Questões de Português - Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... para Concurso

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Q625992 Português

Qual o profissional que o mercado de trabalho atual procura?

      O mercado de trabalho está exigente e busca, cada vez mais, profissionais qualificados e diferenciados com extenso conhecimento técnico. Nesse cenário, faltam candidatos preparados para ocupar as vagas disponíveis, mesmo sobrando pessoas à procura de emprego.

      A taxa de desemprego total da população economicamente ativa da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) ficou em 6,5%, em março. No período, estima-se que 124 mil pessoas estivessem nessa situação. O resultado da baixa taxa é um menor número de trabalhadores qualificados disponíveis no mercado. “Pessoas com conhecimento técnico e prontas para assumir as vagas em aberto são a maior carência do mercado de trabalho atual”, observa a diretora de Desenvolvimento Humano da ABRH-RS, Maria da Graça Costi.

      Ela completa que o mercado exige que o profissional esteja aberto ao aprendizado, seja rápido e se adapte facilmente ao ambiente onde vai trabalhar. “É preciso também ter visão sistêmica, uma amplitude perceptiva. Saber enxergar os problemas do ambiente, mesmo estando dentro dele”, destaca.

      Outro fator que está aumentando o déficit é a relação desigual entre a chamada Geração Y e o mercado de trabalho. Os jovens são muito ágeis e aprendem tudo rapidamente. Porém, algumas empresas acabam perdendo esses funcionários por não oferecerem material para trabalho no ritmo em que eles procuram. Os jovens desejam ser constantemente desafiados e querem novidades a todo instante.

      Ainda, há mudanças no método de seleção. Apesar de o modo convencional ser o mais utilizado, as redes sociais funcionam como complemento na hora de contratar um funcionário. Os perfis pessoais na internet trazem informações adicionais e mostram mais a personalidade do candidato, levando o contratante a melhor estudar o perfil do profissional e avaliar se ele se encaixa nos requisitos exigidos pelo cargo. 

                                                                            Informações do site PQN 

O primeiro período do texto “O mercado de trabalho está exigente e busca, cada vez mais, profissionais qualificados e diferenciados com extenso conhecimento técnico.” É:
Alternativas
Q625697 Português

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No primeiro quadrinho identificamos um exemplo de oração:

Alternativas
Q624874 Português
No trecho “A vida fica mais leve quando você está em dia.”, o vocábulo “quando” é uma conjunção
Alternativas
Q623357 Português
 O respeito à diversidade e suas implicações nos direitos humanos
     
A diversidade é um dos temas mais atuais da sociedade, e ao se

pensar na escola, é um tema que ganha extrema relevância. Pois é na

escola, onde a criança e o jovem desenvolve grande parte de suas

relações sociais, que é necessário se desenvolver e ampliar a cultura do

respeito ao que é diferente.

      Quando se trata de inclusão/exclusão, é oportuno compreender mais amplamente esses processos abordando-os de forma dialética.

      Na abordagem da dialética inclusão/exclusão, realça-se o entendimento de que, para compreensão desses processos e o enfrentamento da exclusão, é necessário percebê-los de modo mais abrangente, em seu alcance e ocorrências, e não apenas com referência a um único grupo social.

      O princípio de que, para enfrentar a exclusão, é preciso compreendê-la como processo que ocorre em várias circunstâncias, é também adotado neste texto, acrescentando-se que a percepção no contexto mais abrangente em que se situam: o da diversidade. O enfrentamento da exclusão necessita do empenho acadêmico, social e político em decisões e movimentos pela inclusão, justiça e autonomia dos sujeitos, respeitando-se suas diferenças socioculturais e identitárias.

      Contudo, ressalva-se que não se entende ou propõe o acolhimento à diversidade como subalternização do outro, do diferente, como forma de colonização, mas sim garantindo-se seus direitos à vida cidadã e, nesse sentido, a sua efetiva participação nas decisões políticas e a sua afirmação como sujeitos sociais. É nesse sentido que se assume, como premissa e perspectiva deste estudo, a reivindicação do respeito à diversidade, em seus vários contornos. [...]

      A qualidade e a dignidade da vida humana são valores inestimáveis, devendo ser princípios e propostas de superação de preconceitos e estigmas baseados em equívocos geradores de comportamentos que destoam de parâmetros essenciais à sociedade plural, em que se privilegiam e mantêm as garantias dos direitos humanos e o princípio constitucional da igualdade.

      (Mary Rangel. Língua Portuguesa, nº 57, ed. Escala. Fragmento.)
O 4º§ é introduzido pelo termo “contudo" que estabelece uma relação tal entre as informações que o antecedem e que o sucedem que poderia ser substituído sem qualquer prejuízo semântico por: 
Alternativas
Q621263 Português
Todos os pensamentos abaixo estruturam seus componentes com oposição de ideias (estrutura adversativa); o pensamento que mostra uma estrutura diferente é:
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Q620558 Português
O vocábulo “Portanto” (l.21) introduz no texto a efetividade do direito eleitoral e a soberania popular uma ideia de
Alternativas
Q617817 Português
Era uma vez... 

     As crianças de hoje parecem nascer já familiarizadas com todas as engenhocas eletrônicas que estarão no centro de suas vidas. Jogos, internet, e-mails, músicas, textos, fotos, tudo está à disposição à qualquer hora do dia e da noite, ao alcance dos dedos. Era de se esperar que um velho recurso para se entreter e ensinar crianças como adultos − contar histórias − estivesse vencido, morto e enterrado. Ledo engano. Não é incomum que meninos abandonem subitamente sua conexão digital para ouvirem da viva voz de alguém uma história anunciada pela vetusta entrada do “Era uma vez...". 
      Nas narrativas orais − talvez o mais antigo e proveitoso deleite da nossa civilização – a presença do narrador faz toda a diferença. As inflexões da voz, os gestos, os trejeitos faciais, os silêncios estratégicos, o ritmo das palavras – tudo é vivo, sensível e vibrante. A conexão se estabelece diretamente entre pessoas de carne e osso, a situação é única e os momentos decorrem em tempo real e bem marcado. O ouvinte sente que o narrador se interessa por sua escuta, o narrador sabe-se valorizado pela atenção de quem o ouve, a narrativa os une como num caloroso laço de vozes e de palavras.
     As histórias clássicas ganham novo sabor a cada modo de contar, na arte de cada intérprete. Não é isso, também, o que se busca num teatro? Nas narrações, as palavras suscitam imagens íntimas em quem as ouve, e esse ouvinte pode, se quiser, interromper o narrador para esclarecer um detalhe, emitir um juízo ou simplesmente uma interjeição. Havendo vários ouvintes, forma-se uma roda viva, uma cadeia de atenções que dá ainda mais corpo à história narrada. Nesses momentos, é como se o fogo das nossas primitivas cavernas se acendesse, para que em volta dele todos comungássemos o encanto e a magia que está em contar e ouvir histórias. Na época da informática, a voz milenar dos narradores parece se fazer atual e eterna.  

(Demócrito Serapião, inédito) 

Atente para esta sequência de frases que compõem um período do texto:

I. O ouvinte sente que o narrador se interessa por sua escuta,

II. o narrador sabe-se valorizado pela atenção de quem o ouve,

III. a narrativa os une como num caloroso laço de vozes e de palavras.

Não se altera o sentido do período acima introduzindo-se as frases II e III, respectivamente, com as seguintes expressões:

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Q617269 Português
Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  
O uso da palavra “entretanto”, no primeiro período do quarto parágrafo, expressa uma relação
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Q616717 Português
Bebê globalizado

Camilla Costa

Adquira o óvulo em um país, faça a fertilização em outro e contrate a mãe de aluguel num terceiro. Está pronto o seu filho – com muita economia.

