Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso

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Q2535417 Português
Leia os trechos A, B e C e depois responda à questão.

Trecho A
        “Não dê armas ao seu inimigo, mantenha sempre o autocontrole. Ocupe sua mente com coisas boas e úteis a você, faça planos, dê passos largos, estude, capacite-se, distraia-se com atitudes simples, tire um tempo para você mesmo, ouça boas músicas, veja bons filmes, vá ao cinema, tome um sorvete, veja o pôr do sol, entre nas águas geladas de alguma cachoeira.” (SANTOS, H. In: LUZ, D. C.; TOLEDO, I.; SITA, M. (Coord.). A arte da guerra: desperte o “Sun Tzu” que está dentro de você. São Paulo, Ser Mais, 2015. p. 194).

Trecho B 
        “O nascimento de Simon Arthur Henry Fitzranulph Basset, o conde de Clyvedon, foi recebido com muita alegria. Os sinos da igreja tocaram por horas, serviu-se champanhe à vontade no imenso castelo que o recém-nascido chamaria de lar e toda a aldeia de Clyvedon parou de trabalhar para participar dos festejos organizados pelo pai do jovem conde.
        - Esse não é um bebê comum – disse o padeiro ao ferreiro.
        Falou isso porque Simon Arthur Henry Fitzranulph Basset não passaria a vida como conde de Clyvedon. Esse era apenas um título de cortesia. O bebê – que possuía mais nomes do que qualquer criança de sua idade poderia precisar – era herdeiro de um dos mais antigos e abastados ducados da Inglaterra. E seu pai, o nono duque de Hastings, esperara anos por esse momento.
     No corredor fora do quarto da esposa, ninando o bebê que chorava a plenos pulmões, o duque quase explodia de orgulho. Já beirando os 50 anos, assistira a seus amigos – todos duques e condes – produzirem um herdeiro após o outro. [...] Mas não o duque de Hastings.” (QUINN, J. O duque e eu. São Paulo: Arqueiro, 2020. p. 7).

Trecho C
        “O amor pode ser, e frequentemente é, tão atemorizante quanto a morte. Só que ele encobre essa verdade com a comoção do desejo e do excitamento. Faz sentido pensar na diferença entre amor e morte como na que existe entre atração e repulsa. Pensando bem, contudo, não se pode ter tanta certeza disso. As promessas do amor são, via de regra, menos ambíguas do que suas dádivas. Assim, a tentação de apaixonarse é grande e poderosa, mas também o é a atração de escapar. E o fascínio da procura de uma rosa sem espinhos nunca está muito longe, e é sempre difícil de resistir.” BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. p. 23).
Sobre o trecho B, é correto afirmar: 
Alternativas
Q2535416 Português
Leia os trechos A, B e C e depois responda à questão.

Trecho A
        “Não dê armas ao seu inimigo, mantenha sempre o autocontrole. Ocupe sua mente com coisas boas e úteis a você, faça planos, dê passos largos, estude, capacite-se, distraia-se com atitudes simples, tire um tempo para você mesmo, ouça boas músicas, veja bons filmes, vá ao cinema, tome um sorvete, veja o pôr do sol, entre nas águas geladas de alguma cachoeira.” (SANTOS, H. In: LUZ, D. C.; TOLEDO, I.; SITA, M. (Coord.). A arte da guerra: desperte o “Sun Tzu” que está dentro de você. São Paulo, Ser Mais, 2015. p. 194).

Trecho B 
        “O nascimento de Simon Arthur Henry Fitzranulph Basset, o conde de Clyvedon, foi recebido com muita alegria. Os sinos da igreja tocaram por horas, serviu-se champanhe à vontade no imenso castelo que o recém-nascido chamaria de lar e toda a aldeia de Clyvedon parou de trabalhar para participar dos festejos organizados pelo pai do jovem conde.
        - Esse não é um bebê comum – disse o padeiro ao ferreiro.
        Falou isso porque Simon Arthur Henry Fitzranulph Basset não passaria a vida como conde de Clyvedon. Esse era apenas um título de cortesia. O bebê – que possuía mais nomes do que qualquer criança de sua idade poderia precisar – era herdeiro de um dos mais antigos e abastados ducados da Inglaterra. E seu pai, o nono duque de Hastings, esperara anos por esse momento.
     No corredor fora do quarto da esposa, ninando o bebê que chorava a plenos pulmões, o duque quase explodia de orgulho. Já beirando os 50 anos, assistira a seus amigos – todos duques e condes – produzirem um herdeiro após o outro. [...] Mas não o duque de Hastings.” (QUINN, J. O duque e eu. São Paulo: Arqueiro, 2020. p. 7).

