Questões de Português - Preposições para Concurso

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Q2307230 Português
A Beleza Total

    A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços.
    A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.
    O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves. 

(https://www.cartasabertas.com.br/a-beleza-total-de-carlos-drummond-de-andrade/Carlos Drummond de Andrade. Acesso em 11 set/2023)
Assinale a alternativa em que o termo em destaque é uma preposição.
Alternativas
Q2305271 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.

TEXTO I

Varrer as redes sociais para debaixo do tapete não é solução

O Brasil caminha para fechar o ano com mais de 171 milhões de usuários de redes sociais, de acordo com o portal de estatísticas Statisa. Desse contingente, fazem parte crianças e jovens que, mesmo sem idade para oficialmente criarem contas e perfis nas plataformas, têm algum tipo de contato com o conteúdo que transita por elas. Diante desse fato, há dois caminhos possíveis: proibir ou educar. A proibição, embora tentadora, significa ignorar que pré-adolescentes e adolescentes já estão expostos ao que as redes sociais têm de melhor e de pior, sem que necessariamente estejam preparados para fazer essa distinção. Educar é trabalhoso, mas talvez seja a solução mais efetiva diante daquilo que parece um caminho sem volta: a influência de novas tecnologias digitais na maneira como nos comunicamos, interagimos com o mundo e vivemos.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo decidiu bloquear o uso de redes sociais e streamings (como Netflix e Globoplay) nas escolas estaduais, argumentando que a restrição visa “garantir um ambiente adequado para o aprendizado e evitar usos considerados inapropriados e / ou excessivo de redes, que podem prejudicar a qualidade da conexão e interferir no andamento das atividades pedagógicas”.

Enxergar tais plataformas apenas como obstáculo é, de certa forma, se eximir da responsabilidade de guiar seu uso consciente e crítico. É privar os estudantes do acesso a conteúdos que podem enriquecer as aulas e torná-las mais conectadas com a realidade em que vivem. É dificultar o exercício da autoexpressão, já que jovens poderiam usar as redes de maneira positiva para mobilizar e engajar a comunidade escolar na resolução de problemas de sua região. Isso não significa uma defesa incondicional das redes. Pelo contrário: só poderemos participar da construção de um ecossistema digital melhor se pudermos conhecê-lo, entendendo a engrenagem por trás das plataformas, seu modelo de negócios, o modus operandi dos algoritmos, o papel dos influenciadores e tantos outros fenômenos que, feliz ou infelizmente, já fazem parte de nossas vidas. [...] Hoje, currículos são construídos levando em consideração a relevância da internet em nossas vidas e a necessidade de “desvendá-la”, de modo a minimizar os riscos e ampliar as oportunidades de quem está conectado. [...]

Educar para as redes proporcionará aos estudantes um olhar mais crítico para consumir as informações que por elas transitam e responsabilidade para produzir e compartilhar conteúdos, entendendo o alcance que sua voz pode ter. A construção de tais competências é também pilar para que as crianças e jovens de hoje se tornem adultos mais conscientes do poder da comunicação, aptos a compreender que as redes sociais podem ser usadas para propagar fake news e discurso de ódio, mas também para o exercício da cidadania e a diversidade de vozes numa sociedade cada vez mais conectada.

Num país de tamanha desigualdade como o Brasil, não se pode ignorar que uma parte dos estudantes sequer conta com internet estável nas escolas. Ainda assim, ignorar a existência das redes sociais não é uma boa solução — e pode, inclusive, ampliar a distância entre os jovens que têm a oportunidade de vivenciá-las com criticidade e aqueles que simplesmente não têm a chance de discuti-las em um ambiente mais seguro e mediado por educadores. Nesse caso, educar é melhor do que proibir.

MACHADO, Daniela. Disponível em: https://www1.folha. uol.com.br/educacao/2023/03/varrer-as-redes-sociais-paradebaixo-do-tapete-nao-e-solucao.shtml. Acesso em: 11 jun. 2023. [Fragmento adaptado]
Assinale a alternativa em que o termo ou expressão em destaque, ao ser substituído(a) pelo termo ou expressão entre parênteses, altera o sentido original do texto.
Alternativas
Q2299548 Português

Arteterapia produz efeitos positivos no tratamento de doenças mentais e físicas


Por Júlia Estanislau






(Disponível em: www.ip.usp.br/site/noticia/arteterapia-produz-efeitos-positivos-no-tratamento-de-doencasmentais-e-fisicas/ – texto adaptado especialmente para esta prova). 

