Questões de Português - Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... para Concurso
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TEXTO 2
Sobre o trecho em questão, considere as afirmativas a seguir. Das afirmativas, estão corretas
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Você reconhece quem teve uma festa de criança em casa no dia anterior. Alguma coisa no rosto. A expressão de quem chegou à terrível conclusão de que Herodes talvez tivesse razão.
– Que respiração ofegante o senhor tem!
– Foi de tanto encher balão.
– Que dificuldade o senhor tem para caminhar!
– Foi de tanto levar canelada tentando apartar briga.
– Como suas mãos estão trêmulas!
– Foi de tanto me controlar para não esgoelar ninguém!
Respeito e consideração para quem teve uma festa de criança em casa no dia anterior.
O pai e a mãe estão atirados num sofá, um para cada lado. Semiconscientes. Já é noite, mas a festa ainda não acabou. Sobram três crianças que não param de correr pela casa.
– Tenho uma ideia – diz o pai.
– Qual é?
– Vamos mandar eles brincarem no meio da rua. Esta hora tem bastante movimento.
– Não seja malvado. Daqui a pouco eles vão embora.
– Quando? Essas três foram as primeiras a chegar. Acho que os pais deixaram elas aqui e fugiram para o exterior.
Uma menina cruza a sala na corrida. Quando chegou, tinha o vestido mais engomado da festa. Depois de três banhos de guaraná e uma batalha de brigadeiro, parece uma veterana das trincheiras.
– Essa aí é a pior – diz o pai, num sussurro dramático.
– Essa baixinha! É um terror!
– Coitadinha. É a Cândida.
– Cândida?! É uma terrorista!
– Sshhh. – De onde é que saiu essa figura?
– É uma colega do Paulinho.
– E aquele ranhento que não para de comer?
– É o Chico. Também é colega.
– Será que não alimentam ele em casa? E o outro, o que está pulando de cima da mesa?
– É o Paulinho! Você não reconhece o seu próprio filho?
– Ele está coberto de chocolate.
– É que ele teve uma luta de brigadeiros com a Cândida...
– E perdeu, claro. A Cândida é imbatível. Guerra de brigadeiros, jiu-jítsu, vôlei com balão, hipismo com cachorro. Ela foi a única que conseguiu montar no Atlas.
– Por falar nisso, onde é que anda o Atlas?
– Fugiu de casa, lógico. Era o que eu devia ter feito.
– Ora, é só uma vez por ano...
– Você precisava me lembrar? Pensar que daqui a um ano tem outra...
– Você não pode falar. Você também gosta de fazer festa no seu aniversário.
– Mas nós somos finos. Nenhuma festa teve guerra de chocolate. Nos embebedamos como pessoas civilizadas.
– Ah é? E o anão com o trombone?
– Essa história você inventou. Não havia nenhum anão com um trombone.
– Ah, não? A Araci é que sabe dessa história. Só que ela foi embora no mesmo dia. O Chico se aproxima.
– Tem mais cachorro, quente?
– Não, meu filho. Acabou.
– Brigadeiro?
– Também acabou, Chico.
– Dá uma lambida na cabeça do Paulinho
– sugere o pai, sob um olhar de reprimenda da mãe.
– Puxa, não tem mais nada?
– diz Chico. E se afasta, desconsolado.
– E ainda reclama, o filho da mãe!
– Shhh.
– Bom, você eu não sei, mas eu...
– Você o quê?
– Vou tomar meu banho, se é que ainda tenho forças para ligar um chuveiro, e ver televisão na cama.
– E quando chegarem os pais?
– Que pais?
– Os pais da Cândida e dos outros, ora.
– O que é que eu tenho com eles?
– Quando eles chegarem, você tem que receber.
– Ah, não.
– Ah, sim!
– Mais essa?
Batem na porta. O pai vai abrir, esbravejando sem palavras. É um casal que se identifica como os pais da Cândida.
– Entrem, entrem.
– Nós só viemos buscar a...
– Não, entrem. A Cândida não vai querer sair agora. Ela é um encanto. Meu bem, os pais da Cândida. Sentem, sentem.
O pai esfrega as mãos, subitamente reanimado.
– Quem sabe uma cervejinha? Querida, vá buscar.
Como Araci se foi, a própria mãe – que se ocupou com a festa desde de manhã cedo, que mal se aguenta em pé, que podia matar o marido – vai buscar a cerveja. Pisando nos embrulhos de doces, nos copos de papelão e nos balões estourados que cobrem o chão e que ela mesma terá que limpar no dia seguinte. Respeito e comiseração para as mães que tiveram festa de criança em casa, no dia seguinte.
Enquanto isso o pai acaba de abrir a porta para os pais do Chico e os manda entrar, entusiasmado com a ideia de começar sua própria festa.
– Querida, mais cerveja!
Luis Fernando Veríssimo. In: comédias da vida privada – 101
crônicas escolhidas. P. 223-225.
Leia o trecho abaixo, retirado do texto e, em seguida, assinale a alternativa que não apresenta alteração de sentido ou prejuízo semântico.
“Já é noite, mas a festa ainda não acabou.”
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.
O futuro do trabalho
Thomaz Wood Jr.
Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.
O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.
Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.
Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.
Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.
Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.
A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.
A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.
Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.
Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.
As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.
A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.
Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.
Disponível em:
Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo. - Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.
Leia o período reproduzido a seguir.
O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.
Em relação às três orações que compõem esse período,
Texto para a questão
Câncer
As novas frentes de ataque
A ciência chega finalmente à fase de atacar o mal pela raiz sem efeito colateral
A luta contra o câncer teve grandes vitórias nas últimas décadas do século 20, mas deve-se admitir que houve também muitas esperanças de cura não concretizadas.
Após sucessivas promessas de terapias revolucionárias, o século 21 começou com a notícia de uma droga comprovadamente capaz de bloquear pela raiz a gênese de células tumorais. Ela foi anunciada em maio deste ano, na cidade de San Francisco, nos EUA, em uma reunião com a presença de cerca de 26 mil médicos e pesquisadores. A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em diagnóstico e em avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas "inteligentes": impedir a formação de tumores. Com essas drogas, será possível combater a doença sem debilitar o organismo, como ocorre na radioterapia e na quimioterapia convencional.
O próximo passo é assegurar que as células cancerosas não se tornem resistentes à medicação. São, portanto, várias frentes de ataque. Além das mais de 400 drogas em testes, aposta-se no que já vinha dado certo, como a prevenção e o diagnóstico precoce.
Revista Galileu. Julho de 2001, p. 41.
LIBERDADE
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.
Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela. Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...
(MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho:
Crônicas)
Quanto à classificação das orações, é correto afirmar:
...que o homem nasceu livre – 2º parágrafo;
...somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há
muito tempo – 3º parágrafo são:
Texto para responder a questão.
A nova Califórnia (Fragmento)
Tubiacanga era uma pequena cidade de três ou quatro mil habitantes, muito pacífica, em cuja estação, de onde em onde, os expressos davam a honra de parar. Há cinco anos não se registrava nela um furto ou roubo. As portas e janelas só eram usadas... porque o Rio as usava. [...]
Mas, qual não foi a surpresa dos seus habitantes quando se veio a verificar nela um dos repugnantes crimes de que se tem memória! [...] violavam-se as sepulturas do “Sossego”, do seu cemitério, do seu campo-santo. [...]
A indignação na cidade tomou todas as feições e todas as vontades. [...] A própria filha do engenheiro residente da estrada de ferro, que vivia desdenhando aquele lugarejo [...] não pôde deixar de compartilhar da indignação e do horror que tal ato provocara em todos do lugarejo. Que tinha ela com o túmulo de antigos escravos e humildes roceiros? Em que podia interessar aos seus lindos olhos pardos o destino de tão humildes ossos? Porventura o furto deles perturbaria o seu sonho de fazer radiar a beleza de sua boca, dos seus olhos e do seu busto nas calçadas do Rio?
Decerto, não; mas era a Morte, a Morte implacável e onipotente, de que ela também se sentia escrava, e que não deixaria um dia de levar a sua linda caveirinha para a paz eterna do cemitério. [...]
Organizaram então uma guarda. Dez homens decididos juraram perante o subdelegado vigiar durante a noite a mansão dos mortos.
