Questões de Concurso
Sobre pronomes pessoais oblíquos em português
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É tempo de pensarmos em nós
Por Alvoni Medina
(Disponível em: https://www.correiodopovo.com.br/blogs/2.221/%C3%A9-tempo-de-pensarmos-em n%C3%B3s-1.1457246 – texto adaptado especialmente para esta prova).
Na atual conjuntura educacional, na qual (1) os alunos precisam estudar muito para que (2) se
coloquem adequada e formalmente no mercado de trabalho. Eles (3) necessitam ser orientados no
sentido de perceberem que (4) a dedicação fará diferença no alcance de seus (5) objetivos,
que (6) são, muitas vezes, grandiosos. Mesmo que (7) no momento não vejam a importância, cabe
a nós (8) professores estimulá-los e conduzi-los na busca de formas convincentes de construção de
futuro.
( ) Em ambas as ocorrências, o pronome oblíquo funciona como objeto direto.
( ) Os dois pronomes poderiam ser corretamente substituídos por um pronome pessoal reto, sem causar erro à frase em que estão inseridos.
( ) Ambos os pronomes estão em próclise.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Márcio S. Vieira. Muito além de uma paixão. Escrita Viva, ano 8, ed.
103, Editora Escala, 2023 (com adaptações)
Texto para o item.
A forma “roê‑los”, no décimo segundo verso, apresenta um verbo e um pronome.
I- “Secaram as pequenas folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu.” - Período formado por três orações, que estão coordenadas - as primeiras assindéticas, e a última sindética. Das duas primeiras depreende-se o sentido de adição e da última em relação à anterior, de adversidade. II- “Sou um ignorante, um pobre homem da cidade [...] Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua [...]” - Nesse fragmento, o uso dos adjetivos antepostos aos nomes leva à perda da função descritiva e ganho da função valorativa, com os respectivos sentidos (homem simples, homem comum e lavrador importante) III- “Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa”; “Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda; “tal como o vi numa noite de luar” veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me fazem bem”. - Todas as formas referenciais em destaque classificam-se morfologicamente como pronomes oblíquos e, quanto ao mecanismo de remissão, como anafóricas. IV- No texto, algumas formas referenciais presentes têm interpretação dependente da situação extralinguística. Assim, caracterizamse como dêiticas as seguintes formas: Eu nunca tinha visto (pronome pessoal); no meu quintal (pronome possessivo); Tinha visto centenas de milharais (verbo) e declarou desdenhosamente que aquilo era capim (pronome demonstrativo).
É CORRETO o que se afirma apenas em:
PALAVRAS
1 - Fora 2 - Rancor 3 - Vazio 4 - Os 5 - Seu
CLASSES DE PALAVRAS
( ) Verbo. ( ) Adjetivo. ( ) Substantivo. ( ) Pronome possessivo. ( ) Pronome pessoal oblíquo átono.
A sequência correta para essa associação é:
Leia o texto I abaixo que serve de referência para análise da questão
O que move a humanidade
Existem muitas teorias sobre o que fez o Homem dominar o planeta e construir civilizações enquanto o joão-de-barro, por exemplo, só consegue construir conjugados, e levar grandes mulheres para a cama enquanto o máximo que um gorila conseguiu foi segurar a mão da Sigourney Weaver. Dizem que o cavalo é mais bonito que do que o Homem e a barata é mais resistente, mas não há notícia de uma fuga a três vozes composta por um cavalo ou uma liga de aço inventada por uma barata. Tudo se deveria ao fato de uma linhagem particular de macacos ter desenvolvido o dedão opositor, com o qual conseguiu descascar uma banana e segurar um tacape, as condições primordiais para dominar o mundo. A vaidade, outra característica exclusivamente humana (o pavão também é vaidoso, mas não gasta uma fortuna com as penas dos outros para fazer sua cauda) também teria contribuído para que o Homem prevalecesse, pois de nada lhe adiantariam suas façanhas com o polegar, e com as mulheres, se não pudesse contar depois. Daí nasceu a linguagem, e com ela a mentira, e o Homem estava feito.
