Questões de Concurso Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

Foram encontradas 48.046 questões

Q3118421 Português



(Disponível em: https://diariogaucho.clicrbs.com.br/dia-a-dia/noticia/2024/11/por-que-em-2-de-novembro-se-celebra-o-dia-de-finados-cm2ywl4qj01ap013p0cbsvq1r.html – texto adaptado especialmente para esta prova). 
Qual é o objetivo principal do texto?
Alternativas
Q3118348 Português



(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/livros/noticia/2024/11/feira-do-livro-de-porto-alegre-chega-aos-70-anos-resiliente-e-aberta-a-diversidade-cm2wexsda00iq012gxaxkd5cc.html – text
Referente ao trecho a seguir, retirado do texto, analise as assertivas abaixo:

“A Feira também vai representar o recomeço do próprio Centro Histórico de Porto Alegre, que ainda está meio vazio depois da enchente, ainda não voltou a todo vapor”.

I. O vocábulo “meio” poderia ser substituído por “metade” sem prejuízo ao sentido do texto.
II. A palavra “recomeço” apresenta prefixo em sua formação.
III. A expressão “a todo vapor” poderia ser substituída por “com toda energia” sem prejuízo ao sentido do texto.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q3118342 Português



(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/livros/noticia/2024/11/feira-do-livro-de-porto-alegre-chega-aos-70-anos-resiliente-e-aberta-a-diversidade-cm2wexsda00iq012gxaxkd5cc.html – text
Com base no texto, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) A Feira do Livro de Porto Alegre é considerada a feira literária mais antiga do Brasil realizada de forma ininterrupta.
( ) A edição de 2024 da Feira será realizada pela primeira vez de forma totalmente virtual devido aos impactos da enchente.
( ) A Feira já teve mais de 100 bancas, mas atualmente conta com apenas 72.
( ) A edição de 2024 contará com autores renomados e novos escritores, sendo um espaço de destaque para ambos.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q3118341 Português



(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/livros/noticia/2024/11/feira-do-livro-de-porto-alegre-chega-aos-70-anos-resiliente-e-aberta-a-diversidade-cm2wexsda00iq012gxaxkd5cc.html – text
De acordo com o texto, qual é o principal aspecto que caracteriza a Feira do Livro de Porto Alegre? 
Alternativas
Q3118306 Português

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


O cotidiano da grosseria urbana


Perto de minha casa, há uma área reservada para veículos de idosos, com espaço para três carros. A medida é útil, sobretudo pela proximidade de um supermercado. Contudo, o desrespeito por regras básicas é comum. Alguns idosos (e outros nem tanto) utilizam a área, descarregam suas compras e abandonam os carrinhos na calçada, ignorando o simples ato de devolvê-los à loja, a poucos metros de distância.


Certa manhã, vi uma senhora estacionar seu SUV nessa área. Apesar do direito ao espaço, ela ocupou mais de uma vaga, restringindo o uso a outros veículos. Ao sugerir educadamente que reposicionasse o carro, fui surpreendido por uma resposta arrogante e uma atitude hostil. Sua reação pareceu fruto de alguma frustração pessoal, mas não deixou de refletir a crescente grosseria no convívio urbano.


Casos como esse se repetem. Outro exemplo ocorreu com uma motorista em um SUV que, parada em local proibido e atrapalhando o trânsito, ignorou os pedidos para liberar a passagem e respondeu com desdém: "Vá cuidar da sua vida!".


Supermercados, aliás, são um palco constante de falta de educação. Pessoas ignoram filas, empurram carrinhos nos calcanhares alheios e sequer pedem licença para pegar algo na prateleira. Em uma ocasião, crianças corriam pelos corredores soprando cornetas, enquanto o pai, alheio ao caos, analisava vinhos importados.


Esses episódios mostram como o egoísmo e a falta de empatia se manifestam em situações cotidianas. As grosserias urbanas, cada vez mais frequentes, evidenciam uma necessidade urgente de reflexão sobre respeito e convivência. Autor:



Fernando Fabbrini - Texto adaptado.


https://www.otempo.com.br/opiniao/fernando-fabbrini/2024/10/17/gross erias



O texto aborda situações cotidianas em que a falta de respeito e empatia se manifesta em espaços públicos, destacando exemplos como o uso inadequado de vagas para idosos e comportamentos inadequados em supermercados. Com base na análise e interpretação textual, é correto afirmar que o autor utiliza:
Alternativas
Q3118173 Português
Lamento crônico: o custo emocional e físico de reclamar de tudo o tempo todo

Imaginemos uma situação muito comum. Duas pessoas caminham apressadamente e se encontram na rua.

Eles podem ser amigos, colegas de trabalho ou conhecidos. Um deles cumprimenta o outro, dizendo "olá, como vai?" ou "tudo bem?".

Automaticamente, o outro responde "vamos indo" ou "caminhando, dentro do possível". E cada um segue o seu caminho.

O tom de queixa parece algo típico de um encontro como esse.

Em pleno século 21, as sociedades desenvolvidas aceitam este tipo de atitude como uma forma rotineira de interação social.

De fato, é muito frequente ouvir reclamações sobre o trânsito, o clima, o trabalho ou as dificuldades econômicas. Para muitos, é algo inofensivo e até terapêutico, já que serve de alívio emocional.

Mas já foi demonstrado que o lamento crônico traz impactos significativos para a saúde mental, emocional e até física − tanto de quem reclama quanto de quem ouve as queixas.

Fenômeno cotidiano

Abordaremos aqui a expressão recorrente de insatisfação, frustração ou mal-estar, causada por situações percebidas como negativas. Este é um fenômeno quase universal, que pode ser extrapolado para contextos familiares, sociais e profissionais.

Longe de uma visão cataclísmica, reclamar ocasionalmente é um aspecto normal da experiência humana. O desgaste emocional e fisiológico ocorre quando este estado de espírito negativo invade nossa rotina diária.

Mas por que reclamamos tanto?

