Questões de Português - Preposições para Concurso

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Q2262477 Português



Nancy Mangabeira Unger. A desertificação do homem contemporâneo. In: Linhas Críticas, v. 7, n.º 13, jul.-dez./2001, p. 181 (com adaptações).

A partir da argumentação do texto acima, bem como das estruturas linguísticas nele utilizadas, julgue o item a seguir.
Regidos pela preposição de, os termos “de realização” (l.15-16) e “da técnica” (l.16) não admitem a ligação pela conjunção e, como ocorre entre “do desenraizamento” (l.16-17) e “da perda de referências” (l.17), porque, no primeiro caso, “técnica” é um termo dependente de “realização”.
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Q2259870 Português
No lugar do outro


      Estamos vivendo uma crise intensa: a das relações humanas. Todos os dias testemunhamos ou protagonizamos, tanto na vida presencial quanto na virtual, comportamentos e atitudes que vão do ódio declarado ou sutil ao desdém em relação ao outro. As relações humanas, sempre tão complexas, exigem, no entanto, delicadeza, atenção e compromisso social. Tem sido difícil manter a saúde mental e a qualidade de vida no contexto atual.

    Crianças e adolescentes já dão sinais claros de que têm aprendido muito com nossa dificuldade em conviver com as diferenças e de respeitá-las; de tentar colocar-se no lugar do outro para compreender suas posições e atitudes; de ter compaixão; de conflitar em vez de confrontar; de agir com doçura, por exemplo. Conseguir fazer isso é ter empatia com o outro.

   Pais e professores têm reclamado de comportamentos provocativos, desrespeitosos, desafiadores e desobedientes dos mais novos. Entretanto, se pudéssemos nos dedicar por alguns momentos à auto-observação, constataríamos essas características também em nós, adultos. 

   Mas são os mais novos que levam a pior nessa história: crianças e adolescentes que desobedecem, desafiam e têm comportamentos considerados agressivos, como os nossos, podem receber diagnósticos e orientação para tratamento. Conheço famílias com filhos diagnosticados com “Transtorno Desafiador Opositivo”, porque têm comportamentos típicos da idade.

     Há uma grande preocupação global com a nossa atual falta de empatia. Um sinal disso foi a inauguração, em Londres, do primeiro Museu da Empatia.

     Nele, os visitantes são convocados a experimentar/enxergar o mundo pelo olhar de um outro – não próximo ou conhecido, mas um outro com quem eles não têm qualquer relação. A expressão que deu sentido ao museu é a expressão inglesa in your shoes(em seus sapatos), que em língua portuguesa significa “em seu lugar”.

    Os visitantes se deparam, na entrada, com uma caixa com diferentes pares de sapatos usados. Escolhem um de seu número para calçar e recebem um áudio que conta uma parte da história da pessoa que foi dona daquele par.

   Desenvolver a empatia é uma condição absolutamente necessária para ensiná-la aos mais novos. Aliás, eles podem tê-la mais facilmente do que nós.

     Um pai me contou, comovido, que conversava com um amigo a respeito da situação de muitos refugiados de países em guerra e que comentou que não adiantava a busca por outro local, já que a crise de empregos era mundial. Seu filho, de sete anos, que estava por perto, perguntou de imediato: “Pai, se tivesse guerra aqui, você preferiria que eu morresse?”. Ele mudou de ideia.

     Estacionar o carro em vaga de idosos, grávidas e portadores de deficiência é mais do que contravenção: é falta de empatia. Reclamar da lentidão dos velhos é mais do que desrespeito: é falta de empatia. Agredir ostensivamente o outro por suas posições é mais do que dificuldade em lidar comas diferenças: é falta de empatia. O mesmo modo, reclamar do comportamento dos mais novos é falta de empatia.

     A empatia pode provocar uma grande mudança social, diz Roman Krznari, estudioso do tema. Vamos desenvolvê-la para ensiná-la?

(SAYÃO, Rosely. Disponível em: http://www.udemo.org.br/2015/ Leituras/Leituras15_0046-15_No%20lugar-do-outro.html. Acesso em: 05/06/2023.)
“Desenvolver a empatia é uma condição absolutamente necessária para ensiná-la aos mais novos. Aliás, eles podem tê-la mais facilmente do que nós.” (8º§). Os termos sublinhados são classificados como:
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Q2258857 Português
Leia o texto abaixo para responder à questão.