    Seu celular é made in China. A camiseta foi produzida no Vietnã. O vinho que você bebe veio da Argentina. Se tudo é globalizado, por que o seu filho não pode ser? A nova moda entre os casais que precisam de ajuda para ter filhos é recorrer a países como Índia, Grécia e Panamá, onde é possível comprar óvulos ou esperma, fazer a inseminação, alugar uma barriga e até fazer o parto. A vantagem disso é que fica mais barato e permite realizar legalmente procedimentos que são proibidos em muitos países - como o comércio de óvulos e esperma e barriga de aluguel remunerada.
    O negócio é explorado por empresas como a Planet Hospital, em cujo site (www.planethospital.com) o cliente pode escolher de qual país virá o óvulo e/ou o esperma, onde nascerá o bebê, onde vai morar a mãe de aluguel e até selecionar o sexo da criança. Dos clientes da Planet Hospital, 40% são casais homossexuais que querem ter filhos biológicos. Os outros são casais heterossexuais, geralmente com mais de 40 anos. A prática é legal, mas é vista com maus olhos por alguns cientistas. “Por mais que seja aceitável do ponto de vista médico, isso é exploração da pobreza [da mãe de aluguel], diz o especialista em reprodução Carlos Petta, da Unicamp. 
(Revista Super Interessante, edição 296, outubro/2011, p. 28.)  
Assinale o que for gramaticalmente correto sobre a expressão do texto: “A prática é legal, mas é vista com maus olhos por alguns cientistas.”.
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Q616663 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.
                                       
                                                           Texto 1

Gostar de política não é uma opção, mas uma necessidade. Primeiro, porque o cidadão precisa de um conhecimento político para escolher seu candidato. Depois, porque a política está presente na escola, no trabalho, enfim, na vida. Logo, torna-se fundamental o gosto por ela, pois é ela que rege a nossa existência.

Sidomar F. Vieira, Ufam, 2008.
Observe este trecho: “Gostar de política não é uma opção, mas uma necessidade". O termo destacado representa uma conjunção:
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Q613867 Português
                                      Aprendendo a pensar
                                                          (Frei Beto)

  Nosso olhar está impregnado de preconceitos. Uma das miopias que carregamos é considerar criança ignorante. Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem.
  O educador e cientista Glenn Doman se colocou a pergunta: em que fase da vida aprendemos as coisas mais importante que sabemos?
  As coisas mais importantes que todos sabemos é falar, andar, movimentar-se, distinguir olfatos, cores, fatores que representam perigo, diferentes sabores etc. Quando aprendemos isso? Ora, 90% de tudo que é importante para fazer de nós seres humanos, aprendemos entre zero e seis anos, período que Doman considera “a idade do gênio”.
  Ocorre que a educação não investe nessa idade. Nascemos com 86 bilhões de neurônios em nosso cérebro. As sinapses, conexões cerebrais, se dão de maneira acelerada nos primeiros anos da vida.
  Glenn Doman tratou crianças com deformações esqueléticas incorrigíveis, porém de cérebro sadio. Hoje são adultos que falam diversos idiomas, dominam música, computação etc. São pessoas felizes, com boa autoestima. Ao conhecer no Japão um professor que adotou o método dele, foi recebido por uma orquestra de crianças; todas tocavam violino. A mais velha tinha quatro anos...
  Ele ensina em seus livros como se faz uma criança, de três ou quatro anos, aprender um instrumento musical ou se autoalfabetizar sem curso específico de alfabetização. Isso foi testado na minha família e deu certo. Tenho um sobrinho- neto alfabetizado através de fichas. A mãe lia para ele histórias infantis e, em seguida, fazia fichas de palavras e as repetia. De repente, o menino começou a ler antes de ir para a escola.
[...]

(Disponível em: http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.
Dhp?artld=5069. Acesso em 27/12/15, adaptado)
Há, entre as duas orações do período, uma relação semântica. Desse modo, sem prejuízo de sentido, no lugar do ponto e vírgula que as separam poderia ser empregado o seguinte conectivo:   Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem."
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Q613226 Português
     Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor de creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas com minha avó. Entrávamos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia imponente que vai dar no chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as vitórias-régias, subir as escadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos, sobretudo, catar mulungu.  

      Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor do que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a pontinha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase estranho à natureza. É bonita. Era um verdadeiro prêmio conseguir encontrar um mulungu em meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e viva cintilando por entre as lâminas de grama ou no seio úmido de uma bromélia. Lembro bem com que alegria eu me abaixava e estendia a mão para tocar o pequeno grão, que por causa da ponta preta tinha uma aparência que a mim lembrava vagamente um olho.

      Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava em torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade de mulungus que me restava na palma da mão na hora de ir para casa. Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três. E é curioso que nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam no chão ou por entre as folhas e sempre numa determinada região do Jardim Botânico.

