Questões de Português para Concurso

Foram encontradas 49.032 questões

Q2658237 Português

O Texto IV serve de base para responder às questões de 7 a 9.


TEXTO IV


Curso Superior


O meu medo é entrar na faculdade e tirar zero eu que nunca fui bom de matemática fraco no inglês eu que nunca gostei de química geografia e português o que é que eu faço agora hein mãe não sei.

O meu medo é o preconceito e o professor ficar me perguntando o tempo inteiro por que eu não passei por que eu não passei por que eu não passei por que fiquei olhando aquela loira gostosa o que é que eu faço se ela me der bola hein mãe não sei.

O meu medo é a loira gostosa ficar grávida e eu não sei como a senhora vai receber a loira gostosa lá em casa se a senhora disse um dia que eu devia olhar bem para a minha cara antes de chegar aqui com uma namorada hein mãe não sei. O meu medo também é do pai da loira gostosa e da mãe da loira gostosa e do irmão da loira gostosa no dia em que a loira gostosa me apresentar para a família como o homem da sua vida será que é verdade será que isso é felicidade hein mãe não sei.

O meu medo é a situação piorar e eu não conseguir arranjar emprego nem de faxineiro nem de porteiro nem de ajudante de pedreiro e o pessoal dizer que o governo já fez o que pôde já pôde o que fez já deu a sua cota de participação hein mãe não sei.

O meu medo é que mesmo com diploma debaixo do braço andando por aí desiludido e desempregado o policial me olhe de cara feia e eu acabe fazendo uma burrice sei lá uma besteira será que vou ter direito a uma cela especial hein mãe não sei.

Fonte: FREIRE. Marcelino. Contos Negreiros. Rio de Janeiro: Record, 2020.

Sobre o texto de Marcelino Freire, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Q2658236 Português

O Texto IV serve de base para responder às questões de 7 a 9.


TEXTO IV


Curso Superior


O meu medo é entrar na faculdade e tirar zero eu que nunca fui bom de matemática fraco no inglês eu que nunca gostei de química geografia e português o que é que eu faço agora hein mãe não sei.

O meu medo é o preconceito e o professor ficar me perguntando o tempo inteiro por que eu não passei por que eu não passei por que eu não passei por que fiquei olhando aquela loira gostosa o que é que eu faço se ela me der bola hein mãe não sei.

O meu medo é a loira gostosa ficar grávida e eu não sei como a senhora vai receber a loira gostosa lá em casa se a senhora disse um dia que eu devia olhar bem para a minha cara antes de chegar aqui com uma namorada hein mãe não sei. O meu medo também é do pai da loira gostosa e da mãe da loira gostosa e do irmão da loira gostosa no dia em que a loira gostosa me apresentar para a família como o homem da sua vida será que é verdade será que isso é felicidade hein mãe não sei.

O meu medo é a situação piorar e eu não conseguir arranjar emprego nem de faxineiro nem de porteiro nem de ajudante de pedreiro e o pessoal dizer que o governo já fez o que pôde já pôde o que fez já deu a sua cota de participação hein mãe não sei.

O meu medo é que mesmo com diploma debaixo do braço andando por aí desiludido e desempregado o policial me olhe de cara feia e eu acabe fazendo uma burrice sei lá uma besteira será que vou ter direito a uma cela especial hein mãe não sei.

Fonte: FREIRE. Marcelino. Contos Negreiros. Rio de Janeiro: Record, 2020.

O texto de Marcelino Freire apresenta uma personagem carregada de dúvidas acerca da possibilidade de frequentar o ensino de nível superior. Sobre o texto, é correto afirmar que:


I. A personagem tem receio exclusivamente da sua competência para adentrar o nível superior. já que seria admitido via programa de cotas raciais.

lI. O medo que perpassa a personagem atravessa sua possível incompetência para acompanhar a aprendizagem na faculdade e recai, sobretudo, na sua condição racial.

IlI. A personagem tem inúmeros questionamentos e se sente insegura em vários pontos, entre eles, o de ser desprezada pela "loira", ou seja, a mulher desejada, pelo fato de ser negro.

IV. A personagem não apresenta perspectiva de que sua entrada na f acuidade possa dar certo, seja porque não se considera boa nos estudos, seja pela questão racial. Assim, apresenta apenas pensamentos negativos em relação a sua estada no ensino superior.


Assina le a opção CORRETA:

Alternativas
Q2658235 Português

O Texto IlI serve de base para responder às questões 5 e 6.


TEXTO IlI

Papos


- Me disseram ...

- Disseram-me.

- Hein?

- O correto é "disseram-me". Não "me disseram".

- Eu falo como quero. E te digo mais ... Ou é "digo-te"?

- O quê?

- Digo-te que você ...

- O "te" e o "você" não combinam.

- Lhe digo?

- Também não. O que você ia me dizer?

- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a Sua

cara. Como é que se diz?

- Partir-te a cara.

- Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.

- É para o seu bem.

- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu ...

- O quê?

- O mato.

- Que mato?

- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?

- Eu só estava querendo ...

- Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo!

- Se você prefere falar errado ...

- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?

- No caso ... não sei.

-Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?

- Esquece.

- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou "esqueça"? Ilumine-me. Me diga.

