Questões de Português - Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... para Concurso

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Q1026461 Português

Leia com atenção a tira de “Hagar, o Horrível”, criada pelo cartunista Dik Browne, para responder à questão a seguir.


                        

Considere o sentido da tira e a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1024723 Português

Traduzir-se. (Ferreira Gullar)


Uma parte de mim

é todo mundo;

outra parte é ninguém:

fundo sem fundo.


Uma parte de mim

é multidão:

outra parte estranheza

e solidão.


Uma parte de mim

pesa, pondera;

outra parte

delira.


Uma parte de mim

almoça e janta;

outra parte

se espanta.


Uma parte de mim

é permanente;

outra parte

se sabe de repente.


Uma parte de mim

é só vertigem;

outra parte,

linguagem.


Traduzir-se uma parte

na outra parte

— que é uma questão

de vida ou morte —

será arte?

A terceira estrofe do poema, “Uma parte de mim pesa, pondera; outra parte delira”, apresenta orações:
Alternativas
Q1024683 Português

A FELICIDADE. (Vinicius de Moraes, Antônio Carlos Jobim)


Tristeza não tem fim

Felicidade sim.


A felicidade é como a gota

De orvalho numa pétala de flor

Brilha tranquila

Depois de leve oscila

E cai como uma lágrima de amor.

A felicidade do pobre parece

A grande ilusão do carnaval

A gente trabalha o ano inteiro

Por um momento de sonho

Pra fazer a fantasia

De rei ou de pirata ou jardineira

Pra tudo se acabar na quarta-feira.


Tristeza não tem fim

Felicidade sim.


A felicidade é como a pluma

Que o vento vai levando pelo ar

Voa tão leve

Mas tem a vida breve

Precisa que haja vento sem parar.


A minha felicidade está sonhando

Nos olhos da minha namorada

É como esta noite, passando, passando

Em busca da madrugada

Falem baixo, por favor

Pra que ela acorde alegre com o dia

Oferecendo beijos de amor.

O verso “e cai como uma lágrima de amor” é uma oração:
Alternativas
Q1024653 Português

Toada do Amor. (Carlos Drummond de Andrade)


E o amor sempre nessa toada:

briga perdoa perdoa briga.


Não se deve xingar a vida,

a gente vive, depois esquece.

Só o amor volta para brigar,

para perdoar,

amor cachorro bandido trem.


Mas, se não fosse ele, também

que graça que a vida tinha?


Mariquita, dá cá o pito,

no teu pito está o infinito.

O verso do poema, “mas, se não fosse ele”, é uma oração:
Alternativas
Q1023755 Português
Procurar o quê

  O que a gente procura muito e sempre não é isto nem aquilo. É outra coisa.
  Se me perguntam que coisa é essa, não respondo, porque não é da conta de ninguém o que estou procurando.
  Mesmo que quisesse responder, eu não podia. Não sei o que procuro. Deve ser por isso mesmo que procuro.
  Me chamam de bobo porque vivo olhando aqui e ali, nos ninhos, nos caramujos, nas panelas, nas folhas de bananeiras, nas gretas do muro, nos espaços vazios.
  Até agora não encontrei nada. Ou encontrei coisas que não eram a coisa procurada sem saber, e desejada.
  Meu irmão diz que não tenho mesmo jeito, porque não sinto o prazer dos outros na água do açude, na comida, na manja, e procuro inventar um prazer que ninguém sentiu ainda.
 Ele tem experiência de mato e de cidade, sabe explorar os mundos, as horas. Eu tropeço no possível, e não desisto de fazer a descoberta do que tem dentro da casca do impossível.
 Um dia descubro. Vai ser fácil, existente, de pegar na mão e sentir. Não sei o que é. Não imagino forma, cor, tamanho. Nesse dia vou rir de todos.
 Ou não. A coisa que me espera, não poderei mostrar a ninguém. Há de ser invisível para todo mundo, menos para mim, que de tanto procurar fiquei com merecimento de achar e direito de esconder.
(Carlos Drummond de Andrade)

“Ele tem experiência de mato e de cidade, SABE EXPLORAR OS MUNDOS, AS HORAS"

O trecho em destaque pode ser classificado sintaticamente como uma oração:

Alternativas
Respostas
966: C
967: C
968: A
969: A
970: A