Trecho C
        “O amor pode ser, e frequentemente é, tão atemorizante quanto a morte. Só que ele encobre essa verdade com a comoção do desejo e do excitamento. Faz sentido pensar na diferença entre amor e morte como na que existe entre atração e repulsa. Pensando bem, contudo, não se pode ter tanta certeza disso. As promessas do amor são, via de regra, menos ambíguas do que suas dádivas. Assim, a tentação de apaixonarse é grande e poderosa, mas também o é a atração de escapar. E o fascínio da procura de uma rosa sem espinhos nunca está muito longe, e é sempre difícil de resistir.” BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. p. 23).
Sobre o trecho A, marque a alternativa correta:
Alternativas
Q2535415 Português
Leia os trechos A, B e C e depois responda à questão.

Trecho A
        “Não dê armas ao seu inimigo, mantenha sempre o autocontrole. Ocupe sua mente com coisas boas e úteis a você, faça planos, dê passos largos, estude, capacite-se, distraia-se com atitudes simples, tire um tempo para você mesmo, ouça boas músicas, veja bons filmes, vá ao cinema, tome um sorvete, veja o pôr do sol, entre nas águas geladas de alguma cachoeira.” (SANTOS, H. In: LUZ, D. C.; TOLEDO, I.; SITA, M. (Coord.). A arte da guerra: desperte o “Sun Tzu” que está dentro de você. São Paulo, Ser Mais, 2015. p. 194).

Trecho B 
        “O nascimento de Simon Arthur Henry Fitzranulph Basset, o conde de Clyvedon, foi recebido com muita alegria. Os sinos da igreja tocaram por horas, serviu-se champanhe à vontade no imenso castelo que o recém-nascido chamaria de lar e toda a aldeia de Clyvedon parou de trabalhar para participar dos festejos organizados pelo pai do jovem conde.
        - Esse não é um bebê comum – disse o padeiro ao ferreiro.
        Falou isso porque Simon Arthur Henry Fitzranulph Basset não passaria a vida como conde de Clyvedon. Esse era apenas um título de cortesia. O bebê – que possuía mais nomes do que qualquer criança de sua idade poderia precisar – era herdeiro de um dos mais antigos e abastados ducados da Inglaterra. E seu pai, o nono duque de Hastings, esperara anos por esse momento.
     No corredor fora do quarto da esposa, ninando o bebê que chorava a plenos pulmões, o duque quase explodia de orgulho. Já beirando os 50 anos, assistira a seus amigos – todos duques e condes – produzirem um herdeiro após o outro. [...] Mas não o duque de Hastings.” (QUINN, J. O duque e eu. São Paulo: Arqueiro, 2020. p. 7).

Trecho C
        “O amor pode ser, e frequentemente é, tão atemorizante quanto a morte. Só que ele encobre essa verdade com a comoção do desejo e do excitamento. Faz sentido pensar na diferença entre amor e morte como na que existe entre atração e repulsa. Pensando bem, contudo, não se pode ter tanta certeza disso. As promessas do amor são, via de regra, menos ambíguas do que suas dádivas. Assim, a tentação de apaixonarse é grande e poderosa, mas também o é a atração de escapar. E o fascínio da procura de uma rosa sem espinhos nunca está muito longe, e é sempre difícil de resistir.” BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. p. 23).
Sobre os trechos acima, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q2535360 Português
    Quando se fala da política contemporânea, é muito comum ouvirmos falar também de polarização. Mas o que é polarização política e por que ela é tão preocupante?


    Na política, o significado de polarização está relacionado a uma divisão da sociedade em polos, que representam posições diferentes sobre um determinado tema. Porém, essa palavra tem sido usada de modo negativo, uma vez que passou a se referir a uma disputa entre dois grupos que se fecham em suas convicções e não estão dispostos ao diálogo.


    Apesar de ser um fenômeno muito falado hoje em dia, o melhor modo para começarmos a entender a polarização é olhar para trás.


    Como qualquer outro animal, o corpo do ser humano se modificou ao longo do tempo com um objetivo claro, apesar de inconsciente: adaptar-se às circunstâncias e ao ambiente para sobreviver o maior tempo possível. Uma das estratégias utilizadas era se juntar a outros indivíduos e formar grupos.


    Para ser aceito em um grupo, era preciso se mostrar digno de confiança, o que por sua vez exigia lealdade. Ela era fundamental para que um agrupamento de indivíduos agisse de modo coordenado e organizado. A grande questão é que ela, quando levada a fundo, implica abrir mão da própria individualidade para aceitar as normas, crenças e ideias do grupo.


    Com isso, podemos dizer que nosso cérebro foi programado para encontrar uma turma e se adaptar a ela. O grupo passa a fazer parte da identidade individual. Dessa forma, existe um prazer em ser fiel ao grupo, enquanto mudar de ideia e se opor ao grupo com o qual nos identificamos é altamente desconfortável.


    Mas fazia sentido: naquela época, era uma questão de vida ou morte. A sobrevivência dependia de ser leal a um grupo e de tratar adversários como inimigos mortais. Hoje em dia, essa estratégia pode trazer consequências negativas.


    Mas por que a polarização é um problema na democracia? Ao longo dos séculos, a humanidade se organizou de formas complexas e criou sistemas para organizar o poder. Uma das inovações foi a democracia.


    Por meio da democracia, não seria necessário usar a força para chegar ao poder: a disputa não aconteceria por meio da violência, mas pela discussão de ideias e apresentação de propostas para melhorar a vida de todos. Quem convencesse mais cidadãos e conseguisse mais votos chegaria aos postos de comando.


    Não é à toa que a democracia vai muito além do voto. Como apontam Steven Levitsky e Daniel Ziblatt no best-seller “Como as democracias morrem”, ela requer respeito a regras comuns, reconhecimento da legitimidade dos adversários (ou seja, tratá-los como competidores legítimos dentro de uma disputa igualitária), tolerância e diálogo.


    O excesso de polarização compromete todos esses quesitos. Em uma sociedade concentrada em dois lados radicalizados, adversários são vistos como inimigos, o diálogo não é incentivado – é até condenado – e transgredir as regras parece justificável. 


     Quem procura se manter fora desses dois grupos, apresentando outras visões e ideias, ou mesmo quem defende que ambos os lados têm suas falhas e virtudes, é tratado como “isentão”. As alternativas que fogem às duas apresentadas acabam sendo invalidadas.


Luiz Andreassa

https://www.politize.com.br/o-que-e-polarizacao-politica/
[Questão Inédita] No texto, a expressão "turma" (6º parágrafo) é usada para representar:
Alternativas
Q2535358 Português
    Quando se fala da política contemporânea, é muito comum ouvirmos falar também de polarização. Mas o que é polarização política e por que ela é tão preocupante?


    Na política, o significado de polarização está relacionado a uma divisão da sociedade em polos, que representam posições diferentes sobre um determinado tema. Porém, essa palavra tem sido usada de modo negativo, uma vez que passou a se referir a uma disputa entre dois grupos que se fecham em suas convicções e não estão dispostos ao diálogo.


    Apesar de ser um fenômeno muito falado hoje em dia, o melhor modo para começarmos a entender a polarização é olhar para trás.


    Como qualquer outro animal, o corpo do ser humano se modificou ao longo do tempo com um objetivo claro, apesar de inconsciente: adaptar-se às circunstâncias e ao ambiente para sobreviver o maior tempo possível. Uma das estratégias utilizadas era se juntar a outros indivíduos e formar grupos.


    Para ser aceito em um grupo, era preciso se mostrar digno de confiança, o que por sua vez exigia lealdade. Ela era fundamental para que um agrupamento de indivíduos agisse de modo coordenado e organizado. A grande questão é que ela, quando levada a fundo, implica abrir mão da própria individualidade para aceitar as normas, crenças e ideias do grupo.


    Com isso, podemos dizer que nosso cérebro foi programado para encontrar uma turma e se adaptar a ela. O grupo passa a fazer parte da identidade individual. Dessa forma, existe um prazer em ser fiel ao grupo, enquanto mudar de ideia e se opor ao grupo com o qual nos identificamos é altamente desconfortável.


    Mas fazia sentido: naquela época, era uma questão de vida ou morte. A sobrevivência dependia de ser leal a um grupo e de tratar adversários como inimigos mortais. Hoje em dia, essa estratégia pode trazer consequências negativas.


    Mas por que a polarização é um problema na democracia? Ao longo dos séculos, a humanidade se organizou de formas complexas e criou sistemas para organizar o poder. Uma das inovações foi a democracia.


    Por meio da democracia, não seria necessário usar a força para chegar ao poder: a disputa não aconteceria por meio da violência, mas pela discussão de ideias e apresentação de propostas para melhorar a vida de todos. Quem convencesse mais cidadãos e conseguisse mais votos chegaria aos postos de comando.


    Não é à toa que a democracia vai muito além do voto. Como apontam Steven Levitsky e Daniel Ziblatt no best-seller “Como as democracias morrem”, ela requer respeito a regras comuns, reconhecimento da legitimidade dos adversários (ou seja, tratá-los como competidores legítimos dentro de uma disputa igualitária), tolerância e diálogo.


    O excesso de polarização compromete todos esses quesitos. Em uma sociedade concentrada em dois lados radicalizados, adversários são vistos como inimigos, o diálogo não é incentivado – é até condenado – e transgredir as regras parece justificável. 


     Quem procura se manter fora desses dois grupos, apresentando outras visões e ideias, ou mesmo quem defende que ambos os lados têm suas falhas e virtudes, é tratado como “isentão”. As alternativas que fogem às duas apresentadas acabam sendo invalidadas.


Luiz Andreassa

https://www.politize.com.br/o-que-e-polarizacao-politica/
[Questão Inédita] O autor utiliza um paralelo histórico para explicar a origem do comportamento de polarização. Qual trecho melhor ilustra essa explicação?
Alternativas
Q2535357 Português
    Quando se fala da política contemporânea, é muito comum ouvirmos falar também de polarização. Mas o que é polarização política e por que ela é tão preocupante?


    Na política, o significado de polarização está relacionado a uma divisão da sociedade em polos, que representam posições diferentes sobre um determinado tema. Porém, essa palavra tem sido usada de modo negativo, uma vez que passou a se referir a uma disputa entre dois grupos que se fecham em suas convicções e não estão dispostos ao diálogo.


    Apesar de ser um fenômeno muito falado hoje em dia, o melhor modo para começarmos a entender a polarização é olhar para trás.


    Como qualquer outro animal, o corpo do ser humano se modificou ao longo do tempo com um objetivo claro, apesar de inconsciente: adaptar-se às circunstâncias e ao ambiente para sobreviver o maior tempo possível. Uma das estratégias utilizadas era se juntar a outros indivíduos e formar grupos.


    Para ser aceito em um grupo, era preciso se mostrar digno de confiança, o que por sua vez exigia lealdade. Ela era fundamental para que um agrupamento de indivíduos agisse de modo coordenado e organizado. A grande questão é que ela, quando levada a fundo, implica abrir mão da própria individualidade para aceitar as normas, crenças e ideias do grupo.


    Com isso, podemos dizer que nosso cérebro foi programado para encontrar uma turma e se adaptar a ela. O grupo passa a fazer parte da identidade individual. Dessa forma, existe um prazer em ser fiel ao grupo, enquanto mudar de ideia e se opor ao grupo com o qual nos identificamos é altamente desconfortável.


    Mas fazia sentido: naquela época, era uma questão de vida ou morte. A sobrevivência dependia de ser leal a um grupo e de tratar adversários como inimigos mortais. Hoje em dia, essa estratégia pode trazer consequências negativas.


    Mas por que a polarização é um problema na democracia? Ao longo dos séculos, a humanidade se organizou de formas complexas e criou sistemas para organizar o poder. Uma das inovações foi a democracia.


    Por meio da democracia, não seria necessário usar a força para chegar ao poder: a disputa não aconteceria por meio da violência, mas pela discussão de ideias e apresentação de propostas para melhorar a vida de todos. Quem convencesse mais cidadãos e conseguisse mais votos chegaria aos postos de comando.


    Não é à toa que a democracia vai muito além do voto. Como apontam Steven Levitsky e Daniel Ziblatt no best-seller “Como as democracias morrem”, ela requer respeito a regras comuns, reconhecimento da legitimidade dos adversários (ou seja, tratá-los como competidores legítimos dentro de uma disputa igualitária), tolerância e diálogo.


    O excesso de polarização compromete todos esses quesitos. Em uma sociedade concentrada em dois lados radicalizados, adversários são vistos como inimigos, o diálogo não é incentivado – é até condenado – e transgredir as regras parece justificável. 


     Quem procura se manter fora desses dois grupos, apresentando outras visões e ideias, ou mesmo quem defende que ambos os lados têm suas falhas e virtudes, é tratado como “isentão”. As alternativas que fogem às duas apresentadas acabam sendo invalidadas.


Luiz Andreassa

https://www.politize.com.br/o-que-e-polarizacao-politica/
[Questão Inédita] O autor menciona o livro “Como as democracias morrem” (10º parágrafo) para reforçar qual aspecto da democracia?
Alternativas
Q2535356 Português
    Quando se fala da política contemporânea, é muito comum ouvirmos falar também de polarização. Mas o que é polarização política e por que ela é tão preocupante?


    Na política, o significado de polarização está relacionado a uma divisão da sociedade em polos, que representam posições diferentes sobre um determinado tema. Porém, essa palavra tem sido usada de modo negativo, uma vez que passou a se referir a uma disputa entre dois grupos que se fecham em suas convicções e não estão dispostos ao diálogo.


    Apesar de ser um fenômeno muito falado hoje em dia, o melhor modo para começarmos a entender a polarização é olhar para trás.


    Como qualquer outro animal, o corpo do ser humano se modificou ao longo do tempo com um objetivo claro, apesar de inconsciente: adaptar-se às circunstâncias e ao ambiente para sobreviver o maior tempo possível. Uma das estratégias utilizadas era se juntar a outros indivíduos e formar grupos.


