Questões de Português - Pontuação para Concurso

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Q2772045 Português

De acordo com as regras de pontuação, a vírgula presente imediatamente após “Ou seja” no texto abaixo é de uso:

“A escavação liderada por Hublin também revelou que esses povos antigos já usavam ferramentas de pedra e haviam aprendido a produzir e controlar fogo. Ou seja, eles não apenas se pareciam com Homo sapiens como também agiam como tal.” (Adaptado de G1, 07/06/2017)

Alternativas
Q2771899 Português

Assinale a alternativa em que está indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas da frase abaixo:


"Como amanhã será o nosso grande dia _____ duas coisas serão importantes _____ uma é a tranquilidade _____ a outra é a observação minuciosa do que está sendo solicitado".

Alternativas
Q2771288 Português

Como surgiu o Universo?


A teoria mais aceita para explicar isso é o Big Bang, que diz o seguinte: há muitos bilhões de anos, uma partícula extremamente quente e pesada começou a se “contorcer” e explodiu de um jeito gigantesco. Essa explosão criou uma espécie de bolha quente de matéria que foi expandindo para todos os lados. Conforme ia crescendo, essa bolha passava por mudanças, dando ao Universo a cara que ele tem hoje. Vale lembrar que o Universo não está “pronto” e ainda está se transformando.


Adaptado de: Revista Gênios. São Paulo: Alto Astral, ano 5, n. 205, 16 abr. 2009.

Na frase “A teoria mais aceita para explicar isso é o Big Bang, que diz o seguinte:” os dois-pontos possuem a função de introduzir:

Alternativas
Q2770820 Português

Texto para responder às questões de 01 a 10.


A ética das máquinas


[...] Imagine uma situação na qual uma máquina identifica o rosto de um terrorista internacional tentando embarcar em um voo no aeroporto de Tel Aviv. Imediatamente, um alarme soa e os embarques são suspensos. Todos os voos são, automaticamente, cancelados. Em poucos minutos, a notícia já percorre milhões de tablets e se espalha pelo mundo. O preço do barril de petróleo triplica e nas bolsas de valores há uma corrida pelas ações das empresas petrolíferas. Essa manobra faz com que o preço de outras ações desabe. A queda no valor das ações leva a uma corrida para o dólar e, em poucas horas, ele se valoriza mais de 15%. Contratos de importação e exportação são suspensos...

Essa cadeia inusitada de acontecimentos pode levar ao caos. Mas, o que significa um dia caótico na economia mundial diante da possibilidade de um ataque terrorista que poderia dizimar centenas de vidas? Os agentes da polícia portuária poderiam não ter identificado o rosto do terrorista e, nesse caso, a tragédia seria inevitável. No entanto, não é possível descartar a hipótese de que a máquina poderia ter identificado incorretamente um rosto e que, se ela não tivesse autonomia para suspender embarques e voos, um dia de caos na economia mundial poderia ter sido evitado. O que seria melhor? Tudo depende dos riscos que estamos dispostos a correr.

As máquinas estão se tornando cada vez mais autônomas. Máquinas autônomas não podem ser desligadas. Cada vez mais delegamos a elas decisões diante de situações imprevistas. Se o rosto do terrorista é identificado, o alarme soa e os embarques são automaticamente cancelados, independentemente da vontade de qualquer funcionário do aeroporto. Máquinas autônomas podem, também, alterar sua própria programação a partir de sua interação com o ambiente e, por isso, não temos controle pleno sobre elas.

Em geral, delegamos autonomia para máquinas quando, em algumas tarefas, sua performance é melhor do que a de um ser humano. Cálculos de engenharia, folhas de pagamento de grandes instituições são casos típicos nos quais a performance das máquinas ultrapassa o raciocínio e a memória humana. Em pouco tempo a identificação instantânea de rostos também integrará essa lista. [...]

Máquinas superinteligentes ainda são um sonho distante, mas não impossível. Não podemos, tampouco, descartar a possibilidade de elas serem produzidas acidentalmente. [...]

Como uma máquina autônoma não pode ser desligada, ficaríamos à mercê de seus caprichos, que poderia incluir a destruição completa da raça humana. [...]

