Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso

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Q3027075 Português

Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.


A perigosa aventura de escrever

Clarice Lispector


“Minhas intuições se tornam mais claras ao esforço de transpô-las em palavras”. Isso eu escrevi uma vez. Mas está errado, pois que, ao escrever, grudada e colada, está a intuição. É perigoso porque nunca se sabe o que virá – se se for sincero. Pode vir o aviso de uma destruição, de uma autodestruição por meio de palavras. Podem vir lembranças que jamais se queria vê-las à tona. O clima pode se tornar apocalíptico. O coração tem que estar puro para que a intuição venha. E quando, meu Deus, pode-se dizer que o coração está puro? Porque é difícil apurar a pureza: às vezes no amor ilícito está toda a pureza do corpo e alma, não abençoado por um padre, mas abençoado pelo próprio amor. E tudo isso pode-se chegar a ver – e ter visto é irrevogável. Não se brinca com a intuição, não se brinca com o escrever: a caça pode ferir mortalmente o caçador.


Fonte: LISPECTOR, Clarice. A perigosa aventura de escrever. In: A descoberta do mundo. São Paulo, Rocco, 2020, p.183.


Analise o texto e marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q3027074 Português

O texto a seguir contempla a próxima questão. Leia-o com atenção.


Q11.png (405×563)


Fonte: Disponível em: www. thistymag.com. Acesso em: 13 maio 2024.


Sobre o texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q3027073 Português

Leia o texto que segue para responder à questão.


Q9_10.png (747×492)


Fonte: CAZO. Dificuldades de leitura... Disponível em: www.blogdoafr.com Acesso em 13 maio 2024.

Sobre o texto, analise as afirmações a seguir em sua integralidade.


I- A abordagem no texto visual provoca humor pelo trecho da notícia que trata sobre o baixo índice de leitura e quem leu não conseguiu construir os sentidos.

II- O segundo personagem fica ainda mais decepcionado quando percebe que a leitura vai além de decifrar o código, mas entender também é leitura.

III- O fato de o segundo personagem não entender o texto não compromete a sua leitura.

IV- O uso do negrito e fonte maior não provoca nenhuma mudança no efeito de sentido.

V- Para compreender o texto, o leitor precisa não somente decifrar o código, mas estabelecer relações de sentido.


É CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Q3027070 Português

Para a questão, leia o texto que segue.


Q7_8.png (757×242)


Fonte: WATTERSON, Bill. . Calvin e Haroldo Disponível em: cultura.estadao.com.br-geral.20-tiras-de-calvin-e-hharoldo-para-refletir-sobre-a-vida-e-sobre-omundo. Acesso em: 23 jul. 2024.

Sobre o quadrinho, analise em sua integralidade, com especial atenção às falas das personagens e sua composição. A partir do contexto, analise as afirmações abaixo.
I- A temática deste quadrinho se relaciona às transformações e mudanças linguísticas. II- Calvin chama a atenção para a capacidade, independentemente dos termos utilizados, de nos comunicarmos. III- A ausência do balão e do contorno no segundo quadrinho da narrativa colabora com o significado de expansão da língua. IV- Na fala do pai de Calvin, há o uso de expressões inventadas, neologismos. V- No último quadrinho, há uma ironia a respeito das normas sobre a criação de novas palavras e o funcionamento da comunicação.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q3027068 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Sintaxe À Vontade

O Teatro Mágico


Sem horas e sem dores

Respeitável público pagão

Bem-vindos ao Teatro Mágico

Sintaxe à vontade


Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser

Todo verbo é livre para ser direto e indireto

Nenhum predicado será prejudicado

Nem a frase, nem a crase e ponto final!

Afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas

E estar entre vírgulas pode ser aposto

E eu aposto o oposto

Que vou cativar a todos

Sendo apenas um sujeito simples

Um sujeito e sua oração, sua prece

Que a regência da paz sirva a todos nós

Cegos ou não

Que enxerguemos o fato

De termos acessórios para nossa oração

Separados ou adjuntos, nominais ou não

Façamos parte do contexto

E de todas as capas de edição especial

Sejamos também da contracapa

Mas ser capa e ser contracapa

É a beleza da contradição

É negar a si mesmo

E negar a si mesmo pode ser também encontrar-se com Deus

Com o teu Deus

Sem horas e sem dores

Que nesse encontro que acontece agora

Cada um possa se encontrar no outro

Até porque tem horas que a gente se pergunta

Por que é que não se junta

Tudo numa coisa só?

