica: Laços), Fernando Meirelles (Cidade de Deus), José Padilha (Tropa de Elite) e Kleber Mendonça Filho (Retratos Fantasmas).
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Oscar 2024 | Como funciona e quais brasileiros fazem parte da Academia?
Por Paulinha Alves
Reprodução/Instagram
Com a revelação dos indicados ao Oscar 2024 na última terça-feira (23) e algumas polêmicas envolvendo a ausência de certos nomes na disputa, é normal que se acenda uma curiosidade no público sobre como funciona e quais pessoas fazem parte da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, organização que vota e é responsável pelo evento.
Fundada ainda em 1927, quando foi realizada a primeira cerimônia do Oscar, a AMPAS (como é conhecida a Academia) possui hoje mais de 10,5 mil membros globais, vindos de diferentes áreas da indústria cinematográfica. Para se ter ideia, há atores, diretores, figurinistas, executivos, produtores, profissionais de efeitos visuais, escritores e muitos outros tipos de especialistas entre seus integrantes.
Para fazer parte desse seleto grupo, o convidado precisa ser convidado pela Academia e “apoiado” por dois outros membros de seu ramo que já fazem parte da organização. A única exceção acontece entre profissionais já indicados ao Oscar, que são automaticamente considerados para adesão, sem precisar de “patrocinadores”.
Embora quase todos os membros da AMPAS sejam elegíveis para a votação do Oscar (há algumas baixas devido a mortes, títulos eméritos, etc), desde 2012 a Academia vem se esforçando para tornar seu quadro de eleitores mais diverso.
Prova disso é que, na época, segundo dados do Los Angeles Times, seus eleitores eram na maioria caucasianos (94%), homens (77%) e com mais de 60 anos (54%), enquanto em 2023, segundo a Variety, esse quadro passou a integrar mais mulheres (40%), pessoas vindas de comunidades étnicas/raciais sub-representadas (34%) e membros de países de fora dos EUA (52%).
Quais brasileiros fazem parte da Academia do Oscar?
Para o Oscar 2024, existem mais de 50 brasileiros integrantes da AMPAS que poderão votar na premiação.
Alguns nomes da lista são figuras bastante conhecidas no país como é o caso da atriz Alice Braga (Eduardo e Mônica) e de sua tia, Sônia Braga (Aquarius), do ator e diretor Wagner Moura (Narcos), do ator e dublador Rodrigo Santoro (Carandiru: O Filme) e da atriz Fernanda Montenegro – indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1999 por Central do Brasil.
Além deles, renomados diretores brasileiros também fazem parte dessa lista, que incluiu Daniel Rezende (Turma da Mônica: Laços), Fernando Meirelles (Cidade de Deus), José Padilha (Tropa de Elite) e Kleber Mendonça Filho (Retratos Fantasmas).
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Fonte: https://canaltech.com.br/cinema/oscar-2024-como-funciona-equais-brasileiros-fazem-parte-da-academia-276971/
I → Atualmente as redes sociais estão cada vez mais populares e ter um perfil em uma rede possibilita contato com diversas pessoas e com várias oportunidades de vida.
II → A exposição demasiada nas redes sociais afeta positivamente a nossa saúde mental porque forma uma imagem idealizada e perfeita das pessoas.
III → As postagens realizadas pelas pessoas nas redes sociais são sua vida real, sua vida perfeita, e, com isso, produzem sensações de bem-estar principalmente quando recebem likes.
Está(ão) correta(s)
O que fazer se encontrar cobras, escorpiões ou outros animais peçonhentos em uma enchente?
Por Redação National Geographic Brasil
O que fazer se encontrar cobras, escorpiões ou outros animais peçonhentos em uma enchente?
Por Redação National Geographic Brasil
O que fazer se encontrar cobras, escorpiões ou outros animais peçonhentos em uma enchente?
Por Redação National Geographic Brasil
O que fazer se encontrar cobras, escorpiões ou outros animais peçonhentos em uma enchente?
Por Redação National Geographic Brasil
Muito se tem falado e escrito sobre inclusão, que tem como princípio a inserção de pessoas com deficiência no âmbito social. De acordo com a Constituição Federal de 1988, no Art. 205, “a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Quando se afirma que “a educação é direito de todos”, faz-se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, construindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.
Antigamente, pessoas que nasciam com alguma deficiência eram separadas, afastadas de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino, marca do demônio e de todo tipo de crendice. Mittler (2000 apud Santana, 2003). Daí surgiu a segregação até chegar ao preconceito que se inicia com a jornada da História da Educação das pessoas com deficiência.
No período anterior ao século XX, que pode ser chamado de “fase da exclusão”, a maioria das pessoas com deficiência era considerada indigna de educação escolar. Foi com as grandes descobertas na área da Medicina, Biologia e Saúde que se começou a estudar os deficientes com a finalidade de dar respostas para os seus problemas; assim as pessoas com deficiência passaram a ser recebidas em instituições filantrópicas de cunho religioso ou asilos, que foram a última morada para muitos.
A fase chamada de segregação, já no século XX, começou com a inserção de pessoas deficientes em grandes instituições que propiciavam a alfabetização. A partir da década de 1950 e mais intensamente nos anos 60, eclodiu o movimento de pais a quem tinha sido negado o ingresso de seus filhos em escolas comuns; após a Segunda Guerra Mundial, “consistia na crença de que o problema da deficiência era algo restrito à pessoa que a possuía e que, por isso, a solução seria prover a essa pessoa o máximo de habilidades a fim de que ela se tornasse apta a ingressar ou reingressar na sociedade” (Sassaki, 1997). Surgiram então as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas regulares.
A década de 1970 constituiu a fase da integração, em que houve mudança filosófica em direção à ideia de educação integrada, ou seja, só era possível essa junção quando o aluno com deficiência se adaptava ao regime da escola, sem modificações ou adaptações do sistema; a partir desse modelo é que famílias e orientadores prepararam essas pessoas para participar de uma comunidade sem modificações substanciais para integrar as pessoas com deficiência. Daí então a educação integrada ou integradora excluía aqueles que não tinham condições de acompanhar os demais alunos. As leis sempre tinham o cuidado de deixar aberta a possibilidade de manter as crianças e adolescentes com alguma deficiência em escolas regulares.
No final dos anos 1980 surgiu a ideia de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos, desde que a inclusão propiciasse uma educação de qualidade e igualitária para todos, aceitando as diferenças individuais como atributo e não como obstáculo e valorizando a diversidade para o enriquecimento das pessoas tendo isso declarado em documentos-chave como a Declaração de Salamanca, a Carta para o Terceiro Milênio, a Convenção de Guatemala, a Declaração das Pessoas Deficientes, a Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão e outros que garantem a acessibilidade a pessoas com deficiência. No Brasil, diversos documentos legislativos e administrativos tratam desse assunto, a começar pela Constituição Federal de 1988 e a LDB/96.
(CIRÍACO, Flávia Lima. Inclusão: um direito de todos. Revista Educação Pública, v. 20, nº 29, 4 de agosto de 2020. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos./Fragmento.)
Muito se tem falado e escrito sobre inclusão, que tem como princípio a inserção de pessoas com deficiência no âmbito social. De acordo com a Constituição Federal de 1988, no Art. 205, “a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Quando se afirma que “a educação é direito de todos”, faz-se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, construindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.
Antigamente, pessoas que nasciam com alguma deficiência eram separadas, afastadas de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino, marca do demônio e de todo tipo de crendice. Mittler (2000 apud Santana, 2003). Daí surgiu a segregação até chegar ao preconceito que se inicia com a jornada da História da Educação das pessoas com deficiência.
No período anterior ao século XX, que pode ser chamado de “fase da exclusão”, a maioria das pessoas com deficiência era considerada indigna de educação escolar. Foi com as grandes descobertas na área da Medicina, Biologia e Saúde que se começou a estudar os deficientes com a finalidade de dar respostas para os seus problemas; assim as pessoas com deficiência passaram a ser recebidas em instituições filantrópicas de cunho religioso ou asilos, que foram a última morada para muitos.
