Questões de Concurso Comentadas sobre português
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Terça-feira, 6 de agosto, marca o primeiro dia de aulas do segundo semestre letivo na Universidade Regional de Blumenau. [...] Nesta primeira semana, as matrículas continuam abertas para cursos que possuem vagas. Além disso, qualquer pessoa pode solicitar uma disciplina, mesmo sem ser aluno já matriculado. [...]
Com o FURB Plus (www.furb.br/plus), os interessados podem escolher quatro disciplinas de qualquer curso por até quatro semestres, sendo estudante da FURB ou não. Candidatos não participantes de nenhum dos processos de seleção anteriores são matriculados através da análise do histórico escolar do ensino médio, caso queiram ingressar como estudantes de um curso específico.[...]
Disponível em: http://www.furb.br/web/1704/noticias/aulas-recomecam-na-furb-com-mais-oportunidade-de-bolsas/7811. Acesso em 05/ago/2019.[adaptado]
Assinale a palavra retirada do texto que é um exemplo correto da acentuação dos monossílabos tônicos:
Terça-feira, 6 de agosto, marca o primeiro dia de aulas do segundo semestre letivo na Universidade Regional de Blumenau. [...] Nesta primeira semana, as matrículas continuam abertas para cursos que possuem vagas. Além disso, qualquer pessoa pode solicitar uma disciplina, mesmo sem ser aluno já matriculado. [...]
Com o FURB Plus (www.furb.br/plus), os interessados podem escolher quatro disciplinas de qualquer curso por até quatro semestres, sendo estudante da FURB ou não. Candidatos não participantes de nenhum dos processos de seleção anteriores são matriculados através da análise do histórico escolar do ensino médio, caso queiram ingressar como estudantes de um curso específico.[...]
Disponível em: http://www.furb.br/web/1704/noticias/aulas-recomecam-na-furb-com-mais-oportunidade-de-bolsas/7811. Acesso em 05/ago/2019.[adaptado]
No período “Nesta primeira semana, as matrículas continuam abertas para cursos que possuem vagas.”, a vírgula está corretamente empregada para:
Leia atentamente o breve poema a seguir, escrito por Millôr Fernandes, para responder às próximas questões.
“Tudo que eu digo, acreditem,
Teria mais solidez
Se, em vez de carioquinha,
Eu fosse um velho chinês”
Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação CORRETA para o sentido do poema.
Analise a seguinte reflexão, escrita pelo escritor brasileiro Millôr Fernandes, para responder às questões a seguir.
_
“Se Deus me der força e saúde, hei de provar que ele não existe”.
Na oração “se Deus me der força e saúde”, está presente um sentido:
Leia atentamente a reflexão a seguir para responder às próximas questões.
“Há palavras que são pronunciadas com a simples intenção de agir sobre os outros homens e de produzir algum efeito: o que sucede também quando se escreve. Elas não têm valor: as únicas palavras que contam são as pronunciadas tendo em vista a verdade e não o resultado”. (Louis Lavelle)
Em linhas gerais, pode-se definir “sílabas” como as unidades fonológicas de que se compõem as palavras. Nesse sentido, assinale a alternativa que indica o número de sílabas que formam a palavra “pronunciadas”.
Considere atentamente o poema a seguir, escrito por Machado de Assis, para responder às próximas questões.
“Bailando no ar, gemia inquieto vagalume: ‘
Quem me dera que eu fosse aquela loira estrela
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!’
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
‘Pudesse eu copiar-te o transparente lume,
Que, da grega coluna à gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela’
Mas a lua, fitando o sol com azedume:
‘Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade imortal, que toda a luz resume’!
Mas o sol, inclinando a rútila capela:
‘Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta luz e desmedida umbela...
Por que não nasci eu um simples vagalume’?”
No primeiro verso do poema, onde se diz que “gemia inquieto vagalume”, o verbo gemer está conjugado no tempo pretérito imperfeito. Com isto, pode-se interpretar que:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Os principais tipos de relacionamentos ioiô
- Um tema de imensa importância e que se costuma não dar a devida atenção são os
- chamados relacionamentos ioiô. O que são esses relacionamentos? São aqueles em que o casal
- vive se separando e voltando poucos dias ou semanas depois. Esse tipo de relacionamento é
- dominado pela insegurança, medos, carências e, principalmente, pela imaturidade. Os casais
- que costumam fazer isso podem estar passando por diversos problemas ou dificuldades. Os
- maiores motivos para se embarcar nesses relacionamentos são a falta de sinceridade
- e transparência.
- Um caso clássico são aquelas pessoas que ___ uma autoestima infinitesimal ou tendendo a
- zero. Muitas dessas pessoas namoram alguém só para não ficarem sozinhas. Já ouviu aquela
- frase? “Ruim contigo, pior semtigo”? Pois é! É dessas pessoas que estou falando! Os
- relacionamentos ioiô nesses casos acontecem assim, um dos dois termina e tenta “encontrar
- alguém melhor”. Como encontrar alguém melhor se você mesmo não consegue ser melhor?