Assinale a alternativa que apresenta a preposição que preenche corretamente a lacuna pontilhada na linha 02.
Alternativas
Q2299483 Português

Quem recicla cuida da saúde do planeta


Por João Tollotti



(Disponível em: www.dgabc.com.br/Noticia/4054075/quem-recicla-cuida-da-saude-do-planeta – texto

adaptado especialmente para esta prova).

Na frase “Luana ria ___ alegria”, a lacuna pode ser preenchida com qual preposição?
Alternativas
Q2296071 Português

Medida Certa


Oi, tô te ligando pra você passar aqui em casa

Hoje à noite, se tiver desocupada

Só se der, só se der


Não, não vai dizer pra ninguém que sinto saudades

Não é verdade

Eu e você, nada a ver


É que meu pente perguntou do seu cabelo

Ouvi reclamações do meu espelho

Querendo saber de você

Que dia ele vai te ver 


Eu juro que, pra mim, pouco me importa

Se eu passo toda hora na sua porta

Meu carro que se apaixonou na rota


É, não sou eu

O meu quarto que ficou apaixonado

Travesseiro dependente e viciado em você 


Não sou eu

Meu lençol te quer agora e não depois

Minha cama tem a medida certa pra nós dois


É que meu pente perguntou do seu cabelo

Ouvi reclamações do meu espelho

Querendo saber de você

Que dia ele vai te ver (…)


(Trecho da música de https://www.letras.mus.br/jorge-mateus/medida-certa/

Analise a palavra “pra” no trecho: “Oi, tô te ligando pra você passar aqui em casa”. Considere o tipo de linguagem e também a que classe de palavras ela pertence.
Alternativas
Q2295686 Português
Considerando-se o uso das preposições, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:

Estou estudando _______ o ano passado.
Alternativas
Q2294598 Português
Leia o texto a seguir:


Cidade do Canadá ordena fuga de 20 mil habitantes por
incêndios florestais ‘sem precedentes’


Ordem dada na quarta à noite para deixar Yellowknife, uma das
maiores cidades dos Territórios do Noroeste, marcou o último
capítulo de um terrível verão de queimadas no país


Milhares de pessoas que receberam ordens para fugir dos incêndios florestais que avançam no extremo-norte do Canadá se amontoaram nesta quinta-feira em um aeroporto local para embarcar em voos, enquanto uma longa fila de carros se dirigia para o sul na única estrada aberta para a retirada.

A ordem dada na quarta-feira à noite para deixar Yellowknife, uma das maiores cidades dos Territórios do Noroeste, marcou o último capítulo de um terrível verão de incêndios no Canadá, com dezenas de milhares de pessoas obrigadas a abandonar suas casas e vastas áreas queimadas.

— Estamos todos cansados do termo “sem precedentes”, mas não há outra forma de descrever essa situação — disse a primeira-ministra regional, Caroline Cochrane, na rede social X, anteriormente Twitter.

Até a manhã desta quinta-feira, mais de mil incêndios florestais estavam ativos, incluindo cerca de 230 nos Territórios do Noroeste do país.

Os mais de 20 mil moradores de Yellowknife, a capital regional, têm até o meio-dia de sexta-feira (horário local) para partir pela estrada ou em voos comerciais e militares.

A prefeita da cidade, Rebecca Alty, alertou os motoristas que as chamas margeiam as poucas estradas que cruzam esse amplo território e que encontrariam visibilidade limitada pela fumaça.

Imagens compartilhadas nas redes sociais e na televisão canadense mostravam grandes extensões de mata queimada. Nos carros e caminhões que conseguiram sair antes que as vias ficassem intransitáveis, os faróis derreteram, e a pintura se desprendeu dos veículos.

— Minha irmã levou cinco horas [para percorrer 100 km] — contou Maggie Noble no X sobre a lenta fuga de Yellowknife no escuro.

A cidade decretou emergência no início desta semana, que logo se expandiu por todo o território do norte do país, com os bombeiros obrigados a se retirar em algumas áreas.

