Questões de Concurso Sobre problemas da língua culta em português

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Q882223 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

O que vem primeiro, crescimento ou produtividade?




(Fonte: EXAME – Publicado em 31 jul 2017 – texto adaptado)

Em relação à expressão ‘uma baita perda de tempo’ (l. 01-02), afirma-se que:


I. O termo ‘baita’ seria corretamente substituído por enorme ou imensa.

II. Para adequá-la ao padrão culto da Língua Portuguesa, poder-se-ia escrever: ‘uma grande perca de tempo’.

III. O vocábulo ‘inexpugnável’ poderia substituí-la adequadamente sem provocar alteração de sentido.


Quais estão corretas?

Alternativas
Ano: 2018 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: PR-4 UFRJ - 2018 - UFRJ - Jornalista |
Q881066 Português
Assinale a alternativa que apresenta a frase gramaticalmente ERRADA.
Alternativas
Q880284 Português

Texto CB1A1AAA

José Pacheco. Para que serve a formação? Escola da ponte – formação e transformação da educação. São Paulo: Vozes, 2010, p. 4 (com adaptações)

Julgue o seguinte item, com relação aos aspectos gramaticais do texto CB1A1AAA.


Sem prejuízo da correção gramatical do texto, a locução “Por que” poderia ser substituída por Porque no trecho “Por que falharam os programas de formação?” (l.16).

Alternativas
Q879189 Português

      Um ano de leitores


      O setor editorial e toda a cadeia produtiva do livro no Brasil precisam, especialmente neste momento de grave crise econômica, multiplicar e somar esforços para ampliar os índices de leitura no país, independentemente das políticas promovidas pelo governo.

      Por mais que elas sejam importantes, responsabilidades constitucionais do Estado para a educação e a cultura da população, nossas estatísticas de produção e vendas não podem variar de modo tão intenso em decorrência das oscilações das verbas governamentais.

      Isso ficou muito evidente no ano passado, quando o ajuste fiscal da União impôs reduções orçamentárias em todas as áreas da administração pública.

      O contingenciamento de recursos do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) e do Plano Nacional de Alfabetização e Cidadania (Pnac) teve grande impacto no mercado editorial: queda de faturamento superior a R$ 200 milhões, o que representa uma redução de 12% em relação a 2014.

      Uma quebra dessa proporção atinge editoras, autores e profissionais do setor, gráficas e toda a cadeia produtiva do livro. As compras feitas pelo Poder Público chegam a corresponder a até 36% do orçamento das editoras em alguns anos.

      Certamente é importante que os programas governamentais de aquisição de livros sejam mantidos e ampliados, em especial por seu caráter inclusivo e por uma questão de justiça social, num Brasil onde ainda há imensas disparidades na distribuição de renda.

      No entanto, é necessário que o segmento privado do mercado seja cada vez mais dinâmico e capaz de garantir autonomia econômico-financeira à cadeia produtiva.

      Em 2014, segundo a pesquisa Produção e Vendas do Mercado Editorial Brasileiro, realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), foram comercializados em livrarias, sites de editoras, porta a porta e outros pontos do varejo 277,3 milhões de exemplares.

      Considerando que o índice de leitura dos brasileiros é de apenas 1,7 livro/ano, há potencial para o aumento das vendas no segmento privado do país.

      Assim, é preciso imenso esforço de todo o mercado para que os 88 milhões de leitores do país, segundo pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, leiam mais neste ano que começa. Também precisamos formar novos leitores.

      Tais metas, se cumpridas com êxito, serão um grande estímulo para toda a cadeia produtiva e demonstrarão que podemos e devemos ser mais proativos no desenvolvimento de nosso mercado, cuja pujança também se reflete no progresso nacional, pois este é inviável sem a disseminação do conhecimento e da cultura. 

      Editoras, livrarias, distribuidores e canais de venda porta a porta, unidos sob a representatividade de suas entidades de classe, precisam adotar firme atitude propositiva voltada ao fomento do mercado privado e à promoção do livro.

      A despeito da grave crise nacional, vamos arregaçar as mangas e trabalhar muito para que 2016 seja um ano de leitores.

(LUÍS ANTONIO TORELLI, 64, é presidente da CBL – Câmara Brasileira do Livro 07/01/2016 02h00 http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/01/1726679-um-ano-de-leitores.shtml Acesso em 12/01/2016.) 

O 3º parágrafo do texto foi alterado.


Assinale a alternativa em que se observa o respeito à norma culta padrão, mantendo a informação oferecida pelo contexto.

Alternativas
Q879187 Português

      Um ano de leitores


      O setor editorial e toda a cadeia produtiva do livro no Brasil precisam, especialmente neste momento de grave crise econômica, multiplicar e somar esforços para ampliar os índices de leitura no país, independentemente das políticas promovidas pelo governo.

