Questões de Concurso
Sobre pronomes pessoais oblíquos em português
Foram encontradas 2.080 questões
• Fumar era hábito corriqueiro entre as personagens, e elas _________desenfreadamente.
• O estilo dos móveis é um dos detalhes para decifrar a época em que __________a história.
• Ismênia faz ameaças ao marido, quando ele exagera em sua paixão pelos filmes, e ela eventualmente________ .
Com base na norma-padrão de emprego e de colocação dos pronomes, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
“Ele era um velho que pescava sozinho em seu barco, na Gult Stream. Havia oitenta e quatro dias que não apanhava nenhum peixe. Nos primeiros quarenta, levara em sua companhia um garoto para auxiliá-lo. Depois disso, os pais do garoto, convencidos de que o velho se tornara salao, isto é, um azarento da pior espécie, puseram o filho para trabalhar noutro barco, que trouxera três bons peixes em apenas uma semana”. (Hemingway, Ernest, 1899-1961. O velho e o mar. Tradução de Fernando de Castro Ferro. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012)
A forma 'los' substituiu o vocábulo 'objetos' corretamente. Identifique a alternativa, em que a forma do pronome oblíquo átono NAO substituiu corretamente o termo destacado:
e sobre cujas mesinhas cintilavam lamparinas de abajur vermelho. (3º parágrafo)
Os pronomes sublinhados referem-se, respectivamente, a:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
As redes sociais te afastam do que você realmente gosta
O excesso de tempo livre que você tem sem as redes sociais traz um confronto com a pergunta "Do que eu realmente gosto?" Para muitos, o primeiro passo natural seria retornar a hobbies antigos ou negligenciados — seja ler, ouvir música ou fazer trabalhos manuais. No entanto, ao revisitá-los, você pode perceber os efeitos mencionados de declínio cognitivo e aprendizado mais lento. Ou seja, esses hobbies podem não parecer tão fáceis ou gratificantes quanto antes.
Resultados de um estudo de 2016 da revista acadêmica Computers in Human Behavior ajudam a entender essa percepção. A anedonia — a perda de prazer em atividades ou hobbies que antes eram prazerosos — foi fortemente associada ao vício em internet e o tempo excessivo de tela.
É comum não perceber o quanto as redes sociais e a internet ativam o sistema de recompensa do cérebro. Elas fazem isso de maneira imediata e superficial: oferecem pequenas doses de prazer que não exige muito esforço ou envolvimento.
Se você tem um tempo excessivo de tela, a experiência com o detox digital pode mostrar o quanto você se tornou dependente da gratificação instantânea que as redes proporcionam. Com o tempo, essa dependência pode tornar outras atividades — especialmente as que exigem paciência e esforço — menos recompensadoras.
Ler um livro longo, tentar tocar músicas que você já sabia de cor ou trabalhar em um projeto manual pode parecer tedioso e chato. Após tentar esses hobbies, você pode instintivamente fazer uma pausa e pegar o celular — pois o que você costuma fazer online pode parecer mais recompensador do que seus hobbies antigos offline.
Isso não é um reflexo dos hobbies em si, nem de você. Quanto mais dependemos das atividades online para obter pequenas doses de dopamina, mais difícil se torna encontrar alegria nas experiências offline — mesmo que você saiba que esses hobbies já foram uma grande fonte de alegria. A realidade é que as redes sociais nos distraem do que realmente gostamos; é mais fácil rolar a tela com o dedo para obter recompensas imediatas do que usar as duas mãos para algo que pode ser mais gratificante a longo prazo.
(https://forbes.com.br/forbessaude/2024/11/3-motivos-para-fazer-detoxdigital-redes-sociais/ adaptado)
A forma pronominal 'los', destacado no trecho, está substituindo:
I - De repente, deu-lhe um livro para ________ler.
II – Ele trouxe um presente para ________.
III – Nada mais há entre _______e você.
IV – Sempre houve problemas entre ______e ti.
V - José, espera, vou ________.
Nessas condições, identifique a alternativa correta:
Leia o texto a seguir para responder à pergunta.
Este pigmento amado por artistas plásticos era feito com… múmias
Um pigmento amarronzado, translúcido e com textura única. Ótimo para fazer sombras e detalhes em pinturas a óleo ou aquarelas. Por alguns séculos, os pintores europeus consideravam que os únicos defeitos do marrom-múmia eram desbotar facilmente e rachar depois de seco – dando um visual craquelado para as obras.
Foi só em meados do século 19 que um detalhezinho começou a
prejudicar o pigmento de tom terroso diante da opinião pública: o nome
não estava no sentido figurado. Sua matéria-prima eram, literalmente, múmias
egípcias moídas.
A história dessa tinta começou na Europa
renascentista, quando múmias trazidas do Egito eram comercializadas sem nenhum
apreço por seu valor histórico, principalmente para supostos
fins medicinais.
Os europeus acreditavam, erroneamente, que a substância
escura que envolvia os corpos das múmias era betume, uma mistura mineral usada na medicina persa tradicional. Quando eles
descobriram tumbas com milhares de cadáveres, acharam
que tinham encontrado uma solução para a escassez desse material, e passaram a usar
a meleca como remédio para tudo: de dor de dente a infarto. Turistas,
exploradores e a população pobre local faziam a festa nos sarcófagos, e os restos mortais eram vendidos por
pechinchas: em 1625, era possível comprar três cabeças por meio dirrã, a moeda
de prata que circulava no mundo árabe.
Sabendo que os europeus comiam, bebiam e esfregavam múmias em si mesmos, não é tão chocante descobrir que eles também pintavam com elas. O pigmento só parou de circular de vez no meio do século passado. O marrom-múmia caiu em desuso por causa de sua má reputação, da instabilidade na qualidade do pigmento e, óbvio, da dificuldade em se obter matéria-prima.
No seu auge, a demanda excedeu a oferta de múmias egípcias. E, apesar de ser “só” marrom, não era fácil replicar as propriedades do betume fake. Alguns fabricantes faziam versões falsificadas, usando cadáveres recentes de pessoas escravizadas ou criminosos.
É difícil saber quais quadros levaram o pigmento, porque o processo de análise é destrutivo. Mas sabemos que restos mortais de egípcios estão presentes em várias obras consagradas, como a famosa pintura iluminista A liberdade guiando o povo, do francês Eugène Delacroix.
Você já deve ter visto: a pintura mostra uma mulher
vigorosa, de peito nu, empunhando a bandeira da França e um rifle em meio à fumaça
de canhões e corpos caídos no chão. Um clássico
iluminista europeu, um símbolo da luta pela liberdade, igualdade e
fraternidade. Colorido pelos corpos traficados de egípcios de 5 mil anos.
LOBATO, B. Este pigmento amado por artistas plásticos era feito com… múmias. Revista Superinteressante. (Adaptado). Disponível em <https://super.abril.com.br/historia/este-pigmento-amado- por-artistas-plasticos-que-era-feito-com-mumias>.
O vocábulo “si”, em “[...]
os europeus comiam, bebiam e esfregavam múmias em si mesmos [...]” é um pronome:
Substituindo o termo destacado pelo pronome oblíquo adequado, tem-se:
A diferença da moeda é o que atrai 'as pessoas'.
Substituindo o termo destacado pelo pronome oblíquo adequado, tem-se.
Este pigmento amado por artistas plásticos
era feito com… múmias
Um pigmento amarronzado, translúcido e com textura única. Ótimo para fazer sombras e detalhes em pinturas a óleo ou aquarelas. Por alguns séculos, os pintores europeus consideravam que os únicos defeitos do marrom múmia eram desbotar facilmente e rachar depois de seco – dando um visual craquelado para as obras.
Foi só em meados do século 19 que um detalhezinho começou a prejudicar o pigmento de tom terroso diante da opinião pública: o nome não estava no sentido figurado. Sua matéria prima eram, literalmente, múmias egípcias moídas.
A história dessa tinta começou na Europa renascentista, quando múmias trazidas do Egito eram comercializadas sem nenhum apreço por seu valor histórico, principalmente para supostos fins medicinais.