    Para ser aceito em um grupo, era preciso se mostrar digno de confiança, o que por sua vez exigia lealdade. Ela era fundamental para que um agrupamento de indivíduos agisse de modo coordenado e organizado. A grande questão é que ela, quando levada a fundo, implica abrir mão da própria individualidade para aceitar as normas, crenças e ideias do grupo.


    Com isso, podemos dizer que nosso cérebro foi programado para encontrar uma turma e se adaptar a ela. O grupo passa a fazer parte da identidade individual. Dessa forma, existe um prazer em ser fiel ao grupo, enquanto mudar de ideia e se opor ao grupo com o qual nos identificamos é altamente desconfortável.


    Mas fazia sentido: naquela época, era uma questão de vida ou morte. A sobrevivência dependia de ser leal a um grupo e de tratar adversários como inimigos mortais. Hoje em dia, essa estratégia pode trazer consequências negativas.


    Mas por que a polarização é um problema na democracia? Ao longo dos séculos, a humanidade se organizou de formas complexas e criou sistemas para organizar o poder. Uma das inovações foi a democracia.


    Por meio da democracia, não seria necessário usar a força para chegar ao poder: a disputa não aconteceria por meio da violência, mas pela discussão de ideias e apresentação de propostas para melhorar a vida de todos. Quem convencesse mais cidadãos e conseguisse mais votos chegaria aos postos de comando.


    Não é à toa que a democracia vai muito além do voto. Como apontam Steven Levitsky e Daniel Ziblatt no best-seller “Como as democracias morrem”, ela requer respeito a regras comuns, reconhecimento da legitimidade dos adversários (ou seja, tratá-los como competidores legítimos dentro de uma disputa igualitária), tolerância e diálogo.


    O excesso de polarização compromete todos esses quesitos. Em uma sociedade concentrada em dois lados radicalizados, adversários são vistos como inimigos, o diálogo não é incentivado – é até condenado – e transgredir as regras parece justificável. 


     Quem procura se manter fora desses dois grupos, apresentando outras visões e ideias, ou mesmo quem defende que ambos os lados têm suas falhas e virtudes, é tratado como “isentão”. As alternativas que fogem às duas apresentadas acabam sendo invalidadas.


Luiz Andreassa

https://www.politize.com.br/o-que-e-polarizacao-politica/
[Questão Inédita] No texto, o termo "isentão" (último parágrafo do texto) é utilizado para descrever pessoas que:
Alternativas
Q2535355 Português
    Quando se fala da política contemporânea, é muito comum ouvirmos falar também de polarização. Mas o que é polarização política e por que ela é tão preocupante?


    Na política, o significado de polarização está relacionado a uma divisão da sociedade em polos, que representam posições diferentes sobre um determinado tema. Porém, essa palavra tem sido usada de modo negativo, uma vez que passou a se referir a uma disputa entre dois grupos que se fecham em suas convicções e não estão dispostos ao diálogo.


    Apesar de ser um fenômeno muito falado hoje em dia, o melhor modo para começarmos a entender a polarização é olhar para trás.


    Como qualquer outro animal, o corpo do ser humano se modificou ao longo do tempo com um objetivo claro, apesar de inconsciente: adaptar-se às circunstâncias e ao ambiente para sobreviver o maior tempo possível. Uma das estratégias utilizadas era se juntar a outros indivíduos e formar grupos.


    Para ser aceito em um grupo, era preciso se mostrar digno de confiança, o que por sua vez exigia lealdade. Ela era fundamental para que um agrupamento de indivíduos agisse de modo coordenado e organizado. A grande questão é que ela, quando levada a fundo, implica abrir mão da própria individualidade para aceitar as normas, crenças e ideias do grupo.


    Com isso, podemos dizer que nosso cérebro foi programado para encontrar uma turma e se adaptar a ela. O grupo passa a fazer parte da identidade individual. Dessa forma, existe um prazer em ser fiel ao grupo, enquanto mudar de ideia e se opor ao grupo com o qual nos identificamos é altamente desconfortável.


    Mas fazia sentido: naquela época, era uma questão de vida ou morte. A sobrevivência dependia de ser leal a um grupo e de tratar adversários como inimigos mortais. Hoje em dia, essa estratégia pode trazer consequências negativas.


    Mas por que a polarização é um problema na democracia? Ao longo dos séculos, a humanidade se organizou de formas complexas e criou sistemas para organizar o poder. Uma das inovações foi a democracia.


    Por meio da democracia, não seria necessário usar a força para chegar ao poder: a disputa não aconteceria por meio da violência, mas pela discussão de ideias e apresentação de propostas para melhorar a vida de todos. Quem convencesse mais cidadãos e conseguisse mais votos chegaria aos postos de comando.


