Questões de Português - Pontuação para Concurso

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Q2677346 Português

Em relação à pontuação, analisar os itens abaixo:


I. Ele foi ao mercado e comprou batatas, cenouras, e laranjas.

II. João – o marido de Joana – não era muito inteligente.

Alternativas
Q2676825 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


Como a alfabetização sofreu na pandemia: 'criança que já deveria saber ler ainda não domina o abc'


Por Paula A. Idoeta


  1. Na turma da professora Ana Carolina Guimarães, há, hoje, desde crianças que já
  2. conseguem ler textos com facilidade até os alunos que, aos 8 ou 9 anos de idade, ainda ______
  3. criaram familiaridade com todas as letras do alfabeto. O cenário da volta às aulas preocupou a
  4. professora do 3° ano do ensino fundamental I na Escola Estadual São Bento, em Belo Horizonte
  5. (MG) – que por enquanto está funcionando em modelo híbrido, em que as crianças alternam
  6. entre uma semana na escola e uma semana no ensino remoto.
  7. A preocupação da professora se deve ao fato de que, em condições normais, na 3ª série,
  8. as crianças já costumam estar na fase final do aprendizado básico de leitura e escrita.
  9. Crianças vulneráveis de 5 a 10 anos de idade – as que cursam o final da educação infantil
  10. e todo o ensino fundamental I – foram um grupo particularmente sensível às dificuldades dos
  11. mais de 18 meses de ensino a distância na pandemia. É porque elas estão em uma fase ______
  12. de seu desenvolvimento escolar: a da alfabetização e da consolidação da leitura, da escrita e dos
  13. fundamentos matemáticos. Nessa idade, elas ..... pouca autonomia no ensino remoto, e,
  14. portanto o contato próximo delas com os professores fez muita falta.
  15. Em abril, uma pesquisa divulgada pela Unicef e a organização Cenpec Educação apontou
  16. que a faixa etária correspondente ao ensino fundamental I foi a mais afetada pela ________
  17. escolar durante a pandemia. "Isso engloba desde crianças que não estavam matriculadas nas
  18. escolas ou que, no último mês (antes da pesquisa), não tinham tido nenhum tipo de contato com
  19. sua escola, nem por ou por acesso às aulas online. E o vínculo com a escola é importantíssimo",
  20. explica Anna Helena Altenfelder, presidente do Cenpec.
  21. Além disso, o ensino fundamental I público vinha melhorando constantemente seus
  22. indicadores de ensino – e embora estivesse aquém do ideal, repetidamente superava as metas
  23. oficiais de desempenho na grande maioria dos estados brasileiros.
  24. Agora, a pandemia reverteu, pelo menos temporariamente, essa universalização, e corre
  25. o risco de trazer retrocessos conquistados ao longo de décadas, aponta o economista Marcelo
  26. Neri – diretor do FGV Social e especialista em mensuração de desigualdades – o qual identificou
  27. que a taxa de evasão escolar nas idades de 5 a 9 anos era de apenas 1,39% em 2019, mas
  28. subiu para 5,5% no final de 2020 – o maior aumento percentual entre todas as faixas etárias.
  29. "Era a faixa etária onde a gente havia tido grandes avanços não apenas na universalização, a
  30. partir dos anos 1990, mas também na aprendizagem", diz Neri à BBC News Brasil.
  31. O economista explica que, para além do fato de muitas crianças dessa idade estarem na
  32. delicada fase de alfabetização, elas também são desproporcionalmente mais afetadas pela
  33. desconectividade e pela pobreza no Brasil.
  34. Não à toa a evasão observada por Neri foi mais aguda nas regiões mais remotas e carentes
  35. do país (principalmente na região Norte), e entre a população negra, também
  36. desproporcionalmente afetada pela desigualdade social e de renda.
  37. Agora, uma preocupação de especialistas e educadores é que as lacunas na alfabetização
  38. durante a pandemia, caso não sejam enfrentadas, virem uma bola de neve que prejudique o
  39. desempenho das crianças nas etapas seguintes de ensino.
  40. "E para aprender a ler e escrever elas precisam de experiências pedagógicas intencionais
  41. e de interações (com adultos e entre si) que não aconteceram na quantidade necessária durante
  42. a pandemia".
  43. Mas isso não significa que essas crianças estejam "fadadas a arrastar esse fracasso" ao
  44. longo de sua vida, prossegue a educadora, sobretudo porque elas ainda ..... bastante tempo de
  45. anos escolares pela frente.
  46. "Um trabalho consistente certamente é capaz de resgatar essas competências de leitura
  47. e escrita. (...). É algo possível e que sabemos fazer no Brasil. Mas as escolas não farão isso
  48. sozinhas, os professores vão precisar de apoio".


(Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/19/10/21 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Sobre o uso dos travessões nas linhas 09 e 10, pode-se dizer que:

Alternativas
Q2676203 Português

Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Como manter a postura da coluna durante o trabalho?


Por Thaís Lopes Aidar e Julia Natulini


01-------Quem nunca se queixou de dor nas costas? Embora já fosse uma reclamação frequente,

02--esse incômodo acometeu ainda mais pessoas durante o último ano. É isso que mostra um estudo

03--britânico realizado em 2020 com empresas do Reino Unido durante a pandemia. Segundo os dados

04--divulgados, cerca de 80% dos colaboradores que estavam em home office alegaram sentir dores

05--nessa região desde o início do trabalho remoto.

06-------Embora os números sejam expressivos, o resultado da pesquisa não é uma surpresa. A

07--maioria dos trabalhadores não tinha uma estrutura em casa que fosse ideal para desempenhar

08--___ funções, porém, ___ medida era fundamental naquele momento. Além disso, alguns hábitos

09--podem piorar o ...enário, como trabalhar do sofá ou cama, deixar as atividades físicas de lado e

10--ter uma carga horária de e...pediente maior. No entanto, o problema não é passageiro. Mesmo

11--para quem seguirá em home office, quanto para aqueles que retornarão ao escritório, manter

12--boas práticas de postura da coluna é e...encial ___ saúde

13-------Conforme o ortopedista Nemi Sabeh Jr, que atua como coordenador médico da Seleção

14--Brasileira de Futebol Feminino, ao trabalhar sentado, o ideal é ter uma cadeira adequada e com

15--apoio de braços para que eles não fiquem totalmente elevados durante várias horas por dia para

16--digitação, por exemplo. A altura do monitor do computador também é importante para que a

17--cabeça não fique jogada para baixo ou para cima, evitando ficar com as costas muito arqueadas.

18--Por fim, o melhor é ter uma cadeira com a braçadeira na altura da mesa, uma tela de computador

19--um pouco mais alta do que um laptop na mesa e manter os cotovelos apoiados na superfície, não

20--o antebraço.

21-------Ainda de acordo com o médico não ter uma boa postura pode gerar dores e problemas

22--ortopédicos, principalmente, pois a má postura leva o indivíduo a ficar em posições inadequadas

23--e que demandam dificuldade em permanecer durante muito tempo. Essa prática pode causar a

24--compressão de algumas estruturas ortopédicas, como os tendões, por exemplo, e por essas não

25--serem vascularizadas de forma tão efetiva quanto os músculos, acabam sofrendo um pouco mais.

26--Por esse motivo, lesões ortopédicas como tendinite e queixas de dores no nervo ciático são

27--comuns.


(Disponível em: Fonte: https://www.altoastral.com.br/saude/como-manter-postura-da-colunadurante-o-trabalho/?utm_source=Metr%C3%B3poles – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que apresenta os sinais de pontuação que substituem corretamente as figuras da linha 21?

