Questões de Concurso Comentadas sobre por que- porque/ porquê/ por quê em português

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Q688750 Português
No trecho do Texto II “Há sempre um porquê.” (l. 5), a palavra destacada está grafada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada em: 
Alternativas
Q687386 Português

No trecho do Texto II “Há sempre um porquê.” (Imagem associada para resolução da questão. 5), a palavra destacada está grafada de acordo com a norma- -padrão da língua portuguesa.

A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada em:

Alternativas
Q685600 Português

Leia o texto a seguir, para responder à questão, que a ele se refere:

      A cultura da borracha não tem demonstrado, no tempo presente, qualquer êxito comercial na Amazônia. Já faz muito tempo, plantaram-se seringueiras em várias localidades do Vale. Há cerca de quarenta anos, em torno de duzentas dessas árvores foram plantadas à saída de uma cidade do Baixo Amazonas. Hoje em dia a municipalidade arrenda-as a quem as queira explorar. Ainda que seja relativamente fácil extrair-se o látex, a produção não é muito lucrativa, pois essas seringueiras não produzem tanto quanto a árvore nativa. Foi a indústria da borracha a que mas influenciou, de várias maneiras, a sociedade amazônica. E todos querem saber o por que. A resposta é que o sistema social de grandes regiões do Vale, sobretudo naquelas em que a extração da borracha ainda é (ou foi) a principal atividade econômica, decorre diretamente do sistema comercial relacionado à indústria gomífera.

(Do livro “Uma comunidade amazônica, de Charles Wagley, p. 101 e 103. Adaptado.)

Sobre fenômenos linguísticos do texto, afirma-se:


I. Na oração “plantaram-se seringueiras em várias localidades do Vale” (segundo período), o sujeito simples é seringueiras.


II. A expressão “Há cerca de quarenta anos”, que dá início ao terceiro período, não está correta, devendo ser substituída por “Acerca de”.


III. Em “E todos querem saber o por que” observa-se um erro, pois a oração deveria estar redigida assim: “E todos querem saber o porquê”.


IV. Em “Foi a indústria da borracha a que mas influenciou” também existe um erro, já que “mas” teria de ser grafado como um advérbio: “mais”.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNRIO Órgão: IF-PI Prova: FUNRIO - 2014 - IF-PI - Revisor de Textos |
Q681689 Português

Imagem associada para resolução da questão

Fonte: Folha de S. Paulo, 23/03/2014

O engano de grafia ocorrido na charge está corrigido corretamente na seguinte alternativa:

Alternativas
Q672470 Português

Texto III



 

Com referência ao texto III, julgue (C ou E) os itens que se seguem


No trecho “porque eu, Dom Pedro Quaderna” (l.54), a conjunção “porque” é expressão de realce, empregada de modo expletivo, visto que não estabelece relação entre a oração que ela introduz e outra oração do período.

Alternativas
Q663525 Português
Assinale a frase em que a grafia do vocábulo sublinhado está inadequada.
Alternativas
Q648621 Português

“Parece óbvio, __________ todas nós comemos demais, às vezes porque estamos estressadas, com


tédio ou por sentir um cheiro maravilhoso de uma pizza chegando ao vizinho. Se você está comendo mais


__________precisa, a alimentação consciente pode ajudá-la a consumir guloseimas __________ menos


frequência. O plano baseia-se em refletir __________ o que você escolhe para comer e se está realmente com fome.” 


(http://mdemulher.abril.com.br/dieta/boa-forma/como-cortar-550-calorias por-dia-sem-perceber) 

Completam corretamente as lacunas sem prejuízo do sentido ou correção gramatical as seguintes palavras, respectivamente:
Alternativas
Q648484 Português
O termo destacado na frase não é um advérbio em:
Alternativas
Q641151 Português

