Questões de Português - Por que- porque/ porquê/ por quê para Concurso

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Ano: 2018 Banca: FURB Órgão: Prefeitura de Guabiruba - SC
Q1219901 Português
“Eu não gosto de ver filme assim. Mexe comigo, me dói ver o que aconteceu com nossos antepassados”, disse ela no sofá vermelho. No outro canto da sala, eu ouvi e questionei na mesma hora. “Mas...___________? É necessário.”  Séria, sentenciou sem delongas: “É triste”. O comercial era do filme 12 anos de escravidão, que seria exibido à  noite na TV.  Ela é minha mãe, paraibana de 59 anos, mas que naquele momento parecia ter voltado aos 9 anos, quando escutava as vivências da família segurando na barra da saia da avó dela. Minha mãe é bisneta de escravos. E eu, naquele sofá, fiquei sem argumentos para convencê-la a assistir ao filme. Talvez por ter 20 anos e não ter tido contato direto com nenhum parente escravizado. Talvez por ter podido discutir a escravidão em sala de aula, de forma séria e em perspectiva, depois da Lei 10639, de 2003, que obrigou o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana nas escolas. Talvez por ter tido uma professora negra, Claudia Calmon, a segunda que tive na vida e que estava à frente dessas questões. [...] Disponível em: https://epoca.globo.com. Acesso em 21/11/2018. [adaptado]
Assinale a alternativa que contém o porquê correto que deverá ser usado na lacuna do trecho “Mas...___________? É necessário.”:
Alternativas
Q1219104 Português

Analise o texto abaixo:


Enquanto toma seu café da manhã numa padaria, um homem observa um sujeito que pinta um muro do outro lado da rua.

Ele nota que o pintor faz seu trabalho cada vez mais rápido e queria saber o ................. dessa pressa.

Pintava de qualquer maneira, ..................? Ao terminar sua refeição, o homem curioso vai conversar com o pintor.

— ................. você está pintando o muro cada vez mais rápido?

— ................. a lata de tinta está no fim, tenho que pintar o muro antes que ela acabe!

Entendeu ............... tenho que ser ligeiro?

Gabriel Barazal


Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto.

Alternativas
Ano: 2019 Banca: UFMT Órgão: COREN-MT Prova: UFMT - 2019 - COREN-MT - Administrador |
Q1217937 Português

     Uma das tarefas mais difíceis desta vida, por alguma razão ainda não explicada pela ciência, é aprender uma das suas regras mais fáceis. A regra é a seguinte: certas coisas não se fazem. Não têm nada a ver com o fato de serem permitidas ou não por lei. Também podem não ser, por si mesmas, boas ou más, certas ou erradas. São apenas coisas que não se fazem. Por quê? Porque não se fazem, só por isso – não por uma pessoa dotada de coeficientes médios de decência, consideração pelos outros e boa educação. E quais são elas? Aí, se você não sabe, temos um problema. Ou se aprende isso antes dos 10 anos de idade ou não se aprende nunca. A língua inglesa tem uma expressão admirável a esse respeito: “It’s not done”. Na tradução mais direta, quer dizer: “Não se faz” – e há todo um universo moral contido nesse “não se faz”. É o que divide, no fundo, a qualidade interior dos seres humanos. Quem sabe naturalmente o que não se deve fazer, sem ter de perguntar a cada meia hora se deve agir assim ou assado, está no lado do bem. Quem não sabe está no lado escuro da força.

(GUZZO, J.R. Revista Veja, ed. 2644.) 

No trecho Por quê? Porque não se fazem, só por isso, a palavra porque foi grafada corretamente nas duas situações, segundo as regras da escrita culta. Analise as frases.


I- A secretária não sabe porque sua empresa jamais contratou pessoas com deficiência.

II- Não me parece difícil entender o porquê da falta de preparo dos candidatos a cargos eletivos na política.

III- Os passageiros de voos noturnos quase sempre carregam travesseiro, por quê?

IV- Não se deve fazer intrigas por que pode prejudicar quem as fez.

V- As razões por que desisti daquele emprego são puramente pessoais.


Segundo as regras da escrita culta, está correta a grafia da palavra porque em

Alternativas
Q1213246 Português
Marque a alternativa em que o elemento destacado foi empregado incorretamente: 
Alternativas
Ano: 2011 Banca: FUJB Órgão: MPE-RJ
Q1212457 Português
O BARRIL E A ESMOLA Zombavam de Diógenes. Além de morar num barril, volta e meia era visto pedindo esmolas às estátuas. Cegas por serem estátuas, eram duplamente cegas porque não tinham olhos – uma das características da estatuária grega. Perguntaram a Diógenes por que pedia esmolas a estátuas inanimadas, de olhos vazios. Ele respondia que estava se habituando à recusa. Pedindo a quem não o via nem o sentia, ele nem ficava aborrecido pelo fato de não ser atendido. É mais ou menos uma imagem que pode ser usada para definir as relações entre a sociedade e o poder. Tal como as estátuas gregas, o poder tem os olhos vazados, só olha para dentro de si mesmo, de seus interesses de continuidade e de mais poder. A sociedade, em linhas gerais, não chega a morar num barril. Uma pequena minoria mora em coisa mais substancial. A maioria mora em espaços um pouco maiores do que um barril. E há gente que nem consegue um barril para morar, fica mesmo embaixo da ponte ou por cima das calçadas. Morando em coisa melhor, igual ou pior do que um barril, a sociedade tem necessidade de pedir não exatamente esmolas ao poder, mas medidas de segurança, emprego, saúde e educação. Dispõe de vários canais para isso, mas, na etapa final, todos se reúnem numa estátua fria, de olhos que nem estão fechados; estão vazios, (...)                                                                                    (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 5 jan. 2000)
“Perguntaram a Diógenes por QUE PEDIA esmola às estátuas inanimadas...”; sobre a grafia do vocábulo destacado, podemos dizer que é: 
Alternativas
Respostas
536: B
537: E
538: D
539: B
540: D