- Não se esforça para ser melhor? Não dá, meu amigo! Aí a pessoa fica carente e depois de
- tentativas em vão volta para a pessoa que não ama de verdade, volta só para não ficar sozinha
- e vive assim um pseudorrelacionamento. Para esses casos, a melhor saída é a busca de uma
- ajuda psicológica, para melhorar a autoestima, juntamente com a busca incessante pelo
- autoconhecimento.
- Um dos casos mais comuns são os namorados pilantras. Isso mesmo! Pilantras! Quem são
- os namorados pilantras? São aqueles que terminam dois ou três dias antes do carnaval e
- querem voltar dois ou três dias depois do carnaval. Por que será que eles fazem isso, hein?
- Acho que nem preciso responder, não é mesmo? Pois é! Esses são os namorados pilantras. Mas
- sabe de uma coisa! Muitos casais aceitam isso. Eu digo ___ você que o mais importante é se
- amar primeiro. Se você se ama e consegue ser feliz e equilibrado sozinho, pode ter certeza que
- isso que acabei de citar jamais acontecerá, porque você jamais permitirá que aconteça,
- entende?
- Outra possibilidade é a das pessoas com problemas mal resolvidos do passado. Esse pode
- ser um grande “abacaxi”, porque muitas delas sofrem de algo que denomino “medo de revelar
- os medos”. São pessoas que sentem que quando alguém está prestes a adentrar em seus
- territórios feridos das emoções, ou se fecha no seu mundo de sombras, ou muda totalmente o
- assunto. Vários relacionamentos ioiô passam por essas situações. O indivíduo que sofre desse
- medo se sente sufocado pelo outro, como se ele ou ela quisesse fazer um interrogatório sobre o
- seu passado. Para esse tipo de casal e situação, o meu conselho é simples e precioso. Evite
- conversar sobre o passado da outra pessoa! Lembre-se sempre da frase do grande Roberto
- Carlos: “o que passou não quero mais lembrar, só quero ter você aqui…”. Dessa forma, a
- pessoa se sentirá muito mais confortável e segura.
- Outro caso um pouco mais sutil e complexo acontece com as pessoas nostálgicas. Esse tipo
- de relacionamento ioiô mexe com o inconsciente do indivíduo, por isso ele é mais complexo.
- Como acontecem esses casos? Um dos dois termina e aquele mais nostálgico fica sofrendo em
- demazia ao lembrar os melhores momentos que o casal passou junto, e como a nostalgia
- sempre é a lembrança de algo bom e carregado de emoções positivas, a pessoa desvia seus
- pensamentos daquilo que foi conflituoso e levou ao rompimento amoroso e volta a pensar no
- relacionamento em suas fases mais iniciais, que certamente estavam carregadas de emoções
- positivas e, acima de tudo, de paixão. Dessa forma, a pessoa também fica carente
- e “louca” para voltar o relacionamento, o que acaba acontecendo. Porém, a realidade mostra
- que já não existe mais paixão e dentro de pouco tempo um dos dois decide terminar mais uma
- vez, e fica um ciclo quase interminável de terminar-voltar-terminar-voltar! Você se identificou
- com essa possibilidade? Ela é mais comum do que se imagina…
- Existem outras possibilidades, mas acho que falei as principais. Evite os relacionamentos
- ioiô, pois eles só revelam medos, inseguranças, carências e, principalmente, infantilidades.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-principais-tipos-derelacionamentos-ioio/. Acesso em 26 mar. 2019.
Em qual das seguintes palavras extraídas do texto a separação silábica está correta?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
A era da indiferença
- Quão valiosos somos para as outras pessoas? Não digo qualquer pessoa, mas para aquelas
- que dizem se importar conosco. Quão importantes de fato somos para elas? Tenho me pegado
- pensando constantemente nisso e por mais que você tenha uma visão esperançosa em relação
- ao homem, parece-me que realmente vivemos na era da indiferença.
- A vida contemporânea exige muito de nós, isso é algo sabido por todos. No entanto, isso
- não justifica o modo como agimos uns com os outros. As relações são meramente questões de
- conveniência, é uma troca de fardos no mercado da personalidade, de tal maneira que apenas
- me aproximo de determinada pessoa e mantenho uma relação com ela se houver algo dela que
- possa usar. Ou seja, as relações humanas seguem lógicas comerciais e, assim, todos nos
- tornamos mercadorias.
- Obviamente, não estou querendo dizer que devemos nos submeter a relações degradantes,
- que apenas usurpam nossas forças ou que não devemos esperar reciprocidade ao se envolver
- com alguém. Mas, ao implementarmos uma lógica comercial às relações humanas, deixamos
- __ considerar totalmente as nuances e complexidades que formam o ser humano.
- Isto é, ninguém está bem o tempo inteiro, tampouco possui uma constante na vida. Todos
- nós temos nossos dias ruins, passamos por problemas e atravessamos os nossos períodos de
- crise, de modo que, ao doutrinar as relações humanas à cartilha comercial, os pontos baixos da
- vida de um indivíduo são desconsiderados, o que implica automaticamente a descartabilidade
- daqueles que sucumbem às suas fraquezas.
