Questões de Concurso
Sobre numerais em português
Foram encontradas 463 questões
Com base no texto apresentado, julgue o item.
O numeral “40” (linha 26) se escreve por extenso,
corretamente, da seguinte forma: quareta.
Essencial à sobrevivência quando precisávamos acumular reservas para os longos períodos de jejum que se sucediam, essa estratégia se voltou contra nós. Ao mesmo tempo, vão distantes os dias em que gastávamos energia para alimentar a família. Pela primeira vez na história da humanidade, desfrutamos o privilégio de ganhar o sustento sentados em cadeiras confortáveis. A um toque de celular o disque-pizza nos entrega 5.000 calorias à porta, sem sairmos do sofá.
( ) O verbo desfrutar é formado pelo processo de prefixação. ( ) A expressão Ao mesmo tempo é equivalente semanticamente a “em contrapartida”. ( ) Uso da crase nesse parágrafo se justifica, nos dois casos, por serem as expressões locuções adverbais. ( ) A forma correta de grafar numerais é sempre por extenso.
Assinale a sequência correta.
Leia o poema a seguir e responda à questão.
Seiscentos e sessenta e seis
Mário Quintana
A vida é uns deveres que nós trouxemos para
fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…
Quando se vê, já é 6ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra
oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre em frente…
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e
inútil das horas.
Colunista comenta relatório do IPCC sobre mudanças climáticas.
“O que já havia sido previsto vem se materializando com um aumento médio da temperatura da Terra, chegando-se à conclusão de que esse aumento está chegando antes do previsto”, diz Paulo Saldiva em seu comentário sobre o sexto relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). As consequências são as de que os ciclos hidrogeológicos vão aumentar em sua intensidade e frequência, provocando, de um lado, períodos de seca alternados com inundação e, por outro lado, a elevação dos níveis dos mares comprometerá cidades costeiras, assim como a desertificação de algumas regiões afetará a produção de alimentos.
Não bastasse tudo isso, as inundações e o aumento da temperatura vão facilitar o surgimento de vetores de doenças infecciosas, como dengue, zika, malária ou febre amarela. Aliás, em se tratando de saúde, deve-se observar ainda que os extremos de temperatura farão com que algumas pessoas com doenças cardiovasculares e respiratórias tenham sua saúde ainda mais comprometida, até mesmo com risco de morte.
Para o colunista, ainda há tempo de reverter esse cenário de caos, embora parte dessas alterações, admite, seja irreversível. “Se fizermos tudo certo, vai ser necessário mais de um século para que a gente reverta as condições anteriores que nossos antepassados deixaram”.
(https://jornal.usp.br/radio-usp/445402/, 16.08.21. Adaptado)
* Hidrogeológico: Relativo ao estudo das águas subterrâneas.
Considere o que se afirma sobre as classes gramaticais presentes no seguinte período do texto:
E antes mesmo que se estabeleça como o novo número a ser batido, o tal raio americano de 500 quilômetros já teve seu posto ameaçado.
I. Há três advérbios: antes, mesmo e já.
II. novo, batido, americano e ameaçado são adjetivos.
III. se, tal e seu, nesse contexto, são pronomes.
IV. número e 500 são numerais.
Quais estão corretas?
Leia o texto para responder a questão.
Google lança página para defender suas iniciativas contra a desinformação
Empresa tenta responder a cinco "mitos" relacionados com as fake news nas buscas on-line e anúncios digitais.
Por G1
O Google colocou no ar nesta quinta-feira (7) uma página sobre como sua plataforma de buscas e anúncios digitais lidam com a desinformação. O material é parecido com uma iniciativa do YouTube, publicada em outubro passado.
O site possui "5 mitos e fatos" e tenta responder a questões como "o algoritmo da busca favorece sites que disseminam fake news" ou "as plataformas do Google não são transparentes".
A empresa defende que os resultados da busca são determinados por uma série de algoritmos que analisam fatores como os termos da pesquisa, relevância e usabilidade das páginas, localização, entre outros.