        Todo mundo na cidade andava animado com a presença deles, dizia-se que eram mineralogistas e que tinham vindo fazer estudos para montar uma fábrica e dar trabalho para muita gente, houve até quem fizesse planos para o dinheiro que iria ganhar na fábrica; mas o tempo passava e nada de fábrica, eram só aqueles passeios todos os dias pelos campos, pelos morros, pela beira do rio. Que queriam eles, que faziam afinal?
        Encontrando-os um dia debruçados na grade da ponte, apontando qualquer coisa na pedreira lá embaixo, meu pai cumprimentou-os e puxou conversa; eles olharam-no desconfiados, viraram as costas e foram embora. Meu pai achou que talvez eles não entendessem a língua, mas depois vimos que a explicação não servia: quando encontraram o preto Demoste de volta do pasto com a mula do padre eles conversaram com ele e perguntaram se a lobeira era fruta de comer. E como poderiam viver na pensão se não conhecessem um pouco da língua? Por menos que falassem, tinham que falar alguma coisa.
        O que me preocupou desde o início foi eles nunca rirem. Entravam e saíam da pensão de cara amarrada, e o máximo que concediam a dona Elisa, só a ela, era um cumprimento mudo, batendo a cabeça como lagartixa. Aprendi com minha vó que gente que ri demais, e gente que nunca ri, dos primeiros queira paz, dos segundos desconfie; assim, eu tinha uma boa razão para ficar desconfiado.
(José J. Veiga. Cavalinhos de platiplanto). 
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que apresenta, entre parênteses, a análise correta da palavra destacada em cada frase.
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Q2257119 Português
"Aos computadores convencionais vieram somar-se celulares e palmtops". "A união da telefonia móvel com a Internet permitiu o acesso mais veloz a informações e serviços rápidos e práticos".
As preposições que ocorrem nos segmentos acima decorrem, respectivamente, dos termos:
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Q2257108 Português

As proposições da coluna 2 mantêm, de certa forma, relações semântico-gramaticais com as palavras da coluna 1. Relacione-as.


Coluna 1 


(1) Lustro
(2) Quartel

(3) lconoteca

(4) Hemeroteca


Coluna 2


( ) Coleção de estampas

( ) Período de cinco anos

( ) Coleção de jornais e revistas

( ) Salário trimestral


A seqüência correta é:

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Q2257094 Português

O uso de " e nem " é gramaticalmente condenável pela norma culta da língua em:

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Q2253418 Português
Leia a tira para responder à questão.


(Fernando Gonsales. Níquel náusea: um tigre, dois tigres, três tigres. São Paulo: Devir, 2009)
Na frase – “E tem um cara que parece outro, mas você sabe que é o cara?” (3º quadro) –, o termo em destaque introduz uma ideia de
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Q2253231 Português
Os sinais que indicam que seu cachorro pode sofrer de ansiedade

Animais não humanos possuem a capacidade de ter sentimentos e, portanto, podem manifestar comportamento intencional. Temos a tendência de imaginar que a alegria, o medo e a tristeza são emoções exclusivas dos seres humanos. Mas a ciência está descobrindo, pouco a pouco, que esta afirmação é totalmente incorreta. No dia 7 de julho de 2012, um grupo internacional de neurocientistas se reuniu na cidade de Cambridge, no Reino Unido, e elaborou a conhecida Declaração de Cambridge sobre a Consciência. Resumidamente, os especialistas determinaram que a nossa espécie não é a única a possuir as bases neurológicas que geram a consciência. Em outras palavras, os animais não humanos possuem a capacidade de ter sentimentos e, portanto, podem manifestar comportamento intencional. Isso também se aplica à capacidade de vivenciar o sentimento, que é o tema deste artigo: a ansiedade. Tanto em cães quanto nas pessoas, a ansiedade é simplesmente uma forma de reação a certas situações problemáticas. Mas, quando ela supera certa intensidade ou ultrapassa a capacidade de adaptação, a ansiedade passa a ser patológica.