Nada houve de anormal na primeira noite, na segunda e na terceira; mas, na quarta, quando os vigias já se dispunham a cochilar, um deles julgou lobrigar um vulto esgueirando-se por entre a quadra dos carneiros. Correram e conseguiram apanhar dois dos vampiros. [...]
A notícia correu logo de casa em casa e, quando, de manhã, se tratou de estabelecer a identidade dos dois malfeitores, foi diante da população inteira que foram neles reconhecidos o Coletor Carvalhais e o Coronel Bentes, rico fazendeiro e presidente da Câmara. Este último [...] a perguntas repetidas que lhe fizeram, pôde dizer que juntava os ossos para fazer ouro e o companheiro que fugira era o farmacêutico.
Houve espanto e houve esperanças. Como fazer ouro com ossos? Seria possível? Mas aquele homem rico, respeitado, como desceria ao papel de ladrão de mortos se a coisa não fosse verdade!
Se fosse possível fazer, se daqueles míseros despojos fúnebres se pudesse fazer alguns contos de réis, como não seria bom para todos eles!
O carteiro, cujo velho sonho era a formatura do filho, viu logo ali meios de consegui-la Castrioto, o escrivão do juiz de paz, que no ano passado conseguiu comprar uma casa, mas ainda não a pudera cercar, pensou no muro, que lhe devia proteger a horta e a criação. Pelos olhos do sitiante Marques, que andava desde anos atrapalhado para arranjar um pasto, pensou logo no prado verde do Costa, onde os seus bois engordariam e ganhariam forças...
Às necessidades de cada um, aqueles ossos que eram ouro viriam atender, satisfazer e felicitá-los; e aqueles dois ou três milhares de pessoas, homens, crianças, mulheres, moços e velhos, como se fossem uma só pessoa, correram à casa do farmacêutico.
BARRETO, Lima. A nova Califórnia. In: SALES, Herberto (Org.).
Contos brasileiros. Rio de Janeiro: Ediouro. p. 25-27.
Assinale a alternativa que contenha a correta classificação dessa oração.
"Vou ficar no alto desta escada e deixar o balão me puxar pra cima."
Caso o autor optasse por substituir a conjunção
coordenativa aditiva por uma conjunção subordinativa
final, excluindo a forma verbal "deixar" e fazendo as
adaptações necessárias, sem mudar o sentido original, o
resultado seria:
O homem de gelo
A -30 °C, o sangue-frio será, em diversos sentidos, a principal arma de Waldemar Niclevicz, 33, em sua terceira tentativa de se tornar o primeiro brasileiro a escalar o K2, segunda maior montanha do mundo e a mais perigosa, localizada no norte do Paquistão, perto da fronteira com a China.
O K2, com 8.611 m, por seu alto grau de dificuldade – 54 pessoas morreram ao tentar escalá-lo –, foi conquistado por só 164 alpinistas e também já provocou muitas mortes na descida. Embora seja o mais alto e famoso do mundo, o Everest, de 8.848 m, teve a escalada concluída por 1.200 pessoas.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 28 abr. 2014.
Dadas as afirmativas quanto ao texto,
I. “foi conquistado” concorda com o sujeito “o K2”.
II. “provocou” concorda com o sujeito “muitas mortes”.
III. A oração “e também já provocou muitas mortes na descida” é coordenada aditiva.
IV. A oração introduzida pela conjunção “embora” é subordinada adverbial concessiva.
verifica-se que está(ão) correta(s)
A sociedade vive uma interminável busca por melhoria de conforto e comodidade, o que leva a um maior consumo de energia. Os países ricos temem comprometer-se com a redução de gastos energéticos e emissões de gases de efeito estufa, por saberem que tais medidas reduzem sua competitividade no mundo globalizado. Já os países em desenvolvimento se oferecem para vender créditos de gases de efeito estufa, mas ao mesmo tempo temem estar condenados a ficarem com seu desenvolvimento socioeconômico congelado.
MELLO, S. B. de. A eficiência energética e o papel dos gases combustíveis.
FONTE: Brasil Engenharia Online, 2014.
Disponível em: www.sindigas.com.br. Acesso em: 28 abr. 2014.
