Questões de Concurso Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

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Q2462114 Português

        Um balanço feito pelo Instituto Sou da Paz e pelo INSPER mostrou que, em 2021, o Distrito Federal registrou a menor taxa de homicídios dos últimos 45 anos, mesmo com o aumento da população. Em Alagoas, os indicadores do mesmo crime caíram 14,8%. De acordo com o Segundo Balanço das Políticas de Gestão para Resultados na Segurança Pública, em São Paulo reduziu-se em 49% o roubo de veículos entre 2014 e 2021.


        O documento evidencia iniciativas estaduais que representam boas práticas na área de segurança pública. Segundo a diretora executiva do Instituto Sou da Paz, a pesquisa encontrou 11 estados com programas de gestão de resultado. O destaque é o Espírito Santo, que tem uma ação mais longeva e consegue manter um programa central que envolve as polícias com resultados importantes na redução dos homicídios. “São programas que, embora não sejam uma panaceia, conseguem contribuir muito para a integração das polícias, dão uma ferramenta para o secretário de segurança coordenar, dão uma visão de longo prazo para a segurança pública nos estados, o que não é algo trivial”, disse a diretora.


        “O estabelecimento de diretrizes baseadas em evidências é essencial para a promoção de melhorias na segurança pública dos estados brasileiros”, afirmou um professor do Centro de Gestão e Políticas Públicas do INSPER. Ele acrescentou que o balanço apresentado pelo instituto e pelo Sou da Paz buscou analisar o que funciona para a área, quais estados alcançaram sucesso nos últimos anos e como os gestores podem orientar propostas para conseguir os melhores resultados possíveis.


Internet: <https://agenciabrasil.ebc.com.br> (com adaptações). 

Em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item a seguir.


De acordo com o texto, o estudo feito pelo Instituto Sou da Paz e pelo INSPER apresenta modelos exitosos de políticas de segurança pública no Brasil. 

Alternativas
Q2462001 Português
QUEM PECOU NÃO PEQUE MAIS – RACHEL DE QUEIROZ

    O mais difícil há de ser a escolha do que é bem e do que é mal; cada um tem que consultar a própria consciência e ver a qualidade do seu erro, onde foi que traiu o espírito ou traiu a carne, pois a carne também tem suas leis e a sua ética. Aquele que peca de gula, por exemplo, peca contra a carne. E aquele que mente, é claro que peca contra o espírito. E quem diz que ama sem amar, simulando os gestos do amor sem sentir, peca ao mesmo tempo contra a carne e contra o espírito, porque aí são o corpo e alma os ofensores – ou os ofendidos. Disse acima que pecam os que mentem, mas há os que mentem e não pecam. Sua mentira não é jocosa, nem oficiosa, nem perniciosa – e são só essas três as qualidades de mentiras padronizadas pelo catecismo. Digamos que é mentira poética ou mentira artística, embora os mentirosos dessas mentiras não as ponham no papel impresso, nem na tela, nem no mármore. Dispersam as invenções pelas conversas de café, de salão e de esquina. São homens de coração piedoso e imaginação ardente, e se compadecem e buscam evasão desta feiura de mundo em que vivemos; criam por isso um jardim de mentiras e convidam os seus amigos a colher flores naquele jardim. Falam de riquezas que nunca tiveram, de amores que nunca sentiram, viagens que nunca viajaram. Inventam terras que não existem, façanhas jamais executadas por heróis que ainda não nasceram; ou se encarnam eles próprios nesse herói nonato, fardam-se de pirata ou de cavaleiro, embarcam na galera aventurosa ou cavalgam o negro corcel. Para esses mentirosos não há pecado, naturalmente. E talvez no seu céu encontrem realizadas todas as esplêndidas mentiras com que sonharam e fizeram os outros sonhar. Pecam, sim, os que mentem para colher proveito, os que levantam falso testemunho, os que se gabam por vaidade ou por impostoria. Quantos aos que bebem, pecam os que bebem para encher a tripa. Mas não os que bebem na ânsia de encher um coração vazio ou para saciar a alma ressequida. Desses sei de certeza que têm igualmente no céu o seu lugar reservado – um recanto plantado de girassóis e lírios que cheiram a lança-perfume. E lá os bêbedos gozam da bem-venturança, sem ressaca nem aspirina, declamando poemas, fazendo confidências, chorando mágoas alcoólicas, debruçados sobre o alvo ombro de seu anjo da guarda. Pecam os cobiçosos, os que se afadigam atrás de dinheiro e poder. Mas não sei se fará parte dessa mesma feia ambição o desejo de possuir a terra, de agarrar-se à terra. Porque a terra é o nosso princípio e o nosso fim, e possuí-la ser dono dela, ter de seu um pedaço de chão, é um pouco como voltar ao ventre de nossa mãe, ou aumentar aquele chão à nossa carne e ao nosso sangue. Direi que é quase como o mistério do amor, esse aumento de uma outra coisa viva ao nosso ser vivo, é uma outra maneira de nos prolongarmos, de continuarmos, nos reproduzindo em plantas e em bichos, como nos reproduzimos em filhos. Não, nada com a terra pode ser pecado. Enfim, pecam sem remissão os mesquinhos, os covardes – quero dizer, os covardes que usam a fraqueza dos outros para exercício da sua crueldade. Pois aqui também cabe uma ressalva: os medrosos não pecam, antes pecam os bravos porque são arrogantes. O medo é o mais antigo e fiel companheiro do homem e é o medo que nos faz conhecer nossas limitações e nos torna humildes. E não há outra virtude que mais agrade ao céu do que a humildade, nem outro pecado mais desagradável do que a soberba. (...) No fim de tudo, a verdade positiva é que só o homem, lá dentro do seu coração, sabe quando pecou. Ele é que cria o seu bem e o seu mal; e muitas vezes peca fazendo bem, porque o tem como mal e, sendo a sua intenção de malícia, pode ter toda a aparência de bem, que não será.