    Não é à toa que a democracia vai muito além do voto. Como apontam Steven Levitsky e Daniel Ziblatt no best-seller “Como as democracias morrem”, ela requer respeito a regras comuns, reconhecimento da legitimidade dos adversários (ou seja, tratá-los como competidores legítimos dentro de uma disputa igualitária), tolerância e diálogo.


    O excesso de polarização compromete todos esses quesitos. Em uma sociedade concentrada em dois lados radicalizados, adversários são vistos como inimigos, o diálogo não é incentivado – é até condenado – e transgredir as regras parece justificável. 


     Quem procura se manter fora desses dois grupos, apresentando outras visões e ideias, ou mesmo quem defende que ambos os lados têm suas falhas e virtudes, é tratado como “isentão”. As alternativas que fogem às duas apresentadas acabam sendo invalidadas.


Luiz Andreassa

https://www.politize.com.br/o-que-e-polarizacao-politica/
[Questão Inédita] No texto, o autor discute a natureza da polarização política e seu impacto na sociedade contemporânea. Qual trecho melhor explica por que a polarização é considerada negativa?
Alternativas
Q2535319 Português
A dignidade da pessoa humana

A dignidade é intrínseca: vem do próprio fato de ser humano, vem de dentro. Não é concedida – e nem retirada – por ninguém.


        “Quanto vale o homem / Menos, mais que o peso? / Hoje mais que ontem? / Vale menos velho? / Vale menos morto?”, perguntou Carlos Drummond de Andrade em um de seus poemas. A melhor resposta que podemos dar ao poeta é a de que o homem sempre vale muito. Cada ser humano, independentemente de qualquer atributo ou característica (sexo, idade, raça, religião etc.) ou de qualquer comportamento que tenha adotado ou venha a adotar, tem um valor único, um significado que transcende a sua existência individual e que tem relevância para todos os demais homens. É isso que queremos expressar quando falamos em “dignidade da pessoa humana”
        Dignidade é a especial preeminência de que alguém goza; é seu alto valor, sua nobreza. Quando falamos de dignidade do homem, referimo-nos a algo que é intrínseco: vem do próprio fato de ser humano, vem de dentro. Não é concedida – e nem retirada – por ninguém: nem pelos que nos rodeiam, nem pelo Estado, nem pela cultura, nem pelo consenso social. E não é coletiva, mas individual: não falamos da dignidade “da humanidade” em geral, mas de cada pessoa. Cada ser humano, único e irrepetível, é digno de respeito. É disso que trata a Declaração Universal dos Direitos do Homem quando afirma, em seu artigo 1º, que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos” e, em seu preâmbulo, que “o reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana é o fundamento da liberdade, justiça e paz no mundo”.
        Mais adiante, no poema, Drummond lançará outra pergunta: “Que milagre é o homem?”. Em outras palavras, o que nos faz tão especiais? Ao longo da história, diversos filósofos deram diferentes respostas a essa questão, mas, no fundo, chegaram a uma conclusão similar. Para Aristóteles, a razão dessa especial dignidade é a capacidade de compreensão e inteligência do homem. O filósofo grego entende que o ser humano é capaz de entrar em sintonia com a totalidade do universo. Para toda a tradição judaico-cristã, a raiz desse especial valor é o fato de ser imagem e semelhança de Deus – e é sintomático que o cristianismo tenha tido um impacto tão grande nas sociedades pagãs ao afirmar a universalidade da dignidade humana entre pessoas que viam, por exemplo, as mulheres como objeto. Na época das Grandes Navegações, o debate sobre a dignidade dos habitantes das novas terras descobertas resolveu-se afirmativamente graças ao trabalho de pensadores como o espanhol Francisco de Vitória.
        O grande teórico moderno da dignidade humana é Immanuel Kant, que no século 18 tratou do ser humano e da sua dignidade como “a coisa que se acha acima de todo o preço, e por isso não admite qualquer equivalência”. A razão especial dessa dignidade, defendia o filósofo prussiano, é a autonomia da vontade do ser humano, a capacidade de o homem se autodeterminar, definir os rumos de sua própria existência. As liberdades individuais são expressões naturais dessa capacidade.
        É difícil apontar para a fonte exata dessa singularidade que se percebe no homem. Há nele uma interioridade, um poder de, por meio da inteligência, da vontade, da capacidade de elaborar os sentimentos, travar contato com diversas realidades e torná-las parte de si mesmo, que o torna muito especial. Mais ainda: ele é capaz de chegar àquilo que está destinado a ser, a desenvolver os seus potenciais, a corrigir seus rumos até o último minuto. E, como se isso não bastasse, o homem é um ser que sempre está em busca de algo mais, de algo que o transcenda, o que o diferencia de todos os outros animais. Esta não é uma diferenciação apenas quantitativa, mas qualitativa. Por mais que reconheçamos nos animais atributos como a inteligência, essas características que mencionamos são únicas do gênero humano. A noção de “pessoa” está diretamente vinculada a essas características: o homem nunca é algo; é sempre alguém – mesmo quando o exercício de sua autonomia não pode ser plenamente exercido; pensemos, por exemplo, em pessoas cuja situação as impede de realizar escolhas, como um paciente em coma ou alguém tão mergulhado nas drogas que já perdeu o controle de si mesmo. Elas não são menos dignas, menos “pessoas”, que ninguém. 
        Mesmo depois de Kant, a humanidade ainda levou tempo para entender totalmente que todo ser humano era portador de uma dignidade intrínseca – os movimentos abolicionistas e dos direitos civis precisaram ensinar isso ao homem dos séculos 19 e 20. E uma das últimas fronteiras foi quebrada quando a dignidade do inimigo foi finalmente reconhecida, por meio de tratados internacionais como as Convenções de Genebra, que pretendiam banir o tratamento desumano a civis e combatentes em tempos de guerra.
        No entanto, diante da simples observação da realidade e dos comportamentos humanos, surge o questionamento: não há, mesmo, pessoas mais ou menos dignas? A dignidade é sempre igual para todos? A essa pergunta podemos responder afirmando que a palavra “dignidade” tem mais de um sentido. A dignidade de que temos tratado aqui é a chamada “dignidade ontológica”; tem este nome justamente por derivar da própria existência como ser humano, e por isso todos a têm em idêntico grau. São as considerações a respeito desta dignidade que continuarão a nos guiar nas reflexões que ofereceremos mais adiante. Mas existe também o que podemos chamar de “dignidade moral” – isto é, o patrimônio moral que cada um construiu com o uso da sua liberdade. É ela que alguém tem em mente quando afirma que uma pessoa pode ser mais digna que outra. A dignidade moral, sim, pode ser perdida (e também recuperada), mas única e exclusivamente pela decisão livre de seu detentor, pelas próprias atitudes. Ou seja, perdida, mas jamais retirada. Os piores facínoras perderam sua dignidade moral porque assim o quiseram, por suas escolhas. Mas sua dignidade ontológica se preserva – nesse sentido, os maiores crápulas são tão dignos quanto os maiores heróis – e é a raiz do incrível poder de redirecionar a própria vida, de voltar a dar sentido a ela, mediante o arrependimento, até o minuto final de sua existência.
        O homem é um ser que esquece. Talvez não se esqueça tão facilmente daquelas questões mais triviais do dia a dia, mas acaba se esquecendo das grandes verdades a respeito de si mesmo. E uma dessas verdades é sua inviolável dignidade.
(Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/. Acesso em: 04/01/2024.)
Confrontando as duas definições de dignidade apresentadas no texto, dignidade ontológica e dignidade moral, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2535115 Português
Em 2022, dólar ficou mais caro que o euro pela primeira vez em 20 anos