Sobre o processo de construção observado em “Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser/ Todo verbo é livre para ser Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser direto e indireto /Nenhum predicado será prejudicado/Nem a frase, nem a crase e ponto final!”, é CORRETO afirmar que existe uma:
Alternativas
Q3027064 Português

O texto a seguir se refere à questão.


O perigo de uma história única


    Sou de uma família nigeriana convencional, de classe média. Meu pai era professor universitário e minha mãe era administradora. Tínhamos, como era comum, empregados domésticos que moravam em nossa casa e que, em geral, vinham de vilarejos rurais próximos. No ano em que fiz oito anos, um menino novo foi trabalhar lá em casa. O nome dele era Fide. A única coisa que minha mãe nos contou sobre ele foi que sua família era muito pobre. Minha mãe mandava inhame, arroz e nossas roupas velhas para eles. Quando eu não comia todo o meu jantar, ela dizia: “Coma tudo! Você não sabe que pessoas como a família de Fide não têm nada?”. E eu sentia uma pena enorme deles. Certo sábado, fomos ao vilarejo de Fide fazer uma visita. Sua mãe nos mostrou um cesto de palha pintado com uns desenhos lindos que o irmão dele tinha feito. Fiquei espantada. Não havia me ocorrido que alguém naquela família pudesse fazer alguma coisa. Eu só tinha ouvido falar sobre como eram pobres, então ficou impossível para mim vê-los como qualquer coisa além de pobres. A pobreza era minha história única deles.

    Anos depois, pensei nisso quando saí da Nigéria para fazer faculdade nos Estados Unidos. Eu tinha dezenove anos. Minha colega de quarto americana ficou chocada comigo. Ela perguntou onde eu tinha aprendido a falar inglês tão bem e ficou confusa quando respondi que a língua oficial da Nigéria era o inglês. Também perguntou se podia ouvir o que chamou de minha “música tribal”, e ficou muito decepcionada quando mostrei minha fita da Mariah Carey. Ela também presumiu que eu não sabia como usar um fogão. O que me impressionou foi: ela já sentia pena de mim antes de me conhecer. Sua postura preestabelecida em relação a mim, como africana, era uma espécie de pena condescendente e bem-intencionada. Minha colega de quarto tinha uma história única da África: uma história única de catástrofe. Naquela história única não havia possibilidade de africanos serem parecidos com ela de nenhuma maneira; não havia possibilidade de qualquer sentimento mais complexo que pena; não havia possibilidade de uma conexão entre dois seres humanos iguais.

    Devo dizer que, antes de ir para os Estados Unidos, eu não me reconhecia conscientemente como africana. Mas, naquele país, sempre que a África era mencionada, as pessoas se voltavam para mim. Não importava que eu não soubesse nada sobre lugares como a Namíbia. Passei a aceitar essa identidade e, de muitas formas, agora penso em mim como africana, embora ainda que bastante irritada quando dizem que a África é um país. O exemplo mais recente disso foi num voo da Virgin, maravilhoso em todos os outros aspectos, que peguei em Lagos dois dias atrás, durante o qual falaram de obras de caridade feitas “na Índia, na África e em outros países”. Depois que passei alguns anos nos Estados Unidos como africana, comecei a entender a reação da minha colega de quarto em relação a mim. Se eu não tivesse crescido na Nigéria e se tudo o que eu soubesse sobre a África viesse das imagens populares, também ia achar que se tratava de um lugar com paisagens maravilhosas, animais lindos e pessoas incompreensíveis travando guerras sem sentido, morrendo de pobreza e de aids, incapazes de falar por si mesmas e esperando para serem salvas por um estrangeiro branco e bondoso. Veria os africanos da mesma maneira como eu via a família de Fide quando era criança. Acho que essa história única da África veio, no final das contas, da literatura ocidental.

Fonte: ADICHIE, Chimamanda. O perigo de uma história única [fragmento] São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

A partir da leitura do texto, é CORRETO inferir que a ideia desenvolvida se resume em:
Alternativas
Q3027046 Português

Leia o texto a seguir.