Mas eu acho que a verdadeira força motriz do desenvolvimento humano, a razão da superioridade e do sucesso do Homem, foi a preguiça.
Com a possível exceção da própria preguiça, nenhum animal é tão preguiçoso quanto o Homem. O desenvolvimento do dedão opositor nasceu da preguiça de combinar dentes e garras para comer e ainda ter que limpar os farelos do peito depois. A linguagem é fruto da preguiça de roncar, grunhir, pular e bater no peito para se comunicar com os outros e, mesmo, ninguém aguentava mais mímico. A técnica é fruto da preguiça. O que são o estilingue, a flecha e a lança senão maneiras de não precisar ir lá e esgoelar a caça ou um semelhante com as mãos, arriscando-se a levar a pior e perder a viagem? O que estaria pensando o inventor da roda senão no eventual desenvolvimento da charrete, que, atrelada a um animal menos preguiçoso do que ele, o levaria a toda parte sem que ele precisasse correr ou caminhar?
Dizem que a agressividade e o gosto pela guerra determinaram o avanço científico da humanidade, e se é verdade que a maioria das invenções modernas nasceu da necessidade militar, também é verdade que o objetivo de cada nova arma era o de diminuir o esforço necessário para matar os outros. O produto supremo da ciência militar, o foguete intercontinental com ogivas nucleares múltiplas, é uma obra-prima da preguiça aplicada: apertando-se um único botão se matam milhões de outros sem sair da poltrona. Uma combinação perfeita do instinto assassino e do comodismo. A apoteose do dedão.
Toda a história das telecomunicações, desde os tambores tribais e seus códigos primitivos até os sinais de TV e a internet, se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente ou mandar um guri resmungão. A fome de riqueza e o poder do Homem não passa da vontade de poder mandar outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja trazer os seus chinelos ou construir as suas pirâmides. A química moderna é filha da alquimia, que era a tentativa de ter o outro sem ter que procurá-lo, ou trabalhar para merecê-lo. A física e a filosofia são produtos da contemplação, que é um subproduto da indolência e uma alternativa para a sesta. A grande arte também se deve à preguiça. Não por acaso, o que é considerada a maior realização da melhor época da arte ocidental, o teto da Capela Sistina, foi feita pelo Michelangelo deitado. Prost escreveu o Em Busca do Tempo Perdido deitado. Vá lá, recostado. As duas maiores invenções contemporâneas, depois do antibiótico e do microchip, que são a escada rolante e o manobrista, devem sua existência à preguiça. E não vamos nem falar no controle remoto.
Cantada do Adeus
Por Fabrício Carpinejar
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/cantada-do-adeuscluh77x6v004501bg1s0xmao1.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Não podemos nos (1) culpar por desamar (2) de repente, mas sempre (3) podemos garantir um epílogo digno e justo.
Julgue o item subsequente.
Os pronomes pessoais, quanto à sua função, podem ser
classificados de duas formas: pronomes pessoais
tônicos e pronomes pessoais átonos; já quanto à
acentuação, podem ser classificados em retos ou
oblíquos.
( ) Os pronomes o, a, os, as usam-se como objetos diretos dos verbos transitivos diretos e dos transitivos diretos e indiretos.
( ) Os pronomes lhe, lhes formam o objeto indireto dos verbos transitivos indiretos e dos transitivos diretos e indiretos.
( ) Certos verbos transitivos indiretos repelem os pronomes lhe, lhes, sendo, por isso, construídos com as formas retas preposicionadas.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Temos que lutar com todas as forças para deixarmos crianças longe das redes sociais
O pronome sublinhado no período acima desempenha, no texto, papel:
Com relação a aspectos gerais do texto, julgue o item.
Em “m’encarnando” (linha 15), ocorre um pronome
oblíquo de segunda pessoa.
Leia o período a seguir, parte do terceiro parágrafo do texto.
Quebra-o por inteiro e o faz desconhecer a si enquanto capaz de manter o sustento no dia seguinte.
Nesse período há,
Tenho pânico de aranha
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/trissia- ordovassartori/noticia/2024/03/tenho-panico-de-aranha.html – texto adaptado especialmente para esta prova).