Ao fim de cada "mito", a página tem um link para um "saiba mais", que amplia a resposta e leva os leitores a mais links sobre suas políticas.
Identificação de conteúdo falso
O primeiro deles responde a uma questão que diz que "o Google pode identificar e remover toda a desinformação da internet".
A empresa diz que "a desinformação é um desafio complexo para o qual não existe uma resposta simples e única". Na versão estendida, a companhia afirma que "não está em posição de avaliar, de modo objetivo e em grande escala, a veracidade de um conteúdo ou a intenção dos criadores".
Há ainda trechos que dizem que a companhia toma "outras medidas para aprimorar a qualidade dos nossos resultados para contextos e tópicos" e que fornece aos usuários "ferramentas para acessar o contexto e a diversidade de perspectivas de que precisam para formar as próprias opiniões", sem detalhar nos tópicos quais medidas e ferramentas são essas.
Publicidade digital
Outro "mito", segundo o Google, seria que a "publicidade digital financia disseminadores de desinformação".
A defesa da empresa é que existem políticas que "estabelecem regras claras para limitar o conteúdo permitido nos anúncios em nossas plataformas ou nos sites que recebem publicidade por meio delas".
A empresa diz ainda que em 2019 encerrou 1,2 milhão de contas, removeu anúncios de mais de 21 milhões de páginas da web por violar essas políticas e que os anunciantes podem escolher barrar determinados sites ou tópicos.
Relação com veículos jornalísticos
O Google também se defende da crítica que diz que suas plataformas usam o conteúdo de veículos jornalísticos sem que eles ganhem algo com isso.
A empresa diz que são direcionados 24 bilhões de cliques por mês para sites de notícia em todo o mundo e que muitos deles utilizam suas ferramentas de publicidade digital para arrecadar receita.
O fato de o Google direcionar tráfego para sites que utilizam suas próprias ferramentas de publicidade digital faz parte das acusações de condutas anticompetitivas em processos nos Estados Unidos.
Na ação liderada pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, a atuação da empresa é comparada à de todos os jogadores de uma partida de beisebol. Segundo o procurador, o Google faz uso de informações privilegiadas para negociar anúncios porque atua em todas as posições, arremessando e recebendo a bola, por exemplo.
A relação entre a companhia e os veículos jornalísticos é alvo de discussão regulatória em alguns países como França e Austrália.
Em outubro passado, a Justiça francesa ordenou que o Google negociasse com editoras o pagamento pelo uso do conteúdo em seus produtos – um mês depois, a empresa assinou acordos de direitos autorais com seis jornais e revistas do país.
A Austrália anunciou em julho que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo, mas o buscador se colocou contra a medida.
Disponível em
https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/01/07/google-lanca-pagina-para-defender-suas-iniciativas-contra-a-desinformacao.ghtml
Leia o texto para responder a questão.
Google lança página para defender suas iniciativas contra a desinformação
Empresa tenta responder a cinco "mitos" relacionados com as fake news nas buscas on-line e anúncios digitais.
Por G1
O Google colocou no ar nesta quinta-feira (7) uma página sobre como sua plataforma de buscas e anúncios digitais lidam com a desinformação. O material é parecido com uma iniciativa do YouTube, publicada em outubro passado.
O site possui "5 mitos e fatos" e tenta responder a questões como "o algoritmo da busca favorece sites que disseminam fake news" ou "as plataformas do Google não são transparentes".
A empresa defende que os resultados da busca são determinados por uma série de algoritmos que analisam fatores como os termos da pesquisa, relevância e usabilidade das páginas, localização, entre outros.
Ao fim de cada "mito", a página tem um link para um "saiba mais", que amplia a resposta e leva os leitores a mais links sobre suas políticas.
Identificação de conteúdo falso
O primeiro deles responde a uma questão que diz que "o Google pode identificar e remover toda a desinformação da internet".