Especialistas acreditam que as queixas agem como mecanismo de enfrentamento. Através delas, liberamos tensões ou buscamos aprovação.

Concretamente, já se observou que nós reclamamos para buscar a aceitação da nossa opinião ou percepção, como se fosse um loop.

Até aqui, a reclamação funciona como uma estratégia de apresentação perante o nosso grupo social. Ela é uma função adaptativa do ser humano.

O problema surge quando ela passa a ser crônica, estendendo-se a inúmeros contextos. É uma situação que se agrava com o uso e abuso das redes sociais.

Nelas, pessoas influentes entre os mais jovens costumam dedicar grande parte do seu conteúdo a atacar isso e aquilo, como estratégia de captação de seguidores ou para criar debates e intercâmbio de comentários.

Diversas pesquisas confirmaram que o cérebro humano foi desenhado para identificar ameaças e problemas, o que explica por que é tão fácil se fixar no negativo e porque algumas pessoas se queixam mais do que outras.

Trata-se de um mecanismo evolutivo de função protetora: o cérebro tende a se fixar no negativo porque isso permitia que se enfrentasse um perigo real e aumentava as chances de sobrevivência.

Mas esse efeito, chamado de viés de negatividade, pode ser contraproducente no entorno moderno.

Manter o foco no negativo de maneira contínua pode alterar a forma como as pessoas vêem o mundo e interagem com outras.

Alguns estudos destacam que o ato de se lamentar pode causar mudanças estruturais no cérebro que, por sua vez, dificultam a resolução de problemas e afetam as funções cognitivas.

Isso significa que as pessoas queixosas podem sofrer redução de funções como a resolução de problemas, a tomada de decisões ou o planejamento − o que gera ainda mais frustrações e, consequentemente, mais queixas.

Também se observou que a reclamação cotidiana está correlacionada com a sintomatologia ansiosa depressiva. Concretamente, ela traz pensamentos intrusivos, ruminações, baixa autoestima, cansaço e fadiga mental.

Por isso, os indivíduos que não param de se lamentar por tudo costumam ser mais pessimistas e menos resilientes frente às adversidades.


(https://www.bbc.com/portuguese/articles/clyjpen5gdko)

"olá, como vai?" ou "tudo bem?" - "vamos indo" ou "caminhando, dentro do possível".


De acordo com as ideias que podem estar implícitas ou explícitas no texto, releia atentamente todo o conteúdo e, considerando as frases apresentadas, analise a afirmativa INCORRETA:

Alternativas
Q3118131 Português
Alguns motivos para você ver os morcegos com outros olhos

Geralmente, morcegos não são animais que despertam simpatia nas pessoas. Provavelmente o primeiro motivo é o fato de sempre serem associados aos vampiros e, depois, a probabilidade em potencial de transmitirem a raiva. Além desses dois fatores, há também o fato de alguns se alimentarem de sangue de gado, e também a aparência.

Primeiramente, é importante dizer que espécies hematófagas, ou seja, as que se alimentam de sangue, são apenas três. Dessa forma, dentre as mais de 1000 espécies que temos, em todo o mundo, somente estas possuem tal hábito alimentar.

Outra questão é o fato de que nossa espécie não faz parte do cardápio de nenhum outro animal, exceto em casos extremos. Assim, entre uma galinha e você, por exemplo, com certeza um morcego hematófago optará pelo primeiro, e entre uma galinha e uma espécie nativa, provavelmente esta será a escolhida. Isso porque morcegos preferem espécies que se encontram em seu habitat. No entanto, quando seu ambiente está fragilizado, ou destruído, a alternativa é buscar outro local que possa oferecer a ele abrigo e alimento.

Quanto à raiva, realmente os morcegos são capazes de transmiti-la, assim como qualquer mamífero, inclusive aqueles que vivem conosco, tais como gatos e cachorros; revelando a importância da vacinação. Além disso, na maioria dos casos, os responsáveis são os hematófagos e, como você já sabe, são apenas três.

Assim como cachorros com raiva, morcegos acometidos pelo vírus responsável por esta doença apresentam sintomas característicos: são avistados durante o dia, e no chão. Diante disso, caso veja algum indivíduo assim, é necessário somente se afastar e contatar o Centro de Zoonoses.

Quanto à aparência, não há muito a ser dito, embora seja necessário perceber que temos uma tendência a dar juízo de valor para as outras espécies, de acordo com a visão que temos sobre elas, o que é algo discutível.

Morcegos são capazes de realizar, com eficiência, o controle populacional de diversas espécies, inclusive daquelas capazes de nos transmitir doenças ou causar prejuízos econômicos, como ratos, mosquitos e pragas de plantação em geral. Além disso, graças a eles, há a polinização eficiente de diversas plantas e a dispersão de sementes, auxiliando também na recomposição de ambientes destruídos. Só para se ter uma ideia, aproximadamente dois terços das angiospermas tropicais são polinizadas por morcegos − algumas, somente por eles!

Assim, percebe-se que os morcegos são animais muito importantes para a manutenção da vida de diversos ambientes e espécies, inclusive a nossa. Praticamente inofensivos, muitos são mortos em decorrência de preconceito e falta de conhecimento sobre a sua importância. Quanto a isso, é sabido que, em alguns países, muitas famílias constroem abrigos e disponibilizam bebedouros para tais animais, como forma de protegê-los e gozar de seus benefícios.

(https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/algunsmotivos-para-voce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm)

(https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/alguns-motivos-para-v oce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm)
De acordo com o texto, são motivos para você passar a enxergar os morcegos de uma maneira diferente, os identificados nas alternativas a seguir, EXCETO:
Alternativas
Q3118014 Português
Alguns motivos para você ver os morcegos com outros olhos

Geralmente, morcegos não são animais que despertam simpatia nas pessoas. Provavelmente o primeiro motivo é o fato de sempre serem associados aos vampiros e, depois, a probabilidade em potencial de transmitirem a raiva. Além desses dois fatores, há também o fato de alguns se alimentarem de sangue de gado, e também a aparência.

Primeiramente, é importante dizer que espécies hematófagas, ou seja, as que se alimentam de sangue, são apenas três. Dessa forma, dentre as mais de 1000 espécies que temos, em todo o mundo, somente estas possuem tal hábito alimentar.

Outra questão é o fato de que nossa espécie não faz parte do cardápio de nenhum outro animal, exceto em casos extremos. Assim, entre uma galinha e você, por exemplo, com certeza um morcego hematófago optará pelo primeiro, e entre uma galinha e uma espécie nativa, provavelmente esta será a escolhida. Isso porque morcegos preferem espécies que se encontram em seu habitat. No entanto, quando seu ambiente está fragilizado, ou destruído, a alternativa é buscar outro local que possa oferecer a ele abrigo e alimento.

Quanto à raiva, realmente os morcegos são capazes de transmiti-la, assim como qualquer mamífero, inclusive aqueles que vivem conosco, tais como gatos e cachorros; revelando a importância da vacinação. Além disso, na maioria dos casos, os responsáveis são os hematófagos e, como você já sabe, são apenas três.

Assim como cachorros com raiva, morcegos acometidos pelo vírus responsável por esta doença apresentam sintomas característicos: são avistados durante o dia, e no chão. Diante disso, caso veja algum indivíduo assim, é necessário somente se afastar e contatar o Centro de Zoonoses.

Quanto à aparência, não há muito a ser dito, embora seja necessário perceber que temos uma tendência a dar juízo de valor para as outras espécies, de acordo com a visão que temos sobre elas, o que é algo discutível.

Morcegos são capazes de realizar, com eficiência, o controle populacional de diversas espécies, inclusive daquelas capazes de nos transmitir doenças ou causar prejuízos econômicos, como ratos, mosquitos e pragas de plantação em geral. Além disso, graças a eles, há a polinização eficiente de diversas plantas e a dispersão de sementes, auxiliando também na recomposição de ambientes destruídos. Só para se ter uma ideia, aproximadamente dois terços das angiospermas tropicais são polinizadas por morcegos − algumas, somente por eles!

Assim, percebe-se que os morcegos são animais muito importantes para a manutenção da vida de diversos ambientes e espécies, inclusive a nossa. Praticamente inofensivos, muitos são mortos em decorrência de preconceito e falta de conhecimento sobre a sua importância. Quanto a isso, é sabido que, em alguns países, muitas famílias constroem abrigos e disponibilizam bebedouros para tais animais, como forma de protegê-los e gozar de seus benefícios.

(https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/algunsmotivos-para-voce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm)

(https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/alguns-motivos-para-v oce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm)
De acordo com o texto, identifique a alternativa que apresenta uma informação CORRETA:
Alternativas
Q3117867 Português
Controle linguístico e inibição em falantes multilíngues

Quem fala mais de uma língua geralmente domina os idiomas que conhece com facilidade. Mas, às vezes, podem ocorrer deslizes acidentais.

As pesquisas sobre como as pessoas multilíngues fazem malabarismo com mais de um idioma em suas mentes são complexas e, às vezes, contraintuitivas. Quando um indivíduo multilíngue quer falar, os idiomas que ele conhece estão ativos ao mesmo tempo, mesmo que apenas um seja usado.

Esses idiomas interferem uns com os outros, por exemplo, na fala quando você não espera. E essas interferências se manifestam não apenas em lapsos de vocabulário, mas na gramática ou no sotaque.

Pelas pesquisas, sabe-se que, sendo bilíngue ou multilíngue, sempre que você fala, todos os idiomas que você conhece são ativados. Por exemplo, quando você quer dizer "dog" ("cachorro" em inglês) como um bilíngue de francês-inglês, não apenas a palavra "dog" é ativada, como também sua tradução equivalente, "chien" ("cachorro" em francês), é ativada.

Dessa forma, as pessoas precisam ter algum tipo de processo de controle de linguagem. A forma como fazem isso é explicada por meio do conceito da inibição — uma supressão das línguas não relevantes.

Quando você pede a um voluntário bilíngue para dizer o nome de uma cor que aparece em uma tela em determinado idioma, e depois o nome da cor seguinte em outro idioma, é possível medir picos de atividade elétrica em partes do cérebro responsáveis pela linguagem e atenção.

Mas quando esse sistema de controle falha, intrusões e lapsos podem ocorrer. Por exemplo, a inibição insuficiente de um idioma pode fazer com que ele apareça e se intrometa quando você deveria falar em uma língua diferente.


(Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut62290636. Adaptado)
A partir do texto, é possível compreender que o fenômeno da inibição em pessoas multilíngues: 
Alternativas
Q3117864 Português
Pluralidade linguística nos EUA: muito além do inglês

Nos Estados Unidos, o inglês é o idioma preponderante, com o espanhol em segundo lugar.

De acordo com um levantamento do Instituto de Políticas Migratórias, quase setenta milhões de pessoas disseram falar uma língua diferente do inglês em casa.

O português, embora não esteja no topo do ranking, é falado por quase um milhão de pessoas. E, em três Estados americanos, ele é o idioma mais falado após o inglês e o espanhol: Massachusets, Connecticut e Rhode Island, todos no nordeste dos Estados Unidos.

Essa região é conhecida não só por abrigar um grande número de brasileiros, mas também de portugueses e angolanos.

Curiosamente, o espanhol é a língua mais comum após o inglês em todos os Estados, exceto quatro: Alasca (onde as línguas esquimó-aleútes dominam), Havaí (ilocano, samoano, havaiano, marshallês ou outras línguas austronésias), Maine e Vermont (francês).

Diferentemente do que muitos imaginam, o inglês não é a língua oficial dos Estados Unidos, apesar de ser o idioma dominante. Isso porque o país não tem língua oficial. Os Estados Unidos sempre foram uma nação multilíngue.

Em 1780, a proposta do congressista John Adam de tornar o inglês a língua oficial dos Estados Unidos foi considerada antidemocrática e uma ameaça à liberdade individual. 

