Questões de Português - Preposições para Concurso
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Julgue o item a seguir.
As preposições são palavras curtas que estabelecem
conexões entre dois elementos em uma oração ou frase.
A utilização adequada de verbos e preposições
desempenha um papel fundamental na asseguração da
compreensão da sentença em questão.
Julgue o item a seguir.
As preposições acidentais são palavras que, embora
originalmente não sejam classificadas como preposições,
podem desempenhar essa função em contextos
específicos. Exemplos de preposições acidentais incluem:
afora, como, conforme, durante, exceto, feito, fora,
mediante, salvo, segundo, visto, entre outras.
“Revista USP” discute o jornalismo na era da pós-verdade
Publicação traz dossiê com artigos de especialistas que analisam modos de garantir a qualidade das informações.
Um dos maiores desafios da mídia contemporânea é conter a proliferação de notícias falsas, as chamadas “fake news”, que acabam fazendo da maneira de pensar atual uma reminiscência do modo de pensar de um camponês medieval, com base em fofocas, boatos e muita conversa. Com isso, o novo mundo se assemelha ao mundo de antes do período em que a imprensa criada por Gutemberg predominou na história da humanidade, entre o século 15 e o início do século 21, transformado então apenas numa “interrupção do fluxo normal da comunicação humana”.
Essa análise, inspirada nas ideias do professor Thomas Pettitt, da Universidade do Sul da Dinamarca, está exposta no artigo “Verdades e mentiras no ecossistema digital”, do jornalista e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Caio Túlio Costa, publicado na edição número 116 da Revista USP, que acaba de ser lançada. Publicada trimestralmente pela Superintendência de Comunicação Social (SCS) da USP, a revista traz nesta edição o dossiê “Pós-Verdade e Jornalismo”, que inclui cinco artigos de pesquisadores e jornalistas, dedicados a analisar as formas de evitar as “fake news” e garantir a veiculação de informações de qualidade para a sociedade.
Garantir essa qualidade está cada vez mais difícil na era da “pós-verdade” – expressão que designa a circunstância em que fatos objetivos são menos influentes para moldar a opinião pública do que apelos à emoção e às crenças pessoais, de acordo com a definição do Oxford Dictionary. É o que aponta o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP Eugênio Bucci, no artigo “Pós-política e corrosão da verdade”, também publicado no dossiê da Revista USP.
Bucci reitera que parte da responsabilidade pela desvalorização da verdade factual – aquela que se refere não a um valor transcendental, mas ao registro “precário” dos acontecimentos – se deve às redes sociais e à internet, “onde se acomodaram confortavelmente as forças dedicadas à produção das notícias fraudulentas”. Ressalvando o lado positivo dessas novas tecnologias, como a abertura de novos canais de diálogos, a facilidade de comunicação entre as pessoas e a exibição imediata de demandas públicas, Bucci destaca que o problema se encontra no fato de que, tendo se enraizado no mundo da vida e na esfera pública, elas não são públicas em seus controles e na sua propriedade. “Sob a malha tecnológica, elas promovem a tecnociência e o capital como substitutos da própria política.”
Para Bucci, redes sociais como Facebook e Twitter e sites de busca como Google aceleraram e fortaleceram a pós-verdade. Isso se deu, de acordo com o professor, por pelo menos dois motivos. O primeiro se refere ao incremento da velocidade e do alcance proporcionado por esses novos recursos. “Vários levantamentos mostram que as notícias fraudulentas repercutem mais do que as verdadeiras. E mais rapidamente. E arrebatam as amplas massas de um modo acachapante, num grau jamais atingido pelos meios jornalísticos mais convencionais”, escreve Bucci, citando como exemplo a campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, em 2016, que em dois dias conseguiu fazer com que boa parte da população do país acreditasse que Barack Obama tinha nascido no Quênia.
O segundo motivo por que as redes sociais e sites de busca favorecem a pós-verdade diz respeito ao fator econômico, continua o professor. “Notícias fraudulentas dão lucro. Dentro do ambiente virtual do Google e do Facebook, a fraude compensa. Quanto maior o número de cliques, mais o autor fatura. E, como a mentira é fácil de produzir (é barata) e desperta o furor das audiências, um dos melhores negócios da atualidade é noticiar acontecimentos que nunca aconteceram de verdade – e que, mesmo assim, despertam emoções fortes nos chamados internautas.”
[...]
(CASTRO, Roberto C. G. “Revista USP” discute o jornalismo na era da pós-verdade. Jornal da USP. Em: maio de 2018.)
Algumas palavras podem ter a definição quanto à classe gramatical a que pertencem usualmente alterada; de acordo com o contexto da estrutura linguística em que foram empregadas, analise a frase a seguir:
“Publicação traz dossiê com artigos de especialistas que analisam modos de garantir a qualidade das informações”.
Os termos destacados estão corretamente identificados em: (Considere a sequência em que aparecem.)
Texto para o item.
Internet: <www.crqsp.org.br> (com adaptações).
Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
A preposição “Com” (linha 15) introduz um termo com
valor semântico de causa.
Julgue o item a seguir.
São exemplos de classes de palavras, entre outros, os
seguintes: substantivo; adjetivo; pronome; artigo;
conjunção; reposição e numeral.
Julgue o item subsequente.
São exemplos de classes de palavras, entre outros, os
seguintes: substantivo; adjetivo; pronome; artigo;
conjunção; reposição e numeral.
Julgue o item que se segue.
São exemplos de classes de palavras, entre outros, os
seguintes: substantivo; adjetivo; pronome; artigo;
conjunção; reposição e numeral.
(Drauzio Varella.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/2023
/11/humani dade-sente-o-impacto-do-aquecimento-global-
na-saude.shtml. 15.nov.2023)
No segmento acima, há
Internet: <www.crtsp.gov.br> (com adaptações).
A preposição “por” (linha 12) apresenta um valor semântico de causa.
De acordo com a norma padrão do português, a passagem acima apresenta um erro relativo ao uso das preposições.
A alternativa em que esse erro está corrigido é:
A alternativa em que a preposição “com” veicula significado idêntico ao da locução “devido a” na passagem acima é:
Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite e eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada − o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas?
Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando.
Venha para casa, Senhora, por favor.
(TREVISAN, Dalton. Mistérios de Curitiba. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1996.)
Internet: <www.crb15.org.br> (com adaptações).
Os termos “De” (linha 30) “Dê” (linha 34), embora estejam em diferentes frases e um deles esteja acentuado e o outro não, pertencem à mesma classe gramatical.
Essa ação não só representa um marco na valorização das línguas nativas, como também fortalece a luta pela garantia dos direitos dos povos originários
I. A construção não só... como também é uma conjunção aditiva. No texto, destaca-se que não é apenas um aspecto que é importante (a valorização das línguas nativas), mas também outro (o fortalecimento dos direitos dos povos originários). II. Essa é um pronome demonstrativo que se refere a algo previamente mencionado no texto e pela é uma contração do pronome por com o artigo definido a.
Pode-se afirmar que: