Questões de Português - Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas para Concurso

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Q2127654 Português
Texto



Projeções sobre o impacto do clima no fluxo de rios têm sido calculadas há décadas, a maioria com base em modelos físicos, como é o caso das projeções realizadas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Entretanto, novas análises indicam que esses modelos subestimam a disponibilidade de água no cenário da atual emergência climática.

É o caso de uma pesquisa conduzida pelo professor Günter Blöschl, da Universidade Técnica de Viena, na Áustria, que se uniu a colegas da China, da Austrália, dos EUA e da Arábia Saudita para construir e analisar um grande banco de dados de observações de fluxos d'água em todo o mundo. A investigação incluiu mais de 9.500 bacias hidrográficas do planeta, com dados de diferentes décadas.

Os resultados foram publicados no periódico Nature Water e mostram que as consequências das mudanças climáticas ao criar crises hídricas locais têm uma extensão ainda maior do que o esperado. Isso porque, segundo o novo estudo, a conexão entre precipitação e quantidade de água nos rios é mais sensível do que se pensava.

"Na comunidade da climatologia, os efeitos das mudanças climáticas na atmosfera são muito bem compreendidos. No entanto, suas consequências locais nos rios e na disponibilidade de água caem no campo da hidrologia", explica Blöschl, em comunicado.

A crise climática altera a circulação atmosférica global, que por sua vez muda o regime de chuvas e a evaporação em boa parte do mundo. Consequentemente, a quantidade de água dos rios para ser utilizada localmente também sofre mudanças.

Daí porque, segundo os autores, os modelos de previsão dos efeitos das mudanças climáticas no abastecimento hídrico devem ser revisados, pois eles não têm as medições de escoamento que o novo modelo proporciona.

De acordo com a análise, o fluxo global de água esperado entre 2021 e 2050 pode ser menor do que o previsto pelos Modelos do Sistema Terrestre. Principalmente na África, na Austrália e na América do Norte, que têm um risco significativamente maior de crises de abastecimento de água nas próximas três décadas.


Redação Galileu. Crise global da água é mais severa do que se
pensava, conclui estudo. Disponível em:
<https://revistagalileu.globo.com/um-soplaneta/noticia/2023/02/crise-global-da-agua-e-mais-severa-doque-se-pensava-conclui-estudo.ghtml>. Último acesso em 08
fev. 2023. (Adaptado)
Classifique a oração iniciada pelo ‘que’ no período abaixo:
“pois eles não têm as medições de escoamento que o novo modelo proporciona”.
Alternativas
Q2127459 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Cientistas tentam curar o envelhecimento


E se desse para "parar no tempo," envelhecendo mais lentamente - ou quem sabe até revertendo e deixando de envelhecer -, evitando doenças comuns à terceira idade e ficando jovem por muito mais tempo? 


Ainda que nossa expectativa de vida tenha quase dobrado entre os anos de 1900 e 2020, viver por mais tempo não é, necessariamente, uma coisa tão boa. É claro que ter a possibilidade de ficar entre nossos entes queridos por muito mais anos, apreciar um pouco mais os nossos hobbies e, até mesmo, ter tempo para conhecer mais pessoas e lugares é uma ótima perspectiva de vida. O problema é que, por mais que demoremos a morrer, ainda estamos fadados ao envelhecimento.


Ficar velho não significa apenas ganhar experiência de vida: com o tempo, nossas células perdem a capacidade de se renovar, abrindo as portas para os malefícios do envelhecimento. Conforme nossa idade avança, tornamo-nos mais suscetíveis a doenças como câncer, Alzheimer, diabetes, artrite e por aí vai.


Não é à toa que a ciência vem, há anos, buscando formas de combater, desacelerar e até impedir o envelhecimento de seres humanos. Este objetivo já foi alcançado com ratos em laboratório, permitindo aos roedores viver por muito mais tempo ao mesmo tempo que continuam jovens por períodos bem mais longos.