Muitos Estados americanos, por outro lado, decretaram o inglês como língua oficial.

(Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional59680947. Adaptado)
Qual das afirmações abaixo está de acordo com as informações sobre a diversidade linguística e o uso do inglês nos Estados Unidos?
Alternativas
Q3117814 Português

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


O preço do vazio 



Após almoçarmos em um sofisticado shopping de São Paulo, eu e uma amiga decidimos olhar vitrines. Fiquei assustada com os preços: uma bolsa custava R$ 11 mil! Tudo bem, é de grife italiana, mas... uma bolsa?


Enquanto esperávamos o Uber, vimos duas crianças, gêmeas idênticas, acompanhadas por suas respectivas babás. Fiquei pensando: que vida terão essas meninas? Estarão sempre protegidas numa redoma? Ao crescerem, saberão enfrentar adversidades? Não questiono a presença de babás, mas "duas babás" me fizeram refletir: haverá espaço para a mãe?


No mesmo local, uma mulher com um motorista carregava várias sacolas. Imaginei o valor daquelas compras. Claro, esses preços existem porque há quem pague. Mas minha consciência não permitiria tal extravagância, especialmente em um país onde muitos lutam para pagar as contas básicas.


No dia seguinte, caminhando pelo Parque Ibirapuera, vimos um mundo mais simples e real: famílias, crianças, bicicletas e cachorros. Um café e um pão de queijo bastaram para a tarde. Conversamos sobre os passeios com minhas filhas no Parque Municipal, tempos em que as crianças eram crianças. Um lago com pedalinhos, o pipoqueiro, balões a gás e vestidinhos coloridos da Feira Hippie compunham a "Disneylândia" da infância delas.


Lembramos como a vida era mais simples. Quando "não" era "não", um machucado se resolvia com carinho e Merthiolate, e perder um dente trazia histórias de fadas e sorvete.


A tarde passou rápido. Era hora de voltar ao presente, chamar o Uber e enfrentar o mundo lá fora.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/o-preco-do-vazio -1.2220555 

No texto O preço do vazio, de Fabrício Carpinejar, o autor reflete sobre a simplicidade da vida em contraste com o consumismo e as desigualdades sociais. Sobre os temas e as ideias presentes no texto, analise as alternativas e assinale a correta: 

Alternativas
Q3117616 Português
Lamento crônico: o custo emocional e físico de reclamar de tudo o tempo todo

Imaginemos uma situação muito comum. Duas pessoas caminham apressadamente e se encontram na rua.

Eles podem ser amigos, colegas de trabalho ou conhecidos. Um deles cumprimenta o outro, dizendo "olá, como vai?" ou "tudo bem?".

Automaticamente, o outro responde "vamos indo" ou "caminhando, dentro do possível". E cada um segue o seu caminho.

O tom de queixa parece algo típico de um encontro como esse.

Em pleno século 21, as sociedades desenvolvidas aceitam este tipo de atitude como uma forma rotineira de interação social.

De fato, é muito frequente ouvir reclamações sobre o trânsito, o clima, o trabalho ou as dificuldades econômicas. Para muitos, é algo inofensivo e até terapêutico, já que serve de alívio emocional.

Mas já foi demonstrado que o lamento crônico traz impactos significativos para a saúde mental, emocional e até física − tanto de quem reclama quanto de quem ouve as queixas. Fenômeno cotidiano

Abordaremos aqui a expressão recorrente de insatisfação, frustração ou mal-estar, causada por situações percebidas como negativas. Este é um fenômeno quase universal, que pode ser extrapolado para contextos familiares, sociais e profissionais.

Longe de uma visão cataclísmica, reclamar ocasionalmente é um aspecto normal da experiência humana. O desgaste emocional e fisiológico ocorre quando este estado de espírito negativo invade nossa rotina diária.

Mas por que reclamamos tanto?

Especialistas acreditam que as queixas agem como mecanismo de enfrentamento. Através delas, liberamos tensões ou buscamos aprovação.

Concretamente, já se observou que nós reclamamos para buscar a aceitação da nossa opinião ou percepção, como se fosse um loop.

Até aqui, a reclamação funciona como uma estratégia de apresentação perante o nosso grupo social. Ela é uma função adaptativa do ser humano.

O problema surge quando ela passa a ser crônica, estendendo-se a inúmeros contextos. É uma situação que se agrava com o uso e abuso das redes sociais.

Nelas, pessoas influentes entre os mais jovens costumam dedicar grande parte do seu conteúdo a atacar isso e aquilo, como estratégia de captação de seguidores ou para criar debates e intercâmbio de comentários.

Diversas pesquisas confirmaram que o cérebro humano foi desenhado para identificar ameaças e problemas, o que explica por que é tão fácil se fixar no negativo e porque algumas pessoas se queixam mais do que outras.

Trata-se de um mecanismo evolutivo de função protetora: o cérebro tende a se fixar no negativo porque isso permitia que se enfrentasse um perigo real e aumentava as chances de sobrevivência.

Mas esse efeito, chamado de viés de negatividade, pode ser contraproducente no entorno moderno.

Manter o foco no negativo de maneira contínua pode alterar a forma como as pessoas vêem o mundo e interagem com outras.

Alguns estudos destacam que o ato de se lamentar pode causar mudanças estruturais no cérebro que, por sua vez, dificultam a resolução de problemas e afetam as funções cognitivas.

Isso significa que as pessoas queixosas podem sofrer redução de funções como a resolução de problemas, a tomada de decisões ou o planejamento − o que gera ainda mais frustrações e, consequentemente, mais queixas.

Também se observou que a reclamação cotidiana está correlacionada com a sintomatologia ansiosa depressiva. Concretamente, ela traz pensamentos intrusivos, ruminações, baixa autoestima, cansaço e fadiga mental.

Por isso, os indivíduos que não param de se lamentar por tudo costumam ser mais pessimistas e menos resilientes frente às adversidades.