Sinais de alerta

Como podemos identificar se o nosso cachorro se encontra neste estado? Diferentes formas de comportamento indicam sua vontade de fugir da sensação de inquietação, nervosismo, insegurança e mal-estar. A ansiedade surge quando o cão tem a expectativa de que algo de ruim está para acontecer. Esta expectativa aciona o sistema nervoso simpático, responsável pelas reações do organismo diante de situações perigosas ou estressantes, fazendo com que o animal manifeste uma conduta intensa. Quando a ansiedade é patológica, os sintomas que podemos encontrar são: contínuo estado de alerta, hiperatividade, lambedura excessiva, queda de pelo, problemas digestivos, uivos, tremores, gemidos, latidos em excesso, medo exagerado, agressividade e comportamentos destrutivos, que podem aumentar quando os cães ficam sozinhos. As situações capazes de provocar essa ansiedade patológica também são diversas: medo de ficar sozinho, de barulhos como fogos de artifício, de tempestades ou trânsito... qualquer incidente que supere sua capacidade de adaptação ou que seja frequentemente repetido pode desencadear ansiedade. Muitas vezes, estes são problemas gerados pela incompreensão humana das suas necessidades, como espécie e como indivíduo.

Diagnóstico e tratamento

Se prolongada, a ansiedade patológica pode causar doenças ao longo do tempo, como transtornos do sistema gastrointestinal, aumento da incidência de tumores ou alterações do sistema imunológico, sem falar do prejuízo à convivência entre as espécies. Soma-se a isso a nossa tristeza e frustração ao ver um animal de estimação sofrendo, sem saber como ajudá-lo. O primeiro passo para o tratamento da ansiedade, depois de diagnosticada pelo veterinário, é a terapia comportamental, conduzida por um etólogo, ou especialista em comportamento animal. Pode-se recorrer à administração de medicamentos se o caso específico exigir, também sob o controle do veterinário. Esta intervenção pode ser comparada à do psicólogo e do psiquiatra em seres humanos. O psicólogo é especialista em compreender o comportamento, enquanto o psiquiatra se dedica aos transtornos mentais e seu tratamento farmacológico. Embora cada caso tenha suas próprias particularidades, a terapia comportamental deve incluir os seguintes objetivos:

Reduzir os níveis de estresse do cachorro;

Ensiná-lo a administrar situações problemáticas;

Oferecer recursos para que ele se acalme;

Reduzir sua sensibilidade aos sinais precursores da ansiedade. O animal pode interpretar nossas ações de pegar as chaves, vestir o casaco ou calçar os sapatos, por exemplo, como o passo anterior a ficar sozinho. Devemos esclarecer a ele que isso não significa, necessariamente, que vamos partir;

Atribuir ao cão uma função clara dentro da família. Precisamos fazer atividades com ele para que se sinta integrado, como brincar ou sair para passear, de modo que o cachorro e o dono se divirtam;

Fazer com que o cão tenha independência social. Ou seja, não podemos estar o tempo todo com ele, nem resolver todos os seus problemas.

Se o processo de aprendizado for difícil porque os níveis de ansiedade são altos demais ou devido a circunstâncias específicas do animal, é preciso complementar o processo com medicamentos. Pode ser conveniente recorrer aos remédios, por exemplo, quando o cachorro sente ansiedade ao ficar sozinho e, como seus responsáveis trabalham, ele precisa ficar pelo menos oito horas sem companhia. O cão não pode ficar em um estado contínuo de angústia. É preciso também entender que, da mesma forma que na nossa espécie, há circunstâncias que geram estresse prolongado — que levam ao "estado de ansiedade" — e perfis que são mais ansiosos por natureza, o chamado "traço de ansiedade". A busca das causas da angústia patológica e seu controle não deve se restringir ao controle das consequências com o uso de medicamentos, mas também melhorar a atenção que oferecemos a eles como seres sensíveis, sociais e que precisam de atividades adequadas para cada indivíduo.
 G1

Considere o excerto "O cão não pode ficar em um estado contínuo de angústia." Em relação às classes gramaticais, as palavras "o", "não", "em", "contínuo" e "angústia" são, respectivamente:
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Q2251858 Português
Leia o texto para responder à questão.

O amor supera o calendário

        Convidada por amigas para posar sem roupa para um calendário beneficente, dona Isadora hesitou muito. Educada numa tradição de severo moralismo, desaprovava fotos desse tipo, que considerava baixaria. Além disso, aos setenta anos, não era exatamente um modelo desses que desfilam em passarela, embora conservasse ainda muitos traços de sua passada beleza e tivesse, graças à ginástica diária e a uma dieta controlada, um corpo até razoável para a idade.
         De outro lado, a causa era boa; tratava-se de ajudar um hospital especializado em câncer infantil, que precisava de muito dinheiro. Essa campanha, para ela, era inusitada. O certo é que ninguém a recriminaria por sua atitude. O marido, um homem de rígida moral, falecera há muitos anos. Resolveu ir em frente, e no dia estava ela, sem roupa, mas atrás de flores, posando para um fotógrafo. A princípio sentiu-se constrangida, mas lá pelas tantas estava até gostando.
     O calendário foi um sucesso. Um dia, dona Isadora recebeu um telefonema. Do outro lado, uma voz masculina cumprimentava-a pela foto: – Vejo que você continua bela como sempre. Parabéns.
        Era o Belmiro, seu primeiro namorado. Haviam se conhecido no bairro em que moravam e viveram uma tórrida paixão. Mas o pai dele, militar, levara a família para o Norte, o que acabara por interromper o namoro. Por décadas não se tinham visto; agora, Belmiro, de volta à cidade, por acaso comprara o calendário e, pela saudade, resolvera telefonar. Como Isadora, estava viúvo; e, como ela, recordava com saudades os tempos de namoro.
        Estão morando juntos e vivendo muito felizes. Belmiro só fez uma exigência: Isadora jamais posará para um calendário de novo.

(Moacyr Scliar, Histórias que os jornais não contam. L&PM Editores. Adaptado)
Considere as frases:
Isadora tinha certeza ________ não a recriminariam por ter posado nua.
O bairro __________ se conheceram foi palco de uma tórrida paixão.

As lacunas podem ser preenchidas, correta e respectivamente, sem prejuízo do sentido por:
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Q2251620 Português
A Raposa e as Uvas


Fonte: Adaptado de https://ririro.com/pt/a-raposa-e-as-uvas/
A preposição para (linha 3) estabelece, entre os termos por ela ligados, relação de
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Q2251613 Português


Fonte: Adaptado de https://revistatrip.uol.com.br/trip/o-amigo-da-onca-original
Na passagem “Mas se não tivesse nenhuma arma?”, o vocábulo destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido ou prejuízo para o contexto, por
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Q2250715 Português
Leia o texto para responder à questão.

Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?

        Publicada em 1865, a obra Aventuras de Alice no País das Maravilhas, uma das mais importantes da literatura mundial, foi fruto da imaginação e das indagações sobre a relatividade temporal do escritor e matemático Lewis Carroll (1832- 1898). O personagem Coelho Branco pode simbolizar, por meio de sua obsessão pelo tempo, a angústia causada pela brevidade da experiência humana.
        Afinal, na época em que a história foi escrita, os dias passaram a ser contados pelos ponteiros do relógio, e não mais pelo nascer e pôr do sol. Foi a partir da Revolução Industrial, na segunda metade do século 18, que a vida foi compartimentada em horas, minutos e segundos, entre “tempo de trabalho” e “tempo livre”. Assim como Alice, a humanidade caiu na toca do Coelho Branco e começou a correr atrás do tempo.
         Desde então, a sociedade sonha com a dilatação das 24 horas do dia para conciliar o rendimento no trabalho com momentos de lazer com família e amigos, fazer atividade física, ler um livro ou simplesmente ficar de pernas para o ar. Num século em que gerenciar o tempo se tornou privilégio, a consequência dessa aceleração vem provocando quadros de ansiedade, depressão e outros sofrimentos psíquicos. De acordo com o mais recente mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil possui a população mais ansiosa do mundo.
         “Precisamos ter em mente que questões de saúde mental estão estreitamente relacionadas aos modos de vida, ao quadro cultural do país e como está organizada a vida social. Então, eu colocaria a questão do tempo na perspectiva desse arranjo social, político e econômico neoliberal, que leva a uma mobilização integral da nossa vida para o trabalho”, aponta o professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ricardo Rodrigues Teixeira, que coordena a diretoria de Saúde Mental e Bem-Estar Social da pró-reitoria de Inclusão e Pertencimento da instituição.
        Autor do livro Sem tempo para nada, o cientista social Luís Mauro Sá Martino endossa esse diagnóstico. “Como sociedade, podemos nos perguntar o quanto esse ritmo acelerado está nos fazendo bem, sobretudo a longo prazo. Você pode tentar levar uma vida adequada à sua saúde e bem-estar, porém como fazer isso se tudo ao seu lado está em um ritmo rápido e contínuo?”, dispara.

