Questões de Concurso Sobre problemas da língua culta em português

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Q857112 Português

Texto 5

Nos bailes da vida

Foi nos bailes da vida ou num bar

Em troca de pão

Que muita gente boa pôs o pé na profissão

De tocar um instrumento e de cantar

Não importando se quem pagou quis ouvir

Foi assim

Cantar era buscar o caminho

Que vai dar no sol

Tenho comigo as lembranças do que eu era

Para cantar nada era longe tudo tão bom

Até a estrada de terra na boleia de caminhão

Era assim

Com a roupa encharcada e a alma

Repleta de chão

Todo artista tem de ir aonde o povo está

Se for assim, assim será

Cantando me disfarço e não me canso

De viver nem de cantar 

NASCIMENTO, M. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/47438/ Acesso em 12/11/2017.

Assinale a alternativa que apresenta a formação do plural correta, de acordo com a norma culta da língua escrita.
Alternativas
Q857110 Português

Texto 5

Nos bailes da vida

Foi nos bailes da vida ou num bar

Em troca de pão

Que muita gente boa pôs o pé na profissão

De tocar um instrumento e de cantar

Não importando se quem pagou quis ouvir

Foi assim

Cantar era buscar o caminho

Que vai dar no sol

Tenho comigo as lembranças do que eu era

Para cantar nada era longe tudo tão bom

Até a estrada de terra na boleia de caminhão

Era assim

Com a roupa encharcada e a alma

Repleta de chão

Todo artista tem de ir aonde o povo está

Se for assim, assim será

Cantando me disfarço e não me canso

De viver nem de cantar 

NASCIMENTO, M. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/47438/ Acesso em 12/11/2017.

Assinale a alternativa correta, quanto ao uso da norma culta da língua escrita.
Alternativas
Q856367 Português
Está de acordo com as regras da gramática normativa a frase da alternativa:
Alternativas
Q856315 Português
                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]
No período “Além das questões materiais, diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social”, considerando-se as orientações normativas do português padrão, é correta a substituição da palavra em destaque pelo verbo
Alternativas
Q855714 Português

A respeito dos aspectos linguísticos do texto 7A3CCC, julgue o item a seguir. 


A substituição da expressão “a fim” (ℓ.18) pelo vocábulo afim não prejudicaria a correção gramatical e o sentido original do texto.

Alternativas
Q855450 Português

Analise o texto abaixo e marque a alternativa correta quanto ao uso da norma culta.


                                           Gabinetes inchados

          O inchaço estrutural dos Legislativos oferece inúmeras oportunidades

          para desperdício, acertos nada republicanos e até mesmo corrupção.


      A Câmara Municipal de Curitiba se vê às voltas com denúncias contra vereadores que estariam embolsando parte dos salários de seus assessores: são pelo menos quatro parlamentares às voltas com investigações internas da Câmara ou inquéritos do Ministério Público. Independentemente da veracidade das denúncias específicas, a ocasião serve como um alerta para um aspecto que muitas vezes passa despercebido quando o tema é o funcionamento dos Legislativos.

      Muita energia tem sido gasta para criticar – não sem razão – os salários dos vereadores, deputados e senadores; em 2015, a mobilização popular chegou a impedir aumentos absurdos, de até 100%, em cidades do interior do Paraná. Mas a estrutura montada em torno de cada parlamentar se mostra ainda mais custosa: auxílios dos mais diversos tipos, verbas postais, para combustível, para fotocópias, veículos de uso exclusivo (em Curitiba são 47, para 38 vereadores), sem falar nos cargos de assessores. Cada vereador curitibano pode contratar até sete pessoas, cujos salários, somados, não podem ultrapassar R$ 51,5 mil mensais – membros da Mesa Diretora têm direito a ainda mais assessores.

      Esse inchaço estrutural oferece inúmeras oportunidades para desperdício, acertos nada republicanos e até mesmo corrupção. É preciso analisar até que ponto há justificativa para tantos gastos, especialmente com pessoal. Ainda que o setor público, em todo o país, não estivesse vivendo uma crise que clama pelo corte de despesas, o uso racional do dinheiro do contribuinte é uma obrigação básica.

Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/gabinetes-inchados-assny8yylh8531n37lxch6pu5 Acesso em: 12 set. 2017

Alternativas
Q854197 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo transcrito, extraído do relatório Ação afirmativa na pós-graduação: o Programa Internacional de Bolsas da Fundação Ford na Fundação Carlos Chagas, redigido por Fúlvia Rosemberg (São Paulo: FCC/SEP, 2013. p. 35).

Obs.: Ações afirmativas são medidas especiais e temporárias, tomadas pelo Estado ou por instituições da sociedade civil, com o objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros. 



A frase Na ação afirmativa, esta seleção se processa dentro de um grupo mais homogêneo do ponto de vista das oportunidades sociais que lhe foram disponibilizadas sofreu transformações. A única redação que NÃO respeita as normas da escrita padrão é:
Alternativas
Q853677 Português

                                             Do autor para o leitor


      Quando falo de pessoa a pessoa, quer dizer, da pessoa-autor que sou à pessoa-leitor que o leitor é, tudo o que faço é depositar nele a inquietação para definir as mudanças que ele imagine necessárias. Porque não estou nada seguro de que estejamos, leitor e autor, de acordo. Escrevo para compreender, e desejaria que o leitor fizesse o mesmo, que lesse para compreender. Compreender o quê? Não para compreender algo na linha em que estou pensando. Ele tem os seus próprios motivos e razões para compreender algo, mas esse algo é ele que determina. Quando alguém está em uma leitura e levanta o olhar como se estivesse a aprender, mostra que está envolvido com o que alguém escreveu: “Isto é meu, isto tem a ver comigo.”

(SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. S. Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 327) 

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:
Alternativas
Q853274 Português

      Eu me inteiro diariamente do que acontece nas principais rodovias do país, pois coleto material para pesquisa em andamento. Tenho observado que em véspera ou dia pós-feriado os acidentes aumentam, na medida em que as pessoas, fora de sua rotina, têm sua atenção dispersada.

      Lamento a má interpretação que se deu a alguns dados que publiquei recentemente sobre esse assunto, mas a atribuo a fala equivocada de um policial rodoviário. Encontrando-o de novo – conheço o trecho sob sua vigilância –, farei questão de esclarecer meu ponto de vista. Se ainda vir necessidade de maiores explicações, republicarei a matéria, acrescida, porém, de informações técnicas. 

Considerado o padrão culto escrito, no segundo parágrafo,
Alternativas
Q853273 Português

      Eu me inteiro diariamente do que acontece nas principais rodovias do país, pois coleto material para pesquisa em andamento. Tenho observado que em véspera ou dia pós-feriado os acidentes aumentam, na medida em que as pessoas, fora de sua rotina, têm sua atenção dispersada.

      Lamento a má interpretação que se deu a alguns dados que publiquei recentemente sobre esse assunto, mas a atribuo a fala equivocada de um policial rodoviário. Encontrando-o de novo – conheço o trecho sob sua vigilância –, farei questão de esclarecer meu ponto de vista. Se ainda vir necessidade de maiores explicações, republicarei a matéria, acrescida, porém, de informações técnicas. 

Considerado o primeiro parágrafo e o padrão culto escrito, assinale a afirmação correta.
Alternativas
Q853268 Português

      A carta-testamento deixada por Getúlio Vargas no dia de sua morte, a 24 de agosto de 1954, vem a ser a peça retórica mais contundente que o então denominado “Pai dos Pobres” terá produzido durante toda a sua vida política. Contrapartida dramática da sua morte, seria ela a arma pela qual o polêmico e contraditório político iria tentar revolver a encenação de seus últimos dias.

      Postos assim, nesses termos, parecerá ao leitor que estou reduzindo os últimos dias de Vargas a uma simples manifestação histriônica. Em termos, sim. Mas não se trata de uma simplificação. A teatralidade a que esse fato remete tem um significado que transcende seu aparente artifício.