(https://www.bbc.com/portuguese/articles/clyjpen5gdko)
Em relação as ideias explícitas e implícitas no texto, identifique a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q3117453 Português
No trecho:
"Adolescentes, grandes vítimas da cultura digital, sucumbem ao imediatismo e seguem 'influencers' sem questionar. Essa submissão à mediocridade resulta na simplificação da linguagem e no empobrecimento da comunicação, tornando-a rasteira e fácil de manipular."
É possível inferir que o autor:
Alternativas
Q3117120 Português

 O megaporto recém-inaugurado pela China no Peru



Durante sua passagem pelo Peru nesta semana, o presidente da China, Xi Jinping, aproveitou para inaugurar o que em alguns anos será o maior porto comercial da América do Sul.


O complexo portuário de Chancay fica cerca de 70 km ao norte da capital peruana, Lima. É um projeto superlativo, liderado pela companhia marítima estatal chinesa Cosco Shipping Company e com investimentos totais estimados em US$ 3,4 bilhões (cerca de R$ 19,7 bilhões). 


 A infraestrutura deve contar com quinze embarcadouros, escritórios, serviços logísticos e um túnel com 2 km de comprimento para o transporte de carga.


Oito anos depois do início das obras, a conclusão da primeira fase do complexo foi anunciada na quinta-feira (14/11), durante a visita de Xi ao Peru para participar da reunião de cúpula da APEC, realizada em Lima.


Sua construção não ficou livre de polêmicas e seus efeitos serão sentidos muito além do Peru.


O porto representa um passo importante na expansão da presença chinesa na América Latina.


Ele foi concebido como parte da Nova Rota da Seda, iniciativa estratégica que há anos vem sendo implementada e tem entre os objetivos aumentar a presença e a influência chinesa no mundo.


Com o complexo portuário, a China aumenta sua capacidade de desembarque de mercadorias na América do Sul e de transporte dos produtos importados da região, principalmente minérios, como lítio e cobre, e produtos agrícolas, como a soja.


O ministro das Comunicações e Transportes do Peru, Raúl Pérez Reyes, declarou que o megaporto permitirá ao seu país posicionar-se "como centro logístico de toda a América Latina".


O governo peruano calcula que o novo terminal irá gerar 7,5 mil empregos diretos e indiretos − número que críticos veem com ceticismo, argumentando que, em outros projetos na América Latina, os investimentos chineses empregaram mais trabalhadores levados da China do que a mão de obra local.


Também há expectativa de que o megaporto traga redução no tempo de transporte de mercadorias e, consequentemente, nos custos de frete, que o tornaria atrativo para operadores logísticos.


A estimativa do governo peruano é de que a duração das viagens de cargueiros do Peru até a Ásia cairia de quarenta para vinte e oito dias. A principal razão é a localização escolhida para o porto.


"Anteriormente, os produtos exportados pela América do Sul precisavam subir para o norte, até portos como Manzanillo, no México, onde ocorria o transbordo para que fossem enviados à China", explica à BBC News Mundo Robert Evan Ellis, do Instituto de Estudos Estratégicos do Exército dos Estados Unidos.


"Com Chancay, abre-se uma rota direta e mais rápida", destaca ele. "É como uma linha de ônibus que, antes, fazia todas as paradas e, agora, segue direto até chegar ao destino."


https://www.bbc.com/portuguese/articles/ceqxzvv93dro.adaptado. 

O megaporto de Chancay, no Peru, visa posicionar o país como um centro logístico na América Latina, com expectativas de gerar empregos e melhorar o transporte de mercadorias, embora o projeto também levante dúvidas sobre sua implementação e impacto local.

Em relação ao texto base, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3117119 Português

 O megaporto recém-inaugurado pela China no Peru



Durante sua passagem pelo Peru nesta semana, o presidente da China, Xi Jinping, aproveitou para inaugurar o que em alguns anos será o maior porto comercial da América do Sul.


O complexo portuário de Chancay fica cerca de 70 km ao norte da capital peruana, Lima. É um projeto superlativo, liderado pela companhia marítima estatal chinesa Cosco Shipping Company e com investimentos totais estimados em US$ 3,4 bilhões (cerca de R$ 19,7 bilhões). 


 A infraestrutura deve contar com quinze embarcadouros, escritórios, serviços logísticos e um túnel com 2 km de comprimento para o transporte de carga.


Oito anos depois do início das obras, a conclusão da primeira fase do complexo foi anunciada na quinta-feira (14/11), durante a visita de Xi ao Peru para participar da reunião de cúpula da APEC, realizada em Lima.


Sua construção não ficou livre de polêmicas e seus efeitos serão sentidos muito além do Peru.


O porto representa um passo importante na expansão da presença chinesa na América Latina.


Ele foi concebido como parte da Nova Rota da Seda, iniciativa estratégica que há anos vem sendo implementada e tem entre os objetivos aumentar a presença e a influência chinesa no mundo.


Com o complexo portuário, a China aumenta sua capacidade de desembarque de mercadorias na América do Sul e de transporte dos produtos importados da região, principalmente minérios, como lítio e cobre, e produtos agrícolas, como a soja.


O ministro das Comunicações e Transportes do Peru, Raúl Pérez Reyes, declarou que o megaporto permitirá ao seu país posicionar-se "como centro logístico de toda a América Latina".


O governo peruano calcula que o novo terminal irá gerar 7,5 mil empregos diretos e indiretos − número que críticos veem com ceticismo, argumentando que, em outros projetos na América Latina, os investimentos chineses empregaram mais trabalhadores levados da China do que a mão de obra local.


Também há expectativa de que o megaporto traga redução no tempo de transporte de mercadorias e, consequentemente, nos custos de frete, que o tornaria atrativo para operadores logísticos.


A estimativa do governo peruano é de que a duração das viagens de cargueiros do Peru até a Ásia cairia de quarenta para vinte e oito dias. A principal razão é a localização escolhida para o porto.