O narrador afirma: “Não, nada com a terra pode ser pecado”. A ideia que melhor representa o entendimento do narrador, em relação ao que é dito sobre a terra é:
Alternativas
Q2461998 Português
QUEM PECOU NÃO PEQUE MAIS – RACHEL DE QUEIROZ

    O mais difícil há de ser a escolha do que é bem e do que é mal; cada um tem que consultar a própria consciência e ver a qualidade do seu erro, onde foi que traiu o espírito ou traiu a carne, pois a carne também tem suas leis e a sua ética. Aquele que peca de gula, por exemplo, peca contra a carne. E aquele que mente, é claro que peca contra o espírito. E quem diz que ama sem amar, simulando os gestos do amor sem sentir, peca ao mesmo tempo contra a carne e contra o espírito, porque aí são o corpo e alma os ofensores – ou os ofendidos. Disse acima que pecam os que mentem, mas há os que mentem e não pecam. Sua mentira não é jocosa, nem oficiosa, nem perniciosa – e são só essas três as qualidades de mentiras padronizadas pelo catecismo. Digamos que é mentira poética ou mentira artística, embora os mentirosos dessas mentiras não as ponham no papel impresso, nem na tela, nem no mármore. Dispersam as invenções pelas conversas de café, de salão e de esquina. São homens de coração piedoso e imaginação ardente, e se compadecem e buscam evasão desta feiura de mundo em que vivemos; criam por isso um jardim de mentiras e convidam os seus amigos a colher flores naquele jardim. Falam de riquezas que nunca tiveram, de amores que nunca sentiram, viagens que nunca viajaram. Inventam terras que não existem, façanhas jamais executadas por heróis que ainda não nasceram; ou se encarnam eles próprios nesse herói nonato, fardam-se de pirata ou de cavaleiro, embarcam na galera aventurosa ou cavalgam o negro corcel. Para esses mentirosos não há pecado, naturalmente. E talvez no seu céu encontrem realizadas todas as esplêndidas mentiras com que sonharam e fizeram os outros sonhar. Pecam, sim, os que mentem para colher proveito, os que levantam falso testemunho, os que se gabam por vaidade ou por impostoria. Quantos aos que bebem, pecam os que bebem para encher a tripa. Mas não os que bebem na ânsia de encher um coração vazio ou para saciar a alma ressequida. Desses sei de certeza que têm igualmente no céu o seu lugar reservado – um recanto plantado de girassóis e lírios que cheiram a lança-perfume. E lá os bêbedos gozam da bem-venturança, sem ressaca nem aspirina, declamando poemas, fazendo confidências, chorando mágoas alcoólicas, debruçados sobre o alvo ombro de seu anjo da guarda. Pecam os cobiçosos, os que se afadigam atrás de dinheiro e poder. Mas não sei se fará parte dessa mesma feia ambição o desejo de possuir a terra, de agarrar-se à terra. Porque a terra é o nosso princípio e o nosso fim, e possuí-la ser dono dela, ter de seu um pedaço de chão, é um pouco como voltar ao ventre de nossa mãe, ou aumentar aquele chão à nossa carne e ao nosso sangue. Direi que é quase como o mistério do amor, esse aumento de uma outra coisa viva ao nosso ser vivo, é uma outra maneira de nos prolongarmos, de continuarmos, nos reproduzindo em plantas e em bichos, como nos reproduzimos em filhos. Não, nada com a terra pode ser pecado. Enfim, pecam sem remissão os mesquinhos, os covardes – quero dizer, os covardes que usam a fraqueza dos outros para exercício da sua crueldade. Pois aqui também cabe uma ressalva: os medrosos não pecam, antes pecam os bravos porque são arrogantes. O medo é o mais antigo e fiel companheiro do homem e é o medo que nos faz conhecer nossas limitações e nos torna humildes. E não há outra virtude que mais agrade ao céu do que a humildade, nem outro pecado mais desagradável do que a soberba. (...) No fim de tudo, a verdade positiva é que só o homem, lá dentro do seu coração, sabe quando pecou. Ele é que cria o seu bem e o seu mal; e muitas vezes peca fazendo bem, porque o tem como mal e, sendo a sua intenção de malícia, pode ter toda a aparência de bem, que não será.