Alternativas
Q2675576 Português

Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


A força da liderança feminina no mercado de tecnologia


Por Sandya Coelho


  1. Quando iniciei minha carreira no segmento de tecnologia e internet, lá em 2010, ainda
  2. via poucas mulheres ____ frente de áreas estratégicas das grandes empresas com as quais
  3. trabalhei. Onze anos depois, vemos um incentivo forte para que mais mulheres tenham
  4. oportunidades em posições de liderança, e esse movimento vem sendo puxado justamente pelas
  5. empresas do setor de tecnologia e servido de modelo para os demais setores. E esse movimento
  6. pró-liderança feminina não fica restrito apenas aos cargos diretivos.
  7. Historicamente, muitas mulheres foram brilhantes ao conquistarem, com muita luta, seus
  8. espaços na sociedade, e são importantes inspirações para as atuais gerações, ainda mais para
  9. quem busca oportunidades em posições de liderança. Mas, ainda hoje, ser mulher num cargo de
  10. liderança não é tarefa fácil, sobretudo no mercado mais tradicional, é muito desafiador ser
  11. mulher no comando das negociações. Em minhas experiências profissionais, já precisei
  12. demonstrar firmeza para fazer outra pessoa entender que não era necessário buscar um homem
  13. posicionado hierarquicamente acima de mim, que era possível falar diretamente comigo. Por
  14. outro lado, também tive a oportunidade de descobrir no mundo da tecnologia, onde passei a
  15. atuar nos últimos 11 anos, um ambiente menos desigual.
  16. Atualmente, faço parte de uma empresa que acaba de estrear no Novo Mercado da B3,
  17. em um momento crucial para as empresas de tecnologia. Como mulher na liderança, tenho a
  18. oportunidade de inspirar outras mulheres a buscarem e alcançarem esses lugares que sempre
  19. foram ocupados majoritariamente por homens, além de abrir caminho para que ações efetivas
  20. sejam realizadas e tornem o mercado cada vez mais inclusivo.
  21. Apesar de ter uma percepção sobre a evidente evolução da presença feminina no mercado
  22. de tecnologia, em especial em cargos de liderança, ainda há um longo caminho a ser percorrido
  23. em relação ____ representatividade das mulheres em cargos mais estratégicos. Os desafios
  24. ainda são muitos e complexos, com raízes históricas que permeiam ___ sociedade, mas ao olhar
  25. para o futuro e, graças ao crescimento gradual da força feminina, não só no mercado tech, mas
  26. nos mais diversos segmentos, tenho a convicção de que juntas podemos propiciar um cenário
  27. cada vez mais igualitário.


(Disponível em: https://exame.com/blog/sandya-coelho – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o emprego dos sinais de pontuação, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Na linha 04, a vírgula separa orações com sujeitos distintos.

( ) Na linha 07, a dupla vírgula separa um adjunto adverbial intercalado.

( ) Na linha 11, a vírgula separa um adjunto adverbial deslocado.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


Alternativas
Q2675147 Português

AS QUESTÕES DE 31 A 36 SE REFEREM AO TEXTO SEGUINTE.

É preciso saber viver


Bertha Maakaroun


Resistir à dominação, à crueldade e à barbárie; tomar consciência da complexidade humana; levar uma vida poética, com fé no amor. Essas são lições partilhadas pelo sociólogo e filósofo francês Edgar Morin ao narrar as suas memórias no livro “Leçons d’un siècle de vie” (Ed. Denoël, 2021), que marcou o seu centenário, em 8 de julho de 2021.

Morin é um dos grandes pensadores franceses do século 20. Com a mesma modéstia intelectual que caracteriza a sua trajetória, já no preâmbulo de Lições de um século de vida procura desfazer equívocos que possam suscitar o título. “Que fique bem claro: não dou lições a ninguém. Tento extrair lições de uma experiência centenária e secular de vida, e desejo que elas sejam úteis a cada um, não só a quem queria refletir sobre sua própria vida, mas também a quem queira encontrar sua própria via.”

Ele se define como “humanista regenerado”. Para Morin, ser humanista está muito além de pensar que as incertezas e perigos das crises da democracia, do pensamento político, da concentração de renda, do neoliberalismo exacerbado, da biosfera e a crise multidimensional carreada pela pandemia une os seres humanos numa comunhão de destinos.

“Ser humanista doravante não é apenas saber que somos todos humanos semelhantes e diferentes, não é apenas querer escapar das catástrofes e aspirar a um mundo melhor. Ser humanista é também sentir intimamente que cada um de nós é um momento efêmero de uma aventura extraordinária, a aventura da vida que deu origem à aventura humana, que, ao longo de criações, tormentos e desastres chegou a uma crise gigantesca, na qual está em jogo o destino da espécie”, afirma o autor.

