Questões de Português - Preposições para Concurso
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Arteterapia produz efeitos positivos no tratamento de doenças mentais e físicas
Por Júlia Estanislau
(Disponível em: www.ip.usp.br/site/noticia/arteterapia-produz-efeitos-positivos-no-tratamento-de-doencasmentais-e-fisicas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Quem recicla cuida da saúde do planeta
Por João Tollotti
(Disponível em: www.dgabc.com.br/Noticia/4054075/quem-recicla-cuida-da-saude-do-planeta – texto
adaptado especialmente para esta prova).
Medida Certa
Oi, tô te ligando pra você passar aqui em casa
Hoje à noite, se tiver desocupada
Só se der, só se der
Não, não vai dizer pra ninguém que sinto saudades
Não é verdade
Eu e você, nada a ver
É que meu pente perguntou do seu cabelo
Ouvi reclamações do meu espelho
Querendo saber de você
Que dia ele vai te ver
Eu juro que, pra mim, pouco me importa
Se eu passo toda hora na sua porta
Meu carro que se apaixonou na rota
É, não sou eu
O meu quarto que ficou apaixonado
Travesseiro dependente e viciado em você
Não sou eu
Meu lençol te quer agora e não depois
Minha cama tem a medida certa pra nós dois
É que meu pente perguntou do seu cabelo
Ouvi reclamações do meu espelho
Querendo saber de você
Que dia ele vai te ver (…)
(Trecho da música de https://www.letras.mus.br/jorge-mateus/medida-certa/)
Estou estudando _______ o ano passado.
Era comum morrer de malária na Europa do século 14. Ninguém sabia como curar esse mal súbito caracterizado por febre alta, calafrios, dores no corpo e na cabeça - tudo acompanhado por um cansaço extremo. Incapazes de encontrar uma solução para a doença, a que mais matou na história da humanidade, os europeus a levaram às novas terras do outro lado do Atlântico. A malária veio a bordo dos navios negreiros, segundo uma recente e extensa pesquisa. E nunca mais saiu do continente. No entanto, os europeus não esperavam encontrar nos índios a primeira arma minimamente útil contra o mal. Na América do Sul, os índios já usavam extrato da casca de cinchona para combater os sintomas. Funcionava. A ponto de jesuítas levarem mudas da planta à Europa. E depois, no século 18, dois químicos franceses, Joseph Pelletier e Joseph Caventou, isolaram a quinina, presente na cinchona. O feito proporcionou a popularização do remédio indigena e, de quebra, a invenção da água tônica, refrigerante de quinino, derivado da quinina. Outros conhecimentos dos índios também viraram medicamentos de farmácia - e eles fazem parte, ainda hoje, da sua caixa de remédios. Mas antes é preciso saber que doença, para índio, é algo diferente. Não se cura apenas com remédio. Exige um ritual completo, com rezas e cantos. Qualquer problema de saúde envolve corpo, espírito e mente. A causa da malária, como a ciência moderna descobriria mais tarde, não se resumia à picada do mosquito Anopheles contaminado com o protozoário Plasmodium. Para eles, é um problema espiritual, uma praga jogada por um inimigo ou por espíritos da natureza que foram desrespeitados. Só uma negociação bem-sucedida entre o curandeiro (à base ou não de alucinógenos) e o espírito causador da doença pode salvar o paciente. "Existe uma tríade dentro do processo de cura xamânico: o poder da pessoa que conhece as palavras encantadas, as palavras em si, e a planta, que viabiliza a penetração daquela palavra", explica Renato Athias, professor de antropologia na Universidade Federal de Pernambuco e pesquisador da medicina tradicional na região do rio Negro. Eles aprenderam o que é bom ou não com base em séculos de observação atenciosa do circo da natureza em ação. E por meio de testes empíricos. Em uma briga entre lagarto e jararaca, a cobra leva a melhor. A picada dela o deixa fraco, perto da morte. Mas ele é esperto: foge da briga e corre atrás de remédio. Mastiga umas folhas e dias depois fica forte novamente. O índio, na espreita, acompanha todo aquele processo. Se alguém for picado por uma jararaca, ele corre em busca daquela mesma planta mastigada pelo lagarto. Primeiro, testa o remédio. Se der certo, a planta entra na lista de medicações daquela aldeia. Foi assim que, ao verem animais machucados roçando em uma árvore, os índios descobriram o poder cicatrizante do óleo de uma árvore chamada copaíba, por exemplo. O acúmulo de conhecimento se dá ao prestar atenção nas semelhanças entre formatos e cores das plantas e as doenças que elas combatem. Por exemplo, a madeira amarela de um tipo de abútua, uma trepadeira, e a seiva amarelada da caopiá, árvore também chamada de pau-de lacre, são usadas para curar doenças no fígado. Em casos de tosse com sangue, comem Boletus sanguineus, um tipo de cogumelo vermelho. Já a raiz em formato de serpente da parreira - brava serve para curar mordida de cobra. E se for picada daquela jararaca, dá para se livrar do veneno com o sumo da planta Dracontium polyphyllum - as cores do caule lembram a pele da cobra. Os índios repararam em outros detalhes, como no látex que sai da casca de algumas árvores. Exposto ao ar, o líquido parecia um verme Logo, aquele podia ser um bom remédio para lombriga. "As formas indígenas de classificar remédios naturais são sofisticadas" diz Maria Luiza Garnela, médica e antropóloga da Fundação Oswaldo Cruz na Amazônia. "Envolvem cheiros, identificação de resinas e semelhanças e diferenças entre plantas" Claro que nem toda semelhança dava certo. Esther Jean Langdon, professora de antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina e especialista em saúde indígena, diz que era assim que se aprendia “Eles observam o que funciona. Fazem essa comparação com a natureza, mas testam para saber se dá certo”, explica. “É nesse sentido que eles têm uma ciência, não com experimentos em laboratórios, mas na vida”.
Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/remediode-indio. Acesso em: 04 de set. 2023. (Adaptado)
I. No trecho: “Mas ele é esperto: foge da briga e corre atrás de remédio.”, o substantivo “briga” está exercendo a função de núcleo do objeto indireto.
II. Em: “Por exemplo, a madeira amarela de um tipo de abútua, uma trepadeira, e a seiva amarelada da caopiá [...]”, a locução adverbial destacada é composta por uma preposição e um substantivo.
Marque a alternativa CORRETA:
(Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/04/03/musica-e-tao-eficaz-para-asaude-mental-quanto-exercicio-sugere-estudo.htm – texto adaptado especialmente para esta prova)
I. Em “Laura e Rafael saíram de casa às 9h”, a palavra sublinhada é uma preposição. II. Em “Precisamos do número de pessoas aproximado”, a palavra sublinhada é uma preposição formada por “de” contraída com o artigo definido masculino. III. Em “Daniel esteve com seu amigo ontem”, a expressão sublinhada não é uma preposição.
Quais estão corretas?
Assinale a opção que contenha apenas preposição.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Como os medicamentos agem no cérebro
"O cérebro é um computador que, em vez de cabos, tem neurônios. Mas esses neurônios não se conectam diretamente. Há um pequeno espaço entre eles onde se encontram os neurotransmissores", explica Asevedo. Os neurotransmissores são substâncias químicas que possibilitam a transmissão elétrica de um neurônio para outro.
Serotonina, noradrenalina e dopamina são alguns dos neurotransmissores que regulam a passagem de sinais elétricos entre os neurônios. Um transtorno mental ocorre quando essas substâncias químicas estão desreguladas. A depressão, por exemplo, é causada por um desequilíbrio de neurotransmissores responsáveis pelo sentimento de prazer e bem-estar, apontam os especialistas.
Os medicamentos atuam na regulação da produção de neurotransmissores e aumentam a transmissão de sinais elétricos entre as células cerebrais. "É comum uma pessoa fazer um tratamento psiquiátrico e acreditar que estará fadada a usar esses medicamentos para sempre", diz Vanessa Favaro. "Na maioria das vezes, isso não ocorre. Os tratamentos frequentemente têm início, meio e fim", afirma a médica. O final exige o que médicos chamam popularmente de "desmame", um processo que leva meses ou até anos. "A retirada é gradual para evitar mudanças abruptas no funcionamento cerebral", afirma Favaro.
O primeiro passo, dizem os especialistas, é ter uma recomendação do médico que acompanha o paciente para fazer isso. "Precisa-se de que os sintomas tenham melhorado totalmente e que tenha se passado de seis meses a um ano dessa melhora", diz Asevedo. "Antes disso, o cérebro ainda não se recuperou e os sintomas voltarão."
A partir daí, podem ser adotadas algumas estratégias, explica o psiquiatra, como tomar o remédio em dias alternados ou reduzir progressivamente a dose.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cqv7ly8nx2qo. Adaptado.
Assinale a opção que contenha apenas preposição.