Questões de Português - Problemas da língua culta para Concurso
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Assinale a alternativa em que o uso do “porquê” está de acordo com a norma culta.
Analise estas frases.
I. Quando eu ______ você na padaria, vou apenas sorrir.
II. Por favor, ________ essa fogueira.
III. Ele foi _______ na prova.
IV. ________ for ao supermercado, melhor pedir comida.
Considerando a norma-padrão, assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas anteriores, nessa ordem.
I. ___ anos não volto ___ minha cidade.
II. Quero ir, logo após ___ refeição, ___ escola.
Analise o texto abaixo:
Edmundo trabalhou naquela firma durante sete anos __________ fora estagiário lá. Agora, após tanto tempo, resolveu sair. Ninguém sabe o __________ dessa atitude.
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto.
Texto 1
A família dos porquês
A lógica costuma definir três modalidades distintas no uso do termo “porque”: o “porque” causa (“a jarra espatifou-se porque caiu ao chão”); o explicativo (“recusei o doce porque desejo emagrecer”); e o indicador de argumento (“volte logo, você sabe por quê”). O pensamento científico revelouse uma arma inigualável quando se trata de identificar, expor e demolir os falsos porquês que povoam a imaginação humana desde os tempos imemoriais: as causas imaginárias dos acontecimentos, as pseudoexplicações de toda sorte e os argumentos falaciosos.
Mas o preço de tudo isso foi uma progressiva clausura ou estreitamento do âmbito do que é ilegítimo indagar. Imagine, por exemplo, o seguinte diálogo. Alguém sob o impacto da morte de uma pessoa especialmente querida está inconformado com a perda e exclama: “Eu não consigo entender, isso não podia ter acontecido, por que não eu? Por que uma criatura tão jovem e cheia de vida morre assim?!”. Um médico solícito entreouve o desabafo no corredor do hospital e responde: “Sinto muito pela perda, mas eu examinei o caso da sua filha e posso dizer-lhe o que houve: ela padecia, ao que tudo indica, de uma máformação vascular, e foi vítima da ruptura da artéria carótida interna que irriga o lobo temporal direito; ficamos surpresos que ela tenha sobrevivido tantos anos sem que a moléstia se manifestasse”.
A explicação do médico, admita-se, é irretocável; mas seria essa a resposta ao “por quê” do pai inconsolável? Os porquês da ciência são por natureza rasos: mapas, registros e explicações cada vez mais precisas e minuciosas da superfície causal do que acontece. Eles excluem de antemão como ilegítimos os porquês que mais importam. O “porquê” da ciência médica nem sequer arranha o “por quê” do pai. Perguntar “por que os homens estão aqui na face da Terra”, afirma o biólogo francês Jacques Monod, é como perguntar “por que fulano e não beltrano ganhou na loteria”.
No macrocosmo não menos que no microcosmo da vida, as mãos de ferro da necessidade brincam com o copo de dados do acaso por toda a eternidade. Mas, se tudo começa e termina em bioquímica, então por que – e para que – tanto sofrimento?
In: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo:
Companhia das Letras, 2016. p. 25-26. Adaptado.
Texto 2
Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=Mafalda+e+os+dilemas+da+vida. Acesso em: 15
out. 2016. Adaptado.
“Nas últimas eleições, votei na _________ 123. Ao sair, olhei para _________ e vi que havia esquecido o título sobre a mesa. Voltei para guardá-lo em minha carteira, _________ os olhos por um segundo e pensei: - sei que cumpri meu papel de cidadão com bom _________, fiz minha parte.”
“Nas últimas eleições, votei na ________ 123. Ao sair, olhei para ________ e vi que havia esquecido o título sobre a mesa. Voltei para guardá-lo em minha carteira, ________ os olhos por um segundo e pensei: - sei que cumpri meu papel de cidadão com bom ________, fiz minha parte.”
_____________ fábricas _________ produtos são _________ feitos.
Assinale a alternativa cujos termos completam as lacunas de acordo com a norma culta.
I. A: Por que você está triste? II. B: Porque ela me deixou. III. A: E ela fez isso por quê? IV. B: Não sei o porquê. Tentei acabar com as causas da crise por que passávamos. V. A: Ah! Você se perdeu nos porquês.
Do ponto de vista gramatical, os termos sublinhados estão corretamente empregados em:
Identifique dentre as alternativas abaixo aquela que não apresenta uma alteração ortográfica referente ao sentido da palavra.
( ) Pense nas coisas por que tanto lutamos. ( ) Não vieram à reunião por quê? ( ) Vamos descobrir o porquê de tanta polêmica.