— Infelizmente, nossa situação de incêndios florestais piorou com fogo no oeste de Yellowknife que agora representa uma ameaça real para a cidade — disse aos jornalistas na quarta à noite o ministro do Meio Ambiente dos Territórios do Noroeste, Shane Thompson. — Sem chuvas, é possível que [o fogo] alcance os arredores da cidade no fim de semana.


Fonte: https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/08/17/cidade-do-canadaordena-fuga-de-20-mil-habitantes-por-incendios-florestais-sem-precedentes.
ghtml. Acesso em 17/08/2023
No trecho “Até a manhã desta quinta-feira, mais de mil incêndios florestais estavam ativos, incluindo cerca de 230 nos Territórios do Noroeste do país” (4º parágrafo), as palavras destacadas são classificadas como:
Alternativas
Q2293585 Português

Era comum morrer de malária na Europa do século 14. Ninguém sabia como curar esse mal súbito caracterizado por febre alta, calafrios, dores no corpo e na cabeça - tudo acompanhado por um cansaço extremo. Incapazes de encontrar uma solução para a doença, a que mais matou na história da humanidade, os europeus a levaram às novas terras do outro lado do Atlântico. A malária veio a bordo dos navios negreiros, segundo uma recente e extensa pesquisa. E nunca mais saiu do continente. No entanto, os europeus não esperavam encontrar nos índios a primeira arma minimamente útil contra o mal. Na América do Sul, os índios já usavam extrato da casca de cinchona para combater os sintomas. Funcionava. A ponto de jesuítas levarem mudas da planta à Europa. E depois, no século 18, dois químicos franceses, Joseph Pelletier e Joseph Caventou, isolaram a quinina, presente na cinchona. O feito proporcionou a popularização do remédio indigena e, de quebra, a invenção da água tônica, refrigerante de quinino, derivado da quinina. Outros conhecimentos dos índios também viraram medicamentos de farmácia - e eles fazem parte, ainda hoje, da sua caixa de remédios. Mas antes é preciso saber que doença, para índio, é algo diferente. Não se cura apenas com remédio. Exige um ritual completo, com rezas e cantos. Qualquer problema de saúde envolve corpo, espírito e mente. A causa da malária, como a ciência moderna descobriria mais tarde, não se resumia à picada do mosquito Anopheles contaminado com o protozoário Plasmodium. Para eles, é um problema espiritual, uma praga jogada por um inimigo ou por espíritos da natureza que foram desrespeitados. Só uma negociação bem-sucedida entre o curandeiro (à base ou não de alucinógenos) e o espírito causador da doença pode salvar o paciente. "Existe uma tríade dentro do processo de cura xamânico: o poder da pessoa que conhece as palavras encantadas, as palavras em si, e a planta, que viabiliza a penetração daquela palavra", explica Renato Athias, professor de antropologia na Universidade Federal de Pernambuco e pesquisador da medicina tradicional na região do rio Negro. Eles aprenderam o que é bom ou não com base em séculos de observação atenciosa do circo da natureza em ação. E por meio de testes empíricos. Em uma briga entre lagarto e jararaca, a cobra leva a melhor. A picada dela o deixa fraco, perto da morte. Mas ele é esperto: foge da briga e corre atrás de remédio. Mastiga umas folhas e dias depois fica forte novamente. O índio, na espreita, acompanha todo aquele processo. Se alguém for picado por uma jararaca, ele corre em busca daquela mesma planta mastigada pelo lagarto. Primeiro, testa o remédio. Se der certo, a planta entra na lista de medicações daquela aldeia. Foi assim que, ao verem animais machucados roçando em uma árvore, os índios descobriram o poder cicatrizante do óleo de uma árvore chamada copaíba, por exemplo. O acúmulo de conhecimento se dá ao prestar atenção nas semelhanças entre formatos e cores das plantas e as doenças que elas combatem. Por exemplo, a madeira amarela de um tipo de abútua, uma trepadeira, e a seiva amarelada da caopiá, árvore também chamada de pau-de lacre, são usadas para curar doenças no fígado. Em casos de tosse com sangue, comem Boletus sanguineus, um tipo de cogumelo vermelho. Já a raiz em formato de serpente da parreira - brava serve para curar mordida de cobra. E se for picada daquela jararaca, dá para se livrar do veneno com o sumo da planta Dracontium polyphyllum - as cores do caule lembram a pele da cobra. Os índios repararam em outros detalhes, como no látex que sai da casca de algumas árvores. Exposto ao ar, o líquido parecia um verme Logo, aquele podia ser um bom remédio para lombriga. "As formas indígenas de classificar remédios naturais são sofisticadas" diz Maria Luiza Garnela, médica e antropóloga da Fundação Oswaldo Cruz na Amazônia. "Envolvem cheiros, identificação de resinas e semelhanças e diferenças entre plantas" Claro que nem toda semelhança dava certo. Esther Jean Langdon, professora de antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina e especialista em saúde indígena, diz que era assim que se aprendia “Eles observam o que funciona. Fazem essa comparação com a natureza, mas testam para saber se dá certo”, explica. “É nesse sentido que eles têm uma ciência, não com experimentos em laboratórios, mas na vida”.


Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/remediode-indio. Acesso em: 04 de set. 2023. (Adaptado)

Com base no texto “Remédio de índio”, analise as afirmativas a seguir:


I. No trecho: “Mas ele é esperto: foge da briga e corre atrás de remédio.”, o substantivo “briga” está exercendo a função de núcleo do objeto indireto.
II. Em: “Por exemplo, a madeira amarela de um tipo de abútua, uma trepadeira, e a seiva amarelada da caopiá [...]”, a locução adverbial destacada é composta por uma preposição e um substantivo.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2293114 Português
Texto 1


A importância da educação no combate à
desinformação


A desinformação é um problema crescente na sociedade moderna. Com a facilidade de acesso a ferramentas tecnológicas ultramodernas e de fácil aplicação e com a ampla oferta de canais de distribuição de alto impacto – redes sociais, por exemplo –, está cada vez mais fácil espalhar informações falsas e enganosas. O que temos visto nos últimos tempos é uma avalanche de conteúdos fraudulentos de todos os tipos, capazes de gerar consequências graves, como distorção da opinião pública, manipulação de eleições, problemas de saúde pública e até mesmo violência.
       É inegável que a proliferação de novos canais de informação nascidos a partir da democratização do acesso à internet trouxe grandes benefícios à sociedade. Novos veículos de comunicação, novos espaços e formatos trouxeram dinamismo, diversidade e pluralidade ao ecossistema comunicacional. Sem contar que as redes sociais ampliaram muito positivamente a comunicação: de repente, cada um de nós passou a poder produzir informações, opinar, transmitir e interagir diretamente com milhares de pessoas. Passamos todos de simples consumidores a produtores altamente ativos dos mais diversos conteúdos.
      Se, por um lado, a ampliação dos espaços de participação é positiva e deve ser comemorada, há também uma faceta negativa nesse movimento: nem todos têm a mesma habilidade para discernir entre verdadeiro e falso, para diferenciar informação factual de opinião, sátira de humor, boato de achismo, nem tiveram tempo ou aprendizados para usar esses novos meios com responsabilidade e consciência. E os desafios não param por aí. A chegada da inteligência artificial (IA) generativa e todas as suas infinitas possibilidades de utilização tornam o combate à desinformação cada vez mais árduo e complexo.
      O fato é que não existe uma bala de prata capaz de acabar com o fenômeno da desinformação. É preciso ir além da busca por uma solução mágica e atacar o problema de forma holística e multidisciplinar. É necessário avançar em soluções de longo prazo, que preparem o indivíduo não apenas para os desafios atuais, mas também para os que possam surgir no futuro, principalmente com a cada vez maior digitalização da nossa sociedade.
      É neste sentido que a educação midiática se torna não só uma aliada, como também uma das ferramentas mais importantes no combate à desinformação. Ao fornecer aos cidadãos as habilidades necessárias para avaliar a informação de forma crítica, diferenciar gêneros textuais e tipos de mídia, avaliar a credibilidade das fontes de informação e identificar os preconceitos na mídia, a educação ajuda a reduzir a vulnerabilidade a conteúdos fraudulentos na medida em que aumenta a capacidade de questionar uma informação antes de acreditar nela ou mesmo de passá-la à frente.
      Na prática, o objetivo da educação midiática é oferecer oportunidade para que qualquer pessoa desenvolva as competências necessárias para navegar no universo informacional com segurança. Ou seja, ser educado midiaticamente significa aprender a filtrar, ler criticamente e dar sentido ao enorme fluxo de informações que nos cerca. Significa desenvolver nossa voz, promovendo as habilidades necessárias para que possamos nos expressar em diversas linguagens, aprendendo e atuando em nossas comunidades.
      Significa também aprender a utilizar a tecnologia para participar da sociedade de forma ética, promovendo a empatia, reconhecendo e respeitando a diversidade de vozes e combatendo o discurso de ódio e a intolerância. Para além do combate à desinformação, esse entendimento ajuda no aproveitamento das oportunidades que o ambiente digital proporciona, visando principalmente ao fortalecimento da autoexpressão, ao protagonismo jovem e ao exercício da cidadania.
Levar esse tema para a sala de aula é fundamental e urgente. A união de esforços visando mobilizar todos os agentes envolvidos – como professores, formuladores de políticas públicas, membros da academia e sociedade em geral – é condição essencial para implementar a educação midiática nas escolas e, com isso, ajudar crianças e jovens a terem uma relação mais saudável e segura com as mídias.
O que precisamos agora é abrir cada vez mais espaço para a educação midiática nos currículos escolares, seguindo o exemplo bem-sucedido da Finlândia, que implementou políticas públicas eficazes para formar midiaticamente crianças e jovens, desenvolvendo neles as habilidades relativas ao pensamento crítico. O país nórdico é hoje o campeão, pela sexta vez consecutiva, em resiliência à desinformação e ao fenômeno da pós-verdade, segundo o Media Literacy Index, medido pelo Open Society Institute de Sofia (Bulgária).
O Brasil, aos poucos, está começando a reconhecer a importância de capacitar os cidadãos a lidarem de maneira crítica e responsável e no ambiente digital. Mas precisamos avançar mais, pois uma população bem informada e capaz de analisar as informações que recebe é essencial para a saúde de qualquer democracia, inclusive a nossa.