A empresa diz que "a desinformação é um desafio complexo para o qual não existe uma resposta simples e única". Na versão estendida, a companhia afirma que "não está em posição de avaliar, de modo objetivo e em grande escala, a veracidade de um conteúdo ou a intenção dos criadores".
Há ainda trechos que dizem que a companhia toma "outras medidas para aprimorar a qualidade dos nossos resultados para contextos e tópicos" e que fornece aos usuários "ferramentas para acessar o contexto e a diversidade de perspectivas de que precisam para formar as próprias opiniões", sem detalhar nos tópicos quais medidas e ferramentas são essas.
Publicidade digital
Outro "mito", segundo o Google, seria que a "publicidade digital financia disseminadores de desinformação".
A defesa da empresa é que existem políticas que "estabelecem regras claras para limitar o conteúdo permitido nos anúncios em nossas plataformas ou nos sites que recebem publicidade por meio delas".
A empresa diz ainda que em 2019 encerrou 1,2 milhão de contas, removeu anúncios de mais de 21 milhões de páginas da web por violar essas políticas e que os anunciantes podem escolher barrar determinados sites ou tópicos.
Relação com veículos jornalísticos
O Google também se defende da crítica que diz que suas plataformas usam o conteúdo de veículos jornalísticos sem que eles ganhem algo com isso.
A empresa diz que são direcionados 24 bilhões de cliques por mês para sites de notícia em todo o mundo e que muitos deles utilizam suas ferramentas de publicidade digital para arrecadar receita.
O fato de o Google direcionar tráfego para sites que utilizam suas próprias ferramentas de publicidade digital faz parte das acusações de condutas anticompetitivas em processos nos Estados Unidos.
Na ação liderada pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, a atuação da empresa é comparada à de todos os jogadores de uma partida de beisebol. Segundo o procurador, o Google faz uso de informações privilegiadas para negociar anúncios porque atua em todas as posições, arremessando e recebendo a bola, por exemplo.
A relação entre a companhia e os veículos jornalísticos é alvo de discussão regulatória em alguns países como França e Austrália.
Em outubro passado, a Justiça francesa ordenou que o Google negociasse com editoras o pagamento pelo uso do conteúdo em seus produtos – um mês depois, a empresa assinou acordos de direitos autorais com seis jornais e revistas do país.
A Austrália anunciou em julho que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo, mas o buscador se colocou contra a medida.
Disponível em
https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/01/07/google-lanca-pagina-para-defender-suas-iniciativas-contra-a-desinformacao.ghtml
Leia o texto para responder a questão.
Exposed nos eSports: os casos de violência sexual, machismo e outros abusos
Efeito MiT: onda de denúncias de comportamentos abusivos choca esporte eletrônico brasileiro
Por Juliano Correa, para o GE
Após a tatuadora Daniela Li ter acusado Gabriel "MiT" de agressão sexual por meio de prints postados no Twitter, uma onda de denúncias nos eSports incluindo violência sexual, abusos, machismo e até pedofilia tomou conta das redes sociais. Os "exposed" agitaram comunidades como League of Legends (LoL) e Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), por envolverem pró-players e até casters e criadores de conteúdo bastante conhecidos.
Exemplos não faltaram. Além de MiT, o pró-player de CS:GO Fillipe "panccs" foi exposto com prints mostrando-o flertando com uma menina de 15 anos e perseguindo a também atleta Bruna Sobieszczk. Thiago "tinowns", eleito Melhor Atleta do LoL em 2020, recebeu graves acusações de ter um relacionamento abusivo e até ter agredido sua ex-namorada.
Confira alguns casos de exposed nos eSports nesta semana:
Gabriel "MiT" (LoL)
A tatuadora Daniela Li postou um texto no Twitter relatando uma ocasião em que o caster e ex-técnico de LoL Gabriel "MiT" tentou forçá-la a fazer sexo oral nele há seis ou sete anos. A paulistana também afirmou que outras mulheres comentaram ocasiões parecidas envolvendo MiT, como a cosplayer Débora Fuzeti, que respondeu a postagem de Daniela na rede social. Em nota oficial, MiT se desculpou por erros no passado de forma generalizada. A Riot Games afirmou que o caster não fará parte das transmissões do CBLoL 2021.
Filipe "pancc" (CS:GO)
O ex-atleta da Sharks Esports aparece em prints com uma garota de 15 anos, sete anos mais nova que ele, sugerindo relações sexuais entre os dois e inclusive admitindo o quão problemático isso seria. Em outra série de prints, aparece insistindo e perseguindo outra garota, para quem ele teria inventado uma mentira em que teria transado com ela. O pró-player confirmou as acusações e pediu desculpas veementemente em nota oficial, afirmando que se arrependeu. A Sharks declarou que abriu processo interno para apurar os relatos envolvendo o jogador de CS:GO.
[...]
Disponível em https://globoesporte.globo.com/esports/noticia/exposed-nos-esports-os-casos-de-violencia-sexual-machismo-e-outros-abusos.ghtml
Leia o texto para responder a questão.
Exposed nos eSports: os casos de violência sexual, machismo e outros abusos
Efeito MiT: onda de denúncias de comportamentos abusivos choca esporte eletrônico brasileiro
Por Juliano Correa, para o GE
Após a tatuadora Daniela Li ter acusado Gabriel "MiT" de agressão sexual por meio de prints postados no Twitter, uma onda de denúncias nos eSports incluindo violência sexual, abusos, machismo e até pedofilia tomou conta das redes sociais. Os "exposed" agitaram comunidades como League of Legends (LoL) e Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), por envolverem pró-players e até casters e criadores de conteúdo bastante conhecidos.
Exemplos não faltaram. Além de MiT, o pró-player de CS:GO Fillipe "panccs" foi exposto com prints mostrando-o flertando com uma menina de 15 anos e perseguindo a também atleta Bruna Sobieszczk. Thiago "tinowns", eleito Melhor Atleta do LoL em 2020, recebeu graves acusações de ter um relacionamento abusivo e até ter agredido sua ex-namorada.
Confira alguns casos de exposed nos eSports nesta semana:
Gabriel "MiT" (LoL)
A tatuadora Daniela Li postou um texto no Twitter relatando uma ocasião em que o caster e ex-técnico de LoL Gabriel "MiT" tentou forçá-la a fazer sexo oral nele há seis ou sete anos. A paulistana também afirmou que outras mulheres comentaram ocasiões parecidas envolvendo MiT, como a cosplayer Débora Fuzeti, que respondeu a postagem de Daniela na rede social. Em nota oficial, MiT se desculpou por erros no passado de forma generalizada. A Riot Games afirmou que o caster não fará parte das transmissões do CBLoL 2021.
Filipe "pancc" (CS:GO)
O ex-atleta da Sharks Esports aparece em prints com uma garota de 15 anos, sete anos mais nova que ele, sugerindo relações sexuais entre os dois e inclusive admitindo o quão problemático isso seria. Em outra série de prints, aparece insistindo e perseguindo outra garota, para quem ele teria inventado uma mentira em que teria transado com ela. O pró-player confirmou as acusações e pediu desculpas veementemente em nota oficial, afirmando que se arrependeu. A Sharks declarou que abriu processo interno para apurar os relatos envolvendo o jogador de CS:GO.
[...]
Disponível em https://globoesporte.globo.com/esports/noticia/exposed-nos-esports-os-casos-de-violencia-sexual-machismo-e-outros-abusos.ghtml
Leia o texto para responder a questão.
Exposed nos eSports: os casos de violência sexual, machismo e outros abusos
Efeito MiT: onda de denúncias de comportamentos abusivos choca esporte eletrônico brasileiro
Por Juliano Correa, para o GE
Após a tatuadora Daniela Li ter acusado Gabriel "MiT" de agressão sexual por meio de prints postados no Twitter, uma onda de denúncias nos eSports incluindo violência sexual, abusos, machismo e até pedofilia tomou conta das redes sociais. Os "exposed" agitaram comunidades como League of Legends (LoL) e Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), por envolverem pró-players e até casters e criadores de conteúdo bastante conhecidos.