O físico Stephen Hawking sugere que, diante desse risco, as pesquisas em inteligência artificial deveriam ser interrompidas. O filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, defende que o aumento da inteligência se refletirá em um aprimoramento ético. Daniel Dennett, um dos pioneiros da Filosofia da Mente, afirma que a superinteligência não passa de uma lenda urbana que se baseia em atribuir às máquinas podres que elas nunca terão.

Temos de aguardar, com os dedos cruzados, os próximos capítulos da história da tecnologia. E torcer para que das inteligências sem consciência possa emergir algo mais do apenas eficiência cega, a competência sem compreensão.


(TEIXEIRA, João. Filosofia, Ciência e Vida. nº 121. Adaptado.)

Considere as afirmações a seguir acerca das construções empregadas no texto.


I. No 1º§, a palavra “automaticamente” aparece entre vírgulas que poderiam ser substituídas por travessões, de acordo com a finalidade do emprego apresentada.

II. Em “leva a uma corrida para o dólar” (1º§), caso a forma verbal fosse substituída por “conduz”, a regência seria alterada de acordo com a exigência da norma padrão da língua.

III. O segmento “As máquinas estão se tornando cada vez mais autônomas. Máquinas autônomas não podem ser desligadas.” (3º parágrafo) poderia ser transformado em um único período composto por coordenação.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q2770737 Português

De Gutenberg a Zuckerberg


Após cinco anos e meio dedicados apenas a funções executivas, volto a ter um espaço para troca de ideias e informações. Desta vez, sobre o mercado digital com suas histórias de bastidores, dados infindáveis, surpresas, o dia a dia de start ups aqui e lá no Vale (sim, o do Silício) e entrevistas com quem sacode este mercado ou é sacudido por ele.

O título do blog (seria blog, vlog, site, plataforma digital?) vem de From Gutenberg to Zuckerberg: Leveraging Technology to Get Your Message Heard, palestra de Michael Eisner que passa bem além do trocadilho engraçadinho.

O fato é que não são poucas as vezes em que ouço que nós, os caras de internet, os bichos de tecnologia criamos todos os problemas que a humanidade não tinha antes de inventarmos os nossos gadgets, softwares, redes e o que mais pudesse ser desenvolvido em nossas garagens (imaginárias, Wozniak?). Errado. Explico.

Não criamos nada. Desculpe, amigos, mas é a verdade. Ferramentamos, apenas. Como Gutenberg o fez pelos idos de 1450. No big deal. Repetimos a história. Se o poder saía das mãos de dedos manchados dos monges copistas e passava a um tipo que podia multiplicar exponencialmente os caracteres que formavam a informação, com Zuck e seus contemporâneos deu‐se o mesmo. O jornalista, até então dono absoluto do palco italiano, da bola e do campo, teve que deitar a régua. O que era vertical, top down, passou a ser horizontal, em uma distribuição de informações via iguais.

Nenhuma novidade aqui. O que as redes sociais fizeram foi repetir o fenômeno evolutivo. Is revolução digital the new revolução industrial? É provável sob muitos aspectos, mas uma revolução somente se conhece a posteriori, contentemo‐nos em evoluir por ora. Não é pouco.

E sobre criarmos plataformas‐problema, qual foi a primeira rede social que você conheceu? A fofoqueira de sua rua. Ficava na janela, ouvia no máximo 140 caracteres de qualquer conversa, tempo necessário para que o transeunte desavisado percorresse o espaço da fachada da casa da moça. Retuitava ao marido, à filha, compartilhava. De vez em quando, curtia. E quando ia ao salão de beleza, viralizava.

Não, esta criação não nos pertence. Ferramentamos, ajudamos e até atrapalhamos, ok. Mas como sempre fizeram estes seres humanos, gregários, que insistem em viver em uma sociedade em rede.

Mas agora resolveram chamar de rede social.

(Antonio Guerreiro Disponível em: http://gutzuck.com/de‐gutenberg‐a‐zuckerberg‐20150105/)

O emprego das vírgulas pode ser justificado de acordo com os casos previstos gramaticalmente. Tendo em vista tal consideração, é correto afirmar que em “O fato é que não são poucas as vezes em que ouço que nós, os caras de internet, os bichos de tecnologia [...]” (3º§) o uso das vírgulas justifica‐se pelo mesmo motivo visto em:

Alternativas
Respostas
451: A
452: D
453: D
454: C
455: D