Questões de Português - Pontuação para Concurso
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Nas frases:
Carolina, pode telefonar agora.
Carolina pode telefonar agora.
Considerando “a pontuação”, a diferença de sentido entre as frases é:
Leia os enunciados abaixo e responda à questão.
I - Marcelo servidor de quem falávamos há pouco, comunicou, à chefia, assim que os trabalhos foram concluídos que, depois de devidamente assinadas as notas seriam encaminhadas à diretoria da empresa.
II -Marcelo, servidor de quem falávamos há pouco, comunicou à chefia, assim que os trabalhos foram concluídos, que, depois de devidamente assinadas, as notas seriam encaminhadas à diretoria da empresa.
III - Marcelo, servidor de quem falávamos há pouco, comunicou à chefia assim que, os trabalhos foram concluídos, que depois de devidamente assinadas, as notas seriam encaminhadas à diretoria da empresa.
Quanto ao emprego da vírgula, estão corretos:
Privacidade das crianças na internet: quem deixou você postar isso?
(Foto: Thinkstock)
O bebê sentou sozinho. Click. Aprendeu a segurar o pé. Click. Se lambuzou inteiro de papinha. Click. Caiu um dente de leite. Click. Se antes os registros da infância eram guardados como preciosidades em empoeirados álbuns de família, no mundo frenético e digital da pós-modernidade eles encontraram uma nova plataforma: as redes sociais. E nem é preciso esperar por uma ocasião especial para publicar fotos e vídeos. O café da manhã, o caminho para a escola, a hora do almoço e até o banho... Tudo é pretexto para um novo post.
É fato que misturar a vida real com a digital é um caminho sem volta. “No passado, havia uma separação muito clara entre a vida presencial e a digital. Hoje, isso não existe mais”, explica a pesquisadora de tendências Clotilde Perez, pós-doutora em Design Thinking pela Stanford University (EUA). “Se as pessoas estão presentes nas redes sociais, é natural que as crianças também estejam. Afinal, elas são parte da sociedade”, completa.
Nem por isso é menos importante parar para refletir sobre o que a exposição precoce de crianças pode provocar. Elas ainda não têm discernimento para escolher como (e se) querem estar presentes no mundo virtual, mas sofrerão os efeitos do que está nas redes no futuro. Essa é uma situação à qual toda a sociedade está sujeita. “Tenho a impressão que virou um diário coletivo. O que fazíamos na intimidade, para guardar e mostrar aos filhos quando crescessem, agora é público”, explica a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade de São Paulo.
Mesmo que, hoje, as imagens que você posta do seu filho não reverberem de forma negativa, no futuro, dependendo do teor, elas podem se tornar fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying. Sim, aquela foto fofinha do seu filho com bumbum de fora na praia ou mostrando o sorriso banguela podem não ser interpretadas por estranhos do jeito que você gostaria. Por isso, para Rodrigo Nejim, diretor de educação da ONG SaferNet, os pais precisam ter em mente que a esfera pública da internet vai além do círculo de familiares e amigos. “Dizemos que expor na rede cenas comuns no contexto familiar, como um primeiro banho, acabam colocando seu filho na maior praça pública do planeta”, alerta.
Outro ponto fundamental é que a postagem dessas fotos pode ferir a autonomia das crianças. Muitas não são nem consultadas pelos pais. “É um equívoco menosprezar a opinião da criança. A partir dos 3 ou 4 anos, ela já pode dizer se gosta ou não de uma imagem e se quer que seja compartilhada”, completa
Nejim. Naíma Saleh. Disponibilizado em
https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Com
portamento/noticia/2018/06/quem-deixou
voce- postar-isso.html. Acesso em: 24/05/2020 (fragmento adaptado)
As questões de números 01 a 05 referem-se ao texto abaixo:
Releia o trecho a seguir do terceiro parágrafo do texto e marque a alternativa correta sobre os elementos linguísticos:
Elas ainda não têm discernimento para escolher como (e se) querem estar presentes no mundo virtual, mas sofrerão os efeitos do que está nas redes no futuro. Essa é uma situação à qual toda a sociedade está sujeita.
O desgaste das lives e a banalização da pandemia
Gregory Combat
Desde o início da pandemia, o formato das lives se tornou grande alavanca do uso das redes com apresentações de todos os segmentos, com destaque para as atrações musicais que chegaram a alcançar mais de 3 milhões de pessoas em tempo real. De acordo com os dados da plataforma do Google Trends, que monitora as palavras-chave mais buscadas na internet, entre abril e maio, ocorreram picos de buscas pela palavra “live”.
Marília Mendonça, que alcançou 3,31 milhões de espectadores simultâneos, e Jorge e Mateus, que tiveram 3,24 milhões, demonstram a potência do formato que começou a disputar em níveis de equidade a audiência em horário nobre da televisão aberta.
Não só na música, como no teatro, literatura, dança, as lives possibilitaram novas formas de conexão e interação. Mas como isso tudo aconteceu em uma explosão e saída emergencial para toda uma cadeia produtiva, a saturação no número de transmissões começou a diluir o público. Pense, por exemplo, em milhares de canais tentando chamar a atenção do espectador para suas demandas.
E não só do espectador que se vive uma live, muitas são pensadas para exibição dos patrocinadores, para exibirem suas marcas ou montarem a cenografia de acordo com seu conteúdo. Tudo evoluiu tão rápido que começamos a ter comerciais dentro das transmissões ao vivo. O nível de visibilidade e a nova forma de distribuição do mercado se reestruturaram nesse curto período de tempo.
Já no último mês nos deparamos com um declínio agudo tanto no interesse do público e da busca pelas lives, como na produção dos próprios artistas nessa plataforma.
Esse desinteresse reflete também a flexibilização e o processo de retorno gradual às atividades, depois de mais de 150 dias de confinamento. A meu ver, elas também estão ligadas a outro detalhe: quando surgiram, as lives tinham uma finalidade social de mobilização que unia as pessoas em um momento de exceção e dúvida, mas com o passar do tempo se tornaram apenas mais uma atração comum, mesmo para quem permanece em casa.
[..]
O que precisamos insistentemente questionar é que todos esses processos estão ligados, em nosso país, a banalização da pandemia. Enquanto acontece a flexibilização, chegamos ao marco de mais de 100 mil mortes [...].
No trecho “Cantou muito no show, escandalosamente; ficou sem voz no dia seguinte”, o ponto e vírgula é usado para:
TEXTO I
Disponível em: http://minasnerds.com.br/2018/11/28/armandinho- e-a-censura-estamos-com-voce-menino/. Acesso em: 17/08/2019.
Observe o emprego das reticências (...) nas seguintes frases do texto: "Claro, e ..." ; "Dinho, espera ...", a seguir marque V ou F nas afirmações abaixo sobre o emprego desse sinal de pontuação nas falas da personagem Camilo.
( ) As reticências foram empregadas nesses trechos com a intenção deliberada de permitir ao leitor que houve uma suspensão no pensamento da personagem.
( ) As reticências foram empregadas aí para marcar a fala quebrada e desconexa do personagem que não está conseguindo raciocinar com coerência no momento de sua fala.
( ) As reticências n esses trechos indicam que parte das falas foram omitidas.
( ) As reticências foram empregadas apenas com valor estilístico.
A sequência correta é: