Questões de Português - Pronomes pessoais oblíquos para Concurso

Foram encontradas 2.045 questões

Q813131 Português
Assinale a alternativa em que o pronome pessoal está corretamente empregado.
Alternativas
Q811484 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Pesquisa da UFG utiliza bambu em sistema de tratamento de esgoto

Um projeto da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, está usando bambus para criar sistemas de tratamento de esgoto. Entre as vantagens, segundo os pesquisadores, está o baixo custo de implantação e a diminuição do risco de contaminação do solo e do lençol freático. Além disso, há possibilidade de reaproveitamento da água tratada, do adubo e a utilização das plantas já crescidas para várias finalidades, que vão do artesanato à construção.
Professor da Escola de Agronomia da UFG, Rogério de Araújo Almeida explica que o objetivo é fazer com que o esgoto, após uma primeira fase de tratamento, passe por tanques onde estão plantados os bambus, que farão uma espécie de filtragem da água, que pode ser reutilizada posteriormente na agricultura ou devolvida aos córregos. 
De acordo com Almeida, no sistema utilizando os bambus, o esgoto passa por várias etapas. Para um tratamento primário, o material é depositado em um tanque no qual a matéria orgânica vai para o fundo e a água fica na parte superficial. Em seguida, o líquido passa para os tanques em que foram plantados os bambus. “O solo já é eficiente sozinho no tratamento dessa água, porque filtra as impurezas. Nele também é formada uma colônia de bactérias que vai consumir a matéria orgânica presente. O bambu também absorve essa água, liberando ela pela evapotranspiração para o ar”, explicou Almeida. Ao final, a água sairá tratada, sem risco de contaminação para o meio ambiente.
O sistema de tratamento pode usar a água de duas maneiras, segundo o professor. “Podemos perder toda a água do esgoto, fazendo com que a planta absorva todo o líquido e, pela evapotranspiração, não sobre nada nos tanques. Com isso, não teria risco nenhum de contaminação, mas também não haveria um reaproveitamento direto da água, o que às vezes não é vantajoso”, explicou.
Na segunda opção, a água que saiu dos barris com os bambus, já tratada, pode ser devolvida para o lençol freático, sem risco de contaminação, ou até mesmo pode ser usada na agricultura. Além disso, seria possível tratar a matéria orgânica que ficou depositada no fundo dos tanques para utilizar como fertilizante.
Almeida destaca que, em áreas rurais, por exemplo, esse sistema é uma boa opção para compensar a falta de saneamento básico. Na cidade, o tratamento pode ser feito em algum edifício residencial, onde o esgoto vai para algum tanque, no qual a matéria orgânica vai para o fundo e a água pode ser retirada e tratada nos barris com bambus em alguma praça.
Além de atuar na área ambiental, o projeto também pode ser uma alternativa para resolver problemas sociais, como a falta de renda ou moradia. “O bambu é um subproduto de todo esse sistema de tratamento. Como ele está sempre sendo irrigado, tem a matéria orgânica, ele cresce três vezes mais rápido do que o normal. Com tanta produção assim, ele pode ser reaproveitado de várias maneiras, do artesanato à construção”, explicou o professor.
Nas zonas rurais, o bambu pode ser usado para construção de cercas e até na produção de carvão. Existem pessoas que estão usando o vegetal para construir casas e até bicicletas para vender. “As possibilidades são imensas. O ser humano precisa buscar soluções inteligentes para os problemas e essa é uma boa alternativa”, concluiu o professor.

SANTANA, Vitor. Pesquisa da UFG utiliza bambu em sistema de tratamento de esgoto. Disponível em: http://g1.globo.com/goias/mercado-imobiliario/noticia/2017/01/pesquisa-da-ufg-utiliza-bambu-em-sistema-de-tratamento-de-esgoto.html>. . Acesso em: 20 mar.2017. (Adaptado).
No terceiro parágrafo, a organização sintática em “liberando ela”, na fala do professor, se justifica por constituir:
Alternativas
Q811424 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

A seguir, são apresentados três grupos de palavras que recuperam, em partes, o sistema de referência nominal e pronominal do texto.
GRUPO I
•“demanda por energia elétrica” = “-la” (1º §) •“seca” = “crise” (3º§) •“Fontes alternativas” = “energia eólica e solar” (4º §) 
GRUPO II
•“todo potencial de geração de energia” = “4,8%” (4º §) •“a mais desenvolvida das duas” = “energia solar” (4º §) •Marcos Costa = executivo (6º e 7º §)
GRUPO III
 •“Outra tendência no mercado de energia” = “geração distribuída” (6º §)  •“Lixo orgânico” = “ele” (8º §)  •“Investir na formação e capacitação” = “novo flanco de inteligência industrial” (11º)

Dos grupos apresentados, quais são os que indicam, de forma adequada e completa, as referências do texto? 
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IESES Órgão: CREA-SC Prova: IESES - 2017 - CREA-SC - Analista de Sistemas |
Q810525 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 

                 EXISTEM PESSOAS CRUÉIS DISFARÇADAS DE BOAS PESSOAS 

Adaptado de: http://www.resilienciamag.com/existem-pessoas-crueis-disfarcadas-de-boas-pessoas/ Acesso em 26 jan 2017.  

      Existem pessoas cruéis disfarçadas de boas pessoas. São seres que machucam, que agridem por intermédio de uma chantagem emocional maquiavélica baseada no medo, na agressão e na culpa. Aparentam ser pessoas altruístas, mas na verdade escondem interesses ocultos e frustrações profundas. 

      Muitas vezes ouve-se dizer que “quem machuca o faz porque em algum momento da vida também já foi machucado”. Que quem foi magoado, magoa. No entanto, ainda que por trás destas ideias exista uma base verídica, existe outro aspecto que sempre nos custa admitir: A maldade existe. As pessoas cruéis, por vezes, dispõem de certos componentes biológicos que as empurram em direção a determinados comportamentos agressivos. 

      O cientista e divulgador Marcelino Cereijudo nos assinala algo interessante. “Não existe o gene da maldade, porém há certos aspectos biológicos e culturais que a podem propiciar”. A parte mais complexa deste tema é que muito frequentemente tendemos a buscar rótulos e patologias em comportamentos que simplesmente não entram dentro dos manuais de psicodiagnóstico. 

      Os atos maliciosos podem ocorrer sem que exista necessariamente uma doença psicológica subjacente. Todos nós, em algum momento da nossa vida, já conhecemos uma pessoa com este tipo de perfil. Seres que nos presenteiam com bajulação e atenção. Pessoas agradáveis, com êxito social, mas que em privado delineiam uma sombra obscura e alargada. Na profundeza dos seus corações, respira a crueldade, a falta de empatia, e até mesmo a agressividade. 

Não existe o gene da maldade, porém há certos aspectos biológicos e culturais que a podem propiciar”.

Assinale a alternativa que indique corretamente a classe gramatical das palavras destacadas na mesma ordem em que aparecem no trecho.

Alternativas
Q807601 Português

TEXTO 2


“APAGAR-ME


Apagar-me

diluir-me

desmanchar-me

até que depois

de mim

de nós

de tudo

não reste mais

que o charme.”

- Paulo Leminski, 


É correto afirmar que, nesse seu belo poema, Paulo Leminski pôs no centro de sua estratégia poética o uso intensivo da: 

Alternativas
Respostas
1246: D
1247: C
1248: B
1249: B
1250: B