Os europeus acreditavam, erroneamente, que a substância escura que envolvia os corpos das múmias era betume, uma mistura mineral usada na medicina persa tradicional. Quando eles descobriram tumbas com milhares de cadáveres, acharam que tinham encontrado uma solução para a escassez desse material, e passaram a usar a meleca como remédio para tudo: de dor de dente a infarto. Turistas, exploradores e a população pobre local faziam a festa nos sarcófagos, e os restos mortais eram vendidos por pechinchas: em 1625, era possível comprar três cabeças por meio dirrã, a moeda de prata que circulava no mundo árabe.
Sabendo que os europeus comiam, bebiam e esfregavam múmias em si mesmos, não é tão chocante descobrir que eles também pintavam com elas. O pigmento só parou de circular de vez no meio do século passado. O marrom-múmia caiu em desuso por causa de sua má reputação, da instabilidade na qualidade do pigmento e, óbvio, da dificuldade em se obter matéria-prima.
No seu auge, a demanda excedeu a oferta de múmias egípcias. E, apesar de ser “só” marrom, não era fácil replicar as propriedades do betume fake. Alguns fabricantes faziam versões falsificadas, usando cadáveres recentes de pessoas escravizadas ou criminosos.
É difícil saber quais quadros levaram o pigmento, porque o processo de análise é destrutivo. Mas sabemos que restos mortais de egípcios estão presentes em várias obras consagradas, como a famosa pintura iluminista A liberdade guiando o povo, do francês Eugène Delacroix.
Você já deve ter visto: a pintura mostra uma mulher vigorosa, de peito nu, empunhando a bandeira da França e um rifle em meio à fumaça de canhões e corpos caídos no chão. Um clássico iluminista europeu, um símbolo da luta pela liberdade, igualdade e fraternidade. Colorido pelos corpos traficados de egípcios de 5 mil anos.
LOBATO, B. Este pigmento amado por artistas plásticos
era feito com… múmias. Revista Superinteressante.
(Adaptado).
Disponível
em
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Brasileiros que vivem em trailers na Inglaterra
Em um estacionamento a céu aberto com cerca de trinta trailers em Bristol, na Inglaterra, a brasileira Célia Costa, 45 anos, abre a porta da sua caravana e mostra os pontos positivos e negativos de ter o veículo como moradia permanente.
"Agora não pago mais aluguel, e sobra mais dinheiro. Mas aqui fica muito frio no inverno, vou ter que colocar carpete. E também não dá para tomar banho."
O espaço é apertado e roupas, sapatos e várias sacolas com objetos diversos ficam expostos no local onde é a sala, quarto e também a cozinha.
A comunidade é organizada e tem regras para manter a limpeza e a segurança, o que, segundo Célia, a deixa tranquila por ser uma mulher que mora sozinha.
Morar e trabalhar na Inglaterra, imaginava ela, daria oportunidades financeiras e de qualidade de vida que não poderia ter no Brasil. "Achei que, em questão de meses, estaria rica", lembra.
Na época, sua filha, casada com um britânico, trouxe Célia e outros familiares para morarem com ela. O parentesco permitiu que Célia conseguisse os documentos necessários para se tornar uma imigrante legal.
Olhando para trás, Célia diz que veio para o Reino Unido com uma "ilusão".
"Não existe esse negócio de ir para outro país e enriquecer, é uma ilusão. Existem dificuldades assim como no Brasil."
"A diferença da moeda é o que atrai as pessoas. São sete vezes mais o valor do real. Aqui, convertendo para o real, eu consigo ganhar R$10.000, o mesmo que o salário da minha patroa no Brasil. Mas a gente tem que ver que eu também gasto em libras, não é?"
Desde que chegou no país, sem dominar a língua inglesa, Célia fez dois tipos de trabalhos informais para ter a renda necessária para suas despesas básicas: entrega de alimentos e serviços de limpeza em casas e estabelecimentos.
Depois de sair da casa da filha, procurando um lugar para morar, ela se deparou com o preço alto dos aluguéis na cidade, algo que afeta não só Bristol, mas todo o Reino Unido.
