Questões de Português - Pronomes pessoais retos para Concurso

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Q1876029 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


1.quatro mil mulheres, no cárcere,

2.e quatro milhões - e já nem sei a conta,

3.em cidades que não se dizem,

4.em lugares que ninguém sabe,

5.estão presas, estão para sempre -

6.sem janela e sem esperança,

7.umas voltadas para o presente,

8.outras para o passado, e as outras

9.para o futuro, e o resto - o resto,

10.sem futuro, passado ou presente,

11.presas em prisão giratória,

12.presas em delírio, na sombra,

13.presas por outros e por si mesmas,

14.tão presas que ninguém as solta,

15.e nem o rubro galo do sol

16.nem a andorinha azul da lua

17.podem levar qualquer recado

18.à prisão por onde as mulheres

19.se convertem em sal e muro. 


(MEIRELES, Cecília. Prisão. Excertos. Disponível em: https://www.scielo. br/scielo.php?pid=S0104- 83332006000200013&script=sci_arttext Acesso em: 08/08/2020.)

Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1246187 Português
TEXTO
Tecnologia (Luís Fernando Veríssimo) 


Verissimo, Luís Fernando. Informe do Planeta Azul e outras histórias. 1ª ed. São Paulo: Boa Companhia, 2018, p. 70 
Assinale a afirmativa correta em relação à classificação e a colocação dos pronomes no trecho: “…eu só estou querendo agradá-lo” (l. 27).
Alternativas
Q1168548 Português

Texto 8


   Fonte: (Revista Gula, edição 267, ano 25, 2015).

Ainda com relação ao texto 8, analise as proposições a seguir.


I- O pronome pessoal “nosso”, que aparece no título da reportagem, não apresenta referente explícito no texto, mas é possível compreender, pelo contexto, que “nosso” se refere a “do Brasil”.

II- Todas estas expressões adverbiais usadas no texto carregam a noção de modo: “anualmente”; “em setembro último”; “poucos dias antes” e “36 anos depois”.

III- No último período do texto, o pronome demonstrativo “este” se refere a “um outro compromisso social”, ao passo que “ele” retoma “o peruano Gastón Acurio”.


É CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q979135 Português

                                               Olivia

                                                                           Luís Fernando Veríssimo.

      Querida Olivia Schmid, muito obrigado pela carta que você mandou no hospital Pro Cardíaco, quando soube que eu estava internado lá, semana passada. Sua carta me emocionou, bem como as muitas mensagens que recebi dos amigos e de desconhecidos como você, desejando meu restabelecimento. O restabelecimento era garantido, pois eu estava nas mãos dos médicos Claudio Domenico, Marcos Fernandes, Aline Vargas, Felipe Campos e toda a retaguarda de craques do hospital, além do dr. Alberto Rosa e do dr. Eduardo Saad, que instalou no meu peito o marca-passo que, se entendi bem, vai me permitir competir. Mas, infelizmente, não pude responder sua cartinha porque você não colocou seu endereço. Só sei que você se chama Olivia (lindo nome), tem 10 anos, mora na Tijuca e cursa o quinto ano da Escola Municipal Friedenreich. E que gosta muito de ler.

      Você me fez uma encomenda: pediu que eu escrevesse uma história sobre pessoas que não gostam de acordar cedo de manhã, como você. Vou escrever a história, Olivia, inclusive porque pertenço à mesma irmandade. Concordo que não existe maldade maior do que tirar a gente do quentinho da cama com o pretexto absurdo de que é preciso ir à escola, trabalhar etc., todas essas coisas que não se comparam com o prazer de ficar na cama só mais um pouquinho. Acho até que poderíamos formar uma associação de pessoas que pensam como nós, uma Associação dos que Odeiam Sair da Cama de Manhã (AOSCM). Poderíamos até fazer reuniões do nosso grupo - desde que não fossem muito cedo de manhã, claro.

      Você me fez um pedido e eu vou fazer um a você, Olivia. Por favor, continue sendo o que você é. Não, não quero dizer leitora dos meus livros, se bem que isto também. Continue sendo uma pessoa que consegue emocionar outra pessoa com um simples ato de bondade, sem qualquer outro pretexto a não ser sua vontade de ser solidária. Você deve ter notado que o pessoal anda muito mal-humorado, Olivia. Se desentendem e brigam porque um não tolera a opinião do outro. Conversa vira bate- boca, debate vira, às vezes, até troca de tapas. Uma das crises em que o Brasil está metido é uma crise de civilidade. Não deixe que nada disso mude a sua maneira de ser, Olivia. O seu simples ato de bondade vale mais do que qualquer um desses discursos rancorosos. Animou meu coração mais do que um marca-passo. O Brasil precisa muito de você, Olivia.

Em: “Você deve ter notado que o pessoal anda muito mal- humorado, Olivia.”, analisa, morfossintaticamente, com acerto, os termos “Você” e “Olivia”, respectivamente:
Alternativas
Q963635 Português

Como também não lhe seria possível fazê-lo fora do diálogo. É através deste que se opera a superação de que resulta um termo novo: não mais educador do educando, não mais educando do educador, mas educador-educando com educando-educador. Desta maneira, o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.


A partir da leitura do trecho acima e dos seus conhecimentos sobre morfologia, marque a alternativa que apresenta a classificação CORRETA das palavras destacadas nos trechos que seguem:

Alternativas
Respostas
616: B
617: X
618: A
619: A
620: A