Rafael Balago. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/12/em-2022-dolar-ficoumais-caro-que-o-euro-pela-primeira-vez-em-20-anos.shtml. 26.dez.2022
Em relação à leitura do texto e suas possíveis inferências, analise as afirmativas a seguir:


I. A alta do dólar se deveu a um erro estratégico da Europa, em relação ao euro, que não conseguiu atrair investimentos estrangeiros para o seu território.

II. Ao passo que a economia alemã contribui para o fortalecimento do euro, a grande dívida dos EUA em relação ao seu PIB, se torna motivo de enfraquecimento de sua moeda.

III. Embora haja uma moeda única para a Comunidade Europeia, cada membro tem autonomia para, por exemplo, estabelecer sua política fiscal diferenciada.


Após análise, considera-se como corretas
Alternativas
Q2534871 Português
Assinale a alternativa que apresenta o fragmento “os estudos universitários são considerados pela justiça” reescrito na voz ativa.
Alternativas
Q2534869 Português
Trabalho doméstico pode reduzir pena de mulheres, decide Justiça
Por Felippe Aníbal




(Disponível em: www.piaui.folha.uol.com.br/trabalho-domestico-pode-reduzir-pena-de-presos-mulheresdecide-justica-parana/ – texto adaptado especialmente para esta prova).    
De acordo com o texto, analise as assertivas a seguir:

I. No fragmento “passavam o dia em casa, cuidando de filhos e netos” há uma figura de linguagem.
II. Dado o contexto em que se apresenta, a palavra “pioneira” (l. 12) poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido do texto, por “precursora”.
III. A fala de uma das servidoras, nas linhas 26 e 27, pode ser considerada um intertexto.


