Questões de Português - Pronomes pessoais oblíquos para Concurso

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Q641984 Português

Quando os pronomes oblíquos o, a, os, as forem precedidos de formas verbais que terminem em r, s ou z assumem as formas lo, la, los, las.

Assim, estão gramaticalmente corretas todas as frases abaixo.

a) Quero recebê-lo bem, ouvi-lo e consultá-lo quando achar necessário.

b) A promotora? Ei-la assumindo novas funções no MPSC.

c) Meu filho estava jogando no computador. Fi-lo parar e voltar aos estudos.

Alternativas
Q609739 Português

                                                   Felizes para sempre? Quem dera...

 

Gláucia Leal (Revista Mente e Cérebro).

De acordo com o texto, assinale a alternativa que contém a afirmação incorreta:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFES Prova: INSTITUTO AOCP - 2014 - UFES - Advogado |
Q513632 Português
                        A ciência, o bem e o mal

                                                                                                                              Marcelo Gleiser

            Em 1818, com apenas 21 anos, Mary Shelley publicou o grande clássico da literatura gótica, “Frankenstein ou o Prometeu Moderno". O romance conta a história de um doutor genial e enlouquecido, que queria usar a ciência de ponta de sua época, a relação entre a eletricidade e a atividade muscular, para trazer mortos de volta à vida.
            Duas décadas antes, Luigi Galvani havia demonstrado que a eletricidade produzia movimentos em músculos mortos, no caso em pernas de rãs. Se vida é movimento, e se eletricidade pode causá-lo, por que não juntar os dois e tentar a ressuscitação por meio da ciência e não da religião, transformando a implausibilidade do sobrenatural em um mero fato científico?
            Todos sabem como termina a história, tragicamente. A “criatura" exige uma companheira de seu criador, espelhando Adão pedindo uma companheira a Deus. Horrorizado com sua própria criação, Victor Frankenstein recusou. Não queria iniciar uma raça de monstros, mais poderosos do que os humanos, que pudesse nos extinguir.
            O romance examina a questão dos limites éticos da ciência: será que cientistas podem ter liberdade total em suas atividades? Ou será que existem certos temas que são tabu, que devem ser bloqueados, limitando as pesquisas dos cientistas? Em caso afirmativo, que limites são esses? Quem os determina?
            Essas são questões centrais da relação entre a ética e a ciência. Existem inúmeras complicações: como definir quais assuntos não devem ser alvo de pesquisa? Dou um exemplo: será que devemos tratar a velhice como doença? Se sim, e se conseguíssemos uma “cura" ou, ao menos, um prolongamento substancial da longevidade, quem teria direito a tal? Se a “cura" fosse cara, apenas uma pequena fração da sociedade teria acesso a ela. Nesse caso, criaríamos uma divisão artificial, na qual os que pudessem viveriam mais. E como lidar com a perda? Se uns vivem mais que outros, os que vivem mais veriam seus amigos e familiares perecerem. Será que isso é uma melhoria na qualidade de vida? Talvez, mas só se fosse igualmente distribuída pela população, e não apenas a parte dela.
            Outro exemplo é a clonagem humana. Qual o propósito de tal feito? Se um casal não pode ter filhos, existem outros métodos bem mais razoáveis. Por outro lado, a clonagem pode estar relacionada com a questão da longevidade e, em princípio ao menos, até da imortalidade. Imagine que nosso corpo e nossa memória possam ser reproduzidos indefinidamente; com isso, poderíamos viver por um tempo indefinido. No momento, não sabemos se isso é possível, pois não temos ideia de como armazenar memórias e passá- las adiante. Mas a ciência cria caminhos inesperados, e dizer “nunca" é arriscado.
            Toquei apenas em dois exemplos, mas o ponto é óbvio: existem áreas de atuação científica que estão diretamente relacionadas com escolhas éticas. O impulso inicial da maioria das pessoas é apoiar algum tipo de censura ou restrição, achando que esse tipo de ciência é feito a caixa de Pandora.
            Mas essa atitude é ingênua. Não é a ciência que cria o bem ou o mal. A ciência cria conhecimento. Quem cria o bem ou o mal somos nós, a partir das escolhas que fazemos.

Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei-ser/2013/09/1348909-a-ciencia-o-bem-e-o-mal.shtml.  Acesso 24 nov 2013.



Assinale a alternativa que apresenta a substituição correta da expressão em destaque.
Alternativas
Q429043 Português
Texto 2

          No tempo do futebol-arte

Entusiasta da miscigenação, Gilberto Freyre ajudou a  criar a ideia de um modo tipicamente brasileiro de dar  espetáculo com a bola nos pés.

A interpretação da identidade brasileira a partir da  mestiçagem rendeu à obra de Gilberto Freyre (1900- 1987) o reconhecimento e a controvérsia que ela  merece. Seria de estranhar que um pensador dedicado a esses temas não incluísse em suas análises os  significados do futebol para o país. E ele incluiu.

No clássico Casa-Grande & Senzala, publicado em  1933 e dedicado à formação da vida íntima da família  patriarcal brasileira durante a Colônia, Freyre já menciona jogos com bola praticados por índios. Três anos  depois, dá sequência às suas teses em Sobrados &  Mocambos, e não deixa de pontuar os esportes como  vias de acesso do mulato à ascensão social. O emergente esportista do final do século XIX situa-se ao lado  do eminente bacharel, com diploma universitário.

A ideia de um “futebol-arte” brasileiro em oposição ao  “futebol-científco” europeu é defendida por Freyre no  livro Sociologia, de 1940. Era uma estratégia astuta do  sociólogo, pois o futebol do país ainda não havia se  consagrado mundialmente. A nação se ressentia de  certa inferioridade em face do futebol praticado na  Argentina, no Uruguai e em países da Europa, como  Itália e Inglaterra. Ao privilegiar a exibição em detrimento da simples competição, Gilberto Freyre minimizava a escassez de triunfos e capitalizava os aspectos  positivos que lhe interessavam ressaltar no futebol  brasileiro –diferenciando-o do praticado por outras  nações, vizinhas ou distantes.

Ao erigir em ícone os termos “futebol mulato” e “futebol arte”, a linguagem freyriana contribuiu para cristalizar uma autoimagem, hoje tão arraigada e compartilhada pelos brasileiros como uma espécie de segunda natureza.

BUARQUE DE HOLLANDA, Bernardo. [Adaptado] Disponível
em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/
no-tempo-do-futebol-arte. Escrito em: 1/6/2014. Acessado em
16/8/2014.
Analise as afrmativas abaixo, considerando o texto 2.
1. Em “Três anos depois, dá sequência às suas teses em Sobrados & Mocambos […]” (segundo parágrafo), o sinal indicativo de crase é opcional em “às”.
2. Em “[…] capitalizava os aspectos positivos que lhe interessavam ressaltar no futebol brasileiro […]” (terceiro parágrafo), o pronome oblíquo sublinhado pode ser corretamente substituído por “o”, mantendo-se a mesma regência verbal.
3. O primeiro período do terceiro parágrafo (“A ideia…”) é constituído por uma oração na voz passiva.
4. Em “A nação se ressentia de certa inferioridade em face do futebol praticado […]” (terceiro parágrafo), a expressão sublinhada pode ser corretamente substituída por “em face ao” ou pela forma reduzida “face o”.
5. Em “Ao erigir em ícone os termos “futebol mulato” e “futebol arte” […]”, (último parágrafo), a expressão sublinhada poderia ser substituída por “tombar como relíquia”, sem prejuízo do sentido da frase.
Assinale a alternativa que indica todas as afrmativas corretas.
Alternativas
Q385920 Português
De acordo com a norma-padrão e as questões gramaticais que envolvem o trecho “Frustrei-me por não ver o Escola” (linha 27), é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
2041: C
2042: X
2043: E
2044: A
2045: D