- Sendo assim, somos tão somente importantes e amados na medida em que temos um
- sorriso no rosto, uma história engraçada para contar e somos úteis de algum modo. Em outras
- palavras, somos queridos apenas nos nossos bons momentos, quando estamos no auge e tudo
- parece dar certo. Entretanto, como disse, a vida não é uma constante, de maneira que
- inevitavelmente passaremos por momentos ruins, em que tudo dá errado e nós perdemos a
- esperança.
- Nesses instantes, percebemos as fragilidades dos laços humanos e a nossa indiferença, a
- nossa incapacidade de se colocar no lugar do outro e buscar entender o porquê do sofrimento,
- da angústia, da insônia, do medo e da lágrima oculta no olhar, porque quando uma relação é
- construída com laços fortes, lutamos contra o egoísmo para poder sentir a dor que aflige e
- esmaga o peito de quem sofre. Quando uma relação é mais do que uma ação na bolsa de
- valores do amor líquido, temos empatia e esta não é ver uma pessoa triste e fazer coisas para
- que ela finja estar feliz. É ver uma pessoa triste e ser capaz de ajudá-la a chorar.
- Os nossos tempos estão carentes de pessoas corajosas o bastante para abraçar alguém e
- dizer que o ama enquanto as lágrimas se precipitam e anunciam uma torrente de dor em
- forma de choro intercalada com soluços. Por outro lado, o mundo está repleto de pessoas que
- abraçam e riem junto com você, mas, tão somente enquanto você também estiver com um
- sorriso no rosto. Pessoas que descartam as outras com imensa facilidade quando outras
- pessoas acenam com possibilidades melhores e sorrisos mais audaciozos. Tudo isso é uma
- pena, porque, no fim das contas, todos nós precisamos de alguém que nos ajude a chorar, já
- que só lágrimas de compaixão podem limpar a alma da indiferença.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/era-daindiferenca/. Acesso em 14 mar. 2019.
Em relação à sílaba tônica, as palavras “conveniência” e “indivíduo”, retiradas do texto, são:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
A era da indiferença
- Quão valiosos somos para as outras pessoas? Não digo qualquer pessoa, mas para aquelas
- que dizem se importar conosco. Quão importantes de fato somos para elas? Tenho me pegado
- pensando constantemente nisso e por mais que você tenha uma visão esperançosa em relação
- ao homem, parece-me que realmente vivemos na era da indiferença.
- A vida contemporânea exige muito de nós, isso é algo sabido por todos. No entanto, isso
- não justifica o modo como agimos uns com os outros. As relações são meramente questões de
- conveniência, é uma troca de fardos no mercado da personalidade, de tal maneira que apenas
- me aproximo de determinada pessoa e mantenho uma relação com ela se houver algo dela que
- possa usar. Ou seja, as relações humanas seguem lógicas comerciais e, assim, todos nos
- tornamos mercadorias.
- Obviamente, não estou querendo dizer que devemos nos submeter a relações degradantes,
- que apenas usurpam nossas forças ou que não devemos esperar reciprocidade ao se envolver
- com alguém. Mas, ao implementarmos uma lógica comercial às relações humanas, deixamos
- __ considerar totalmente as nuances e complexidades que formam o ser humano.
- Isto é, ninguém está bem o tempo inteiro, tampouco possui uma constante na vida. Todos
- nós temos nossos dias ruins, passamos por problemas e atravessamos os nossos períodos de
- crise, de modo que, ao doutrinar as relações humanas à cartilha comercial, os pontos baixos da
- vida de um indivíduo são desconsiderados, o que implica automaticamente a descartabilidade
- daqueles que sucumbem às suas fraquezas.
- Sendo assim, somos tão somente importantes e amados na medida em que temos um
- sorriso no rosto, uma história engraçada para contar e somos úteis de algum modo. Em outras
- palavras, somos queridos apenas nos nossos bons momentos, quando estamos no auge e tudo
- parece dar certo. Entretanto, como disse, a vida não é uma constante, de maneira que
- inevitavelmente passaremos por momentos ruins, em que tudo dá errado e nós perdemos a
- esperança.
- Nesses instantes, percebemos as fragilidades dos laços humanos e a nossa indiferença, a
- nossa incapacidade de se colocar no lugar do outro e buscar entender o porquê do sofrimento,
- da angústia, da insônia, do medo e da lágrima oculta no olhar, porque quando uma relação é
- construída com laços fortes, lutamos contra o egoísmo para poder sentir a dor que aflige e
- esmaga o peito de quem sofre. Quando uma relação é mais do que uma ação na bolsa de
- valores do amor líquido, temos empatia e esta não é ver uma pessoa triste e fazer coisas para
- que ela finja estar feliz. É ver uma pessoa triste e ser capaz de ajudá-la a chorar.