Quais estão corretas?
Alternativas
Q2534868 Português
Trabalho doméstico pode reduzir pena de mulheres, decide Justiça
Por Felippe Aníbal




(Disponível em: www.piaui.folha.uol.com.br/trabalho-domestico-pode-reduzir-pena-de-presos-mulheresdecide-justica-parana/ – texto adaptado especialmente para esta prova).    
Sobre o texto, analise as assertivas a seguir:

I. No trecho “O novo entendimento pode ajudar a diminuir a desigualdade de gênero no sistema carcerário. Presas, diferentemente de presos, não costumam ter tempo para um emprego fora de casa” há um argumento formado pelo autor, visto que o texto menciona, antes e depois, o trabalho doméstico das mulheres como, até então, não considerado pela justiça para a remição de penas.
II. A expressão “boas-novas” (l. 02) indica, no texto, que serão apresentadas informações ou notícias consideradas positivas para quem as recebe.
III. Pode-se dizer que o propósito da comunicação do texto é informativo e persuasivo, pois ele informa sobre a intencionalidade da decisão judicial e busca convencer o leitor de que essa decisão será benéfica apenas para as mulheres.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q2534865 Português
Trabalho doméstico pode reduzir pena de mulheres, decide Justiça
Por Felippe Aníbal




(Disponível em: www.piaui.folha.uol.com.br/trabalho-domestico-pode-reduzir-pena-de-presos-mulheresdecide-justica-parana/ – texto adaptado especialmente para esta prova).    
Por meio da leitura do texto, infere-se que:
Alternativas
Q2534822 Português

O Alpinista de cancela



Por Fabrício Carpinejar








(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/os-alpinistas-dascancelas-do-shopping-praticam-rapel-no-momento-de-encostar-o-tiquete-no-visor – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que apresenta a correta reescrita do trecho abaixo, retirado do texto, alterando-se a conjugação das formas verbais sublinhadas para o pretérito perfeito do indicativo.


“Então, vira um Minotauro: metade gente, metade touro. Mantém incrivelmente o pé no pedal do freio e pisa no chão com o outro, jogando o seu corpo para frente”. 
Alternativas
Q2534821 Português

O Alpinista de cancela



Por Fabrício Carpinejar








(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/os-alpinistas-dascancelas-do-shopping-praticam-rapel-no-momento-de-encostar-o-tiquete-no-visor – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise as assertivas a seguir a respeito da palavra “encalacrado”, utilizada no texto:

I. Trata-se de um adjetivo.
II. A palavra não varia em gênero e número. III. Pode-se usá-la para se referir a alguém que se meteu em situação difícil.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q2534820 Português

O Alpinista de cancela



Por Fabrício Carpinejar








(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/os-alpinistas-dascancelas-do-shopping-praticam-rapel-no-momento-de-encostar-o-tiquete-no-visor – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise o trecho abaixo, retirado do texto, e assinale a alternativa que indica corretamente as classes de palavras às quais pertencem as palavras sublinhadas a seguir, respectivamente:


“É a crença afoita de que passará pela cancela, não precisará estacionar na cancela como se fosse uma vaga provisória”. 
Alternativas
Q2534815 Português

O Alpinista de cancela



Por Fabrício Carpinejar








(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/os-alpinistas-dascancelas-do-shopping-praticam-rapel-no-momento-de-encostar-o-tiquete-no-visor – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:

I. Quando fica preso na saída, o motorista é cercado por novos amigos, mas isso o deixa nervoso.

II. Para o autor, ao tentar se esticar para fora do carro, o motorista toma uma decisão errada que piora sua situação.

III. O autor estabelece uma relação entre a dificuldade de recuar no caso da cancela e situações da vida em que insistimos num erro.


Quais estão corretas?
Alternativas
Q2534679 Português



Internet: <www.cfc.org.br> (com adaptações).
Conforme as ideias do texto, julgue o item abaixo.

De acordo com o texto, a professora Mariana Guerra considera que desejos, projetos e estilo de vida devem ser levados em conta no planejamento orçamentário familiar.
Alternativas
Q2534678 Português



Internet: <www.cfc.org.br> (com adaptações).
Conforme as ideias do texto, julgue o item abaixo.

O índice de endividamento e de inadimplência das famílias brasileiras registrado em setembro de 2022 foi o mais alto já registrado até então. 
Alternativas
Respostas
3181: B
3182: C
3183: A
3184: B
3185: A
3186: B
3187: E
3188: E
3189: B
3190: C
3191: D
3192: D
3193: C
3194: E
3195: A
3196: D
3197: B
3198: E
3199: C
3200: E