Questões de Português - Pontuação para Concurso

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Q2930767 Português

Mina vira alvo de protestos em Santa Catarina


Duas multinacionais, a Bunge e a Yara Brasil Fertilizantes, formaram a

IFC, Indústria de Fosfatos Catarinense, que deseja explorar a maior jazida de

fosfato ainda intacta no Brasil, em uma área de 300 hectares, cercada de

florestas, rios e pequenas comunidades. Parte da população de Anitápolis,

onde se localiza a jazida, é contra, uma vez que, na opinião dela, o agroturismo

é atividade referência na localidade e nas cidades vizinhas das encostas da

Serra Geral, uma vasta área de vales e montanhas banhada pela Bacia

Hidrográfica do Rio Tubarão. Uma vocação do lugar é a agricultura orgânica;

cenouras, beterrabas, brócolis, vagens, pepinos e cebolas são produzidos sem

agrotóxicos ou fertilizantes e vendidos a supermercados de São Paulo. Os

agricultores preocupam-se, porque a IFC deverá usar a água captada no Rio

dos Pinheiros. “Ela é tudo para nós”, dizem eles.

A produção da mina resultará, além de 1,8 milhão de toneladas de

fosfato, 500 mil toneladas de super fosfato simples, 200 mil toneladas de ácido

sulfúrico (usado na mineração) – também em 1,2 milhão de toneladas de

material estéril, que serão depositadas em uma área contida por uma

barragem de rejeitos que terá 80 metros de altura e será erguida com barro e

ancorada entre dois morros, a alguns metros de várias casas. A IFC garante

segurança, mas os proprietários temem por si e por suas famílias. “Se o pior

acontecer, vai matar todo mundo, daqui até Tubarão”, diz um deles.


(Adapt. de O Estado de São Paulo, 20 set. 2009, p. A22.)


Observação: Os números entre parênteses indicam a linha (ou linhas) em que, no texto, se encontram as palavras ou expressões entre aspas.

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Q2930027 Português

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no texto abaixo.


"Nenhum homem é uma ilha", escreveu o inglês John Donne em 1624, frase que atravessaria os séculos como um dos lugares-comuns mais citados de todos os tempos. Todo lugar- comum, porém, tem um alicerce na realidade ou nos sentimentos humanos – e esse não é exceção. Durante toda a história da espécie, a biologia e a cultura conspiraram juntas para que a vida humana adquirisse exatamente esse contorno, o de um continente, um relevo que se espraia, abraça e se interliga.

A vida moderna, porém, alterou-o de maneira drástica. Em certos aspectos partiu o continente humano em um arquipélago tão fragmentado que uma pessoa pode se sentir totalmente separada das demais. Vencer tal distância e se reunir aos outros, entretanto, é um dos nossos instintos básicos. E é a ele que atende um setor do mercado editorial que cresce a passos largos: o da autoajuda e, em particular, de uma autoajuda que se pode descrever como espiritual. Não porque tenha necessariamente tonalidades religiosas (embora elas, às vezes, sejam nítidas), mas porque se dirige àquelas questões de alma que sempre atormentam os homens. Como a perda de uma pessoa querida, a rejeição ou o abandono, a dificuldade de conviver com os próprios defeitos e os alheios, o medo da velhice e da morte, conflitos com os pais e os filhos, a frustração com as aspirações que não se realizaram, a perplexidade diante do fim e a dúvida sobre o propósito da existência. Questões que, como séculos de filosofia já explicitaram, nem sempre têm solução clara – mas que são suportáveis quando se tem com quem dividir seu peso, e esmagadoras quando se está só.

As mudanças que conduziram a isso não são poucas nem sutis: na sua segunda metade, em particular, o século XX foi pródigo em abalos de natureza social que reconfiguraram o modo como vivemos. O campo, com suas relações próximas, foi trocado em massa pelas cidades, onde vigora o anonimato. As mulheres saíram de casa para o trabalho, e a instituição da "comadre" virtualmente desapareceu. Desmanchou-se também a ligação quase compulsória que se tinha com a religião, as famílias encolheram drasticamente não só em número de filhos mas também em sua extensão. A vida profissional se tornou terrivelmente competitiva, o que acrescenta ansiedade e reduz as chances de fazer amizades verdadeiras no local de trabalho. Também o celular e o computador fazem sua parte, aumentando o número de contatos de que se desfruta, mas reduzindo sua profundidade e qualidade.

Perdeu-se aquela vasta rede de segurança que, é certo, originava fofoca e intromissão, mas também implicava conselhos e experiência, valores sólidos e afeição desprendida, que não aumenta nem diminui em função do sucesso ou da beleza. Essa é a lacuna da vida moderna que a autoajuda vem se propondo a preencher: esse sentido de desconexão que faz com que em certas ocasiões cada um se sinta como uma ilha desgarrada do continente e sem meios de se reunir novamente a ele.


(Isabela Boscov e Silvia Rogar. Veja, 2 de dezembro de 2009, pp. 141–143, com adaptações)

Considere as seguintes afirmativas, a respeito do emprego de sinais de pontuação no texto:


I. O emprego das aspas que isolam a 1a frase e a palavra "comadre" no 3o parágrafo tem o mesmo sentido em ambos os casos.

II. Os travessões que se encontram no 1o e no final do 2o parágrafo podem ser corretamente substituídos por vírgulas, sem alteração do sentido original.

III. O emprego dos dois-pontos no 2o e no final do último parágrafo sinaliza a introdução de segmentos que especificam a afirmativa imediatamente anterior a eles.

IV. O segmento isolado por parênteses no 2o parágrafo apresenta sentido contraditório no contexto, podendo ser inteiramente descartado, sem prejuízo do sentido textual.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Q2929839 Português

As opções abaixo constituem adaptações de trechos do jornal O Estado de Minas, de 25/3/2013. Assinale a opção gramaticalmente correta em relação ao emprego dos sinais de pontuação.

Alternativas
Q2928543 Português

Sobre o uso correto da pontuação, analise as frases abaixo.


Os arquitetos e urbanistas, devem estar conscientes da expansão do mercado imobiliário. Nem sempre, a profissão de arquiteto é reconhecida, conforme legislação pela sociedade em geral. Paisagismo e cenografia fazem parte da profissão do arquiteto e urbanista, entretanto sua real habilitação precisa ser reconhecida. As moradias populares, ou seja, as casas populares, foram, por muito tempo, tema de discussões políticas. Ele, que sabia de tudo estava desatualizado das habilitações da profissão? Não creio!


Assinale a alternativa que indica todas as frases corretamente pontuadas.

Alternativas
Q2927831 Português

Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo.


Você escreve seu nome na agenda?

01 Tenho o privilégio de ser médico há algumas décadas. Pessoas consultam para tratar doenças,
02 entender melhor algo que ......... percebendo. Buscam diagnóstico, tratamento, alívio. Cada vez mais
03 encontro gente interessada em __________ alterações que podem gerar problemas no futuro – os fatores
04 de risco. São poucas as vezes em que não encontro sugestões para uma vida com mais qualidade e
05 duração mais longa. ____ inúmeras mudanças em hábitos nas nossas vidas que comprovadamente
06 poderão levar a mais e melhores anos de vida. ____ conhecimento científico comprovado disponível.
07 Como é a _______ quando estas mudanças são propostas? Sabe-se que mudar hábitos é difícil. Às
08 vezes, um susto ou medo de que algo ruim aconteça é o que motiva: passar-se por um episódio de doença,
09 ou em familiar ou amigo próximo, pode motivar mudanças.
10 ____ na literatura médica farta comprovação da dificuldade que é manter o uso regular de
11 medicamentos nas doenças crônicas como hipertensão arterial. As pessoas cansam, sentem efeitos
12 colaterais, esquecem, e o resultado é a queda nos índices de aceitação.
13 E as recomendações de mudança de hábitos? Quando um sedentário é identificado, sugere- se que
14 escolha algum tipo de atividade física de que goste (ou “desgoste” menos...) e comece gradualmente a
15 exercitar-se. Depois de quatro a oito semanas, começa-se a perceber sensação de bem-estar, disposição,
16 melhora na qualidade do sono. Mas a transição da inatividade para o hábito do exercício exige esforço e
17 determinação iniciais que nem sempre se encontram. O bem-estar e até o vício pelo exercício só ......
18 depois. Inúmeros são os argumentos que expressam esta resistência: “Não tenho tempo, viajo muito, não há
19 academia próxima...” E 30 minutos de simples caminhada já seriam suficientes para a transformação, diários
20 ou na frequência possível! Qualquer coisa é melhor que nenhuma coisa...
21 Foi assim que recolhi numa palestra de Nuno Cobra a sugestão que utilizo bastante: “Escreva seu
22 nome em sua agenda!”. Reserve um tempo para si próprio e sua atividade física. Você merece uma hora de
23 alguns dos seus dias para plantar saúde em seu corpo!
24 É claro que não é tão simples e que o motivo “falta de tempo” em geral é uma das formas de resistir.
25 Mas, em conversa franca, pode- se chegar à parceria com quem afinal nos procurou, buscando mais e
26 melhores anos de vida.
27 Isto vale como parte das sugestões que se fazem aos que ...... benefícios nas mudanças: hábito de
28 fumar, álcool e drogas, excesso de peso corporal, mau hábito alimentar, postura física, segurança no
29 trânsito, melhora nas relações interpessoais no trabalho e na família, ________ emocionais excessivas, falta
30 de lazer. Estes são alguns pontos que temos que entender e ajudar quem nos procura para que
31 compreenda e encontre maneiras de mudar para melhor.
32 Vale o esforço.

(Kanter, José Flávio – médico -. Zero Hora, 03-2-2010)

A vírgula da linha 1 foi usada para

Alternativas
Respostas
236: B
237: B
238: B
239: D
240: A