- Os nossos tempos estão carentes de pessoas corajosas o bastante para abraçar alguém e
- dizer que o ama enquanto as lágrimas se precipitam e anunciam uma torrente de dor em
- forma de choro intercalada com soluços. Por outro lado, o mundo está repleto de pessoas que
- abraçam e riem junto com você, mas, tão somente enquanto você também estiver com um
- sorriso no rosto. Pessoas que descartam as outras com imensa facilidade quando outras
- pessoas acenam com possibilidades melhores e sorrisos mais audaciozos. Tudo isso é uma
- pena, porque, no fim das contas, todos nós precisamos de alguém que nos ajude a chorar, já
- que só lágrimas de compaixão podem limpar a alma da indiferença.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/era-daindiferenca/. Acesso em 14 mar. 2019.
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra retirada do texto cujo encontro consonantal ocorre em sílabas diferentes.
Leia este texto para responder às questões de 21 a 28.
“Não faço mais projetos a longo prazo; vou até alguns meses à frente, aos compromissos já marcados [...]”
Nesse fragmento, todos os conectivos poderiam ser colocados após o ponto e vírgula, EXCETO
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Desumanizado mundo novo
- Vivemos em um mundo repleto de ironias, de contradições, de paradoxos, em um mundo
- confuso e confusamente percebido, como escreveu Milton Santos. Vemos, de um lado, a
- tecnologia se desenvolver em uma velocidade cada vez maior, enquanto nós parecemos ir no
- sentido contrário, em um processo contínuo e acelerado de desumanização. É óbvio que o
- desenvolvimento tecnológico em si não é o causador do problema, mas o progresso humano
- está paulatinamente mais distante do progresso da máquina e das grandes cidades. É como se,
- para que um exista, o outro tenha que ceder espaço de si mesmo, adaptar-se, abnegar-se,
- transformar-se no que não é.
- Por mais que o desenvolvimento da ciência e da tecnologia seja importante e traga
- benefícios para a vida individual e coletiva, é preciso considerar que um mundo de coisas não é
- um mundo de pessoas. Todo “progresso” conseguido através da tecnologia deve servir como
- instrumento para que haja uma melhora na condição humana. Desse modo, caso não seja
- percebido um progresso similar entre o mundo das máquinas e o mundo dos homens, é
- necessário repensar e reorganizar as bases em que tal “desenvolvimento” tem ocorrido.
- Se analisarmos os altos índices (com projeções ainda maiores) de doenças psicológicas,
- perceberemos que as áreas com maior incidência são as grandes cidades, onde a modernidade,
- com todo o seu “progresso” material, consegue se “desenvolver” com maior êxito. Além disso,
- os jovens são o grupo mais afetado, o que não significa que outras pessoas não possam sofrer
- com os mesmos problemas. Esses dados separados podem não ter muito nexo. Contudo, se
- analisados juntos, fazem todo o sentido, já que há uma pressão muito maior sobre as atuais
- gerações para que elas consigam se afirmar e obter sucesso dentro dos parâmetros
- estabelecidos pela sociedade, pautada, evidentemente, pelo consumismo e espetacularização
- de bens que afirmam a magnificência do mundo líquido moderno.
- Com isso, na medida em que o “sucesso” não é atingido, uma vez que nem todos possuem
- os “pré-requisitos” necessários para adentrar no oásis de prazer da sociedade de consumo, nem
- os “talentos” necessários para agradar à plateia do espetáculo permanente, que é a nossa
- sociedade, passa-se a ter sujeitos frustrados, insatisfeitos e desindividualizados, que ao mesmo
- tempo em que não conseguem se encaixar no mundo, não conseguem reconhecer a si próprios.
- Em outras palavras, não há espaço para todos brilharem e/ou nem todos querem, de fato,
- “brilhar”. Logo, muitos acabam ficando no meio do caminho, entre ser um sujeito individual,
- mas desencaixado; ou ser um sujeito despersonalizado, porém ajustado. O preço cobrado por
- sair __ um lugar, mas não chegar __ outro, é ficar perdido da sociedade e, sobretudo, de si
- mesmo.
- Apesar desses casos serem, aparentemente, mais graves, não se deve entender que
- renunciar à própria individualidade em favor do cumprimento de protocolos sociais seja algo
- saudável ou normal. Pelo contrário, é no enquadramento, na subserviência às regras de uma
- sociedade que se apresenta em um temível estado patológico que reside o âmago do problema,
- pois é por meio da conversão de novas ovelhas que a “igreja” expande o seu rebanho e,
- consequentemente, o seu poder.
- É urgente repensar o nosso mundo e declarar a ironia de uma sociedade que transverte o
- fracasso em uma roupa de sucesso e que, ao criar a ilusão de uma sociedade de indivíduos,
- criou uma sociedade de massa, uniforme e prisioneira em um reino de ignorância, indiferença,
- egoísmo e apatia, em que todos, em alguma medida, vivem de forma mecânica, anônima,
- invisível e solitária, distantes de si, distantes do mundo, chorando as lágrimas escassas de
- quem não acredita mais no choro. Estamos todos doentes e precisamos nos curar. Entretanto, a
- cura não está na sanidade de um mundo aparentemente são, mas completamente adoecido, e
- sim na lou(cura) de ser a si mesmo e permitir que os outros também sejam, pois qualquer
- caminho que tomemos deve ter como destino o nosso ser.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/desumanizado-mundo-novo/. Acesso em 14 mar. 2019.