BLANCO, Patrícia.Disponível em: https://www.campograndenews.com.br/artigos/a-importancia-da-educacao-no-combate-adesinformacao . Acesso em 10/09/2023.
A palavra sublinhada é gramaticalmente uma preposição na alternativa:
Alternativas
Q2292936 Português




(Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/04/03/musica-e-tao-eficaz-para-asaude-mental-quanto-exercicio-sugere-estudo.htm – texto adaptado especialmente para esta prova)

Analise as seguintes frases:
I. Em “Laura e Rafael saíram de casa às 9h”, a palavra sublinhada é uma preposição. II. Em “Precisamos do número de pessoas aproximado”, a palavra sublinhada é uma preposição formada por “de” contraída com o artigo definido masculino. III. Em “Daniel esteve com seu amigo ontem”, a expressão sublinhada não é uma preposição.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q2292573 Português
        Foi no domingo de Páscoa que se soube em Leiria, que o pároco da Sé, José Miguéis, tinha morrido de madrugada com uma apoplexia. O pároco era um homem sangüíneo e nutrido, que passava entre o clero diocesano pelo comilão dos comilões. Contavam-se histórias singulares da sua voracidade. O Carlos da Botica — que o detestava — costumava dizer, sempre que o via sair depois da sesta, com a face afogueada de sangue, muito enfartado:
        — Lá vai a jibóia esmoer. Um dia estoura!
        Com efeito estourou, depois de uma ceia de peixe — à hora em que defronte, na casa do doutor Godinho que fazia anos, se polcava com alarido. Ninguém o lamentou, e foi pouca gente ao seu enterro. Em geral não era estimado. Era um aldeão; tinha os modos e os pulsos de um cavador, a voz rouca, cabelos nos ouvidos, palavras muito rudes.
        Nunca fora querido das devotas; arrotava no confessionário, e, tendo vivido sempre em freguesias da aldeia ou da serra, não compreendia certas sensibilidades requintadas da devoção: perdera por isso, logo ao princípio, quase todas as confessadas, que tinham passado para o polido padre Gusmão, tão cheio de lábia!

(Fonte: Eça de Queiroz — original.) 
Em relação à classe de palavras, assinalar a alternativa que corresponde a uma preposição:
Alternativas
Q2292391 Português
Tendo em vista o fragmento “O atendimento ao público é o processo pelo qual uma organização, empresa ou instituição interage com os indivíduos, clientes, usuários ou cidadãos que buscam seus produtos, serviços ou informações”, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, a classificação das palavras sublinhadas. 
Alternativas
Q2291598 Português
TEXTO II

LOMBADA

        O computador, ao contrário do que se pensava, não salvará as florestas. Dizem que com o computador aumentou o uso do papel em todo o mundo, e não apenas porque a cada novidade eletrônica lançada no mercado corresponde um manual de instrução, sem falar numa embalagem de papelão. O computador estimula as pessoas a imprimir coisas. Como hoje qualquer um pode ser editor, paginador e ilustrador sem largar o mouse, a tentação de passar sua obra para o papel é quase irresistível. E nada dá uma impressão de permanência como a impressão, ainda menos uma tela ondulante que pode desaparecer com o toque de uma tecla errada. [...]
        Um livro está operacional no momento em que você o abre. Um disquete não substitui um livro.[...] Ninguém jamais lhe perguntará que disquetes você levaria para uma ilha deserta. Para o disquete valer um livro, você teria que viajar com um computador e a ilha teria que ter uma usina elétrica ou um revendedor de pilhas, o que descredenciaria como deserta e invalidaria a enquete.
        Mas desconfio que o que salvará o livro será o supérfluo, o que não tem nada a ver com conteúdo ou conveniência. Até que lancem disquetes com cheiro sintetizado, nada substituirá o cheiro de papel e tinta nas suas duas categorias inigualáveis, livro novo e livro velho. E nenhuma coleção de disquetes ornamentará uma sala com o calor e a dignidade de uma estante de livros. A tudo que falta ao admirável mundo da informática, da cibernética, do virtual e do instantâneo, acrescente-lhe isto: falta lombada. No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores.

(VERÍSSIMO, LUIS. Lombada. O Estado de São Paulo, 02/11/1997, ADAPTADO).
Considere a frase: “O computador estimula as pessoas a imprimir coisas”. Marque a alternativa que apresenta as classes gramaticais presentes nessa frase, respectivamente:
Alternativas
Q2291127 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Depressão e ansiedade: o que acontece quando se para de repente de tomar os remédios


Tão comum quanto usar remédios é parar de tomá-los de uma hora para a outra, dizem especialistas ouvidos pela BBC News Brasil. Muitas pessoas caem nesta cilada justamente porque os medicamentos fazem seu efeito rapidamente e a melhora cria a ilusão de que o problema está resolvido, segundo eles. Em outros casos, efeitos adversos do tratamento levam uma pessoa a interrompê-lo.


Quem resolve interromper o remédio sem consultar o médico, pode sofrer prejuízos imediatos e a longo prazo, afirmam os psiquiatras. Um único dia sem tomar remédios como os usados no tratamento de depressão e ansiedade altera sinais químicos do cérebro e provoca sintomas como enjoo, cansaço, tontura e sensação de "cabeça aérea". A intensidade destes sintomas depende do corpo de cada pessoa, que os sente de forma mais ou menos intensa.


Um estudo recente aponta que mais da metade (56%) das pessoas que tentam interromper o uso de antidepressivos têm sintomas adversos, e quase metade delas (46%) descrevem os efeitos colaterais como graves. É a chamada "síndrome da retirada", que pode ser causada pela interrupção do uso não só de antidepressivos e ansiolíticos, mas também de hipnóticos, antipsicóticos, estabilizadores de humor e estimulantes.


Estes sinais dados pelo corpo passam depois de alguns dias. Embora sejam desagradáveis, esses não são o maior risco de se interromper um tratamento abruptamente. "Há a possibilidade de que os sintomas originais retornem de forma intensa", explica Vanessa Favaro, diretora do Serviço de Ambulatórios do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq-USP).


Elson Asevedo, psiquiatra e diretor técnico do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental da Universidade Federal de São Paulo (Caism/Unifesp), acrescenta outro efeito que ele costuma observar na prática. Pacientes que tiveram uma resposta boa inicialmente a um medicamento, respondem de forma mais lenta ou apresenta resistência ao retomar um tratamento que foi interrompido de repente.


Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cqv7ly8nx2qo.
Adaptado.
Pacientes que tiveram uma resposta boa inicialmente a um medicamento, responde de forma mais lenta.

Assinale a opção que contenha apenas preposição. 
Alternativas
Q2291087 Português
A disciplina do amor

        Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta à casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava até a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe.
        Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao posto de espera. O jovem morreu num bombardeio mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.
        Todos os dias, com o passar dos anos (a memória dos homens!), as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.

(Lygia Fagundes Telles. A disciplina do amor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1980, p. 99-100.)
Assinale a opção na qual o termo sublinhado NÃO está classificado corretamente quanto à sua classe gramatical. 
Alternativas
Q2290557 Português
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
Assinale a alternativa cujo trecho NÃO possui preposição essencial.  
Alternativas
Q2290555 Português
A foto

        Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
        – Tira você mesmo, ué.
        – Ah, é? E eu não saio na foto?
        O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
        – Tiro eu – disse o marido da Bitinha.
        – Você fica aqui – comandou a Bitinha.
        Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
        – Acho que quem deve tirar é o Dudu…
        O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo.
        O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
        – Só faltava essa, o Dudu não sair.
        E agora?
        – Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
        O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
        – Revezamento – sugeriu alguém – Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
        A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
        – Dá aqui.
        – Mas seu Domício…
        – Vai pra lá e fica quieto.
        – Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
        – Eu fico implícito – disse o velho, já com o olho no visor. E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. P. 19-20.)
A função do termo em destaque difere-se dos demais em: 
Alternativas
Q2290259 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Como os medicamentos agem no cérebro



"O cérebro é um computador que, em vez de cabos, tem neurônios. Mas esses neurônios não se conectam diretamente. Há um pequeno espaço entre eles onde se encontram os neurotransmissores", explica Asevedo. Os neurotransmissores são substâncias químicas que possibilitam a transmissão elétrica de um neurônio para outro.



Serotonina, noradrenalina e dopamina são alguns dos neurotransmissores que regulam a passagem de sinais elétricos entre os neurônios. Um transtorno mental ocorre quando essas substâncias químicas estão desreguladas. A depressão, por exemplo, é causada por um desequilíbrio de neurotransmissores responsáveis pelo sentimento de prazer e bem-estar, apontam os especialistas.



Os medicamentos atuam na regulação da produção de neurotransmissores e aumentam a transmissão de sinais elétricos entre as células cerebrais. "É comum uma pessoa fazer um tratamento psiquiátrico e acreditar que estará fadada a usar esses medicamentos para sempre", diz Vanessa Favaro. "Na maioria das vezes, isso não ocorre. Os tratamentos frequentemente têm início, meio e fim", afirma a médica. O final exige o que médicos chamam popularmente de "desmame", um processo que leva meses ou até anos. "A retirada é gradual para evitar mudanças abruptas no funcionamento cerebral", afirma Favaro.



O primeiro passo, dizem os especialistas, é ter uma recomendação do médico que acompanha o paciente para fazer isso. "Precisa-se de que os sintomas tenham melhorado totalmente e que tenha se passado de seis meses a um ano dessa melhora", diz Asevedo. "Antes disso, o cérebro ainda não se recuperou e os sintomas voltarão."



A partir daí, podem ser adotadas algumas estratégias, explica o psiquiatra, como tomar o remédio em dias alternados ou reduzir progressivamente a dose.



https://www.bbc.com/portuguese/articles/cqv7ly8nx2qo. Adaptado.

Os neurotransmissores são substâncias químicas que possibilitam a transmissão elétrica de um neurônio para outro.

Assinale a opção que contenha apenas preposição.
Alternativas
Q2286000 Português
Texto para a Questão


O que é o “flork meme” e como o fantoche foi parar em bolos?


Por Wagner Edwards, editado por Bruno Ignácio de Lima


27/06/2023


O “flork meme” (mais conhecido como “meme do bolo”) é um desenho com traços simplistas que lembra um fantoche de meia e atualmente é bastante popular em memes, figurinhas de WhatsApp e até como forma de decoração em bento cakes.

Fantoches são bonecos que existem há muitos anos, podem ser calçados nas mãos e são utilizados, em sua maioria, para o entretenimento do público infantil. O flork meme simboliza um fantoche de meia e possui traços simplistas, o que contribui para a sua simpatia perante o público e facilita o seu desenho (de forma digital ou à mão). 