TOMARA

Vinicius de Moraes


Tomara

Que você volte depressa

Que você não se despeça

Nunca mais do meu carinho

E chore, se arrependa

E pense muito

Que é melhor se sofrer junto

Que viver feliz sozinho 


Tomara

Que a tristeza te convença

Que a saudade não compensa

E que a ausência não dá paz


E o verdadeiro amor de quem se ama

Tece a mesma antiga trama

Que não se desfaz 


E a coisa mais divina

Que há no mundo

É viver cada segundo

Como nunca mais. 

O emprego da expressão “Tomara” no início das duas primeiras estrofes e a relação do título do poema consiste num(a):
Alternativas
Q3027045 Português

Leia o texto a seguir.


TOMARA

Vinicius de Moraes


Tomara

Que você volte depressa

Que você não se despeça

Nunca mais do meu carinho

E chore, se arrependa

E pense muito

Que é melhor se sofrer junto

Que viver feliz sozinho 


Tomara

Que a tristeza te convença

Que a saudade não compensa

E que a ausência não dá paz


E o verdadeiro amor de quem se ama

Tece a mesma antiga trama

Que não se desfaz 


E a coisa mais divina

Que há no mundo

É viver cada segundo

Como nunca mais. 

O SENTIDO GLOBAL do poema é: 
Alternativas
Q3027017 Português

Leia o texto a seguir.


Q33_37.png (252×356)



Respeitável público...!


    Um filme que tocou bem dentro da alma. A meu ver, a ambiguidade da palavra no título (Palhaço) ficou bem nítida. Ao sair do cinema, depois de vê-lo, não foi fácil. O julgamento está bem explícito em todo o enredo, assim como é nossa sociedade em si. Mais julgamos do que utilizamos do discernimento nos diversos afluentes do destino. Esse rio em que percorremos chamado vida nos leva a correntezas contra qual parece que não há como lutar. Aquele que tenta ir contra a correnteza acaba se afogando na desilusão e no arrependimento. Será mesmo?
    A Filha do Palhaço é um drama dirigido por Pedro Diógenes que conta a história de Joana (Lis Stutter), uma jovem de apenas 14 anos que não conhece seu pai Renato (Demick Lopes) muito bem por ter crescido longe dele. Então, ela vai passar uma semana na companhia dele, um humorista que se apresenta em diversos ambientes interpretando a personagem Silvanelly e, nessa semana fatídica, eles aprenderão a lidar um com o outro. Conhecendo suas intimidades e personalidades, o tempo que passam juntos também serve para estreitar laços e resolver questões pendentes.
    Nunca deixaremos de ser o que somos por simplesmente seguirmos o percurso de um Rio que é o nosso. Os personagens de "A menina e o palhaço" nos deixam algo que jamais será engolido por quaisquer redemoinhos: o amor. Este se manifesta na mais plena e terna compreensão do entender o outro na sua mais marginalizada relação com o seu ser. Quem sabe, talvez, ao tentarmos entender o outro, consigamos entender os nossos próprios fantasmas. 
    Não que eu tenha me comparado ao protagonista; no entanto, o enredo e toda a sua percepção no olhar de cada personagem me fizeram olhar todo o conflito como um espelho, em que o reflexo de cada destino se faz de acordo com cada visão. 
    Portanto, o que poderia ser considerado uma culpa a abrir uma ferida dentro da gente vem com uma possibilidade de cicatrização, transformando o sangue que jorra da chaga em pequenas gotas, prestes a secar, pois as cicatrizes são verdadeiros manuais para um grande aprendizado nesta vereda chamada destino. Uma película comovente e convincente que serve como um divã, sendo a tela o analista, e o espectador, o privilegiado por ter esse diálogo tão profundo com o seu eu.

(MENDONÇA, Tulius)

É CORRETO afirmar que a percepção do autor do texto em relação ao filme é:
Alternativas
Q3027007 Português

Leia o texto a seguir.


TOMARA

Vinicius de Moraes



Tomara

Que você volte depressa

Que você não se despeça

Nunca mais do meu carinho

E chore, se arrependa

E pense muito

Que é melhor se sofrer junto

Que viver feliz sozinho 


Tomara

Que a tristeza te convença

Que a saudade não compensa

E que a ausência não dá paz 


E o verdadeiro amor de quem se ama

Tece a mesma antiga trama

Que não se desfaz 


E a coisa mais divina

Que há no mundo

É viver cada segundo

Como nunca mais.

Para o eu-lírico:
Alternativas
Q3026916 Português
Anjos Tronchos

Uns anjos tronchos do Vale do Silício
Desses que vivem no escuro em plena luz
Disseram vai ser virtuoso no vício
Das telas dos azuis mais do que azuis
Agora a minha história é um denso algoritmo
Que vende venda a vendedores reais
Neurônios meus ganharam novo outro ritmo
E mais e mais e mais e mais e mais
Primavera Árabe e logo o horror
Querer que o mundo acabe-se
Sombras do amor


VELOSO, Caetano. Anjos Tronchos. Em: VELOSO, Caetano. Meu Coco. Rio de Janeiro: Uns Produções/Polysom, 2021. Disponível em: Spotify. Acesso em: 28 jun. 2024.
Nos versos: “Neurônios meus ganharam novo outro ritmo / E mais e mais e mais e mais e mais”, pode-se afirmar que:

I. No verso: “E mais e mais e mais e mais e mais”, repetição do “mais” pode indicar a grande quantidade de conteúdo que as pessoas consomem nas telas.
II. No verso “Neurônios meus ganharam novo outro ritmo”, pode-se entender que a canção remete à agilidade e à simultaneidade com a qual as pessoas convivem depois do advento das telas.

III. No verso “Neurônios meus ganharam novo outro ritmo”, entende-se que o cantor fala de uma situação particular, em que somente ele teve a maneira de pensar e agir alterada pelas telas. Sendo assim, não é possível que as pessoas se identifiquem com a sentença.
Alternativas
Q3026914 Português
Anjos Tronchos

Uns anjos tronchos do Vale do Silício
Desses que vivem no escuro em plena luz
Disseram vai ser virtuoso no vício
Das telas dos azuis mais do que azuis
Agora a minha história é um denso algoritmo
Que vende venda a vendedores reais
Neurônios meus ganharam novo outro ritmo
E mais e mais e mais e mais e mais
Primavera Árabe e logo o horror
Querer que o mundo acabe-se
Sombras do amor


VELOSO, Caetano. Anjos Tronchos. Em: VELOSO, Caetano. Meu Coco. Rio de Janeiro: Uns Produções/Polysom, 2021. Disponível em: Spotify. Acesso em: 28 jun. 2024.
No fragmento da canção de Caetano, observa-se o uso da palavra “tronchos” tanto no título quanto no primeiro verso da canção. Quanto ao uso da palavra tronchos, é correto afirmar que:

I. Troncho significa inteligente e remete aos programadores que trabalham no Vale do Silício.
II. Troncho significa torto ou aleijado e remete aos programadores do Vale do Silício que passam boa parte do tempo na mesma posição em frente aos computadores.
III. Tronchos é como se chamam as pessoas que trabalham no Vale do Silício. 
Alternativas
Q3026728 Português
Texto CB4A1-I

        Existem desde previsões de que a inteligência artificial (IA) substituirá os seres humanos e eliminará uma lista de profissões até alegações de que ela contribuirá para “o uso humano dos seres humanos” (parafraseando-se o subtítulo do livro de 1954 do matemático considerado fundador da cibernética, Norbert Wiener), liberando-os para usarem melhor o tempo enquanto assume as tarefas repetitivas.
         Um grupo de pesquisadores de diversos países produziu a publicação Inteligência Liberada — um argumento para a IA na educação, para demonstrar os benefícios da IA para a educação.
         É importante, nesse ponto, definir o que é a IA aplicada na educação — algo que vem sendo estudado no meio acadêmico há mais de três décadas. Para os autores da publicação mencionada, IA corresponde a “sistemas de computador que foram projetados para interagir com o mundo por meio de capacidades (por exemplo, percepção visual e reconhecimento de fala) e comportamentos inteligentes (por exemplo, avaliar as informações disponíveis e, em seguida, tomar a ação mais sensata para atingir um objetivo declarado) que seriam considerados essencialmente humanos”.
         Um dos objetivos do uso da IA na educação é abrir a chamada “caixa-preta do aprendizado”, ou, em outras palavras, contribuir para uma compreensão mais profunda e detalhada de como o aprendizado realmente acontece (por exemplo, como é influenciado pelo contexto socioeconômico e físico dos alunos ou por tecnologia).
         Nesse contexto, a IA na educação oferece a possibilidade de uma aprendizagem mais personalizada, flexível, inclusiva e envolvente. Além disso, as ferramentas fornecem informações não apenas sobre o que está sendo aprendido, mas também como está sendo aprendido e como os alunos estão se sentindo. Ainda, a IA pode ajudar os professores a criar ambientes de aprendizagem colaborativa e a atender as necessidades de seus alunos por meio de técnicas de mineração de dados educacionais para “rastrear” o comportamento dos alunos.