Qual das seguintes propostas de pontuação no lugar dos parênteses localizados na linha 15 do texto mantém a coerência da mensagem, sem, portanto, truncá-la ou distorcê-la?
Leia o texto abaixo e responda às questões de 13 a 15
TEXTO 7
Precisamos falar sobre o direito à cidade
por Mariana de Freitas e Souza para o Portal Geledés - 22/04/2019
1 Sob a ótica constitucional, o conceito de direito à cidade está relacionado a construção de direitos relativos à moradia
2 e ao meio ambiente sustentável, assim, discutir esse tema é de fundamental importância para a classe trabalhadora e deve ser
3 responsabilidade de todos os lados: gestores, urbanistas, sujeitos jurídicos, incorporadores, mercado, sociedade.
4 O acesso à moradia, mesmo sendo um direito reconhecido no ordenamento jurídico não é uma realidade para todos.
5 Segundo pesquisa da Fundação João Pinheiro, o Brasil possui mais de 6,9 milhões de famílias sem habitação e nesse cenário há
6 cerca de 6,05 milhões de imóveis desocupados. Essa situação evidencia que o poder público muitas vezes está alheio às
7 dinâmicas sociais, a preocupação com os direitos humanos no discurso dos gestores, fica apenas nisso: no discurso. Quando
8 analisadas as desigualdades sob a perspectiva de gênero e raça, podemos notar vários desafios para a autonomia e o exercício
9 de direitos. De acordo com Censo de 2010, estima-se que 11,4 milhões de brasileiros vivam em favelas (aproximadamente 6%
10 da população) e esses moradores também são maioria pretos ou pardos (68%).
11 Os movimentos sociais se constituem como um importante espaço no processo de luta pela constituição desse direito.
12 A narrativa dada pela grande imprensa, como forma de acionar demandas repressivas, não é novidade. Ao contrário do que é
13 apresentado, tais movimentos são formados pela resistência de trabalhadores(as) que estão no espaço periférico e que
14 conhecem no dia a dia a ausência do Estado no que diz respeito à provisão de infraestrutura e serviços públicos básicos,
15 enquanto as áreas centrais ou nobres da cidade recebem investimentos privados como públicos, em um processo contínuo de
16 reprodução do capital. Como afirma Harvey:
17 O direito à cidade significa o direito de todos nós a criarmos cidades que satisfaçam as
18 necessidades humanas, as nossas necessidades (…) O direito à cidade não é simplesmente o
19 direito ao que já existe na cidade, mas o direito de transformar a cidade em algo radicalmente
20 diferente, quando eu olho para a história, vejo que as cidades foram regidas pelo capital, mais
21 que pelas pessoas. Assim, nessa luta pelo direito à cidade haverá também uma luta contra o
22 capital. (HARVEY, 2011, p. 1).
23 Neste processo de produção espacial, evidencia-se a associação entre o capital imobiliário e o Estado com o intuito de
24 viabilizar interesses privados e não por iniciativa voltada à melhoria dos serviços públicos e infraestrutura urbana para a
25 população, o que gera variadas consequências sociais e tende a se acentuar no governo vigente.
26 Por fim, nos cabe buscar apreender as características da nossa formação sócio-histórica sob o modo de produção
27 capitalista que materializa hierarquizações bem como nesse contexto entender a atuação dos movimentos sociais, enquanto
28 espaço de resistência política no que se refere à luta pela garantia de direitos e exercício da cidadania em termos de políticas
29 públicas, pela efetivação da mobilidade urbana, à proteção ambiental e demais usos de utilidade pública e interesse social do
30 espaço, afinal “o direito à cidade não é um presente”. (HARVEY, 2013, p. 43).
Assinale a alternativa que melhor representa a adequação à norma culta dos trechos do texto 7, com relação à pontuação e à concordância verbal:
Assinale a alternativa cuja frase apresenta dois substantivos próprios.
Leia o texto “Como o conceito tradicional de masculinidade afeta os meninos?” dos escritores Tory Oliveira e Paula Calçade, para responder às questões de 1 a 8 a seguir.
Como o conceito tradicional de masculinidade afeta os meninos? (adaptado)
Deixar de dizer que ama um amigo, não poder abraçar quem se gosta, esconder seus sentimentos e não poder chorar. Para muitos meninos, essas são algumas das regras não escritas das masculinidades. Nascido dos debates sobre gênero, o conceito de masculinidades abarca as regras sociais delimitadas aos homens para que eles construam sua maneira de agir consigo, com o outro e com a sociedade. Muito cedo se aprende que a pena para quem não seguir um código estrito, que define a masculinidade, é ser visto como “menos homem”, associado à feminilidade, e, assim, estar vulnerável à violência e ao bullying dos pares.
Segundo Marcelo Hailer, pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças, da PUC- SP, “A narrativa social valoriza homens brancos, heterossexuais, fortes, com condições econômicas favoráveis”. Para o pesquisador, a escola pode ser um campo de cobranças dessa performance masculina. A ausência de discussões sobre o impacto disso para meninos e meninas pode resultar em violência dentro do ambiente escolar. “Enquanto não houver debate nas escolas, esses valores vão continuar resultando em violência física e psicológica, porque não há outras alternativas para essas crianças lidarem com as angústias e dúvidas em outros lugares também”.
“A maneira como os garotos são criados faz com que aprendam a esconder os sentimentos por trás de uma máscara de masculinidade” afirma o psicólogo americano William Pollack no documentário “A Máscara em Que Você Vive” (2015). Disponível atualmente na Netflix, o filme introduz o debate sobre masculinidades de maneira acessível, mostrando como essa construção rígida do que é ser homem impacta a vida, a educação e a saúde de meninos. “Os homens têm dificuldade de expressar aquilo que sentem. Em geral, isso se dá por meio da violência: quando está triste, com raiva, quando sente medo ou insegurança, em todos esses aspectos, a violência é uma fuga muito grande. Temos uma dificuldade de entender os sentimentos e de lidar com eles de maneira não violenta”, explica Caio César Santos, professor de Geografia, youtuber e pesquisador de masculinidades desde 2015.
(Fonte: Nova Escola)
Leia atentamente o texto acima e, de acordo com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Na expressão “Muito cedo se aprende”, é correto dizer que há dois advérbios: um se liga ao verbo “aprender”, modificando-o e outro se liga ao advérbio “cedo”, intensificando-lhe o sentido.
( ) Se, no trecho “associado à feminilidade”, substituíssemos a palavra “feminilidade” pela palavra “masculinidade”, esse trecho deveria ser reescrito como “associado a masculinidade”, sem o acento grave, indicador de crase, já que se trata de palavra masculina.
( ) O uso do acento gráfico no trecho “Os homens têm dificuldade” justifica-se pela mesma razão do que o uso na palavra “também”, ou seja, são oxítonas terminadas em “em”.
( ) No trecho “geral, isso se dá por meio da violência”, a palavra destacada é um pronome demonstrativo que tem função anafórica, já que retoma uma ideia já enunciada no texto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Leia o texto “Como o conceito tradicional de masculinidade afeta os meninos?” dos escritores Tory Oliveira e Paula Calçade, para responder às questões de 1 a 8 a seguir.
Como o conceito tradicional de masculinidade afeta os meninos? (adaptado)
Deixar de dizer que ama um amigo, não poder abraçar quem se gosta, esconder seus sentimentos e não poder chorar. Para muitos meninos, essas são algumas das regras não escritas das masculinidades. Nascido dos debates sobre gênero, o conceito de masculinidades abarca as regras sociais delimitadas aos homens para que eles construam sua maneira de agir consigo, com o outro e com a sociedade. Muito cedo se aprende que a pena para quem não seguir um código estrito, que define a masculinidade, é ser visto como “menos homem”, associado à feminilidade, e, assim, estar vulnerável à violência e ao bullying dos pares.
Segundo Marcelo Hailer, pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças, da PUC- SP, “A narrativa social valoriza homens brancos, heterossexuais, fortes, com condições econômicas favoráveis”. Para o pesquisador, a escola pode ser um campo de cobranças dessa performance masculina. A ausência de discussões sobre o impacto disso para meninos e meninas pode resultar em violência dentro do ambiente escolar. “Enquanto não houver debate nas escolas, esses valores vão continuar resultando em violência física e psicológica, porque não há outras alternativas para essas crianças lidarem com as angústias e dúvidas em outros lugares também”.
“A maneira como os garotos são criados faz com que aprendam a esconder os sentimentos por trás de uma máscara de masculinidade” afirma o psicólogo americano William Pollack no documentário “A Máscara em Que Você Vive” (2015). Disponível atualmente na Netflix, o filme introduz o debate sobre masculinidades de maneira acessível, mostrando como essa construção rígida do que é ser homem impacta a vida, a educação e a saúde de meninos. “Os homens têm dificuldade de expressar aquilo que sentem. Em geral, isso se dá por meio da violência: quando está triste, com raiva, quando sente medo ou insegurança, em todos esses aspectos, a violência é uma fuga muito grande. Temos uma dificuldade de entender os sentimentos e de lidar com eles de maneira não violenta”, explica Caio César Santos, professor de Geografia, youtuber e pesquisador de masculinidades desde 2015.
(Fonte: Nova Escola)
Assinale a alternativa que indica o sentido correto do conectivo destacado no trecho a seguir: “Para o pesquisador, a escola pode ser um campo de cobranças dessa performance masculina.”
Leia o texto “Como o conceito tradicional de masculinidade afeta os meninos?” dos escritores Tory Oliveira e Paula Calçade, para responder às questões de 1 a 8 a seguir.
Como o conceito tradicional de masculinidade afeta os meninos? (adaptado)
Deixar de dizer que ama um amigo, não poder abraçar quem se gosta, esconder seus sentimentos e não poder chorar. Para muitos meninos, essas são algumas das regras não escritas das masculinidades. Nascido dos debates sobre gênero, o conceito de masculinidades abarca as regras sociais delimitadas aos homens para que eles construam sua maneira de agir consigo, com o outro e com a sociedade. Muito cedo se aprende que a pena para quem não seguir um código estrito, que define a masculinidade, é ser visto como “menos homem”, associado à feminilidade, e, assim, estar vulnerável à violência e ao bullying dos pares.