Exemplos não faltaram. Além de MiT, o pró-player de CS:GO Fillipe "panccs" foi exposto com prints mostrando-o flertando com uma menina de 15 anos e perseguindo a também atleta Bruna Sobieszczk. Thiago "tinowns", eleito Melhor Atleta do LoL em 2020, recebeu graves acusações de ter um relacionamento abusivo e até ter agredido sua ex-namorada.
Confira alguns casos de exposed nos eSports nesta semana:
Gabriel "MiT" (LoL)
A tatuadora Daniela Li postou um texto no Twitter relatando uma ocasião em que o caster e ex-técnico de LoL Gabriel "MiT" tentou forçá-la a fazer sexo oral nele há seis ou sete anos. A paulistana também afirmou que outras mulheres comentaram ocasiões parecidas envolvendo MiT, como a cosplayer Débora Fuzeti, que respondeu a postagem de Daniela na rede social. Em nota oficial, MiT se desculpou por erros no passado de forma generalizada. A Riot Games afirmou que o caster não fará parte das transmissões do CBLoL 2021.
Filipe "pancc" (CS:GO)
O ex-atleta da Sharks Esports aparece em prints com uma garota de 15 anos, sete anos mais nova que ele, sugerindo relações sexuais entre os dois e inclusive admitindo o quão problemático isso seria. Em outra série de prints, aparece insistindo e perseguindo outra garota, para quem ele teria inventado uma mentira em que teria transado com ela. O pró-player confirmou as acusações e pediu desculpas veementemente em nota oficial, afirmando que se arrependeu. A Sharks declarou que abriu processo interno para apurar os relatos envolvendo o jogador de CS:GO.
[...]
Disponível em https://globoesporte.globo.com/esports/noticia/exposed-nos-esports-os-casos-de-violencia-sexual-machismo-e-outros-abusos.ghtml
Leia o texto para responder a questão.
Google lança página para defender suas iniciativas contra a desinformação
Empresa tenta responder a cinco "mitos" relacionados com as fake news nas buscas on-line e anúncios digitais.
Por G1
O Google colocou no ar nesta quinta-feira (7) uma página sobre como sua plataforma de buscas e anúncios digitais lidam com a desinformação. O material é parecido com uma iniciativa do YouTube, publicada em outubro passado.
O site possui "5 mitos e fatos" e tenta responder a questões como "o algoritmo da busca favorece sites que disseminam fake news" ou "as plataformas do Google não são transparentes".
A empresa defende que os resultados da busca são determinados por uma série de algoritmos que analisam fatores como os termos da pesquisa, relevância e usabilidade das páginas, localização, entre outros.
Ao fim de cada "mito", a página tem um link para um "saiba mais", que amplia a resposta e leva os leitores a mais links sobre suas políticas.
Identificação de conteúdo falso
O primeiro deles responde a uma questão que diz que "o Google pode identificar e remover toda a desinformação da internet".
A empresa diz que "a desinformação é um desafio complexo para o qual não existe uma resposta simples e única". Na versão estendida, a companhia afirma que "não está em posição de avaliar, de modo objetivo e em grande escala, a veracidade de um conteúdo ou a intenção dos criadores".
Há ainda trechos que dizem que a companhia toma "outras medidas para aprimorar a qualidade dos nossos resultados para contextos e tópicos" e que fornece aos usuários "ferramentas para acessar o contexto e a diversidade de perspectivas de que precisam para formar as próprias opiniões", sem detalhar nos tópicos quais medidas e ferramentas são essas.
Publicidade digital
Outro "mito", segundo o Google, seria que a "publicidade digital financia disseminadores de desinformação".
A defesa da empresa é que existem políticas que "estabelecem regras claras para limitar o conteúdo permitido nos anúncios em nossas plataformas ou nos sites que recebem publicidade por meio delas".
A empresa diz ainda que em 2019 encerrou 1,2 milhão de contas, removeu anúncios de mais de 21 milhões de páginas da web por violar essas políticas e que os anunciantes podem escolher barrar determinados sites ou tópicos.
Relação com veículos jornalísticos
O Google também se defende da crítica que diz que suas plataformas usam o conteúdo de veículos jornalísticos sem que eles ganhem algo com isso.
A empresa diz que são direcionados 24 bilhões de cliques por mês para sites de notícia em todo o mundo e que muitos deles utilizam suas ferramentas de publicidade digital para arrecadar receita.
O fato de o Google direcionar tráfego para sites que utilizam suas próprias ferramentas de publicidade digital faz parte das acusações de condutas anticompetitivas em processos nos Estados Unidos.
Na ação liderada pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, a atuação da empresa é comparada à de todos os jogadores de uma partida de beisebol. Segundo o procurador, o Google faz uso de informações privilegiadas para negociar anúncios porque atua em todas as posições, arremessando e recebendo a bola, por exemplo.
A relação entre a companhia e os veículos jornalísticos é alvo de discussão regulatória em alguns países como França e Austrália.
Em outubro passado, a Justiça francesa ordenou que o Google negociasse com editoras o pagamento pelo uso do conteúdo em seus produtos – um mês depois, a empresa assinou acordos de direitos autorais com seis jornais e revistas do país.
A Austrália anunciou em julho que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo, mas o buscador se colocou contra a medida.
Disponível em
https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/01/07/google-lanca-pagina-para-defender-suas-iniciativas-contra-a-desinformacao.ghtml
(Site: Abril - adaptado.)
Leia o texto para responder a questão.
Projeto quer dar mais visibilidade às cientistas brasileiras A Open Box da Ciência destaca o trabalho de 250 pesquisadoras de cinco áreas de pesquisa
Por Juliana Morales
A plataforma online Open Box da Ciência foi lançada na última quarta-feira (12). É uma iniciativa da organização Gênero e Número, apoiada pelo Instituto Serrapilheira. Seu objetivo é visibilizar o trabalho da mulher da dentro da ciência a partir de histórias e dados.
Combinando jornalismo de dados e design interativo, foi criada, então, uma cartografia com 250 pesquisadoras. São 50 protagonistas em cinco grandes áreas: Ciências Biológicas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Terra, Engenharia e Ciências da Saúde. Para cada pesquisadora mapeada, é possível ter acesso a um artigo relevante da sua produção científica. Além de conhecer o rosto e a história delas em reportagens.
O levantamento foi feito com dados do Censo da Educação Superior com informações de outras bases de dados oficiais, como a Plataforma Lattes, levando em consideração o número de artigos científicos publicados, prêmios recebidos, eventos organizados pelas cientistas e se estão engajadas em divulgação científica.
A partir da análise desses dados, foram criados conteúdos, que também estão disponíveis na plataforma, mostrando o cenário brasileiro de desigualdade na área de pesquisa. Por exemplo: as mulheres representam 46% das docentes de Ensino Superior, mas apenas 23% delas são pretas e pardas. Apenas 15% de todas as mulheres que pesquisam e também são docentes no Ensino Superior do Brasil têm acesso à bolsa de apoio à pesquisa.
Disponível em https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/projeto-quer-darmais-visibilidade-as-cientistas-brasileiras/
Leia o texto para responder a questão.
Jeff Bezos: o CEO da Amazon que redefiniu o varejo agora quer te levar para o espaço
Saiba quem é o homem mais rico do mundo, dono da Amazon e que investe mais de um bilhão de dólares por ano para explorar o universo
Quem é Jeff Bezos?
O homem que desbancou Warren Buffett e Bill Gates e se tornou a pessoa mais rica do mundo é o CEO por trás de mais de 50% das compras online nos EUA: Jeff Bezos. Formado em engenharia elétrica e ciências da computação, ele deixou um promissor emprego em uma das principais gestoras de Wall Street para apostar no futuro da internet. A empresa começou apenas como uma livraria online, mas seu crescimento surpreendente possibilitou que o plano inicial de ser uma grande empresa de tecnologia se tornasse viável.