Internet:<observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br>  (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativo a aspectos linguísticos do texto CB4A1-I.


No segundo parágrafo, a inserção de uma vírgula imediatamente após a palavra “países” prejudicaria a correção gramatical do texto.

Alternativas
Q3026726 Português
Texto CB4A1-I

        Existem desde previsões de que a inteligência artificial (IA) substituirá os seres humanos e eliminará uma lista de profissões até alegações de que ela contribuirá para “o uso humano dos seres humanos” (parafraseando-se o subtítulo do livro de 1954 do matemático considerado fundador da cibernética, Norbert Wiener), liberando-os para usarem melhor o tempo enquanto assume as tarefas repetitivas.
         Um grupo de pesquisadores de diversos países produziu a publicação Inteligência Liberada — um argumento para a IA na educação, para demonstrar os benefícios da IA para a educação.
         É importante, nesse ponto, definir o que é a IA aplicada na educação — algo que vem sendo estudado no meio acadêmico há mais de três décadas. Para os autores da publicação mencionada, IA corresponde a “sistemas de computador que foram projetados para interagir com o mundo por meio de capacidades (por exemplo, percepção visual e reconhecimento de fala) e comportamentos inteligentes (por exemplo, avaliar as informações disponíveis e, em seguida, tomar a ação mais sensata para atingir um objetivo declarado) que seriam considerados essencialmente humanos”.
         Um dos objetivos do uso da IA na educação é abrir a chamada “caixa-preta do aprendizado”, ou, em outras palavras, contribuir para uma compreensão mais profunda e detalhada de como o aprendizado realmente acontece (por exemplo, como é influenciado pelo contexto socioeconômico e físico dos alunos ou por tecnologia).
         Nesse contexto, a IA na educação oferece a possibilidade de uma aprendizagem mais personalizada, flexível, inclusiva e envolvente. Além disso, as ferramentas fornecem informações não apenas sobre o que está sendo aprendido, mas também como está sendo aprendido e como os alunos estão se sentindo. Ainda, a IA pode ajudar os professores a criar ambientes de aprendizagem colaborativa e a atender as necessidades de seus alunos por meio de técnicas de mineração de dados educacionais para “rastrear” o comportamento dos alunos.

Internet:<observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br>  (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativo a aspectos linguísticos do texto CB4A1-I.


Seria correto o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “a atender” (último período do texto).

Alternativas
Q3026725 Português
Texto CB4A1-I

        Existem desde previsões de que a inteligência artificial (IA) substituirá os seres humanos e eliminará uma lista de profissões até alegações de que ela contribuirá para “o uso humano dos seres humanos” (parafraseando-se o subtítulo do livro de 1954 do matemático considerado fundador da cibernética, Norbert Wiener), liberando-os para usarem melhor o tempo enquanto assume as tarefas repetitivas.
         Um grupo de pesquisadores de diversos países produziu a publicação Inteligência Liberada — um argumento para a IA na educação, para demonstrar os benefícios da IA para a educação.
         É importante, nesse ponto, definir o que é a IA aplicada na educação — algo que vem sendo estudado no meio acadêmico há mais de três décadas. Para os autores da publicação mencionada, IA corresponde a “sistemas de computador que foram projetados para interagir com o mundo por meio de capacidades (por exemplo, percepção visual e reconhecimento de fala) e comportamentos inteligentes (por exemplo, avaliar as informações disponíveis e, em seguida, tomar a ação mais sensata para atingir um objetivo declarado) que seriam considerados essencialmente humanos”.
         Um dos objetivos do uso da IA na educação é abrir a chamada “caixa-preta do aprendizado”, ou, em outras palavras, contribuir para uma compreensão mais profunda e detalhada de como o aprendizado realmente acontece (por exemplo, como é influenciado pelo contexto socioeconômico e físico dos alunos ou por tecnologia).
         Nesse contexto, a IA na educação oferece a possibilidade de uma aprendizagem mais personalizada, flexível, inclusiva e envolvente. Além disso, as ferramentas fornecem informações não apenas sobre o que está sendo aprendido, mas também como está sendo aprendido e como os alunos estão se sentindo. Ainda, a IA pode ajudar os professores a criar ambientes de aprendizagem colaborativa e a atender as necessidades de seus alunos por meio de técnicas de mineração de dados educacionais para “rastrear” o comportamento dos alunos.