      Pensada na função, digamos, psicológica que aquela missiva poderia vir a ter sobre seus destinatários, ela não difere muito do que são, em sua grande maioria, as cartas dos suicidas. Resultado aparente de um esforço de explicitação das causas que teriam levado o autor ao ato definitivo, na verdade, ela tenta fazer cair sobre os agentes da morte o peso de seus próprios atos. É uma peça que, valendo-se desse processo de culpabilização, tenta dar um sentido e uma fecundidade ao autoaniquilamento (via de regra, o indivíduo que comete, junto com a própria morte, uma carta “aos que ficam”, deve acreditar no poder transfigurador de seu próprio ato). Pensando dessa forma, é que dá para admitir a aproximação entre esse tipo de suicídio e a cena teatral. A morte para o seu “sujeito” não é o fim, mas sim, é parte decisiva de uma vida que continua, e sobre a qual fatalmente seu ato incidirá. A vida continuará, mas será outra.

(Haquira Osakabe, A carta-testamento ou a cena final de Getúlio Vargas. In: Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas. Org. Walnice Galvão, Nádia Battella Gotlib. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.373 e 374) 

É correta a seguinte assertiva:
Alternativas
Q852897 Português

...... mobilização dos mais diversos profissionais que faziam ...... vezes de figurantes da ópera e dos estudantes que participavam do coro da Ufgrs, ...... que se acrescentar a dedicação do maestro Pablo Komlós, formado pela Academia Real da Hungria, sob a orientação de Kodály, então ...... frente da Ospa, em que se manteve até 1978.


Preenche correta e respectivamente as lacunas da frase acima:

Alternativas
Q852211 Português

Texto 2 


 

Em relação ao Texto 2, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.


No segundo quadrinho, o “Por que” é utilizado sem acento circunflexo e separadamente por introduzir uma frase interrogativa. Esse termo deve ser escrito dessa mesma maneira quando for uma palavra substantivada.

Alternativas
Q852206 Português

Texto 1


                         A insana mania de economizar em coisas erradas


      Existe uma grande diferença entre oportunidade e oportunismo. Uma é aquela em que as pessoas querem levar vantagem em tudo, serem espertas, ganhar a qualquer custo, sendo que a outra vai na contramão deste movimento cada vez mais presente e enraizado na cultura brasileira. [...]

      A cultura do Brasil é riquíssima, linda e super diversificada. Porém, esse vício maldito acaba com a beleza. A necessidade de levar vantagem deixa as pessoas cegas e a feira de Acari, no Rio de Janeiro, é um belo exemplo deste contraste. O mercadão de produtos roubados é promovido às custas de inúmeras mortes e assaltos por conta de um comércio que não tem fim. [...]

      Não há pagamento de impostos referente à mercadoria e recolhimento de tributos. Só por isso esse produto chegou até o seu consumidor final. Vidas acabam porque alguém tem a necessidade porca de comprar algo “baratinho”. E não é exagero.

      Tenho um amigo que hoje reside nos Estados Unidos. A família dele, quando morava no Brasil, possuía uma transportadora com cinco caminhões. Sempre que se tratava de uma carga valiosa, quem fazia o transporte era o pai, o dono da empresa. Ele tinha esse cuidado para zelar pelo material do cliente e garantir que o produto caro chegaria ao seu destino conforme o esperado, sem danos. Até que um dia ele foi roubado e sequestrado. A quadrilha pediu R$50 mil reais, e a carga era de televisões. Ele ficou quatro dias em cativeiro e não havia possibilidade de pagar pelo valor exigido. Não avisaram a polícia e as negociações chegaram a R$10 mil. A quantia foi paga, mas o pai foi encontrado morto, sendo que ele havia falecido muito antes da entrega do dinheiro.

      Ainda me questiono como que as pessoas têm coragem de comprar esses produtos. O detergente mais barato, o salame, sabão em pó que são vendidos na feira de Acari custaram a vida de alguém. Além disso, deixou o seguro para todo mundo mais caro, impactando na economia como um todo. Quantas vezes subiu o seguro do seu carro? Mas na hora de comprar uma peça, muitos não abrem a mão de ir até um desmanche. É essa consciência que precisa mudar. Quando isso acontecer, o país muda de patamar. [...]

Daniel Toledo. Adaptado de e disponível em: http://envolverde.cartacapital.com.br/insana-mania-de-economizar-em-coisas-erradas

Em relação ao Texto 1, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.


Se, no excerto “[...] não havia possibilidade de pagar pelo valor exigido.”, o substantivo “possibilidade” estivesse no plural, o verbo “haver” também deveria estar no plural.

Alternativas
Q852073 Português
A alternativa que contém frase de estrutura CORRETA, de acordo com a modalidade padrão da língua, é:
Alternativas
Q852069 Português

Preencha os espaços em branco do texto abaixo, fazendo uso de uma das palavras que estão entre parênteses.


João andava com muitas preocupações em sua mente. As duas maiores eram a saúde e a carreira. _____ (Essa / Esta) última causava-lhe certo incômodo,_____ (se não / senão) frustração, por não ter o título de doutor; _____ (àquela / aquela) o consumia ainda mais, ______ (portanto / porquanto) havia descoberto um aneurisma na artéria aorta.


A alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas do texto é:

Alternativas
Q850582 Português

A esfinge, um monstro mitológico alado, com a cabeça de uma mulher e o corpo de um leão, assolava a cidade de Tebas na Grécia. Emboscava jovens em um lugar ermo e os desafiava (“Decifra-me ou devoro-te!”) com o enigma: “Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois e à tarde tem três?”

O único que decifrou a charada foi Édipo, ao responder “O homem, que na infância engatinha usando quatro membros, na vida adulta anda sobre dois pés, mas na velhice precisa de um cajado como apoio”. Por ter resolvido o enigma, Édipo acabou tornando-se rei de Tebas, casando-se, sem saber, com sua mãe, Jocasta, e sofrendo um fim infeliz, como bem descrito por Sófocles em sua tragédia Édipo Rei.

A resposta de Édipo bem descreve o arco de vida dos seres humanos, que se inicia na infância e termina na decadência da velhice e na morte. Tal trajetória é a inevitável consequência da impossibilidade de manter, indefinidamente, o estado de baixa entropia que caracteriza o organismo vivente. Tudo no universo está sujeito à segunda lei da termodinâmica, que determina o fluxo do tempo e traz a velhice.

O que sempre me impressionou na história do Édipo é o fato de tantos outros jovens antes dele terem morrido por serem incapazes de responder a uma pergunta tão elementar. Talvez eles não lembrassem mais da infância e não percebessem que um dia envelheceriam. De fato, a humanidade há séculos vive tentando negar a inexorabilidade da morte, fantasiando sobre como escapar dela.

Daí vem a busca incessante pela mítica “fonte da juventude”, cujas águas seriam capazes de rejuvenescer aqueles que as bebessem. Tal fonte certamente não existe, mas, independentemente disso, a humanidade tem conseguido aumentar consideravelmente a sua expectativa de vida, através de melhor nutrição, saneamento básico, antibióticos e outros progressos da medicina.

Disponível em: <http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4315/n/tempus_fugit> . Acesso em: 14/08/17. 

Assinale a alternativa em que a expressão destacada a seguir está empregada em DESACORDO com as recomendações da norma gramatical.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2015 - UFC - Fotógrafo |
Q850529 Português
Assinale a alternativa que apresenta um enunciado adequado à norma padrão da língua portuguesa e coerente com o recurso de enumeração de ações profissionais utilizado no quinto parágrafo (linhas 20-25).
Alternativas
Q849682 Português

Identifique as afirmativas (em parênteses) verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em cada uma das frases abaixo:


( ) Vou colocar minha rúbrica neste documento para que não haja fraudes. (presença de vício de linguagem)

( ) O policial interviu rapidamente e o tumulto cessou. (frase escrita de acordo com a norma culta)

( ) Sempre me ponho à pensar para que servem as leis neste país; vou me reportar à Sua Excelência, o senhor juiz, para fazer meu protesto. (crase usada com correção)

( ) Enquanto não via, sofria; agora que sabe de tudo, sofre mais ainda, pois a consciência do erro o atormenta. (frase pontuada corretamente)

( ) Aos inimigos, não lhes daremos o prazer da vingança. (o termo sublinhado é um objeto indireto pleonástico)


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q846834 Português
O uso da forma grifada está INCORRETO em:
Alternativas
Respostas
2341: A
2342: C
2343: B
2344: A
2345: E
2346: E
2347: E
2348: E
2349: E
2350: C
2351: B
2352: E
2353: E
2354: E
2355: A
2356: D
2357: A
2358: D
2359: B
2360: C