Crônica

       Como o povo brasileiro é descuidado a respeito de alimentação! É o que exclamo depois de ler as recomendações de um nutricionista americano, o dr. Maynard. Diz este: “A apatia, ou indiferença, é uma das causas principais das dietas inadequadas.” Certo, certíssimo. Ainda ontem, vi toda uma família nordestina estendida em uma calçada do centro da cidade, ali bem pertinho do restaurante Vendôme, mas apática, sem a menor vontade de entrar e comer bem. Ensina ainda o especialista: “Embora haja alimentos em quantidade suficiente, as estatísticas continuam a demonstrar que muitas pessoas não compreendem e não sabem selecionar os alimentos”. É isso mesmo: quem der uma volta na feira ou no supermercado vê que a maioria dos brasileiros compra, por exemplo, arroz, que é um alimento pobre, deixando de lado uma série de alimentos ricos. Quando o nosso povo irá tomar juízo? Doutrina ainda o nutricionista americano: “Uma boa dieta pode ser obtida de elementos tirados de cada um dos seguintes grupos de alimentos: o leite constitui o primeiro grupo, incluindo-se nele o queijo e o sorvete”. Embora modestamente, sempre pensei também assim. No entanto, ali na praia do Pinto é evidente que as crianças estão desnutridas, pálidas, magras, roídas de verminoses. Por quê? Porque seus pais não sabem selecionar o leite e o queijo entre os principais alimentos. A solução lógica seria dar-lhes sorvete, todas as crianças do mundo gostam de sorvete. Engano: nem todas. Nas proximidades do Bob´s e do Morais há sempre bandos de meninos favelados que ficam só olhando os adultos que descem dos carros e devoram sorvetes enormes. Crianças apáticas, indiferentes. Citando ainda o ilustre médico: “A carne constitui o segundo grupo, recomendando-se dois ou mais pratos diários de bife, vitela, carneiro, galinha, peixe ou ovos”. Santo Maynard! Santos jornais brasileiros que divulgam as suas palavras redentoras! E dizer que o nosso povo faz ouvidos de mercador a seus ensinamentos, e continua a comer pouco, comer mal, às vezes até a não comer nada. Não sou mentiroso e posso dizer que já vi inúmeras vezes, aqui no Rio, gente que prefere vasculhar uma lata de lixo a entrar em um restaurante e pedir um filé à Chateaubriand. O dr. Maynard decerto ficaria muito aborrecido se visse um ser humano escolher tão mal seus alimentos. Mas nós sabemos que é por causa dessas e outras que o Brasil não vai pra frente.

CAMPOS, Paulo Mendes. De um caderno cinzento. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 40-42. 

A conjunção porque tem diferentes valores. Na frase “Porque seus pais não sabem selecionar o leite e o queijo entre os principais alimentos.”, ela tem o mesmo valor que apresenta na seguinte frase:
Alternativas
Q636272 Português

                                    A mulher do vizinho


      Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.

      O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia. O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo à ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:

      - O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

      Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:

      - Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

      O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

      - Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?

      Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

      - Da ativa, minha senhora? 

      E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

      - Da ativa, Motinha! Sai dessa...


(Texto extraído do livro “Fernando Sabino - Obra Reunida - vol.01”, Editora Nova Aguiar-Rio de Janeiro, 1996, p.872.) 

Em apenas uma das opções a palavra destacada foi grafada corretamente. Aponte-a.
Alternativas
Q628757 Português
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 26, 36 e 37.
Alternativas
Q627081 Português

TEXTO 04

Crônica da cidade do Rio de Janeiro

      No alto da noite do Rio de Janeiro, luminoso, generoso, o Cristo Redentor estende os braços. Debaixo desses braços os netos dos escravos encontram amparo.

      Uma mulher descalça olha o Cristo, lá de baixo, e apontando seu fulgor, diz, muito tristemente:

      - Daqui a pouco não estará mais aí. Ouvi dizer que vão tirar Ele daí.

      - Não se preocupe – tranquiliza uma vizinha. – Não se preocupe: Ele volta.

      A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia. Na cidade violenta soam tiros e também tambores: os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos. Cristo sozinho não basta.

     (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009.)

Observe as construções “Não se preocupe: Ele volta” e “os atabaques, ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses africanos. Cristo sozinho não basta.”

Se fosse possível substituir os sinais em destaque por conjunções, quais poderiam ser para que o sentido não se alterasse?

Alternativas
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador Júnior |
Q621978 Português
Assinale a alternativa em que o uso de por que, porque ou porquê está correto
Alternativas
Q616073 Português
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto Um amigo em talas, julgue o item que se segue.