Internet:<observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br>  (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativo a aspectos linguísticos do texto CB4A1-I.


A substituição do segmento “contribuir para” (quarto parágrafo) por contribuir com manteria a correção gramatical e a coerência do texto, mas não o seu sentido original.

Alternativas
Q3026722 Português
Texto CB4A1-I

        Existem desde previsões de que a inteligência artificial (IA) substituirá os seres humanos e eliminará uma lista de profissões até alegações de que ela contribuirá para “o uso humano dos seres humanos” (parafraseando-se o subtítulo do livro de 1954 do matemático considerado fundador da cibernética, Norbert Wiener), liberando-os para usarem melhor o tempo enquanto assume as tarefas repetitivas.
         Um grupo de pesquisadores de diversos países produziu a publicação Inteligência Liberada — um argumento para a IA na educação, para demonstrar os benefícios da IA para a educação.
         É importante, nesse ponto, definir o que é a IA aplicada na educação — algo que vem sendo estudado no meio acadêmico há mais de três décadas. Para os autores da publicação mencionada, IA corresponde a “sistemas de computador que foram projetados para interagir com o mundo por meio de capacidades (por exemplo, percepção visual e reconhecimento de fala) e comportamentos inteligentes (por exemplo, avaliar as informações disponíveis e, em seguida, tomar a ação mais sensata para atingir um objetivo declarado) que seriam considerados essencialmente humanos”.
         Um dos objetivos do uso da IA na educação é abrir a chamada “caixa-preta do aprendizado”, ou, em outras palavras, contribuir para uma compreensão mais profunda e detalhada de como o aprendizado realmente acontece (por exemplo, como é influenciado pelo contexto socioeconômico e físico dos alunos ou por tecnologia).
         Nesse contexto, a IA na educação oferece a possibilidade de uma aprendizagem mais personalizada, flexível, inclusiva e envolvente. Além disso, as ferramentas fornecem informações não apenas sobre o que está sendo aprendido, mas também como está sendo aprendido e como os alunos estão se sentindo. Ainda, a IA pode ajudar os professores a criar ambientes de aprendizagem colaborativa e a atender as necessidades de seus alunos por meio de técnicas de mineração de dados educacionais para “rastrear” o comportamento dos alunos.

Internet:<observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br>  (com adaptações).

A respeito do texto CB4A1-I e das ideias nele veiculadas, julgue o item que se segue. 


De acordo com o texto, a IA pode ser aplicada para a realização de tarefas repetitivas.