Segundo Marcelo Hailer, pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças, da PUC- SP, “A narrativa social valoriza homens brancos, heterossexuais, fortes, com condições econômicas favoráveis”. Para o pesquisador, a escola pode ser um campo de cobranças dessa performance masculina. A ausência de discussões sobre o impacto disso para meninos e meninas pode resultar em violência dentro do ambiente escolar. “Enquanto não houver debate nas escolas, esses valores vão continuar resultando em violência física e psicológica, porque não há outras alternativas para essas crianças lidarem com as angústias e dúvidas em outros lugares também”.
“A maneira como os garotos são criados faz com que aprendam a esconder os sentimentos por trás de uma máscara de masculinidade” afirma o psicólogo americano William Pollack no documentário “A Máscara em Que Você Vive” (2015). Disponível atualmente na Netflix, o filme introduz o debate sobre masculinidades de maneira acessível, mostrando como essa construção rígida do que é ser homem impacta a vida, a educação e a saúde de meninos. “Os homens têm dificuldade de expressar aquilo que sentem. Em geral, isso se dá por meio da violência: quando está triste, com raiva, quando sente medo ou insegurança, em todos esses aspectos, a violência é uma fuga muito grande. Temos uma dificuldade de entender os sentimentos e de lidar com eles de maneira não violenta”, explica Caio César Santos, professor de Geografia, youtuber e pesquisador de masculinidades desde 2015.
(Fonte: Nova Escola)
Leia os trechos abaixo, reescritos a partir do texto lido, e, de acordo com as regras de pontuação presentes na Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa incorreta.
Quanto às normas de concordância verbal e nominal, assinale a alternativa incorreta.
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 7.
Estudo associa câncer de mama a sedentarismo e alimentação
Pesquisa desenvolvida por meio do mestrado em Ciências da Saúde na Amazônia Ocidental, da Ufac, pretende avaliar a relação entre sedentarismo, nutrição e aparecimento de câncer de mama em mulheres com mais de 40 anos no Estado do Acre. O estudo é conduzido pelas mestrandas Carina Hechenberger e Ramyla Brilhante, com orientação do professor Miguel Junior Sordi Bortolini.
O projeto de pesquisa “Avaliação do Nível de Atividade Física, Estado Nutricional e Qualidade de Vida de Mulheres Atendidas no Centro de Controle em Oncologia do Acre (Cecon)” foi apresentado ao programa em 2018; atualmente, se encontra na fase de coleta de dados, através da aplicação de questionários a usuárias do serviço de saúde. “São 13 tipos diferentes de câncer altamente influenciados pelo sedentarismo; destes, o que sofre maior impacto é o de mama”, destaca Miguel Bortolini. “Se você é uma pessoa ativa, a probabilidade de desenvolver câncer de mama reduz drasticamente.”
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum em todo o mundo, com 1,7 milhões de casos. A estimativa é que para o biênio 2018-2019, somente no Brasil, 60 mil novos casos entre mulheres sejam confirmados para cada ano — um risco estimado de 57 casos a cada 100 mil brasileiras. “Fatores genéticohereditários são responsáveis por até 10% desses casos de câncer de mama. Os comportamentais e ambientais, como alimentação e atividade física, respondem por até 30% dos casos”, enfatiza Carina Hechenberger.[...]
A relação entre inatividade física e sedentarismo com pacientes do Cecon vai ser analisada a partir de universo mínimo de 360 mulheres, conforme indicadores sociodemográficos, históricofamiliar, nutricional e de qualidade de vida. Tudo a partir de questionários referendados internacionalmente. O objetivo é investigar se, pelo nível elevado da população com sobrepeso e obesidade no Acre, há também uma maior influência de diagnóstico positivo para esse tipo de câncer.[...]
Segundo Miguel Bortolini, ainda não é uma realidade a realização de exercícios regulares com mulheres com câncer no Estado do Acre, apesar de ser fundamental. “Para evitar o câncer de mama, é necessário realizar de 150 a 300 minutos de exercícios moderados por semana ou de 75 a 150 minutos de exercícios vigorosos por semana”, recomenda. “Além disso, é bom realizar duas sessões por semana de exercícios resistidos, como musculação; não se deve esperar a doença se podemos preveni-la.”
(Fonte: UFAC)
Observe: “São 13 tipos diferentes de câncer altamente influenciados pelo sedentarismo”. Assinale a alternativa que apresenta uma expressão que pode substituir corretamente o termo em destaque, sem alteração de sentido.
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 7.
Estudo associa câncer de mama a sedentarismo e alimentação
Pesquisa desenvolvida por meio do mestrado em Ciências da Saúde na Amazônia Ocidental, da Ufac, pretende avaliar a relação entre sedentarismo, nutrição e aparecimento de câncer de mama em mulheres com mais de 40 anos no Estado do Acre. O estudo é conduzido pelas mestrandas Carina Hechenberger e Ramyla Brilhante, com orientação do professor Miguel Junior Sordi Bortolini.