      Mas eu jamais seria capaz de reconhecer uma árvore de mulungu. Um dia, procurei no dicionário e descobri que mulungu é o mesmo que corticeira e que também é conhecido pelo nome de flor-de-coral. ''Árvore regular, ornamental, da família das leguminosas, originária da Amazônia e de Mato Grosso, de flores vermelhas, dispostas em racimos multifloros, sendo as sementes do fruto do tamanho de um feijão (mentira!), e vermelhas com mácula preta (isto, sim)'', dizia.

      Mas há ainda um outro detalhe estranho – é que não me lembro de jamais ter visto uma dessas sementes lá em casa. De algum modo, depois de catadas elas desapareciam e hoje me pergunto se não era minha avó que as guardava e tornava a despejá-las nas folhagens todas as manhãs, sempre que não estávamos olhando, só para que tivéssemos o prazer de encontrá-las. O fato é que não me sobrou nenhuma e elas ganharam, talvez por isso, uma aura de magia, uma natureza impalpável. Dos mulungus, só me ficou a memória − essa memória mínima.

(Adaptado de: SEIXAS, Heloísa. Semente da Memória. Disponível em: http://heloisaseixas.com.br) 
O segmento sublinhado que introduz uma explicação encontra-se em:
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Q612909 Português
Ainda com relação às ideias e estruturas linguísticas do texto Para melhor conhecer as pessoas, julgue o item que se segue.

No trecho “A objetividade na avaliação é essencial e depende de critérios de valor claros na mente do observador" (l. 18 a 20), a conjunção “e" possui valor aditivo e estabelece uma relação de coordenação entre as orações ligadas por ela.
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Q612839 Português
                                     Álcool do mal

      Desde a Antiguidade, a humanidade atribuiu propriedades medicinais às bebidas alcóolicas. Embora ao longo dos séculos tenha havido vários sábios e curandeiros que se opuseram à crença de que o álcool era um santo remédio, coube aos cientistas da segunda metade do século 19 provar isso. Um dos primeiros estudos que associa a bebida a problemas na saúde é de 1854.

      De lá para cá, os efeitos nocivos do consumo exagerado ficaram bastante conhecidos. Por exemplo, provoca gastrite e úlcera, sobrecarrega o fígado e atrofia várias áreas do cérebro, contribuindo para o aparecimento da demência.

                           (Revista Dossiê Superinteressante. jan.2015. Adaptado)
No trecho do 2° parágrafo – ... provoca gastrite e úlcera... – a palavra destacada estabelece sentido de
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Q611844 Português
POR QUE DESCONFIO DOS CAMPEÕES DA MORALIDADE? 
Gilberto Dimenstein, Folha de São Paulo
25/11/2013 

Especula-se que Joaquim Barbosa teria um projeto secreto de se tornar presidente, montando sua imagem positiva de caçador de corruptos -pesquisas eleitorais não desanimam esse sonho.
    Imagina-se que um campeão da moralidade salvaria o Brasil da ladroagem.
    Olhando a história do Brasil, há fartos motivos para eu desconfiar de campeões da moralidade.
    O PT é apenas o caso mais recente e estridente: o partido que se notabilizou pela defesa da ética virou um laboratório de estudos da biodiversidade da corrupção, tantas e tão diferentes são as modalidades de desvio que o partido engendrou.
    O PSDB foi criado, em São Paulo, em oposição aos esquemas corruptos do PMDB -e, agora, está metido numa gigantesca rede de suspeitas devido aos cartéis durante vários governos paulistas. Sem contar que, nas origens do mensalão vamos encontrar, em Minas, o PSDB.
    Fernando Collor se elegeu com a bandeira da batalha contra a corrupção. Sabemos o que ocorreu.
    No mesmo estilo, Jânio Quadros se elegeu com o símbolo da vassoura. Se não me engano, foi o único brasileiro que teve divulgada sua conta na Suíça.
    Todo aquele estardalhaço dos moralistas contra JK, Jango ou Getúlio se prestou para minar governos eleitos democraticamente e colocar no poder uma ditadura que, ao ampliar o poder do Estado, ampliou ainda mais a corrupção. Não que, naqueles governos, não houvesse desvios.
    Evidentemente não sou contra o combate à corrupção. E muito menos ao culto da honestidade.
    O que estou dizendo é que, no Brasil, bandeiras da moralidade viraram empulhação, nutrindo manchetes com paladinos e enganando os cidadãos.
    Honestidade não é qualidade. E não deveria ser tema de campanha. Deveria ser apenas um pré-requisito elementar.
    Entusiasma muito menos mudar os esquemas que favorecem a corrupção (o que exige complexas reformas) do que punir os corruptos.
“montando sua imagem positiva de caçador de corruptos”; essa oração reduzida do primeiro parágrafo pode ser desenvolvida de forma correta do seguinte modo:
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Q608917 Português
                                           Uma velhinha

     Quem me dera um pouco de poesia, esta manhã, de simplicidade, ao menos para descrever a velhinha do Westfália! É uma velhinha dos seus setenta anos, que chega todos os dias ao Westfália (dez e meia, onze horas), e tudo daquele momento em diante começa a girar em torno dela. Tudo é para ela. Quem nunca antes a viu, chama o garçom e pergunta quem ela é. Saberá, então, que se trata de uma velhinha “de muito valor", professora de inglês, francês e alemão, mas “uma grande criadora de casos".

      Não é preciso perguntar de que espécie de casos, porque, um minuto depois, já a velhinha abre sua mala de James Bond, de onde retira, para começar, um copo de prata, em seguida, um guardanapo, com o qual começa a limpar o copo de prata, meticulosamente, por dentro e por fora. Volta à mala e sai lá de dentro com uma faca, um garfo e uma colher, também de prata. Por último o prato, a única peça que não é de prata. Enquanto asseia as “armas" com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa. Um gesto soberbo de repulsa.

      O garçom (brasileiro) tenta dizer alguma coisa amável, mas ela repele, por considerar (tinha razão) a pronúncia defeituosa. E diz, em francês, que é uma pena aquele homem tentar dizer todo dia a mesma coisa e nunca acertar. Olha-nos e sorri, absolutamente certa de que seu espetáculo está agradando. Pede um filet e recomenda que seja mais bem do que malpassado. Recomenda pressa, enquanto bebe dois copos de água mineral. Vem o filet e ela, num resmungo, manda voltar, porque está cru. Vai o filet, volta o filet e ela o devolve mais uma vez alegando que está assado demais. Vem um novo filet e ela resolve aceitar, mas, antes, faz com os ombros um protesto de resignação.

      Pela descrição, vocês irão supor que essa velhinha é insuportável. Uma chata. Mas não. É um encanto. Podia ser avó da Grace Kelly. Uma mulher que luta o tempo inteiro pelos seus gostos. Não negocia sua comodidade, seu conforto. Não confia nas louças e nos talheres daquele restaurante de aparência limpíssima. Paciência, traz de sua casa, lavados por ela, a louça, os talheres e o copo de prata. Um dia o garçom lhe dirá um palavrão? Não acredito. A velhinha tão bela e frágil por fora, magrinha como ela é, se a gente abrir, vai ver tem um homem dentro. Um homem solitário, que sabe o que quer e não cede “isso" de sua magnífica solidão.

(MARIA, Antônio. “Com Vocês, Antônio Maria". Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1964, p. 262.) 
“Enquanto asseia as 'armas' com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa." (§2)

Em relação à estrutura do período composto acima, são feitas as seguintes afirmativas: 

I. Trata-se de período composto por coordenação e subordinação, constituído de cinco orações.

II. A 1ª oração “Enquanto asseia as 'armas'" classifica-se como subordinada adverbial temporal.

III. A 2ª oração “com que vai comer" classifica-se como subordinada substantiva objetiva indireta.

IV. A 3ª oração “chama o garçom" classifica-se como principal à 1ª oração e coordenada à 4ª oração.

V. A 4ª oração “e manda" classifica-se como principal à 5ª oração e coordenada à 3ª oração.

VI. A 5ª oração “que leve os talheres e a louça da casa" classifica -se como subordinada substantiva objetiva direta. 

Das afirmativas acima, estão corretas: 
Alternativas
Q606522 Português
Na charge, a oração introduzida pela conjunção MAS classifica-se como:
Alternativas
Q605997 Português
              Campinas tem alerta após 10 casos de microcefalia

                                                 Por Inaê Miranda – publicado em 05/12/2015

      O número de casos de microcefalia registrados em Campinas chegou a dez, segundo informou na última sexta-feira (4) a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Brigina Kemp. Todos os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são de mães moradoras de Sumaré.

      Uma criança nasceu no mês de outubro, a segunda no dia 3 de novembro e as outras oito nasceram nos últimos dias — do final de novembro até ontem. A média anual da doença até 2014 era de um registro, o que torna os casos recentes uma preocupação para os Serviços de Saúde da cidade. O município apura a relação dos casos com o zika vírus.

      No último sábado, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia na região Nordeste do País. Até esta data, foram notificados 1.248 casos suspeitos, identificados em 311 municípios de 14 unidades da federação. Até então, São Paulo não figurava nesta lista e os únicos dois casos registrados ocorreram em Sumaré e São José do Rio Preto. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o vírus pode ter ocorrido na cidade sem que as autoridades tenham conhecimento.

      Segundo Brigina, Campinas está contabilizando os casos dos três residentes de Sumaré porque os bebês nasceram na cidade. “A gente notifica, avisando que é de outro município e esse município também é informado. As investigações iniciais ocorrem aqui e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem continuidade na cidade onde ela reside", explicou.

      Ela informou que as crianças nasceram nas redes pública e privada, sendo que a maior parte foi na Maternidade de Campinas. “Quase todos", disse. Uma das mães é moradora de rua e usuária de crack. “Mas todos os dez permanecem sob investigação para o zika. Não confirmamos nenhum até agora, mas também não descartamos."

      A diretora do Devisa acrescentou que as mães estão recebendo toda a assistência necessária. “Se alguma mãe não tem condição de fazer a tomografia, nós estamos fazendo."

      Campinas tinha um caso de microcefalia por ano, entre 2010 a 2014, causada por infecção congênita. Sendo que em 2011 foram registrados quatro casos de microcefalia por infecção congênita. “Mas a gente acredita que esse era um número subnotificado. Agora todos estão bem sensibilizados para fazer as notificações", disse.

       Segundo Brigina, esse aumento da notificação pode estar relacionado com o alerta que foi dado pelo Ministério da Saúde.

       Múltiplas causas

       A microcefalia não é uma doença nova. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. “É quando você mede a cabeça e vê que está menor do que deveria ser para a idade gestacional em que o bebê nasceu", explicou Brigina.

       A especialista esclarece que a microcefalia pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens. “Microcefalia não significa zika vírus. É importante dizer isso para as pessoas não relacionarem imediatamente esses 10 casos de Campinas ao vírus", diz.

       As causas, segundo ela, em geral são o uso de drogas, medicamentos, cigarro, tabagismo, bebida, traumatismo, falta de irrigação adequada da cabeça do bebê durante a gestação, contato com radiação, fatores genéticos e uma série de vírus ou outros agentes infecciosos, chamados de infecção congênita.

       Segundo Brigina, o que tem causado a microcefalia nas crianças é o que está em questão. “As notificações chegaram para a gente e agora vamos investigar." De acordo com ela, a investigação consiste num exame de tomografia sem contraste, exames no sangue, na urina e no líquor, que é um líquido do sistema nervoso da coluna.

       As tomografias estão sendo feitas em Campinas, mas os exames estão sendo conduzidos pelo Instituto Adolfo Lutz, na Capital. “Vai para o Lutz porque toda doença sob vigilância e de importância para saúde pública a gente tem que fazer num laboratório de referência de saúde pública."

       Vírus

       Segundo as secretarias estadual e municipal de Saúde, o vírus zika não está circulando em São Paulo. Brigina, entretanto, não descarta que ele tenha entrado no Estado e se mantém despercebido. “Só posso dizer que tem uma possibilidade. E porque digo que tem uma possibilidade? Porque o vírus circulou amplamente no Norte e Nordeste, tem um percentual de casos que não apresentam sintomas, e porque é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti."

       Desde junho, Campinas organizou cinco unidades sentinelas na tentativa de detecção precoce do zika vírus. “A gente se organizou para tentar detectar, mas isso não me dá garantia de dizer que não teve. As pessoas circulam e viajam muito hoje em dia pelo País."

(Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/12/campinas_e_rm-c/402739-campinas-tem-alerta-apos-dez-casos-de-microcefalia.html)
Observe o excerto: “Todos os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são de mães moradoras de Sumaré." Como é classificada a oração iniciada pela conjunção “mas"? 
Alternativas
Q605840 Português

        Texto: O Rio que estamos perdendo

      O Rio de Janeiro é uma das cidades mais bonitas do mundo. O conjunto de morros que se estende perto do mar forma um cartão-postal inigualável que, coincidentemente, sempre ofereceu ótimas condições para a ocupação humana. O resultado é uma das maiores cidades costeiras do mundo, com mais de seis milhões de habitantes — maior que vários países.

       Mas o Rio é também uma das cidades mais ameaçadas pelas mudanças climáticas. Seremos cada vez mais castigados por ondas de calor com consequências diretas sobre a saúde pública. Chuvas torrenciais se tornarão mais frequentes, elevando o já considerável nível de deslizamentos de morros e encostas. Conforme apontam estudos globais, as populações mais vulneráveis (20% de nossos cidadãos, no caso do Rio) serão as mais atingidas.

      Um em cada quatro cariocas será desalojado pela elevação do mar, se a temperatura média do planeta subir quatro graus, que é a atual tendência. O Rio está entre as 20 metrópoles que mais serão afetadas em todo o planeta. Aliás, os números globais são estarrecedores: meio bilhão de pessoas — 16 milhões no Brasil — poderão perder as terras onde moram por causa do avanço do mar. Até 2040, alguns bairros como Barra da Tijuca, Ipanema e Copacabana, o Aeroporto Santos Dumont e a Ilha do Fundão já serão afetados.

      Ou seja, o Rio, tal como conhecemos hoje, não existirá. No prazo de três gerações, isto é, até o final deste século, as mudanças serão drásticas se nada fizermos para impedir. Não há mais tempo para reverter vários efeitos das mudanças climáticas que já nos afetam. Mas precisamos construir uma cidade resiliente. [...]

      A cidade está buscando fazer sua parte, melhorando o transporte público e ampliando a rede de ciclovias, por exemplo, com o objetivo de zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2065. O Rio também se juntou à Aliança das Cidades Neutras em Carbono durante a COP-21. Mas ninguém conseguirá estabilizar o clima da Terra sozinho. Por isso, não podemos perder a oportunidade dada pelo acordo climático global fechado em Paris, que fornece os elementos para que o mundo mantenha a elevação da temperatura abaixo de dois graus, se possível em 1,5 grau. E isso será uma grande vitória, pois hoje estamos a caminho dos 4 graus ou mais.

      O clima está mudando nosso Rio e os efeitos das mudanças climáticas devem ser um dos mais sérios pontos de atenção para qualquer gestor de nossa cidade de agora em diante.

Ana Toni, diretora do Instituto Clima e Sociedade, sediado no Rio. O Globo, 1º/01/2016.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/o-rio-que-estamos-perdendo- 18384999#ixzz3vzaZ4xbT. Adaptado. 

Mas, ninguém conseguirá estabilizar o clima da Terra sozinho. Por isso, não podemos perder a oportunidade dada pelo acordo climático global fechado em Paris...”Os conectivos em destaque iniciam as frases coordenando-as e estabelecem, respectivamente, as seguintes relações de sentido:
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Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: Faceli Prova: FUNCAB - 2015 - Faceli - Motorista |
Q604584 Português
Atenção ao Sábado

    Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.
      No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
      Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
     De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.
    Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
    No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
    Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
    Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
    Domingo de manhã também é a rosa da semana. 
    Não é propriamente rosa que eu quero dizer.

LISPECTOR, Clarice.Para não esquecer . São Paulo: Editora Siciliano, 1992. 
Comparando o antepenúltimo e o último parágrafos do texto, é correto dizer que:
Alternativas
Respostas
1121: D
1122: D
1123: B
1124: A
1125: B
1126: B
1127: B
1128: D
1129: A
1130: D
1131: B
1132: B
1133: C
1134: A
1135: E
1136: A
1137: D
1138: B
1139: A
1140: D