Alternativas
Q3026604 Português
Texto CB4A1-I

        Existem desde previsões de que a inteligência artificial (IA) substituirá os seres humanos e eliminará uma lista de profissões até alegações de que ela contribuirá para “o uso humano dos seres humanos” (parafraseando-se o subtítulo do livro de 1954 do matemático considerado fundador da cibernética, Norbert Wiener), liberando-os para usarem melhor o tempo enquanto assume as tarefas repetitivas.
         Um grupo de pesquisadores de diversos países produziu a publicação Inteligência Liberada — um argumento para a IA na educação, para demonstrar os benefícios da IA para a educação.
         É importante, nesse ponto, definir o que é a IA aplicada na educação — algo que vem sendo estudado no meio acadêmico há mais de três décadas. Para os autores da publicação mencionada, IA corresponde a “sistemas de computador que foram projetados para interagir com o mundo por meio de capacidades (por exemplo, percepção visual e reconhecimento de fala) e comportamentos inteligentes (por exemplo, avaliar as informações disponíveis e, em seguida, tomar a ação mais sensata para atingir um objetivo declarado) que seriam considerados essencialmente humanos”.
         Um dos objetivos do uso da IA na educação é abrir a chamada “caixa-preta do aprendizado”, ou, em outras palavras, contribuir para uma compreensão mais profunda e detalhada de como o aprendizado realmente acontece (por exemplo, como é influenciado pelo contexto socioeconômico e físico dos alunos ou por tecnologia).
            Nesse contexto, a IA na educação oferece a possibilidade de uma aprendizagem mais personalizada, flexível, inclusiva e envolvente. Além disso, as ferramentas fornecem informações não apenas sobre o que está sendo aprendido, mas também como está sendo aprendido e como os alunos estão se sentindo. Ainda, a IA pode ajudar os professores a criar ambientes de aprendizagem colaborativa e a atender as necessidades de seus alunos por meio de técnicas de mineração de dados educacionais para “rastrear” o comportamento dos alunos.

Internet:<observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br>  (com adaptações).

A respeito do texto CB4A1-I e das ideias nele veiculadas, julgue o item que se segue.


No texto, é feita uma comparação entre o processo de aprendizagem intermediado pela IA e aquele desenvolvido nas escolas, sendo o primeiro considerado mais personalizado, flexível, inclusivo e envolvente que o segundo. 

Alternativas
Q3026603 Português
Texto CB4A1-I

        Existem desde previsões de que a inteligência artificial (IA) substituirá os seres humanos e eliminará uma lista de profissões até alegações de que ela contribuirá para “o uso humano dos seres humanos” (parafraseando-se o subtítulo do livro de 1954 do matemático considerado fundador da cibernética, Norbert Wiener), liberando-os para usarem melhor o tempo enquanto assume as tarefas repetitivas.
         Um grupo de pesquisadores de diversos países produziu a publicação Inteligência Liberada — um argumento para a IA na educação, para demonstrar os benefícios da IA para a educação.
         É importante, nesse ponto, definir o que é a IA aplicada na educação — algo que vem sendo estudado no meio acadêmico há mais de três décadas. Para os autores da publicação mencionada, IA corresponde a “sistemas de computador que foram projetados para interagir com o mundo por meio de capacidades (por exemplo, percepção visual e reconhecimento de fala) e comportamentos inteligentes (por exemplo, avaliar as informações disponíveis e, em seguida, tomar a ação mais sensata para atingir um objetivo declarado) que seriam considerados essencialmente humanos”.
         Um dos objetivos do uso da IA na educação é abrir a chamada “caixa-preta do aprendizado”, ou, em outras palavras, contribuir para uma compreensão mais profunda e detalhada de como o aprendizado realmente acontece (por exemplo, como é influenciado pelo contexto socioeconômico e físico dos alunos ou por tecnologia).
            Nesse contexto, a IA na educação oferece a possibilidade de uma aprendizagem mais personalizada, flexível, inclusiva e envolvente. Além disso, as ferramentas fornecem informações não apenas sobre o que está sendo aprendido, mas também como está sendo aprendido e como os alunos estão se sentindo. Ainda, a IA pode ajudar os professores a criar ambientes de aprendizagem colaborativa e a atender as necessidades de seus alunos por meio de técnicas de mineração de dados educacionais para “rastrear” o comportamento dos alunos.

Internet:<observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br>  (com adaptações).

A respeito do texto CB4A1-I e das ideias nele veiculadas, julgue o item que se segue.


Segundo o texto, o contexto socioeconômico e físico dos alunos é o principal fator que influencia seu aprendizado.