"Anteriormente, os produtos exportados pela América do Sul precisavam subir para o norte, até portos como Manzanillo, no México, onde ocorria o transbordo para que fossem enviados à China", explica à BBC News Mundo Robert Evan Ellis, do Instituto de Estudos Estratégicos do Exército dos Estados Unidos.


"Com Chancay, abre-se uma rota direta e mais rápida", destaca ele. "É como uma linha de ônibus que, antes, fazia todas as paradas e, agora, segue direto até chegar ao destino."


https://www.bbc.com/portuguese/articles/ceqxzvv93dro.adaptado. 

O megaporto de Chancay, no Peru, é um grande projeto com investimentos chineses, prometendo impactos econômicos significativos. Contudo, gerou debates sobre seus efeitos, como a geração de empregos e a competitividade no transporte internacional.

Sobre o conteúdo do texto apresentado, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3117075 Português
Café: mocinho ou vilão?


A cafeína é a droga psicoativa mais popular do mundo.

Os seres humanos tomam café − uma fonte natural de cafeína − há séculos, mas, nas últimas décadas, têm surgido orientações contraditórias sobre os seus efeitos para a saúde humana.

"Tradicionalmente, o café é considerado algo ruim", segundo o professor de epidemiologia do câncer Marc Gunter, do Imperial College de Londres. Ele já chefiou o departamento de nutrição e metabolismo da Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês).

"Pesquisas dos anos 1980 e 1990 concluíram que as pessoas que tomam café apresentam maior risco de doenças cardiovasculares", explica o professor, "mas os estudos evoluíram desde então."

Na última década, foram realizados novos estudos de base populacional, em escala maior. Com isso, Gunter afirma que os cientistas dispõem, agora, de dados de centenas de milhares de consumidores de café. 

O que nos contam essas pesquisas? O consumo de café oferece riscos ou benefícios à saúde? 

O café é associado ao aumento do risco de câncer por conter acrilamida, uma substância carcinogênica encontrada em alimentos como torradas, bolos e batatas fritas. Mas a IARC concluiu, em 2016, que o café não é carcinogênico (que causa câncer), a menos que seja bebido muito quente − acima de 65 °C.

Em um estudo de 2023, pesquisadores defenderam que, embora o café seja uma das principais fontes de acrilamida na nossa alimentação, ainda não existe uma base forte e conclusiva de evidências demonstrando sua relação com o risco de desenvolvimento de câncer. 

Outras pesquisas também concluíram que o café, na verdade, tem efeito protetor. Estudos demonstraram, por exemplo, associação entre o consumo de café e menor risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer entre os pacientes.

Em 2017, Gunter publicou os resultados de um estudo que analisou os hábitos de consumo de café de meio milhão de pessoas em toda a Europa, por um período de 16 anos. As pessoas que bebiam mais café apresentaram menor risco de morrer de doenças cardíacas, AVC e câncer.

Estas conclusões são coerentes com pesquisas realizadas em outras partes do mundo, incluindo os Estados Unidos, e as pesquisas mais recentes conduzidas no Reino Unido.

Gunter explica que existe consenso suficiente entre os estudos observacionais para confirmar que as pessoas que tomam até quatro xícaras de café por dia sofrem de menos doenças que aquelas que não consomem a bebida.

E os possíveis benefícios do café podem ser ainda maiores.

No estudo de Gunter, as pessoas que tomavam café apresentaram maior propensão a fumar e manter alimentação menos saudável do que as demais.

Esta é uma indicação de que, se o café realmente reduzir o risco de doenças cardíacas e câncer, talvez ele seja mais poderoso do que pensamos. Afinal, seus efeitos compensariam os hábitos não saudáveis dos seus consumidores.

Estes mesmos benefícios são observados com o café descafeinado, que contém quantidades de oxidantes similares ao café normal, segundo as pesquisas.

Gunter não encontrou, nos seus estudos, nenhuma diferença entre a saúde das pessoas que consomem café tradicional e descafeinado. Isso o levou a concluir que os benefícios associados ao café se devem a outra substância, não à cafeína.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c5ype30g24ro.adaptado.

O café tem sido amplamente estudado, com algumas pesquisas sugerindo benefícios à saúde, enquanto outras levantam preocupações sobre substâncias como a acrilamida. Recentemente, novos estudos indicam que os efeitos do café podem ser mais complexos do que se pensava.

Com base no texto apresentado, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3117072 Português
Café: mocinho ou vilão?


A cafeína é a droga psicoativa mais popular do mundo.

Os seres humanos tomam café − uma fonte natural de cafeína − há séculos, mas, nas últimas décadas, têm surgido orientações contraditórias sobre os seus efeitos para a saúde humana.

"Tradicionalmente, o café é considerado algo ruim", segundo o professor de epidemiologia do câncer Marc Gunter, do Imperial College de Londres. Ele já chefiou o departamento de nutrição e metabolismo da Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês).

"Pesquisas dos anos 1980 e 1990 concluíram que as pessoas que tomam café apresentam maior risco de doenças cardiovasculares", explica o professor, "mas os estudos evoluíram desde então."

Na última década, foram realizados novos estudos de base populacional, em escala maior. Com isso, Gunter afirma que os cientistas dispõem, agora, de dados de centenas de milhares de consumidores de café. 

O que nos contam essas pesquisas? O consumo de café oferece riscos ou benefícios à saúde? 

O café é associado ao aumento do risco de câncer por conter acrilamida, uma substância carcinogênica encontrada em alimentos como torradas, bolos e batatas fritas. Mas a IARC concluiu, em 2016, que o café não é carcinogênico (que causa câncer), a menos que seja bebido muito quente − acima de 65 °C.

Em um estudo de 2023, pesquisadores defenderam que, embora o café seja uma das principais fontes de acrilamida na nossa alimentação, ainda não existe uma base forte e conclusiva de evidências demonstrando sua relação com o risco de desenvolvimento de câncer. 

Outras pesquisas também concluíram que o café, na verdade, tem efeito protetor. Estudos demonstraram, por exemplo, associação entre o consumo de café e menor risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer entre os pacientes.