A complexidade humana é expressa pelo autor a partir das seguintes anotações: o ser humano racional e sábio (Homo sapiens) é também louco e delirante (Homo demens); ao mesmo tempo em que cria ferramentas, técnicas e constrói (Homo faber), é também crente, religioso, mitológico (Homo fidelis ou H. religionis, H. mythologicus); e, por fim, ao mesmo tempo em que se dedica ao lucro pessoal (Homo aeconomicus), também é insuficiente e precisa dar lugar para o lúdico (Homo ludens) e a generosidade, praticando atividades desinteressadamente (Homo liber).

“Em suma, o substrato de racionalidade que se encontra em sapiens, faber e aeconomicus constitui apenas um polo do que é humano (indivíduo, sociedade, história), enquanto se mostram com importância no mínimo igual a paixão, a fé, o mito, a ilusão, o delírio, o lúdico”, considera Morin. “A grande lição que extraí disso é que toda paixão precisa comportar a vigilância da razão, e toda razão precisa comportar o combustível da paixão”, sustenta.

“Cada um traz em si o imperativo complementar do Eu e do Nós, do individualismo e do comunitarismo, do egoísmo e do altruísmo. A consciência desse duplo imperativo enraizou-se profundamente em meu espírito ao longo dos anos. Ela sempre me impeliu a alimentar e fortalecer a capacidade de amor, maravilhamento e, ao mesmo tempo, resistência obstinada à crueldade do mundo”, afirma, acrescentando que a consciência da complexidade humana conduz à benevolência. “A benevolência possibilita considerar o outro não só em seus defeitos e carências, mas também em suas qualidades, tanto em suas intenções quanto em suas ações”, sublinha.

Saber viver, é portanto, mais uma lição compartilhada por Morin. E há um duplo sentido na palavra vida: por um lado, trata-se de existir, respirar, alimentarse, proteger-se; por outro, trata-se de conduzir a vida com suas oportunidades e seus riscos, possibilidades de prazer e sofrimento. “A sobrevivência é necessária à vida, mas uma vida reduzida à sobrevivência já não é vida”, considera Morin.

O autor anota que as inúmeras mazelas humanas, sob miséria e humilhação, são estados de subviver, pior ainda que sobreviver. “Uma das tarefas essenciais de uma política humanista é criar condições que deem não só a possibilidade de sobreviver, mas também de viver”, assinala. Lembrando que todos os períodos de felicidade comportam uma dimensão poética, Morin declara: “Se a primeira grande aspiração humana é realizar-se individualmente inserido numa comunidade, a segunda é levar vida poética”. A urgência é, então, para esse sábio centenário, encontrar o caminho da poesia, do êxtase, do convívio, do calor humano e da benevolência amorosa.


Estado de Minas, Pensar, 04 fev. 2022, p. 1. Adaptado

As afirmações a seguir dizem respeito aos sinais de pontuação.


Texto I


Resistir à dominação, à crueldade e à barbárie; tomar consciência da complexidade humana; levar uma vida poética, com fé no amor. Essas são lições partilhadas pelo sociólogo e filósofo francês Edgar Morin ao narrar as suas memórias no livro “Leçons d’un siècle de vie” (Ed. Denoël, 2021), que marcou o seu centenário, em 8 de julho de 2021. (§ 1)


(É preciso saber viver, Bertha Maakaroun)


Texto II


Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/583005114258422086/>.


Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma.


( ) No primeiro quadrinho da charge, empregou-se a vírgula para separar uma oração subordinada adverbial desenvolvida.

( ) No Texto I as aspas foram utilizadas para isolar uma frase intercalada no período, com caráter explicativo, em lugar dos dois-pontos.

( ) Na charge, as reticências têm a mesma finalidade dos parênteses, sendo empregadas para indicar um esclarecimento do que foi dito anteriormente.

( ) Em “A urgência é, então, para esse sábio centenário, encontrar o caminho da poesia...” (Texto I), o termo em destaque está entre vírgulas por apresentar, entre outros, valor argumentativo.


De acordo com as afirmações, a sequência correta é

Alternativas
Respostas
806: C
807: A
808: E
809: A
810: D