(LLEDÓ, Maria Júlia. Como conciliar a rotina num século em que o tempo se tornou privilégio?. Revista E (Sesc Edições). 01.05.2023. Adaptado)
O termo destacado na frase “Como sociedade, podemos nos perguntar o quanto esse ritmo acelerado está nos fazendo bem, sobretudo a longo prazo.” (5º parágrafo) apresenta, respectivamente, sua classificação gramatical e substituição igualmente correta em:
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Q2250630 Português



Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2023/04/5087519-artigo-massacre-em-escola-onde-estamos-errando.html (adaptado). 
A palavra “quando” (linha 1), conforme empregada no texto, pertence à classe de palavras denominada  
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Q2249581 Português

Texto para a questão.




Pertencem à mesma classe gramatical os termos 
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Q2249252 Português

Ted Kaczynski, criminoso conhecido como 'Unabomber', morre aos 81 anos


           Theodore J. Kaczynski, criminoso conhecido como "Unabomber", morreu neste sábado (10) aos 81 anos. Kaczynski, um matemático formado em Harvard, foi condenado à prisão perpétua em 1998, depois de matar três pessoas e ferir outras 23 em uma série de ataques à bomba entre os anos de 1978 e 1995.

           Segundo a agência de notícias Associated Press, ele morreu em uma prisão federal em Butner, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Ele foi encontrado inconsciente em sua cela no início da manhã de sábado e foi declarado morto por volta das 8h, informou a porta-voz da Federal Bureau of Prisons, a agência americana responsável pelas prisões no país. A causa da morte não foi imediatamente informada.

             Antes de ser transferido para uma unidade médica prisional, ele estava na prisão de segurança máxima no Colorado, desde 1998, quando foi sentenciado a quatro penas de prisão perpétua e mais 30 anos por campanha de terror que colocou universidades em estado de alerta. Ele admitiu ter cometido 16 ataques à bomba de 1978 a 1995, que mutilaram várias vítimas.

         As bombas caseiras de "Unabomber" mudaram a maneira como os americanos enviavam pacotes e embarcavam em aviões, anos antes dos ataques de 11 de setembro e dos ataques com antraz. As viagens aéreas na Costa Oeste em julho de 1995 foram praticamente interrompidas.

         O criminoso chegou a forçar os jornais "The Washington Post" e "The New York Times" a publicarem, em setembro de 1995, seu manifesto chamado de "Industrial Society and Its Future" ("Sociedade Industrial e seu futuro, em tradução livre para o português), em que afirmava que a sociedade e a tecnologia modernas estavam levando a uma sensação de impotência e alienação.

        Segundo o jornal "The New York Times", depois de sua prisão em 1996, sua biografia foi revelada. Nascido em 1942, em Chicago, ele entrou em Harvard aos 16 anos e fez a pósgraduação na Universidade de Michigan, onde trabalhou na área de matemática. Aos 25, ele se tornou professor associado na Universidade da Califórnia, em Berkley, onde pediu demissão repentinamente, no início dos anos de 1970. Deste período até sua prisão, Kaczynski morou em um barraco que ele mesmo construiu na zona rural de Montana.

            Ele ganhou o apelido de "Unabomber" depois de seus primeiros alvos terem sido universidades e companhias aéreas. A polícia americana só conseguiu prendê-lo após delação de seu irmão. 


Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/06/10/tedkaczynski-criminoso-conhecido-como-unabomber-morre-aos-81- anos.ghtml

Assinale a alternativa que apresente a relação de sentido estabelecida pela preposição em destaque no período: “Segundo a agência de notícias Associated Press, ele morreu em uma prisão federal em Butner, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos”.