      Por mais que elas sejam importantes, responsabilidades constitucionais do Estado para a educação e a cultura da população, nossas estatísticas de produção e vendas não podem variar de modo tão intenso em decorrência das oscilações das verbas governamentais.

      Isso ficou muito evidente no ano passado, quando o ajuste fiscal da União impôs reduções orçamentárias em todas as áreas da administração pública.

      O contingenciamento de recursos do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) e do Plano Nacional de Alfabetização e Cidadania (Pnac) teve grande impacto no mercado editorial: queda de faturamento superior a R$ 200 milhões, o que representa uma redução de 12% em relação a 2014.

      Uma quebra dessa proporção atinge editoras, autores e profissionais do setor, gráficas e toda a cadeia produtiva do livro. As compras feitas pelo Poder Público chegam a corresponder a até 36% do orçamento das editoras em alguns anos.

      Certamente é importante que os programas governamentais de aquisição de livros sejam mantidos e ampliados, em especial por seu caráter inclusivo e por uma questão de justiça social, num Brasil onde ainda há imensas disparidades na distribuição de renda.

      No entanto, é necessário que o segmento privado do mercado seja cada vez mais dinâmico e capaz de garantir autonomia econômico-financeira à cadeia produtiva.

      Em 2014, segundo a pesquisa Produção e Vendas do Mercado Editorial Brasileiro, realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), foram comercializados em livrarias, sites de editoras, porta a porta e outros pontos do varejo 277,3 milhões de exemplares.

      Considerando que o índice de leitura dos brasileiros é de apenas 1,7 livro/ano, há potencial para o aumento das vendas no segmento privado do país.

      Assim, é preciso imenso esforço de todo o mercado para que os 88 milhões de leitores do país, segundo pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, leiam mais neste ano que começa. Também precisamos formar novos leitores.

      Tais metas, se cumpridas com êxito, serão um grande estímulo para toda a cadeia produtiva e demonstrarão que podemos e devemos ser mais proativos no desenvolvimento de nosso mercado, cuja pujança também se reflete no progresso nacional, pois este é inviável sem a disseminação do conhecimento e da cultura. 

      Editoras, livrarias, distribuidores e canais de venda porta a porta, unidos sob a representatividade de suas entidades de classe, precisam adotar firme atitude propositiva voltada ao fomento do mercado privado e à promoção do livro.

      A despeito da grave crise nacional, vamos arregaçar as mangas e trabalhar muito para que 2016 seja um ano de leitores.

(LUÍS ANTONIO TORELLI, 64, é presidente da CBL – Câmara Brasileira do Livro 07/01/2016 02h00 http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/01/1726679-um-ano-de-leitores.shtml Acesso em 12/01/2016.) 

“Certamente é importante que os programas governamentais de aquisição de livros sejam mantidos e ampliados, em especial por seu caráter inclusivo e por uma questão de justiça social, num Brasil onde ainda há imensas disparidades na distribuição de renda.”


Assinale a alternativa em que o trecho citado é reescrito de acordo com a norma culta.

Alternativas
Q879120 Português
Assinale a alternativa que se apresenta de acordo com a norma culta.
Alternativas
Q879117 Português
Assinale a alternativa que está de acordo com a norma culta da língua.
Alternativas
Q879116 Português
Assinale a alternativa que, baseada nas regras gramaticais, vai de encontro à norma culta.
Alternativas
Q879069 Português
Ainda de acordo com o sexto parágrafo: “... a palavra ‘não’ existe apenas na linguagem e não na experiência...”, substituindo “não” por “negativas”, como ficaria a frase se for reescrita de acordo com o padrão culto da língua?
Alternativas
Q878560 Português

TEXTO


                                     NATAL NA BARCA


Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca. Só sei que em redor tudo era silêncio e treva. E que me sentia bem naquela solidão. Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu.

O velho, um bêbedo esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertando nos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.

A palavra “aspecto” aparece no texto grafada com CT, mas a grafia moderna já mostra a forma “aspeto” como correta; a palavra do texto que mostra uma outra grafia também correta, mantendo-se o mesmo sentido, é:
Alternativas
Q878552 Português

TEXTO


                                     NATAL NA BARCA


Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca. Só sei que em redor tudo era silêncio e treva. E que me sentia bem naquela solidão. Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu.

O velho, um bêbedo esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertando nos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.

“Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca”; a grafia em duas palavras do termo “por que” indica que ele foi visto como interrogativo indireto. A frase abaixo que apresenta o mesmo caso é:
Alternativas
Q878487 Português

TEXTO


Entrevista de Carlos Heitor Cony


“Hoje, se os Mamonas Assassinas [banda de pop-rock que estourou em 1995, morta em um acidente de avião 1 ano depois] escreverem um livro sobre a teoria do quanta, não vai faltar editor e não vai faltar leitor. (...) A indústria do livro era muito elitista naquela época, havia um certo elitismo. O livro era considerado um objeto, quase um totem, uma coisa sagrada. Acho o fenômeno do Paulo Coelho muito útil. É um homem que vende milhões de exemplares, faz o editor ganhar dinheiro, e esse editor pode investir em outras coisas.” (Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura).