Alternativas
Q3026601 Português
Texto CB4A1-I

        Existem desde previsões de que a inteligência artificial (IA) substituirá os seres humanos e eliminará uma lista de profissões até alegações de que ela contribuirá para “o uso humano dos seres humanos” (parafraseando-se o subtítulo do livro de 1954 do matemático considerado fundador da cibernética, Norbert Wiener), liberando-os para usarem melhor o tempo enquanto assume as tarefas repetitivas.
         Um grupo de pesquisadores de diversos países produziu a publicação Inteligência Liberada — um argumento para a IA na educação, para demonstrar os benefícios da IA para a educação.
         É importante, nesse ponto, definir o que é a IA aplicada na educação — algo que vem sendo estudado no meio acadêmico há mais de três décadas. Para os autores da publicação mencionada, IA corresponde a “sistemas de computador que foram projetados para interagir com o mundo por meio de capacidades (por exemplo, percepção visual e reconhecimento de fala) e comportamentos inteligentes (por exemplo, avaliar as informações disponíveis e, em seguida, tomar a ação mais sensata para atingir um objetivo declarado) que seriam considerados essencialmente humanos”.
         Um dos objetivos do uso da IA na educação é abrir a chamada “caixa-preta do aprendizado”, ou, em outras palavras, contribuir para uma compreensão mais profunda e detalhada de como o aprendizado realmente acontece (por exemplo, como é influenciado pelo contexto socioeconômico e físico dos alunos ou por tecnologia).
            Nesse contexto, a IA na educação oferece a possibilidade de uma aprendizagem mais personalizada, flexível, inclusiva e envolvente. Além disso, as ferramentas fornecem informações não apenas sobre o que está sendo aprendido, mas também como está sendo aprendido e como os alunos estão se sentindo. Ainda, a IA pode ajudar os professores a criar ambientes de aprendizagem colaborativa e a atender as necessidades de seus alunos por meio de técnicas de mineração de dados educacionais para “rastrear” o comportamento dos alunos.

Internet:<observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br>  (com adaptações).

A respeito do texto CB4A1-I e das ideias nele veiculadas, julgue o item que se segue.


Depreende-se da leitura do texto que os pesquisadores participantes da publicação mencionada no segundo parágrafo acreditam que, nos próximos anos, a IA gerará benefícios só para a educação.

Alternativas
Q3026600 Português
Texto CB4A1-I

        Existem desde previsões de que a inteligência artificial (IA) substituirá os seres humanos e eliminará uma lista de profissões até alegações de que ela contribuirá para “o uso humano dos seres humanos” (parafraseando-se o subtítulo do livro de 1954 do matemático considerado fundador da cibernética, Norbert Wiener), liberando-os para usarem melhor o tempo enquanto assume as tarefas repetitivas.
         Um grupo de pesquisadores de diversos países produziu a publicação Inteligência Liberada — um argumento para a IA na educação, para demonstrar os benefícios da IA para a educação.
         É importante, nesse ponto, definir o que é a IA aplicada na educação — algo que vem sendo estudado no meio acadêmico há mais de três décadas. Para os autores da publicação mencionada, IA corresponde a “sistemas de computador que foram projetados para interagir com o mundo por meio de capacidades (por exemplo, percepção visual e reconhecimento de fala) e comportamentos inteligentes (por exemplo, avaliar as informações disponíveis e, em seguida, tomar a ação mais sensata para atingir um objetivo declarado) que seriam considerados essencialmente humanos”.
         Um dos objetivos do uso da IA na educação é abrir a chamada “caixa-preta do aprendizado”, ou, em outras palavras, contribuir para uma compreensão mais profunda e detalhada de como o aprendizado realmente acontece (por exemplo, como é influenciado pelo contexto socioeconômico e físico dos alunos ou por tecnologia).
            Nesse contexto, a IA na educação oferece a possibilidade de uma aprendizagem mais personalizada, flexível, inclusiva e envolvente. Além disso, as ferramentas fornecem informações não apenas sobre o que está sendo aprendido, mas também como está sendo aprendido e como os alunos estão se sentindo. Ainda, a IA pode ajudar os professores a criar ambientes de aprendizagem colaborativa e a atender as necessidades de seus alunos por meio de técnicas de mineração de dados educacionais para “rastrear” o comportamento dos alunos.

Internet:<observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br>  (com adaptações).

A respeito do texto CB4A1-I e das ideias nele veiculadas, julgue o item que se segue.


O primeiro período do texto é desenvolvido com base na suposição de dois cenários extremos: em um deles, os seres humanos são substituídos pela IA; em outro, as características humanas dos seres humanos são destacadas.

Alternativas
Respostas
981: C
982: B
983: E
984: E
985: A
986: C
987: D
988: A
989: A
990: B
991: A
992: C
993: C
994: E
995: C
996: C
997: E
998: E
999: E
1000: C