Fundamentados nas ideias construídas ao longo do texto sobre os tipos de pecadores e pecados, marque a alternativa correta.
Alternativas
Q2461993 Português
ASSALTOS INSÓLITOS – Affonso Romana de Sant’Anna 


    Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns, contados depois, até que são engraçados. É igual a certos incidentes de viagem, que quando acontecem deixam a gente aborrecidíssimo, mas depois, narrados aos amigos num jantar, passam a ter um sabor de anedota. Uma vez me contaram de um cidadão que foi assaltado em sua casa. Até aí, nada demais. Tem gente que é assaltada na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa. O que não diminui o desconforto da situação. Pois lá estava o dito-cujo em sua casa, mas vestido em roupa de trabalho, pois resolvera dar uma pintura na garagem e na cozinha. As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras e o marido se entregava a essa terapêutica atividade, quando, da garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos suspeitos. Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia: - É um assalto, fica quieto senão leva chumbo. Ele já se preparava para toda sorte de tragédias quando um dos ladrões pergunta: Cadê o patrão? Num rasgo de criatividade, respondeu: - Saiu, foi com a família ao mercado, mas já volta. Então, vamos lá dentro, mostre tudo. Fingindo-se, então, de empregado de si mesmo, e ao mesmo tempo para livrar sua cara, começou a dizer: - Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me lixando, não gosto desse patrão. Paga mal, é um pão-duro. Por que não levam aquele rádio ali? Olha, se eu fosse vocês levavam aquele som também. Na cozinha tem uma batedeira ótima da patroa. Não querem uns discos? Dinheiro não tem, pois ouvi dizerem que botam tudo no banco, mas ali dentro do armário tem uma porção de caixas de bombons, que o patrão é tarado por bombom. Os ladrões recolheram tudo o que o falso empregado indicou e saíram apressados. Daí a pouco chegavam a mulher e os filhos. Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo. 
    No ônibus irrompe, de repente, um grupo de três pivetes que começam a colher das pessoas dinheiro, brincos, pulseiras e relógios. E tudo, como sempre, muito rápido, mas na hora parece uma eternidade. Aí passam por uma mulata e lhe pedem o dinheiro da bolsa. Ela diz que só tem quinhentos cruzeiros. O ladrão, num rasgo de generosidade, lhe diz: - Pode ficar, você está pior do que eu. Outro assaltante, no entanto, adverte: - Tira os brincos dela. Devem ser de lata - diz o ladrão. Insultada, e colocando-se em brios, a mulata começa a desatarraxar os brincos e diz injuriada: - Olha aqui, são de ouro, ouviu? Ganhei de minha sobrinha que veio de Salvador. E jogou os brincos na sacola do ladrão.
    Uma amiga ia encostando seu carro na esquina da Farme de Amoedo. Um tipo com ar desses que tomam conta de carro na rua começou a ajudar para que ela estacionasse o veículo. O carro no lugar, ela desliga a chave, mas na hora em que ia abrir a porta, percebeu que o guardador do carro dificultava a sua saída. Não era um guardador de carro, era um ladrão. E o pior, usava para o assalto uma arma jamais vista nessas situações. Abriu um jornal cheio de {fezes} e disse: - Se não passar a grana, lambuzo a senhora toda. Ela não teve alternativa. Ainda sentada ao volante abriu a carteira e tirou várias notas e deu ao assaltante, parecendo aos demais que apenas adiantava o pagamento do estacionamento. 
    Lá ia pelo calçadão de Copacabana uma jovem senhora para a sua caminhada matinal. Ia de bermuda, com o seu cachorrinho branco na coleira e com uma bela blusa que havia comprado numa liquidação na véspera. Vai andando, desviando-se de uma bicicleta ou outra, passando por um ginasta ou outro, quando vê caminhando em sua direção duas {pessoas}, que com um jeito íntimo lhe dirigem a palavra: - Bonita blusa, queridinha! Ela já ia sorrir agradecendo o elogio quando as duas {pessoas}, já convertidas em ladrões, mas ainda sorrindo, dizem: - Quer me dar essa blusa? Claro que ela não queria. Mas mostraram-lhe uma arma e tornaram a exigir a blusa. Mas estou sem sutiã, vou ficar nua! ponderou a vítima. Ora, queridinha, vista-se com o seu cachorro. E assim foi. Dada a blusa, a jovem senhora afastou-se abraçada ao seu cãozinho branco e peludo que lhe cobria na luminosa manhã de Copacabana.
O texto anterior trata-se de uma crônica por apresentar:
Alternativas
Q2461992 Português
ASSALTOS INSÓLITOS – Affonso Romana de Sant’Anna 


    Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns, contados depois, até que são engraçados. É igual a certos incidentes de viagem, que quando acontecem deixam a gente aborrecidíssimo, mas depois, narrados aos amigos num jantar, passam a ter um sabor de anedota. Uma vez me contaram de um cidadão que foi assaltado em sua casa. Até aí, nada demais. Tem gente que é assaltada na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa. O que não diminui o desconforto da situação. Pois lá estava o dito-cujo em sua casa, mas vestido em roupa de trabalho, pois resolvera dar uma pintura na garagem e na cozinha. As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras e o marido se entregava a essa terapêutica atividade, quando, da garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos suspeitos. Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia: - É um assalto, fica quieto senão leva chumbo. Ele já se preparava para toda sorte de tragédias quando um dos ladrões pergunta: Cadê o patrão? Num rasgo de criatividade, respondeu: - Saiu, foi com a família ao mercado, mas já volta. Então, vamos lá dentro, mostre tudo. Fingindo-se, então, de empregado de si mesmo, e ao mesmo tempo para livrar sua cara, começou a dizer: - Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me lixando, não gosto desse patrão. Paga mal, é um pão-duro. Por que não levam aquele rádio ali? Olha, se eu fosse vocês levavam aquele som também. Na cozinha tem uma batedeira ótima da patroa. Não querem uns discos? Dinheiro não tem, pois ouvi dizerem que botam tudo no banco, mas ali dentro do armário tem uma porção de caixas de bombons, que o patrão é tarado por bombom. Os ladrões recolheram tudo o que o falso empregado indicou e saíram apressados. Daí a pouco chegavam a mulher e os filhos. Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo. 
    No ônibus irrompe, de repente, um grupo de três pivetes que começam a colher das pessoas dinheiro, brincos, pulseiras e relógios. E tudo, como sempre, muito rápido, mas na hora parece uma eternidade. Aí passam por uma mulata e lhe pedem o dinheiro da bolsa. Ela diz que só tem quinhentos cruzeiros. O ladrão, num rasgo de generosidade, lhe diz: - Pode ficar, você está pior do que eu. Outro assaltante, no entanto, adverte: - Tira os brincos dela. Devem ser de lata - diz o ladrão. Insultada, e colocando-se em brios, a mulata começa a desatarraxar os brincos e diz injuriada: - Olha aqui, são de ouro, ouviu? Ganhei de minha sobrinha que veio de Salvador. E jogou os brincos na sacola do ladrão.
    Uma amiga ia encostando seu carro na esquina da Farme de Amoedo. Um tipo com ar desses que tomam conta de carro na rua começou a ajudar para que ela estacionasse o veículo. O carro no lugar, ela desliga a chave, mas na hora em que ia abrir a porta, percebeu que o guardador do carro dificultava a sua saída. Não era um guardador de carro, era um ladrão. E o pior, usava para o assalto uma arma jamais vista nessas situações. Abriu um jornal cheio de {fezes} e disse: - Se não passar a grana, lambuzo a senhora toda. Ela não teve alternativa. Ainda sentada ao volante abriu a carteira e tirou várias notas e deu ao assaltante, parecendo aos demais que apenas adiantava o pagamento do estacionamento. 
    Lá ia pelo calçadão de Copacabana uma jovem senhora para a sua caminhada matinal. Ia de bermuda, com o seu cachorrinho branco na coleira e com uma bela blusa que havia comprado numa liquidação na véspera. Vai andando, desviando-se de uma bicicleta ou outra, passando por um ginasta ou outro, quando vê caminhando em sua direção duas {pessoas}, que com um jeito íntimo lhe dirigem a palavra: - Bonita blusa, queridinha! Ela já ia sorrir agradecendo o elogio quando as duas {pessoas}, já convertidas em ladrões, mas ainda sorrindo, dizem: - Quer me dar essa blusa? Claro que ela não queria. Mas mostraram-lhe uma arma e tornaram a exigir a blusa. Mas estou sem sutiã, vou ficar nua! ponderou a vítima. Ora, queridinha, vista-se com o seu cachorro. E assim foi. Dada a blusa, a jovem senhora afastou-se abraçada ao seu cãozinho branco e peludo que lhe cobria na luminosa manhã de Copacabana.
O título da crônica apresentada de Affonso Romana de Sant’Anna, “Assaltos insólitos”, relacionado ao descrito na narrativa, significa:
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Q2461951 Português
Na obra “Preconceito Linguístico”, de Marcos Bagno (2013), o linguista explica que muitos usos da língua portuguesa são alvo de preconceito, fundamentado em mitos que não sustentam a variedade falada no Brasil. Entre eles, destacam-se: “Brasileiro não sabe português”, “As pessoas sem instrução falam tudo errado”, “O certo é falar assim porque se escreve assim”, entre outros que promovem exclusão social.