Em 2017, Gunter publicou os resultados de um estudo que analisou os hábitos de consumo de café de meio milhão de pessoas em toda a Europa, por um período de 16 anos. As pessoas que bebiam mais café apresentaram menor risco de morrer de doenças cardíacas, AVC e câncer.

Estas conclusões são coerentes com pesquisas realizadas em outras partes do mundo, incluindo os Estados Unidos, e as pesquisas mais recentes conduzidas no Reino Unido.

Gunter explica que existe consenso suficiente entre os estudos observacionais para confirmar que as pessoas que tomam até quatro xícaras de café por dia sofrem de menos doenças que aquelas que não consomem a bebida.

E os possíveis benefícios do café podem ser ainda maiores.

No estudo de Gunter, as pessoas que tomavam café apresentaram maior propensão a fumar e manter alimentação menos saudável do que as demais.

Esta é uma indicação de que, se o café realmente reduzir o risco de doenças cardíacas e câncer, talvez ele seja mais poderoso do que pensamos. Afinal, seus efeitos compensariam os hábitos não saudáveis dos seus consumidores.

Estes mesmos benefícios são observados com o café descafeinado, que contém quantidades de oxidantes similares ao café normal, segundo as pesquisas.

Gunter não encontrou, nos seus estudos, nenhuma diferença entre a saúde das pessoas que consomem café tradicional e descafeinado. Isso o levou a concluir que os benefícios associados ao café se devem a outra substância, não à cafeína.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c5ype30g24ro.adaptado.

Pesquisas recentes demonstraram que o consumo de café pode trazer benefícios à saúde, ao contrário do que se acreditava no passado.

Com base no texto, que aborda os estudos e controvérsias sobre os efeitos do consumo de café, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3116995 Português

Imagem associada para resolução da questão


(Disponível em: @desenhosdonando. Acesso em 08 dez.2024.) 


A respeito da charge, marque V, para verdadeiras, e F, para falsas:


(__) O humor e a crítica são construídas a partir da relação intertextual entre a especulação imobiliária instigada pela PEC da privatização da praias com um clássico personagem da TV, implacável em cobrar aluguel.


(__) É uma crítica à PEC de privatização das praias e, para compreendê-la, é necessário que o leitor mobilize seus conhecimentos a respeito da atualidade.


(__) O tema central da charge é a interação entre diferentes gerações, proporcionada pelo conhecimento partilhado entre elas, no caso, a possibilidade de as praias brasileiras serem privatizadas.


(__) A charge é um gênero textual composto por desenho humorístico, com ou sem legenda ou balão, geralmente veiculado pela imprensa e tendo por tema algum acontecimento atual, que comporta crítica e focaliza, por meio de caricatura, uma ou mais personagens envolvidas.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:


Alternativas
Q3116948 Português

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


Mudanças climáticas em cena: A importância das narrativas cinematográficas para a preservação ambiental


Milene Souza


As mudanças climáticas são um tema que permeia diversas esferas da sociedade, e para a sétima arte, ele não é uma exceção. No Brasil, onde a diversidade cultural e a riqueza de paisagens naturais são frequentemente exploradas nas produções cinematográficas, os impactos das alterações climáticas começam a se manifestar de maneira preocupante.

Nos últimos meses, o Brasil tem enfrentado diversos eventos extremos relacionados à crise climática. Em janeiro de 2024, chuvas torrenciais atingiram São Paulo, resultando em inundações que deixaram dezenas de pessoas desabrigadas e causaram danos significativos à infraestrutura. Em fevereiro, o Nordeste sofreu com uma onda de calor severo, causando secas prolongadas que afetaram a agricultura e o abastecimento de água em estados como Bahia e Pernambuco.

Enquanto isso, em março, o Rio de Janeiro enfrentou deslizamentos de terra em áreas montanhosas, exacerbados por chuvas intensas, resultando em tragédias e evacuações. Em abril, chuvas intensas no Rio Grande do Sul causaram inundações, deixando mais de 1 milhão de pessoas afetadas, sendo considerada a maior tragédia climática do estado após décadas. Esses eventos refletem não apenas a vulnerabilidade das regiões brasileiras às mudanças climáticas, mas também a necessidade urgente de políticas de mitigação e adaptação para proteger comunidades e ecossistemas.

A crise climática também tem implicações econômicas para a indústria cinematográfica. Eventos climáticos extremos podem atrasar filmagens e aumentar os custos de produção, além de afetar a distribuição de filmes, especialmente em regiões vulneráveis. Festivais de cinema ao ar livre, que costumam ser populares, podem ser prejudicados por condições climáticas imprevisíveis, afetando a visibilidade de filmes e a conexão com o público.

As mudanças climáticas estão remodelando a paisagem do cinema brasileiro, desafiando cineastas a se adaptarem e a abordarem questões ambientais de maneira inovadora. À medida que o Brasil enfrenta essas transformações, a sétima arte se torna um importante veículo para a reflexão e a conscientização sobre a urgência da crise climática, incentivando a sociedade a agir em prol de um futuro mais sustentável.

A indústria do cinema tem um potencial significativo de influenciar a transição energética e ajudar a frear a crise climática no Brasil e no mundo. Com sua capacidade de alcançar e impactar grandes audiências, o cinema pode não apenas entreter, mas também educar e mobilizar a sociedade em torno de questões ambientais urgentes. Histórias que abordam os efeitos das mudanças climáticas, como secas, enchentes e desmatamento, podem sensibilizar o público para a gravidade da situação. Produções que mostram alternativas sustentáveis e práticas de energia limpa podem inspirar a adoção de soluções em nível individual e comunitário. Os filmes têm a capacidade de contar histórias que inspiram mudanças.

Produções que destacam a luta de comunidades por justiça ambiental ou a implementação de tecnologias sustentáveis podem motivar outras pessoas a agir. Narrativas que mostram como a transição energética pode ser benéfica tanto para o meio ambiente quanto para a economia podem ajudar a desmistificar a ideia de que mudanças significativas são inviáveis. O cinema pode não apenas entreter, mas também mobilizar a sociedade em prol de um futuro mais sustentável. 