Estima-se que a sua origem advenha de tirinhas outrora postadas na plataforma WordPress, chamadas de “Flork of Cows” (algo como “Flor de Vacas” na tradução livre). O lançamento desse material se deu no ano de 2012, desenvolvido com o auxílio do software Paint: o personagem ilustrava uma série de histórias, que ganhavam popularidade pelas emoções demonstradas no desenho, pelos elementos presentes (como flores, lágrimas, e corações) e por perpassar sobre temas como desabafos e frustrações.

De toda forma, embora o autor e ilustrador das tirinhas permaneça desconhecido, é certo que o personagem caiu nas graças do público e hoje é bastante conhecido na maior parte das plataformas digitais.

Como o fantoche foi parar em bolos?

Com o surgimento da pandemia de Coronavírus em abril de 2020, a maior parte da população mundial foi obrigada a permanecer em casa para diminuir a transmissão do vírus e muitos indivíduos passaram a ficar mais tempo em aplicativos, sendo o TikTok um dos principais. Nesta mesma rede, em torno de 2021, popularizou-se a criação dos bento cakes: bolos com cobertura de chantilly e com tamanho reduzido o bastante para caber em uma embalagem de quentinha. Neste bolo, o principal personagem a ilustrar a refeição era o flork meme, que vinha acompanhado por mensagens e demais ilustrações.

O tamanho reduzido do bolo ainda facilita o seu envio para os clientes e é uma ótima forma de presentear alguém em virtude de aniversários ou conquistas profissionais.

Fonte: Disponível em: https://olhardigital.com.br/2023/06/27/internet-e-redes-sociais/o-quee-o-flork-meme-e-como-o-fantoche-foi-pararembolos/#:~:text=O%20%E2%80%9Cflork%20meme%E2%80%9D%20(mais,de%20decora %C3%A7%C3%A3o%20em%20bento%20cakes. Acesso em agosto 2023. (Texto adaptado)

Leia o trecho do texto “O que é o “flork meme” e como o fantoche foi parar em bolos?” e escolha a alternativa que traz grupos nominais com a seguinte configuração, respectivamente: substantivo + adjetivo; substantivo + preposição + substantivo; artigo + substantivo.
Alternativas
Q2284599 Português
Texto para a Questão

Bentô cake é o mais pedido em confeitaria na PB

Por G1 PB

06/02/2022

Decorado com imagens e frases engraçadas, um modelo de bolo se tornou tendência e conquistou a internet. Na Paraíba, o chamado bentô (forma como a palavra é falada) cake se tornou o mais pedido entre os clientes de uma confeitaria localizada em Campina Grande.

A ideia e também a definição do bento cake têm origem em tradições asiáticas, conforme explicou a confeiteira Tainá Gomez. É que no Japão, bentô ou obentô é uma espécie de porção individual de comida levada para viagem. No Brasil, pode ser comparada a uma marmita ou lancheira. Com a junção da palavra cake – bolo em inglês –, a guloseima ganhou o significado de “bolo na marmita” para os brasileiros.

Nas redes sociais, é possível encontrar várias inspirações do bolo produzido mundo afora. Entretanto, enquanto conquistava a internet, o bentô cake ganhou um jeitinho brasileiro. No país, ele é decorado com memes. Na maioria das vezes, o topo do bolo tem o desenho de um boneco de palitos junto a uma frase engraçada ou irônica.

O modelo é o mais pedido na doceria em que Tainá Gomes, de 25 anos, trabalha. Depois de alguns minutos de forno e a decoração cuidadosamente feita seguindo as recomendações do cliente, o bentô é servido em uma lancheira de isopor e serve entre três e quatro fatias. A praticidade também faz o bolo de marmita ser bem considerado para pequenas comemorações, segundo Tainá.

Fonte: Disponível em: https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2022/02/06/bento-cakeminibolo-com-meme-e-o-mais-pedido-em-confeitaria-na-pb-entenda-tendencia.ghtml Acesso em agosto 2023 (texto adaptado)
Assinale a alternativa que traz exemplos de grupos nominais 'substantivo + preposição + substantivo' e 'substantivo + adjetivo' extraídos do texto, respectivamente:
Alternativas
Respostas
481: C
482: C
483: A
484: E
485: C
486: B
487: D
488: A
489: C
490: C
491: A
492: A
493: A
494: D
495: C
496: A
497: C
498: B
499: E
500: B