Segundo essa perspectiva, são fatores que justificam a variação linguística no Brasil, EXCETO
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Q2461950 Português

LEIA UM FRAGMENTO DO TEXTO DE APRESENTAÇÃO DO "DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA", DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. A QUESTÃO REFERE-SE A ELE.


“Vale ressaltar, embora incontestável, que nenhuma língua histórica terá jamais toda a extensão de seu vocabulário refletida nos dicionários. Um idioma a serviço de uma comunidade está sempre em mudança, de modo que nunca tem esgotada a infinita possibilidade de renovar-se e ampliar-se, se seus falantes e sua cultura se renovam e enriquecem. Evidentemente, a possibilidade de formação de novas palavras é vastíssima. A função mesma de um dicionário de língua não é recolher a massa proteiforme que a linguagem humana produz incessantemente, mas tão só as formas e significados que atingiram determinada reiteração no uso. Porém, a ausência de derivados, cognatos, compostos possíveis não implica necessariamente ilegitimidade”. 


Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em <https://www.academia.

org.br/nossa-lingua/dicionario-da-lingua-portuguesa>


De acordo com o fragmento, é correto afirmar que
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Q2461945 Português

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA UM TRECHO DA ENTREVISTA "O PAPEL DAS CIDADÃS NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS PARA PENSARMOS O PAPEL DAS MULHERES NO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA", CONCEDIDA PELA DRA. ANDREA SLEMIAN (DOUTORA EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIFESP) A WEDERSON DE SOUZA GOMES. O TRECHO DA ENTREVISTA SEGUE COM AS LINHAS NUMERADAS.





GOMES, W.S. O papel das cidadãs na Independência do Brasil: novas perspectivas e abordagens para pensarmos o papel das mulheres no bicentenário da Independência [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2022.


Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2022/09/15/o-papel-das-cidadas-na-independencia-do-brasil/ [Adaptado]

No trecho Isso é facilmente percebido nas chamadas que envolvem o bicentenário, cujo material de divulgação busca explicitar outras nuances” (linhas de 23 a 25), o termo
Alternativas
Q2461944 Português

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA UM TRECHO DA ENTREVISTA "O PAPEL DAS CIDADÃS NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS PARA PENSARMOS O PAPEL DAS MULHERES NO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA", CONCEDIDA PELA DRA. ANDREA SLEMIAN (DOUTORA EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIFESP) A WEDERSON DE SOUZA GOMES. O TRECHO DA ENTREVISTA SEGUE COM AS LINHAS NUMERADAS.





GOMES, W.S. O papel das cidadãs na Independência do Brasil: novas perspectivas e abordagens para pensarmos o papel das mulheres no bicentenário da Independência [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2022.


Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2022/09/15/o-papel-das-cidadas-na-independencia-do-brasil/ [Adaptado]

“Uma memória que (1) é bastante sedimentada, que (2), inclusive, foi recriada em alguns momentos da história, mas sempre marcada por uma leitura oficial e oficiosa que (3) se alicerça na ausência de um processo revolucionário, bem como da participação popular, reforçando que (4) a ruptura foi uma alternativa conservadora”.

No trecho, a palavra ‘que’ aparece como pronome relativo nas seguintes indicações numéricas, EXCETO em
Alternativas
Q2461943 Português

PARA RESPONDER À QUESTÃO, LEIA UM TRECHO DA ENTREVISTA "O PAPEL DAS CIDADÃS NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS PARA PENSARMOS O PAPEL DAS MULHERES NO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA", CONCEDIDA PELA DRA. ANDREA SLEMIAN (DOUTORA EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIFESP) A WEDERSON DE SOUZA GOMES. O TRECHO DA ENTREVISTA SEGUE COM AS LINHAS NUMERADAS.





GOMES, W.S. O papel das cidadãs na Independência do Brasil: novas perspectivas e abordagens para pensarmos o papel das mulheres no bicentenário da Independência [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2022.


Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2022/09/15/o-papel-das-cidadas-na-independencia-do-brasil/ [Adaptado]

Com base na interpretação do texto e em suas condições de produção, marque a alternativa INCORRETA.
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Q2461941 Português

ANALISE O CARTAZ DE UMA DAS CAMPANHAS DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA PREVENÇÃO CONTRA A MENINGITE C E CONTRA O HPV, DE 2018, A SEGUIR. A QUESTÃO REFERE-SE A ELE. 



Fonte: Fiocruz. Disponível em <https://portal.fiocruz.br/noticia/ministerio-da-saude-inicia-campanha-de-vacinacao-contra-o-hpv>

É correto afirmar que o cartaz da campanha em questão NÃO tem o objetivo de
Alternativas
Q2461940 Português

ANALISE O CARTAZ DE UMA DAS CAMPANHAS DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA PREVENÇÃO CONTRA A MENINGITE C E CONTRA O HPV, DE 2018, A SEGUIR. A QUESTÃO REFERE-SE A ELE. 



Fonte: Fiocruz. Disponível em <https://portal.fiocruz.br/noticia/ministerio-da-saude-inicia-campanha-de-vacinacao-contra-o-hpv>

Com base no cartaz da referida campanha, é correto afirmar que(,)
Alternativas
Q2461938 Português
LEIA O FRAGMENTO A SEGUIR. A QUESTÃO REFERE-SE A ELE.

Mês da mulher: STF derruba uso de tese de legítima defesa da honra para crimes de feminicídio  



   Disponível em: <https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=503655&ori=1>.

Com base no trecho que versa sobre a tese da “legítima defesa da honra”, é correto afirmar que(,)
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Q2461861 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


 O uso de melatonina por crianças 

Em agosto do ano passado, a Anvisa proibiu a comercialização, distribuição, propaganda e o uso de um suplemento alimentar com melatonina que era destinado a crianças no Brasil.

O medicamento foi retirado de circulação, segundo a Anvisa, porque a melatonina não é autorizada para uso em suplementos alimentares destinados a crianças e adolescentes, e não há segurança de uso comprovada na Anvisa para essas faixas etárias. A melatonina também não possui autorização para lactantes, e só é aprovada em suplementos destinados a adultos acima de 19 anos.

A proibição da Anvisa foi aplicada em relação ao suplemento alimentar Soninho Perfeito Melatonina Kids. A agência disse que na internet havia a divulgação irregular do produto, com alegações terapêuticas relacionadas a sono, ansiedade, compulsão alimentar, irritabilidade noturna, inflamação, suplementação para transtorno do espectro autista, câncer etc.

"Nenhuma dessas alegações é aprovada pela Anvisa, tratando-se, portanto, de propaganda irregular", informou a agência, alertando que não há aprovação de qualquer indicação para sono, humor, concentração, entre outras, para suplementos alimentares à base de melatonina. "Qualquer propaganda ou rótulo que traga esse tipo de alegação está irregular, de acordo com a legislação sanitária brasileira", acrescentou a agência.