O projeto de pesquisa “Avaliação do Nível de Atividade Física, Estado Nutricional e Qualidade de Vida de Mulheres Atendidas no Centro de Controle em Oncologia do Acre (Cecon)” foi apresentado ao programa em 2018; atualmente, se encontra na fase de coleta de dados, através da aplicação de questionários a usuárias do serviço de saúde. “São 13 tipos diferentes de câncer altamente influenciados pelo sedentarismo; destes, o que sofre maior impacto é o de mama”, destaca Miguel Bortolini. “Se você é uma pessoa ativa, a probabilidade de desenvolver câncer de mama reduz drasticamente.”
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum em todo o mundo, com 1,7 milhões de casos. A estimativa é que para o biênio 2018-2019, somente no Brasil, 60 mil novos casos entre mulheres sejam confirmados para cada ano — um risco estimado de 57 casos a cada 100 mil brasileiras. “Fatores genéticohereditários são responsáveis por até 10% desses casos de câncer de mama. Os comportamentais e ambientais, como alimentação e atividade física, respondem por até 30% dos casos”, enfatiza Carina Hechenberger.[...]
A relação entre inatividade física e sedentarismo com pacientes do Cecon vai ser analisada a partir de universo mínimo de 360 mulheres, conforme indicadores sociodemográficos, históricofamiliar, nutricional e de qualidade de vida. Tudo a partir de questionários referendados internacionalmente. O objetivo é investigar se, pelo nível elevado da população com sobrepeso e obesidade no Acre, há também uma maior influência de diagnóstico positivo para esse tipo de câncer.[...]
Segundo Miguel Bortolini, ainda não é uma realidade a realização de exercícios regulares com mulheres com câncer no Estado do Acre, apesar de ser fundamental. “Para evitar o câncer de mama, é necessário realizar de 150 a 300 minutos de exercícios moderados por semana ou de 75 a 150 minutos de exercícios vigorosos por semana”, recomenda. “Além disso, é bom realizar duas sessões por semana de exercícios resistidos, como musculação; não se deve esperar a doença se podemos preveni-la.”
(Fonte: UFAC)
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas abaixo.
As palavras “usuárias”, “influência” e “exercícios” recebem acento gráfico porque são _____ terminadas em _____ seguido ou não de “s”.
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 7.
Estudo associa câncer de mama a sedentarismo e alimentação
Pesquisa desenvolvida por meio do mestrado em Ciências da Saúde na Amazônia Ocidental, da Ufac, pretende avaliar a relação entre sedentarismo, nutrição e aparecimento de câncer de mama em mulheres com mais de 40 anos no Estado do Acre. O estudo é conduzido pelas mestrandas Carina Hechenberger e Ramyla Brilhante, com orientação do professor Miguel Junior Sordi Bortolini.
O projeto de pesquisa “Avaliação do Nível de Atividade Física, Estado Nutricional e Qualidade de Vida de Mulheres Atendidas no Centro de Controle em Oncologia do Acre (Cecon)” foi apresentado ao programa em 2018; atualmente, se encontra na fase de coleta de dados, através da aplicação de questionários a usuárias do serviço de saúde. “São 13 tipos diferentes de câncer altamente influenciados pelo sedentarismo; destes, o que sofre maior impacto é o de mama”, destaca Miguel Bortolini. “Se você é uma pessoa ativa, a probabilidade de desenvolver câncer de mama reduz drasticamente.”
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum em todo o mundo, com 1,7 milhões de casos. A estimativa é que para o biênio 2018-2019, somente no Brasil, 60 mil novos casos entre mulheres sejam confirmados para cada ano — um risco estimado de 57 casos a cada 100 mil brasileiras. “Fatores genéticohereditários são responsáveis por até 10% desses casos de câncer de mama. Os comportamentais e ambientais, como alimentação e atividade física, respondem por até 30% dos casos”, enfatiza Carina Hechenberger.[...]
A relação entre inatividade física e sedentarismo com pacientes do Cecon vai ser analisada a partir de universo mínimo de 360 mulheres, conforme indicadores sociodemográficos, históricofamiliar, nutricional e de qualidade de vida. Tudo a partir de questionários referendados internacionalmente. O objetivo é investigar se, pelo nível elevado da população com sobrepeso e obesidade no Acre, há também uma maior influência de diagnóstico positivo para esse tipo de câncer.[...]
Segundo Miguel Bortolini, ainda não é uma realidade a realização de exercícios regulares com mulheres com câncer no Estado do Acre, apesar de ser fundamental. “Para evitar o câncer de mama, é necessário realizar de 150 a 300 minutos de exercícios moderados por semana ou de 75 a 150 minutos de exercícios vigorosos por semana”, recomenda. “Além disso, é bom realizar duas sessões por semana de exercícios resistidos, como musculação; não se deve esperar a doença se podemos preveni-la.”
(Fonte: UFAC)
“Segundo Miguel Bortolini, ainda não é uma realidade a realização de exercícios regulares com mulheres com câncer no Estado do Acre, apesar de ser fundamental”. Quanto à classificação sintática da expressão em destaque, assinale a alternativa correta.