Sem prejuízo para a correção gramatical do período, a expressão “por quê" (l.23) poderia ser substituída por o porquê.
Alternativas
Q614201 Português

Desmatamento no Brasil
   O Brasil tem feito grandes progressos em matéria de meio ambiente. Reduziu a extração ilegal de madeira, tem uma política ambiental severa e um sistema de alto nível para controlar esta política, mas ainda desmata uma área equivalente ao território de Israel a cada quatro anos.
     A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou um relatório para analisar o desempenho das políticas de proteção ambiental no Brasil, no qual apontou que, apesar de melhorias visíveis, o país ainda tem a maior perda de área florestal do mundo: 4.800 quilômetros quadrados, de acordo com dados de 2014.
    E uma das principais falhas de seu vasto programa ambiental é, para a OCDE, a longa brecha entre a legislação adotada e sua implementação de fato.
   “O crescimento econômico e urbano, a expansão agrícola e de infraestrutura também aumentaram o consumo de energia, o uso de recursos naturais e as pressões ambientais", aponta o relatório apresentado nesta quarta-feira, em Brasília.
     “Apesar da severa legislação ambiental, ainda há muitas lacunas na sua execução e cumprimento. No atual cenário de uma economia encolhendo, uma melhor integração dos objetivos ambientais e das políticas econômicas e setoriais ajudaria o Brasil a avançar no sentido de um desenvolvimento mais verde e mais sustentável, se assim o desejar", acrescenta o texto. 
     No entanto, este país que abriga a maior biodiversidade do planeta está longe de ser a dramática situação de 2004, quando a floresta perdeu 27.000 quilômetros quadrados de árvores. É também a nação dos BRICS com maior oferta de energia renovável e já reduziu suas emissões para níveis abaixo da meta estabelecida para 2020.
     Mas os desafios permanecem, pouco antes do início da Conferência do Clima de Paris, que em dezembro reunirá 195 delegações a fim de manter o aumento constante da temperatura global a um máximo de 2°C desde o início da Revolução Industrial.
      O Brasil, que possui 12% da água doce do planeta, é um atorchave para um acordo bem-sucedido em Paris. Mas em meio a uma recessão econômica grave que irradia para todas as atividades, o país deve lutar para superar as barreiras estruturais, como a proliferação de organismos de controle do meio ambiente, a falta de capacitação profissional e a expansão urbana e agrícola, disse a OCDE.
(UOL Notícias, novembro de 2015) 

Mas os desafios permanecem, pouco antes do início da Conferência do Clima de Paris, que em dezembro reunirá 195 delegações a fim de manter o aumento constante da temperatura global.

Nesse segmento do texto, o vocábulo “a fim” é grafado em duas palavras, o que tem um sentido diferente do vocábulo “afim”, grafado como uma só palavra.

Assinale a opção que indica a frase cujo termo sublinhado apresenta grafia correta.

Alternativas
Q564084 Português
Assinale a alternativa da oração que empregou incorretamente o uso do porquê:
Alternativas
Q559277 Português
                        
A palavra ou expressão em destaque está grafada corretamente e de acordo com a norma-padrão em:
Alternativas
Q556073 Português
Queremos investigar por quê. (final do texto)

Ficarão preservadas a correção e a clareza da frase acima, sem prejuízo do sentido original, com a substituição do segmento destacado por 

Alternativas
Q555638 Português
Para responder às questões de números 9 a 12, considere o poema abaixo.

“Você não está mais na idade
de sofrer por essas coisas”
Há então a idade de sofrer
e a de não sofrer mais
por essas, essas coisas?
As coisas só deviam acontecer
para fazer sofrer
na idade própria de sofrer?
Ou não se devia sofrer
pelas coisas que causam sofrimento
pois vieram fora de hora, e a hora é calma?
E se não estou mais na idade de sofrer
é porque estou morto, e morto
é a idade de não sentir as coisas, essas coisas?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Essas coisas. As impurezas do branco. Rio de Janeiro: José Olympio, 3. ed., 1976, p.30) 

é porque estou morto

O elemento sublinhado acima também pode ser corretamente empregado na lacuna da frase:

Alternativas
Q555513 Português
No trecho “E isso porque o povo já tem dado mostras de ter maior maturidade política do que a grande maioria dos políticos" (Imagem associada para resolução da questão 9-11), verifica-se a grafia adequada da expressão destacada, uma vez que funciona como conjunção explicativa.  A frase em que a expressão em destaque também está adequadamente empregada é
Alternativas
Respostas
161: A
162: B
163: C
164: A
165: C
166: E
167: C
168: B
169: A
170: C
171: E
172: D
173: C
174: C
175: D
176: E
177: B
178: C
179: E
180: A