Nos primeiros anos, morou em casas e apartamentos que dividia com outras pessoas. Mas os ganhos com entregas e faxina não acompanhavam a velocidade com a qual os preços subiam no país.
O Reino Unido enfrenta os desdobramentos de uma crise econômica que teve o auge em 2022, quando a inflação chegou aos dois dígitos, e em 2023, quando o país ficou oficialmente em recessão.
A maior parte da população foi impactada com altas nos preços dos alimentos, de energia e, em especial, dos aluguéis.
Bristol, sobretudo, sentiu o impacto. Em fevereiro deste ano, o aluguel na cidade foi considerado o segundo mais caro do país, atrás apenas de Londres.
Eu trabalhava, praticamente, para comer e pagar aluguel. E também tenho dívida no Brasil. Não conseguia arcar com tudo."
"O que eu fiz? Eu abandonei o aluguel, comprei um trailer e fui morar nele, assim como muitos brasileiros aqui".
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cp8l5enr0lno.adaptado.
Substituindo o termo destacado pelo pronome oblíquo adequado, tem-se.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Governo desistiu de voltar com o horário de verão neste ano
A prática, que adianta os relógios em uma hora, era adotada anualmente em partes do Brasil para diminuir o consumo de energia pelo melhor aproveitamento da luz natural.
O governo atual começou a avaliar a volta da prática extinta em 2019.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que, após uma última reunião com o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), foi concluído que não havia necessidade para decretar a medida para este verão.
"Nós temos a segurança energética garantida, há o início de um processo de restabelecimento ainda muito modesto da nossa condição hídrica. Temos condições de, após o fim do verão, avaliar a volta dessa política em 2025", afirmou.
Em declarações de meses atrás, Silveira defendia a volta do horário de verão, sob argumento de que a medida cumpre dois objetivos importantes na gestão do sistema elétrico: garantir a segurança energética e a modicidade tarifária − isto é, que a conta de luz tenha preço justo.
O ministro frisou que o horário de verão sempre deve ser considerado, alegando que "ele não pode ser fruto de uma avaliação apenas dogmática ou de cunho político".
"É uma política que tem reflexos tanto positivos quanto negativos no setor elétrico e na economia; portanto, deve sempre estar na mesa para uma avaliação precisa do governo federal", declarou.
O horário de verão foi instituído pela primeira vez no Brasil em 1931 durante o governo de Getúlio Vargas.
"A prática dessa medida, já universal, traz grandes benefícios ao público, em consequência da natural economia de luz artificial", dizia o texto do decreto assinado por Vargas, datado de primeiro de outubro daquele ano.
A medida foi repetida em períodos seguintes, sem regularidade. A partir de 1985 — ano marcado por uma seca histórica, que resultou em blecautes e racionamento de água —, o horário diferenciado foi adotado anualmente, com duração e abrangência territorial definidas por decretos presidenciais.
Em 2008, um decreto tornou o horário de verão permanente, vigorando do terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.
Em abril de 2019, o governo da época, também por decreto, extinguiu a prática.
O horário de verão costumava ser implementado entre o período de outubro a fevereiro. Já neste ano, caso fosse adotado, seria implementado somente a partir de novembro.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cg4q9vz7724o.adaptado.
Substituindo o termo destacado pelo pronome oblíquo adequado, tem-se:
(Autor: Pietro Soldi)
Assinale a opção correta quanto às classes de palavras dos vocábulos mencionados.
Beethoven era surdo, o que, pelo visto, não lhe fazia diferença. Django Reinhardt, imortal guitarrista do jazz, tinha dois dedos paralisados na mão esquerda. E a Harold Lloyd, um dos grandes da comédia no cinema mudo americano, faltavam dois na direita — e foi sem eles que escalou um edifício em Nova York em seu filme “O Homem-Mosca” (1923), fazendo ele próprio quase todas as cenas.
Numere os parênteses conforme a nomenclatura de cada pronome
1. “o” 2. “que” 3. “lhe” 4. “eles” 5. “seu” 6. “todas”
( ) possessivo ( ) indefinido ( ) relativo ( ) pessoal oblíquo tônico ( ) demonstrativo ( ) pessoal oblíquo átono
A ordem correta é