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Q2249143 Português
Leia o texto para responder à questão.

        Novembro de 1984. Um grupo de 14 mulheres está na estação de trem na cidade alemã de Stuttgart prestes a pegar trens para suas respectivas casas. A cena está longe de ser um acontecimento casual: é um ato incomum de libertação de pacientes que até poucas horas estavam internadas em um prestigiado centro psiquiátrico.
        Anne Kahl, alemã nascida em 1942 na cidade de Berchtesgaden e secretária da clínica, encarregava-se de enviar essas mulheres para suas casas, onde continuariam seus tratamentos longe da reclusão alienante nas instalações do excêntrico e brilhante psiquiatra Curtius Tauler.
        Embora os nomes sejam todos fictícios e os prontuários inventados, a trama central do livro publicado no Peru é real e foi contada pela própria Anne Kahl à escritora peruana Teresa Ruiz Rosas, que anos depois decidiu publicar essa história incrível em um romance, com o qual ganhou o Prêmio Nacional Peruano de Literatura 2020.
        Sobre o processo de escrita do romance, a autora explica: “o que eu inventei foram as histórias de cada uma das 14 pacientes liberadas, porque eu não tive acesso aos prontuários, e a Anne não me contou por questão de sigilo profissional. Ademais, ela já morreu há muitos anos. O que fiz foi refrescar minha memória para escrever sobre isso. Também é verdade que o psiquiatra deu às pacientes um sedativo para que pudessem voltar para casa. Ele as havia preparado para que mais tarde pudessem ficar sem ele”.
         O psiquiatra era um homem que poderia ter se aposentado oito anos antes, mas que continuou a dirigir a clínica. A certa altura, quando ele queria se aposentar, não conseguia pensar em uma maneira melhor do que fechar a clínica e mandar as pacientes para casa.
        Enquanto escrevia o romance, a autora conseguiu localizar o médico assistente-chefe. Ele já era nonagenário, mas a recebeu. Ele ficou muito animado com o fato de que alguém estava escrevendo sobre o tema e relatou que 14 mulheres foram liberadas. A escritora, até então, desconhecia o número exato.

(Almudena de Cabo. A história das 14 mulheres liberadas de uma clínica psiquiátrica na Alemanha que virou livro no Peru. www.bbc.com, 05.11.2022. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o vocábulo em destaque introduz a ideia de explicação no trecho em que se encontra.
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Q2243875 Português
No período “Tem vista cansada, mas não quer usar óculos...”, os termos sublinhados, na ordem e no contexto em que se encontram, exercem as seguintes funções morfológicas, respectivamente:
Alternativas
Q2243066 Português
Considerando-se as relações de sentido expressas pelas preposições sublinhadas, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
(1) Finalidade. (2) Meio. (3) Direção.
(_) Diz que era uma velhinha que andava de lambreta. (_) Achou que não era e mandou a velhinha saltar da lambreta para verificar o saco. (_) Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente.
Alternativas
Q2243064 Português
Está CORRETO o emprego de ambos os elementos sublinhados em: 
Alternativas
Q2243063 Português

                                     

A respeito das classes gramaticais e do texto lido, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) No trecho do texto “Fácil de preparar, o doce fica bastante cremoso e é uma boa opção para se aquecer no inverno.”, o termo destacado é classificado como preposição e tem o valor semântico de direção. ( ) Assim como ocorre a flexão de gênero do numeral 1 no trecho “1 litro de leite” e “1 lata de leite” (um litro de leite e uma lata de leite), a mesma flexão ocorre com o numeral 2 em “2 xícaras de arroz” e “2 copos de arroz” (duas xícaras de arroz e dois copos de arroz). ( ) No trecho do texto “Cozinhe em fogo baixo e mexa sempre até atingir uma textura cremosa.”, o termo destacado apresenta a mesma classe gramatical que o da frase “Fácil de preparar, o doce fica bastante cremoso”. 
Alternativas
Respostas
521: C
522: C
523: A
524: C
525: A
526: B
527: A
528: B
529: B
530: A
531: C
532: C
533: D
534: E
535: B
536: B
537: A
538: A
539: C
540: D