A colaboração entre cineastas, comunidades e especialistas em meio ambiente pode transformar a sétima arte em uma força poderosa para a mudança, ajudando a moldar um Brasil mais resiliente e comprometido com a preservação do planeta.


(Disponível em: https://midianinja.org/mudancas-climaticas-em-cena-a-importancia-dasnarrativas-cinematograficas-para-a-preservacao-ambiental/. Acesso em 02 dez. 2024. Adaptado.)

De acordo com o texto, com as mudanças climáticas, o cinema tem papel fundamental para a preservação ambiental porque:


I. Com sua capacidade de alcançar e impactar grandes audiências, o cinema pode não apenas entreter, mas também educar e mobilizar a sociedade em torno de questões ambientais urgentes.


II. A crise climática afeta a indústria cinematográfica economicamente, atrasando filmagens, aumentando custos de produção e afetando a distribuição de filmes. Por isso, se o cinema brasileiro quiser sobreviver, precisará atuar em prol da preservação ambiental, abordando o tema em suas produções.


III. A sétima arte é importante caminho para provocar a reflexão e a conscientização a respeito da crise climática e sua urgência, sensibilizando e inspirando mudanças.


É correto o que se apresenta em: 

Alternativas
Q3116947 Português

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


Mudanças climáticas em cena: A importância das narrativas cinematográficas para a preservação ambiental


Milene Souza


As mudanças climáticas são um tema que permeia diversas esferas da sociedade, e para a sétima arte, ele não é uma exceção. No Brasil, onde a diversidade cultural e a riqueza de paisagens naturais são frequentemente exploradas nas produções cinematográficas, os impactos das alterações climáticas começam a se manifestar de maneira preocupante.

Nos últimos meses, o Brasil tem enfrentado diversos eventos extremos relacionados à crise climática. Em janeiro de 2024, chuvas torrenciais atingiram São Paulo, resultando em inundações que deixaram dezenas de pessoas desabrigadas e causaram danos significativos à infraestrutura. Em fevereiro, o Nordeste sofreu com uma onda de calor severo, causando secas prolongadas que afetaram a agricultura e o abastecimento de água em estados como Bahia e Pernambuco.

Enquanto isso, em março, o Rio de Janeiro enfrentou deslizamentos de terra em áreas montanhosas, exacerbados por chuvas intensas, resultando em tragédias e evacuações. Em abril, chuvas intensas no Rio Grande do Sul causaram inundações, deixando mais de 1 milhão de pessoas afetadas, sendo considerada a maior tragédia climática do estado após décadas. Esses eventos refletem não apenas a vulnerabilidade das regiões brasileiras às mudanças climáticas, mas também a necessidade urgente de políticas de mitigação e adaptação para proteger comunidades e ecossistemas.

A crise climática também tem implicações econômicas para a indústria cinematográfica. Eventos climáticos extremos podem atrasar filmagens e aumentar os custos de produção, além de afetar a distribuição de filmes, especialmente em regiões vulneráveis. Festivais de cinema ao ar livre, que costumam ser populares, podem ser prejudicados por condições climáticas imprevisíveis, afetando a visibilidade de filmes e a conexão com o público.

As mudanças climáticas estão remodelando a paisagem do cinema brasileiro, desafiando cineastas a se adaptarem e a abordarem questões ambientais de maneira inovadora. À medida que o Brasil enfrenta essas transformações, a sétima arte se torna um importante veículo para a reflexão e a conscientização sobre a urgência da crise climática, incentivando a sociedade a agir em prol de um futuro mais sustentável.

A indústria do cinema tem um potencial significativo de influenciar a transição energética e ajudar a frear a crise climática no Brasil e no mundo. Com sua capacidade de alcançar e impactar grandes audiências, o cinema pode não apenas entreter, mas também educar e mobilizar a sociedade em torno de questões ambientais urgentes. Histórias que abordam os efeitos das mudanças climáticas, como secas, enchentes e desmatamento, podem sensibilizar o público para a gravidade da situação. Produções que mostram alternativas sustentáveis e práticas de energia limpa podem inspirar a adoção de soluções em nível individual e comunitário. Os filmes têm a capacidade de contar histórias que inspiram mudanças.

Produções que destacam a luta de comunidades por justiça ambiental ou a implementação de tecnologias sustentáveis podem motivar outras pessoas a agir. Narrativas que mostram como a transição energética pode ser benéfica tanto para o meio ambiente quanto para a economia podem ajudar a desmistificar a ideia de que mudanças significativas são inviáveis. O cinema pode não apenas entreter, mas também mobilizar a sociedade em prol de um futuro mais sustentável. 

A colaboração entre cineastas, comunidades e especialistas em meio ambiente pode transformar a sétima arte em uma força poderosa para a mudança, ajudando a moldar um Brasil mais resiliente e comprometido com a preservação do planeta.


(Disponível em: https://midianinja.org/mudancas-climaticas-em-cena-a-importancia-dasnarrativas-cinematograficas-para-a-preservacao-ambiental/. Acesso em 02 dez. 2024. Adaptado.)

A respeito dos inúmeros eventos climáticos em 2024, no Brasil, de acordo com o texto, é possível afirmar que:



I. Eles trazem à tona um país vulnerável às mudanças climáticas e a urgente necessidade de políticas públicas que mitiguem os efeitos e promovam adaptações a fim de proteger não apenas comunidades, como também ecossistemas.


II. Esses eventos extremos causaram danos significativos à infraestrutura, desabrigaram milhares de pessoas e comprometeram a agricultura e o abastecimento de água.


III. Eles são uma manifestação preocupante das alterações climáticas.



É correto o que se afirma em:

Alternativas
Respostas
901: B
902: D
903: C
904: B
905: D
906: B
907: A
908: A
909: C
910: A
911: C
912: D
913: C
914: D
915: C
916: D
917: D
918: D
919: A
920: C