Ainda neste ano, o órgão publicou um alerta sobre os riscos associados ao consumo de suplementos com melatonina, no qual apontou que esses produtos precisam apresentar a advertência de que não devem ser consumidos por gestantes, lactantes, crianças e pessoas envolvidas em atividades que requeiram atenção constante.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cl4pr8m022xo. Adaptado.
Anvisa proibiu circulação de remédio com melatonina para ajudar crianças a dormirem no Brasil.
Com base no texto, é correto afirmar que a Anvisa: 
Alternativas
Q2461860 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


 O uso de melatonina por crianças 

Em agosto do ano passado, a Anvisa proibiu a comercialização, distribuição, propaganda e o uso de um suplemento alimentar com melatonina que era destinado a crianças no Brasil.

O medicamento foi retirado de circulação, segundo a Anvisa, porque a melatonina não é autorizada para uso em suplementos alimentares destinados a crianças e adolescentes, e não há segurança de uso comprovada na Anvisa para essas faixas etárias. A melatonina também não possui autorização para lactantes, e só é aprovada em suplementos destinados a adultos acima de 19 anos.

A proibição da Anvisa foi aplicada em relação ao suplemento alimentar Soninho Perfeito Melatonina Kids. A agência disse que na internet havia a divulgação irregular do produto, com alegações terapêuticas relacionadas a sono, ansiedade, compulsão alimentar, irritabilidade noturna, inflamação, suplementação para transtorno do espectro autista, câncer etc.

"Nenhuma dessas alegações é aprovada pela Anvisa, tratando-se, portanto, de propaganda irregular", informou a agência, alertando que não há aprovação de qualquer indicação para sono, humor, concentração, entre outras, para suplementos alimentares à base de melatonina. "Qualquer propaganda ou rótulo que traga esse tipo de alegação está irregular, de acordo com a legislação sanitária brasileira", acrescentou a agência.

Ainda neste ano, o órgão publicou um alerta sobre os riscos associados ao consumo de suplementos com melatonina, no qual apontou que esses produtos precisam apresentar a advertência de que não devem ser consumidos por gestantes, lactantes, crianças e pessoas envolvidas em atividades que requeiram atenção constante.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cl4pr8m022xo. Adaptado.
A melatonina também não possui autorização para lactantes, e só é aprovada em suplementos destinados a adultos acima de 19 anos.
De acordo com as regras de acentuação, é correto afirmar que: 
Alternativas
Q2461815 Português
                Há muitas especulações sobre qual meio de transporte teria sido “inventado” primeiro, desde o início da evolução humana, antes mesmo do surgimento da escrita. Referentemente a esse período, o fato é que muito pouco pode ser comprovado, o que nos deixa com algumas hipóteses e poucas certezas.
             É provável que o ser humano tenha pensado em formas de solucionar problemas como transportar sua caça ou transpor obstáculos, mas afirmar com exatidão que isso se transformou em algum meio de transporte da forma como conhecemos hoje é bem mais complicado.
                 Sabemos que o homem pré-histórico se deslocava em função do clima e da oferta de alimentos. Os pés humanos foram os primeiros responsáveis por esses deslocamentos. A melhor solução para o transporte a partir dessa época surgiu com a domesticação de animais selvagens. O homem pode ter notado a facilidade de lidar com determinadas espécies animais a ponto de utilizar sua força para transportar seus pertences.

Oswaldo Dias dos Santos Junior. Transportes turísticos. Curitiba,
InterSaberes, 2014, p. 20 (com adaptações).

Julgue o item subsequente, em relação aos sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente.


No texto, o autor considera a possibilidade de os seres humanos terem se preocupado com questões de transporte de caça ou de transposição de obstáculos, mas demonstra dificuldades em afirmar categoricamente que algum meio de transporte tenha se originado dessa preocupação.

Alternativas
Q2461814 Português
                Há muitas especulações sobre qual meio de transporte teria sido “inventado” primeiro, desde o início da evolução humana, antes mesmo do surgimento da escrita. Referentemente a esse período, o fato é que muito pouco pode ser comprovado, o que nos deixa com algumas hipóteses e poucas certezas.
             É provável que o ser humano tenha pensado em formas de solucionar problemas como transportar sua caça ou transpor obstáculos, mas afirmar com exatidão que isso se transformou em algum meio de transporte da forma como conhecemos hoje é bem mais complicado.
                 Sabemos que o homem pré-histórico se deslocava em função do clima e da oferta de alimentos. Os pés humanos foram os primeiros responsáveis por esses deslocamentos. A melhor solução para o transporte a partir dessa época surgiu com a domesticação de animais selvagens. O homem pode ter notado a facilidade de lidar com determinadas espécies animais a ponto de utilizar sua força para transportar seus pertences.