A fase chamada de segregação, já no século XX, começou com a inserção de pessoas deficientes em grandes instituições que propiciavam a alfabetização. A partir da década de 1950 e mais intensamente nos anos 60, eclodiu o movimento de pais a quem tinha sido negado o ingresso de seus filhos em escolas comuns; após a Segunda Guerra Mundial, “consistia na crença de que o problema da deficiência era algo restrito à pessoa que a possuía e que, por isso, a solução seria prover a essa pessoa o máximo de habilidades a fim de que ela se tornasse apta a ingressar ou reingressar na sociedade” (Sassaki, 1997). Surgiram então as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas regulares.
A década de 1970 constituiu a fase da integração, em que houve mudança filosófica em direção à ideia de educação integrada, ou seja, só era possível essa junção quando o aluno com deficiência se adaptava ao regime da escola, sem modificações ou adaptações do sistema; a partir desse modelo é que famílias e orientadores prepararam essas pessoas para participar de uma comunidade sem modificações substanciais para integrar as pessoas com deficiência. Daí então a educação integrada ou integradora excluía aqueles que não tinham condições de acompanhar os demais alunos. As leis sempre tinham o cuidado de deixar aberta a possibilidade de manter as crianças e adolescentes com alguma deficiência em escolas regulares.
No final dos anos 1980 surgiu a ideia de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos, desde que a inclusão propiciasse uma educação de qualidade e igualitária para todos, aceitando as diferenças individuais como atributo e não como obstáculo e valorizando a diversidade para o enriquecimento das pessoas tendo isso declarado em documentos-chave como a Declaração de Salamanca, a Carta para o Terceiro Milênio, a Convenção de Guatemala, a Declaração das Pessoas Deficientes, a Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão e outros que garantem a acessibilidade a pessoas com deficiência. No Brasil, diversos documentos legislativos e administrativos tratam desse assunto, a começar pela Constituição Federal de 1988 e a LDB/96.
(CIRÍACO, Flávia Lima. Inclusão: um direito de todos. Revista Educação Pública, v. 20, nº 29, 4 de agosto de 2020. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos./Fragmento.)
Muito se tem falado e escrito sobre inclusão, que tem como princípio a inserção de pessoas com deficiência no âmbito social. De acordo com a Constituição Federal de 1988, no Art. 205, “a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Quando se afirma que “a educação é direito de todos”, faz-se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, construindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.
Antigamente, pessoas que nasciam com alguma deficiência eram separadas, afastadas de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino, marca do demônio e de todo tipo de crendice. Mittler (2000 apud Santana, 2003). Daí surgiu a segregação até chegar ao preconceito que se inicia com a jornada da História da Educação das pessoas com deficiência.
No período anterior ao século XX, que pode ser chamado de “fase da exclusão”, a maioria das pessoas com deficiência era considerada indigna de educação escolar. Foi com as grandes descobertas na área da Medicina, Biologia e Saúde que se começou a estudar os deficientes com a finalidade de dar respostas para os seus problemas; assim as pessoas com deficiência passaram a ser recebidas em instituições filantrópicas de cunho religioso ou asilos, que foram a última morada para muitos.
A fase chamada de segregação, já no século XX, começou com a inserção de pessoas deficientes em grandes instituições que propiciavam a alfabetização. A partir da década de 1950 e mais intensamente nos anos 60, eclodiu o movimento de pais a quem tinha sido negado o ingresso de seus filhos em escolas comuns; após a Segunda Guerra Mundial, “consistia na crença de que o problema da deficiência era algo restrito à pessoa que a possuía e que, por isso, a solução seria prover a essa pessoa o máximo de habilidades a fim de que ela se tornasse apta a ingressar ou reingressar na sociedade” (Sassaki, 1997). Surgiram então as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas regulares.
A década de 1970 constituiu a fase da integração, em que houve mudança filosófica em direção à ideia de educação integrada, ou seja, só era possível essa junção quando o aluno com deficiência se adaptava ao regime da escola, sem modificações ou adaptações do sistema; a partir desse modelo é que famílias e orientadores prepararam essas pessoas para participar de uma comunidade sem modificações substanciais para integrar as pessoas com deficiência. Daí então a educação integrada ou integradora excluía aqueles que não tinham condições de acompanhar os demais alunos. As leis sempre tinham o cuidado de deixar aberta a possibilidade de manter as crianças e adolescentes com alguma deficiência em escolas regulares.