“A indústria do livro era muito elitista naquela época, havia um certo elitismo”. A estruturação desse período do texto mostra um problema, que é:
Alternativas
Q878418 Português
TEXTO – Sem tolerância com o preconceito
Átila Alexandre Nunes, O Globo, 23/01/2018 (adaptado)
Diante do número de casos de preconceito explícito e agressões, somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se irracionalmente intolerante. Ou, quem sabe, intolerantemente irracional. Intolerância é a palavra do momento. Da religião à orientação sexual, da cor da pele às convicções políticas.
O tamanho desse problema rompeu fronteiras e torna-se uma praga mundial. Líderes políticos, em conluio com líderes religiosos, ignoram os conceitos de moral, ética, direitos, deveres e justiça. As redes sociais assumiram um papel cruel nesse sistema. Se deveriam servir para mostrar indignação, mostram, muitas vezes, um preconceito medieval.
No campo da religiosidade, o fanatismo se mostra cada dia mais presente no Rio de Janeiro. No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Um número ainda subnotificado, pois, muitas ocorrências que deveriam ser registradas como “intolerância religiosa” são consideradas brigas de vizinhos.
A subnotificação desses casos é um dos maiores entraves na luta contra a intolerância religiosa. O registro incorreto e a descrença de grande parte da população na punição a esse tipo de crime colaboram para maquiar o retrato dos ataques promovidos pelo fanatismo religioso em nossa sociedade. A perseguição às minorias religiosas está cada vez mais organizada com braços políticos e até de milícias armadas como o tráfico de drogas.
No último ano recebemos denúncias de ataques contra religiões de matriz africana praticados pelo tráfico de drogas, que não só destruíam terreiros, como também proibiam a realização de cultos em determinada região, segundo o desejo do chefe da facção local.
Não podemos regredir a um estado confessional. A luta de agora pela liberdade religiosa é um dever de todos para garantir o cumprimento da Constituição Federal. Quando uma pessoa de fé é humilhada, agredida ou discriminada devido à sua crença, ela tem seus direitos humanos e constitucionais violados. Hoje, falase muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes, precisamos aprender a respeitar a individualidade e as crenças de cada um.
Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente, a única saída é a incorporação da cultura do respeito. Preconceito não se tolera, se combate.
“Até porque, nessa toada, a intolerância irracional ganha terreno, e nós vamos ficando cada vez mais irracionalmente intolerantes com aquilo que não deveríamos ser”.
O problema de escritura desse segmento do texto é:
Alternativas
Q877264 Português
Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam empregadas corretamente.
Alternativas
Q877115 Português
Em qual das alternativas abaixo, a expressão quebra de rotina (l. 34) está corretamente pluralizada?
Alternativas
Q877109 Português
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 18, 21, 28 e 42.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DETRAN-MA Prova: FCC - 2018 - DETRAN-MA - Analista de Trânsito |
Q875907 Português

                                     Amor-próprio


      O grande cronista Rubem Braga cunha uma frase definitiva a respeito do “amor-próprio”: “Se eu conhecesse outro sujeito igual a mim, nossas relações nunca chegariam a ser grande coisa.” Isto não quer dizer, porém, que não goste de si mesmo. Significa apenas que ele é um homem que põe, sem medos tolos, a diversidade e a surpresa em primeiro lugar. O que mais o atrai na vida é, justamente, a imprevisibilidade. O amor-próprio lhe parece, então, monótono e desnecessário. Quase um vício. Ele evita essas pessoas saudáveis e resolvidas que estão sempre cuidando de si. O cuidado de si, para Braga, é uma forma de mascaramento.

      O amor-próprio de Braga se revela no uso que faz da crônica. Em suas mãos, ela é, antes de tudo, uma máquina de confessar. Praticando-a, o cronista expõe as impressões, experiências e sentimentos que o atormentam; ao escrever, enxágua a alma até a mais absoluta transparência.

(CASTELLO, José. Na cobertura de Rubem Braga. Rio de Janeiro: José Olympio, 1996, p. 56-57) 

Está plenamente correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:
Alternativas
Q875625 Português
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o emprego da forma verbal é adequado em:
Alternativas
Q875624 Português
A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: CETAP Órgão: AL-RR Prova: CETAP - 2010 - AL-RR - Revisor de Texto |
Q875323 Português
Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com a norma culta:
Alternativas
Respostas
2281: A
2282: C
2283: E
2284: D
2285: B
2286: C
2287: B
2288: C
2289: C
2290: C
2291: C
2292: D
2293: B
2294: D
2295: A
2296: E
2297: E
2298: B
2299: E
2300: D