Para isso, foram utilizadas drogas como rapamicina, metformina e carbose, por exemplo, todas comuns em alguns tipos de tratamentos de doenças em humanos


Em 2006, um pesquisador japonês chamado Shinya Yamanaka fez uma descoberta que lhe rendeu um Prêmio Nobel: ele foi capaz de reprogramar células adultas a um estado similar ao de embriões, revolucionando o campo de biologia celular e abrindo as portas para mais formas de tratar doenças. Cientistas, agora, buscam aprimorar a técnica de reprogramação celular e aplicá-la em seres humanos para "curar" o envelhecimento.


ndoocuuraroeeveheeimmentoom.br/ciencia/124265-cientistas-estao-tentando-curar-o-envelhecimento-em-promissor-estudo.htm. Adaptado.

Para isso, foram utilizadas drogas 'como rapamicina, metformina e carbose'.


expressão em destaque, sintaticamente, trata-se de:

Alternativas
Q2127397 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Cientistas tentam curar o envelhecimento


E se desse para "parar no tempo," envelhecendo mais lentamente - ou quem sabe até revertendo e deixando de envelhecer -, evitando doenças comuns à terceira idade e ficando jovem por muito mais tempo? 


Ainda que nossa expectativa de vida tenha quase dobrado entre os anos de 1900 e 2020, viver por mais tempo não é, necessariamente, uma coisa tão boa. É claro que ter a possibilidade de ficar entre nossos entes queridos por muito mais anos, apreciar um pouco mais os nossos hobbies e, até mesmo, ter tempo para conhecer mais pessoas e lugares é uma ótima perspectiva de vida. O problema é que, por mais que demoremos a morrer, ainda estamos fadados ao envelhecimento.


Ficar velho não significa apenas ganhar experiência de vida: com o tempo, nossas células perdem a capacidade de se renovar, abrindo as portas para os malefícios do envelhecimento. Conforme nossa idade avança, tornamo-nos mais suscetíveis a doenças como câncer, Alzheimer, diabetes, artrite e por aí vai.


Não é à toa que a ciência vem, há anos, buscando formas de combater, desacelerar e até impedir o envelhecimento de seres humanos. Este objetivo já foi alcançado com ratos em laboratório, permitindo aos roedores viver por muito mais tempo ao mesmo tempo que continuam jovens por períodos bem mais longos.


Para isso, foram utilizadas drogas como rapamicina, metformina e carbose, por exemplo, todas comuns em alguns tipos de tratamentos de doenças em humanos


Em 2006, um pesquisador japonês chamado Shinya Yamanaka fez uma descoberta que lhe rendeu um Prêmio Nobel: ele foi capaz de reprogramar células adultas a um estado similar ao de embriões, revolucionando o campo de biologia celular e abrindo as portas para mais formas de tratar doenças. Cientistas, agora, buscam aprimorar a técnica de reprogramação celular e aplicá-la em seres humanos para "curar" o envelhecimento.


ndoocuuraroeeveheeimmentoom.br/ciencia/124265-cientistas-estao-tentando-curar-o-envelhecimento-em-promissor-estudo.htm. Adaptado.

Para isso, foram utilizadas drogas 'como rapamicina, metformina e carbose'.
A expressão em destaque, sintaticamente, trata-se de: 
Alternativas
Q2126795 Português
Após a leitura do excerto da reportagem DE VOLTA AOS TRILHOS, exposta em Veja (20/07/22), responda a questão abaixo:

A busca por experiências únicas e a contemplação dos mais deslumbrantes cenários reavivam um hábito há muito esquecido: viajar de trem noite adentro cercado de mimos

[...] Mas daí veio a II Guerra, seguida do boom das companhias aéreas, mais baratas e rápidas – e deu-se o declínio dos trens fabulosos e seus imperdíveis roteiros de românticas noites adentro.
[...] o mundo voltou a girar e eles estão de volta a todo o vapor, impulsionados por um conceito que anda em voga neste século XXI: o de viver experiências completas, sem tanto frenesi e muita imersão.
[...] Em nenhum outro canto do planeta as viagens ferroviárias, que também existem nos Estados Unidos e na Ásia, causam tanto encanto quanto na Europa – não só pelos cartões-postais que se descortinam, mas pelos mimos que conferem especial glamour ao percurso.[...] Um levantamento da empresa austríaca Österreichische Bundesbahn (ÖBB) – que deu um consistente empurrão à retomada das viagens sob a luz da Lua, ao comprar dezenas de trens da rede federal alemã – mostra que, de 2019, quando eles estrearam as linhas Nightjet, até 2021, o número de pessoas a bordo saltou de 1,5 milhão para 3,3 milhões, uma multidão que opta entre vinte trajetos por catorze países.
Os últimos tempos foram vitais para alavancar a alternativa ferroviária, uma vez que, na pandemia, muita gente repensou seu estilo de vida e uma parcela acabou por abraçar um ritmo mais vagaroso. [...] Em paralelo, o trem vem caindo nas graças da população preocupada com o meio ambiente. [...]

Matheus Deccache
Analise as proposições abaixo relacionadas que tratam do modo de organização dos períodos e do uso de recursos linguísticos:
I- No sub-título, o emprego do verbo REAVIVAR no plural se justifica pela existência do sujeito composto, cujos núcleos – busca e contemplação – vêm seguidos dos complementos nominais. II- No 3º período (L.6 e 7), a causa do encanto por viagens ferroviárias é expressa por meio de uma estrutura coordenada correlata de valor aditivo: “não só pelos cartões- postais ... mas pelos mimos...percurso”, com efeito de ênfase. III- Em: “Um levantamento da empresa austríaca ... mostra que, de 2019, quando eles estrearam as linhas Nightjet, até 2021, o número de pessoas a bordo saltou de 1,5 milhão para 3,3 milhões”, o QUANDO assume função de pronome relativo, introduzindo uma oração adjetiva, dentro da qual tem função de adjunto adverbial de lugar. IV- Em: “[...] o número de pessoas a bordo saltou de 1,5 milhão para 3,3 milhões, uma multidão que opta entre vinte trajetos por catorze países”, a estrutura que se apresenta após a vírgula caracteriza-se como oração adjetiva explicativa.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2125900 Português
Leia a matéria que se apresenta na sequência de modo a responder à questão.


PENSAR MUITO REALMENTE CANSA O CÉREBRO


Não é frescura ou impressão; é um fenômeno fisiológico real. E acontece porque, quando fazemos muito esforço cognitivo, há um acúmulo do neurotransmissor glutamato no córtex pré-frontal, a região cerebral responsável pelo raciocínio. Foi o que descobriu um grupo de cientistas franceses, que monitorou os cérebros de 40 voluntários enquanto eles realizavam versões fáceis ou difíceis do mesmo teste (o voluntário via uma sequência de letras exibidas em uma tela, e tinha de dizer se cada uma era vogal ou consoante, maiúscula ou minúscula e se estava na cor verde ou vermelha). Os pesquisadores usaram uma técnica chamada espectroscopia por ressonância magnética para observar o fluxo do glutamato – e constataram que, quando as pessoas faziam muitas tarefas difíceis, esse neurotransmissor acabava saturando as sinapses (conexões entre os neurônios) (Bruno Garattoni/ Superinteressante, set/22)
No fragmento textual: “O voluntário via uma sequência de letras exibidas em uma tela, e tinha de dizer se cada uma era vogal ou consoante, maiúscula ou minúscula e se estava na cor verde ou vermelha”, as duas orações subordinadas introduzidas pela conjunção SE classificam-se, respectivamente, como: 
Alternativas
Respostas
186: B
187: B
188: A
189: E
190: B