No final dos anos 1980 surgiu a ideia de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos, desde que a inclusão propiciasse uma educação de qualidade e igualitária para todos, aceitando as diferenças individuais como atributo e não como obstáculo e valorizando a diversidade para o enriquecimento das pessoas tendo isso declarado em documentos-chave como a Declaração de Salamanca, a Carta para o Terceiro Milênio, a Convenção de Guatemala, a Declaração das Pessoas Deficientes, a Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão e outros que garantem a acessibilidade a pessoas com deficiência. No Brasil, diversos documentos legislativos e administrativos tratam desse assunto, a começar pela Constituição Federal de 1988 e a LDB/96.
(CIRÍACO, Flávia Lima. Inclusão: um direito de todos. Revista Educação Pública, v. 20, nº 29, 4 de agosto de 2020. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos./Fragmento.)
Muito se tem falado e escrito sobre inclusão, que tem como princípio a inserção de pessoas com deficiência no âmbito social. De acordo com a Constituição Federal de 1988, no Art. 205, “a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Quando se afirma que “a educação é direito de todos”, faz-se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, construindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.
Antigamente, pessoas que nasciam com alguma deficiência eram separadas, afastadas de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino, marca do demônio e de todo tipo de crendice. Mittler (2000 apud Santana, 2003). Daí surgiu a segregação até chegar ao preconceito que se inicia com a jornada da História da Educação das pessoas com deficiência.
No período anterior ao século XX, que pode ser chamado de “fase da exclusão”, a maioria das pessoas com deficiência era considerada indigna de educação escolar. Foi com as grandes descobertas na área da Medicina, Biologia e Saúde que se começou a estudar os deficientes com a finalidade de dar respostas para os seus problemas; assim as pessoas com deficiência passaram a ser recebidas em instituições filantrópicas de cunho religioso ou asilos, que foram a última morada para muitos.
A fase chamada de segregação, já no século XX, começou com a inserção de pessoas deficientes em grandes instituições que propiciavam a alfabetização. A partir da década de 1950 e mais intensamente nos anos 60, eclodiu o movimento de pais a quem tinha sido negado o ingresso de seus filhos em escolas comuns; após a Segunda Guerra Mundial, “consistia na crença de que o problema da deficiência era algo restrito à pessoa que a possuía e que, por isso, a solução seria prover a essa pessoa o máximo de habilidades a fim de que ela se tornasse apta a ingressar ou reingressar na sociedade” (Sassaki, 1997). Surgiram então as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas regulares.
A década de 1970 constituiu a fase da integração, em que houve mudança filosófica em direção à ideia de educação integrada, ou seja, só era possível essa junção quando o aluno com deficiência se adaptava ao regime da escola, sem modificações ou adaptações do sistema; a partir desse modelo é que famílias e orientadores prepararam essas pessoas para participar de uma comunidade sem modificações substanciais para integrar as pessoas com deficiência. Daí então a educação integrada ou integradora excluía aqueles que não tinham condições de acompanhar os demais alunos. As leis sempre tinham o cuidado de deixar aberta a possibilidade de manter as crianças e adolescentes com alguma deficiência em escolas regulares.
No final dos anos 1980 surgiu a ideia de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos, desde que a inclusão propiciasse uma educação de qualidade e igualitária para todos, aceitando as diferenças individuais como atributo e não como obstáculo e valorizando a diversidade para o enriquecimento das pessoas tendo isso declarado em documentos-chave como a Declaração de Salamanca, a Carta para o Terceiro Milênio, a Convenção de Guatemala, a Declaração das Pessoas Deficientes, a Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão e outros que garantem a acessibilidade a pessoas com deficiência. No Brasil, diversos documentos legislativos e administrativos tratam desse assunto, a começar pela Constituição Federal de 1988 e a LDB/96.
(CIRÍACO, Flávia Lima. Inclusão: um direito de todos. Revista Educação Pública, v. 20, nº 29, 4 de agosto de 2020. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos./Fragmento.)