Oswaldo Dias dos Santos Junior. Transportes turísticos. Curitiba,
InterSaberes, 2014, p. 20 (com adaptações).

Julgue o item subsequente, em relação aos sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente.


Entende-se do texto que as poucas hipóteses referentes aos fatos ocorridos desde o início da evolução humana são consequência da profusão de especulações sobre esse período.

Alternativas
Q2461813 Português
                Há muitas especulações sobre qual meio de transporte teria sido “inventado” primeiro, desde o início da evolução humana, antes mesmo do surgimento da escrita. Referentemente a esse período, o fato é que muito pouco pode ser comprovado, o que nos deixa com algumas hipóteses e poucas certezas.
             É provável que o ser humano tenha pensado em formas de solucionar problemas como transportar sua caça ou transpor obstáculos, mas afirmar com exatidão que isso se transformou em algum meio de transporte da forma como conhecemos hoje é bem mais complicado.
                 Sabemos que o homem pré-histórico se deslocava em função do clima e da oferta de alimentos. Os pés humanos foram os primeiros responsáveis por esses deslocamentos. A melhor solução para o transporte a partir dessa época surgiu com a domesticação de animais selvagens. O homem pode ter notado a facilidade de lidar com determinadas espécies animais a ponto de utilizar sua força para transportar seus pertences.

Oswaldo Dias dos Santos Junior. Transportes turísticos. Curitiba,
InterSaberes, 2014, p. 20 (com adaptações).

Julgue o item subsequente, em relação aos sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente.


De acordo com o texto, na Pré-História, os deslocamentos dos seres humanos eram mais eficientes quando efetuados com os próprios pés do que quando realizados por intermédio de animais. 

Alternativas
Q2461811 Português
            A palavra carreta começou a ser empregada para definir o que até então era chamado de carroça; é possível pensar que fora definido o termo carreteiro para designar quem conduzia as carretas.
         As primeiras carretas foram utilizadas para várias finalidades. Em um primeiro momento, auxiliaram no processo de colonização, mas também ajudaram em situações de guerra, quando estavam carregadas de materiais bélicos e demais apetrechos militares. Serviram de apoio ainda para comerciantes, mascates, conhecidos também como vivandeiros, que transportavam os mais variados tipos de mercadorias, desde produtos alimentícios até produtos mais simples, como pentes e espelhos. Dessa maneira, surgia o carreteiro e, junto a ele, as representações que iriam compor a identidade desses profissionais.

Danilo Leite Moreira. Uma breve abordagem histórica do desenvolvimento
do rodoviarismo e do transporte rodoviário de cargas no Brasil.
In: Faces da História, v. 10, n.º 1, jan.-jun./2023, p. 157 (com adaptações). 

Em relação às ideias e a aspectos gramaticais do texto apresentado, julgue o item que se segue. 


Conforme exposto no texto, a identidade dos carreteiros é construída a partir de representações plurais que têm relação direta com as várias atividades deles e com os diversos tipos de carretas. 

Alternativas
Q2461810 Português
            A palavra carreta começou a ser empregada para definir o que até então era chamado de carroça; é possível pensar que fora definido o termo carreteiro para designar quem conduzia as carretas.
         As primeiras carretas foram utilizadas para várias finalidades. Em um primeiro momento, auxiliaram no processo de colonização, mas também ajudaram em situações de guerra, quando estavam carregadas de materiais bélicos e demais apetrechos militares. Serviram de apoio ainda para comerciantes, mascates, conhecidos também como vivandeiros, que transportavam os mais variados tipos de mercadorias, desde produtos alimentícios até produtos mais simples, como pentes e espelhos. Dessa maneira, surgia o carreteiro e, junto a ele, as representações que iriam compor a identidade desses profissionais.

Danilo Leite Moreira. Uma breve abordagem histórica do desenvolvimento
do rodoviarismo e do transporte rodoviário de cargas no Brasil.
In: Faces da História, v. 10, n.º 1, jan.-jun./2023, p. 157 (com adaptações). 

Em relação às ideias e a aspectos gramaticais do texto apresentado, julgue o item que se segue. 


O primeiro parágrafo constitui-se da apresentação inicial de um fato seguido de uma hipótese. 

Alternativas
Respostas
4761: C
4762: D
4763: B
4764: B
4765: B
4766: A
4767: D
4768: C
4769: D
4770: B
4771: A
4772: C
4773: D
4774: E
4775: E
4776: C
4777: E
4778: E
4779: E
4780: C