Os valores semânticos que os vocábulos destacados no texto desempenham são, respectivamente,
ENTRE NO EIXO
Descuidar-se das costas pode afetar seu humor, sua autoconfiança e até sua vida sexual. (Vai querer?) Corrija sua postura agora.
Por Meghan Rabbit e Elaine Carvalho
Preste atenção em sua postura enquanto lê esta reportagem. Está largada no sofá, com as costas tortas e os ombros arqueados? Debruçada sobre o notebook? Então aproveite para se corrigir. Você vai descobrir que mais coisas do que você imagina acontecem no corpo e na cabeça quando você se desconecta daquela que é o eixo do seu corpo: a coluna. E que as consequências vão além daquela dor chata nas costas. “A postura errada atrapalha a respiração, enfraquece os músculos e derruba seu nível de energia”, fala o quiropata americano Steven Weiniger, especialista em postura e autor do livro Stand Taller, Live Longer (sem edição em português). Em outras palavras, se reflete na sua aparência e no modo como você se sente. Veja por que e como colocar cada parte do seu corpo no lugar certo.
Por que colocar o corpo no eixo?
Porque andar como o corcunda de Notre Dame vai muito além de ser feio e nada sexy. Ao corrigir a postura, você sai ganhando em...
1/ MAIS FOCO
De acordo com Steven Weiniger, ao manter as costas arqueadas, as costelas pressionam o diafragma, impedindo que os pulmões inflem completamente. (Quer fazer o teste? Tente inspirar profundamente nessa posição e vai sentir dificuldade.) Isso influencia a respiração, que fica mais curta e, por isso, prejudica a oxigenação do corpo, do cérebro e acaba afetando sua capacidade de concentração.
2/ AUTOESTIMA E BOM HUMOR Quem caminha curvado, com os ombros projetados para a frente, tende a se sentir mais baixo-astral do que quem tem porte de rainha. Foi o que concluiu uma pesquisa da San Francisco State University (EUA) realizada com dois grupos de voluntários, que testaram andar dos dois jeitos e depois contaram como se sentiram. O experimento revelou que o cérebro se deixa levar pela postura: mover-se com confiança vai fazê- la se sentir assim e bancar a desleixada também se reflete em como se sente. O físico ucraniano Moshe Feldenkrais, criador de um método que leva seu sobrenome e busca, por meio da consciência corporal, novas maneiras de se movimentar, também não fazia distinção entre quem vem primeiro – se movimento ou emoção. Para ele, uma pessoa triste se encolhe, enquanto alguém feliz ergue a cabeça e abre o peito naturalmente. “Contraímos a musculatura sempre que sentimos medo ou tensão, assim como abaixamos a cabeça e projetamos o abdômen para a frente”, explica a educadora somática Mariana Huck, de São Paulo, coordenadora do Núcleo Feldenkrais Brasil. “É uma reação normal. O desafio é não cristalizar essa postura rígida, o que leva à dor e impacta as emoções.”
3/ CORPO LIVRE DE DORES
“Quando a coluna está fora do eixo, vários músculos precisam entrar em ação para compensar o desequilíbrio postural”, observa a fisioterapeuta Mary Ann Wilmarth, da Harvard University (EUA). Isso gera uma reação em cadeia, que resulta em dor, formigamento e espasmos musculares em várias partes do corpo.
4/ TESÃO EM DIA
Uma postura desleixada tem ligação direta com a flacidez do core (musculatura que inclui o abdômen), o que, por sua vez, pode ter impacto negativo entre quatro paredes – e não apenas na frente do espelho. “Quanto mais flácido seu abdômen, mais fracas podem ficar a libido e a performance na cama”, diz a americana Debby Herbenick, especialista em saúde sexual. Portanto, antes de investir em lingeries sensuais, valorize seu corpo ao praticar exercícios capazes de colocá-lo nos eixos.
(Fonte: Revista Women’s Health. Número 79 publicada em Maio de
2015. Editora Abril)
Observe a frase a seguir:
“Os fantasmas são frutos do medo: quem não tem medo não vê fantasmas”.
Os dois pontos entre os dois segmentos da frase podem ser
adequadamente substituídos pelo seguinte conectivo:
Assinale a opção que indica a frase machadiana em que a conjunção “e” tem valor adversativo.