Assim, a Amazon abriu seu site para mais produtos e outros vendedores. Posteriormente, expandiu seus negócios para computação na nuvem, leitor de livros digital, streaming de jogos e vídeos online. Com uma fortuna de mais de US$ 100 bilhões, Bezos hoje também investe em outros projetos, como a empresa de exploração espacial chamada Blue Origin e o jornal Washington Post. Pai de quatro filhos, Bezos se separou em 2019 de Mackenzie. Para colocar fim a uma relação de mais de 25 anos, os dois assinaram o divórcio mais caro da história.
Como começou
Jeffrey nasceu em Albuquerque, no Novo México, sudoeste dos Estados Unidos. Sua mãe Jacklyn Jorgensen tinha apenas 18 anos e estava no ensino médio quando deu à luz a Jeff. De seu pai biológico, Ted, Jeff não tem nenhuma recordação. Seus pais se separaram após 17 meses juntos, quando o garoto tinha apenas um ano e, desde então, ele não teve mais contato com o pai. Somente em 2012 Ted descobriu que o filho que teve – e abandonou – quando ainda era jovem era o bilionário dono da Amazon. Encontrado e entrevistado por Brad Stone, autor do livro A Loja de Tudo: Jeff Bezos e a Era da Amazon, Ted disse que gostaria de conhecer Jeff, mas que não queria nenhuma ajuda financeira. O encontro nunca ocorreu e Ted faleceu em 2015, aos 70 anos.
Apesar do abandono, Jeff possui um outro pai. Quando estava com quatro anos, sua mãe se casou com o imigrante cubano Miguel Bezos. Mike, como é conhecido, adotou Jeff e transmitiu seu sobrenome ao enteado logo após o matrimônio, em abril de 1968. Seu pai adotivo chegou aos EUA com 15 anos, quando sua família fugiu da ditadura de Fidel Castro. Miguel não falava inglês e foi acolhido por uma missão católica no estado de Delaware, onde se formou como engenheiro de petróleo. Jeff Bezos considera Mike seu único pai, mas afirmou a revista Wired em 1999 que a “única vez que se lembra sobre isso, de verdade, é quando um médico pede que ele preencha um formulário”.
Funcionário da Exxon, Mike foi transferido para Houston, levando toda a família para o Texas. O futuro todo-poderoso da Amazon teve sua infância dividida entre a vida na cidade e a casa de campo de seus avós maternos, em Cotulla, também no Texas. Seu avô Lawrence era o diretor regional da Comissão de Energia Atômica e, ao se aposentar, comprou uma fazenda onde Bezos passaria suas férias. O lugar foi tão marcante para ele, que anos depois, mais velho – e muito mais rico -, ele decidiu comprar terrenos adjacentes e expandir a fazenda dos 100 km2 para mais de 1.200 km2. Após mais uma mudança, o final da adolescência de Bezos foi em Miami, na Flórida, onde trabalhou no McDonald’s e frequentou um programa de ciências da Universidade da Flórida para estudantes do ensino médio. Orador na formatura do colégio, Bezos disse que “gostaria de retirar todas as pessoas da Terra e transformá-la em um grande parque nacional”. Hoje, trinta anos depois, ele está mais próximo disso com sua empresa de exploração espacial, Blue Origin.
Após sair da escola, Bezos segue o caminho de seu pai e resolve se matricular para cursar Engenharia. Ele é aceito na Universidade de Princeton, onde cursa Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Suas boas notas e bom comportamento abrem portas ao ser convidado a participar de duas fraternidades que exigem excelência acadêmica – Phi Beta Kappa e Tau Beta Pi. Sua liderança lhe garante a presidência do diretório de Princeton de grupo de exploração e desenvolvimento espacial e ele se forma em 1986 com uma das maiores notas da sua turma.
[...]
Disponível em https://www.infomoney.com.br/perfil/jeff-bezos/
À qual classe gramatical pertence o vocábulo destacado?