Ensines-lo-me, vamos.

- Depende.

- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.

- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.

-Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.

- Por que?

- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.


Luiz Fernando Veríssimo.


Disponível em: https://www.pensador.com/frase/ NzlwMzEy/. Acesso em: 13 abr. 2023.

Acerca do uso adequado dos pronomes clíticos, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q2658234 Português

O Texto IlI serve de base para responder às questões 5 e 6.


TEXTO IlI

Papos


- Me disseram ...

- Disseram-me.

- Hein?

- O correto é "disseram-me". Não "me disseram".

- Eu falo como quero. E te digo mais ... Ou é "digo-te"?

- O quê?

- Digo-te que você ...

- O "te" e o "você" não combinam.

- Lhe digo?

- Também não. O que você ia me dizer?

- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a Sua

cara. Como é que se diz?

- Partir-te a cara.

- Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.

- É para o seu bem.

- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu ...

- O quê?

- O mato.

- Que mato?

- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?

- Eu só estava querendo ...

- Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo!

- Se você prefere falar errado ...

- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?

- No caso ... não sei.

-Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?

- Esquece.

- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou "esqueça"? Ilumine-me. Me diga.

Ensines-lo-me, vamos.

- Depende.

- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.

- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.

-Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.

- Por que?

- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.


Luiz Fernando Veríssimo.


Disponível em: https://www.pensador.com/frase/ NzlwMzEy/. Acesso em: 13 abr. 2023.

Sobre o Texto IlI, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Q2658232 Português

O Texto I serve de base para responder às questões de 1 a 3.

TEXTO 1

PRÁTICA DE ESPORTES E ATIVIDADES FÍSICAS

Seis em cada dez pessoas com 15 anos ou mais não praticam esporte ou atividade física. São mais de 100 milhões de sedentários. Esses são dados do estudo Práticas de esporte e atividade física, da Pnad 2015, realizado pelo I8GE.

A falta de tempo e de interesse são os principais motivos apontados para o sedentarismo. Paralelamente, 73,3% das pessoas de 15 anos ou mais afirmaram que o poder público deveria investir em esporte ou atividades físicas. Observou-se algumas relações diretas na realização de esportes ou atividades físicas. Enquanto 17,3% das pessoas que não tinham instrução realizavam diversas práticas corporais. esse percentual chegava a 56,7% das pessoas com superior completo. Entre as pessoas que têm práticas de esporte e atividade física regulares, o percentual de praticantes ia de 31, 1 %, na classe sem rendimento, a 65,2%, na classe de cinco salários mínimos ou mais. Entre as mulheres, apenas 33,4% responderam que haviam praticado esportes ou atividades físicas. Já entre os homens, esse total foi de 42,7%.

A falta de tempo foi mais declarada pela população adulta, com destaque entre as pessoas de 25 a 39 anos. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o principal motivo foi não gostarem ou não quererem.Já o principal motivo para praticar esporte, declarado por 11,2 milhões de pessoas, foi relaxar ou se divertir, seguido de melhorar a qualidade de vida ou o bem-estar. A falta de instalação esportiva acessível ou nas proximidades foi um motivo pouco citado, demonstrando que a não prática estaria menos associada à infraestrutura disponível.

Disponível em: www.esporte.gov.br (Adaptado). Acesso em: 17 jul. 2023.

Acerca do trecho "Entre as pessoas que têm práticas de esporte e atividade física regulares, o percentual de praticantes ia de 31, 1 %, na classe sem rendimento, a 65,2%, na classe de cinco salários mínimos ou mais", é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Q2658231 Português

O Texto I serve de base para responder às questões de 1 a 3.

TEXTO 1

PRÁTICA DE ESPORTES E ATIVIDADES FÍSICAS

Seis em cada dez pessoas com 15 anos ou mais não praticam esporte ou atividade física. São mais de 100 milhões de sedentários. Esses são dados do estudo Práticas de esporte e atividade física, da Pnad 2015, realizado pelo I8GE.

A falta de tempo e de interesse são os principais motivos apontados para o sedentarismo. Paralelamente, 73,3% das pessoas de 15 anos ou mais afirmaram que o poder público deveria investir em esporte ou atividades físicas. Observou-se algumas relações diretas na realização de esportes ou atividades físicas. Enquanto 17,3% das pessoas que não tinham instrução realizavam diversas práticas corporais. esse percentual chegava a 56,7% das pessoas com superior completo. Entre as pessoas que têm práticas de esporte e atividade física regulares, o percentual de praticantes ia de 31, 1 %, na classe sem rendimento, a 65,2%, na classe de cinco salários mínimos ou mais. Entre as mulheres, apenas 33,4% responderam que haviam praticado esportes ou atividades físicas. Já entre os homens, esse total foi de 42,7%.

A falta de tempo foi mais declarada pela população adulta, com destaque entre as pessoas de 25 a 39 anos. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o principal motivo foi não gostarem ou não quererem.Já o principal motivo para praticar esporte, declarado por 11,2 milhões de pessoas, foi relaxar ou se divertir, seguido de melhorar a qualidade de vida ou o bem-estar. A falta de instalação esportiva acessível ou nas proximidades foi um motivo pouco citado, demonstrando que a não prática estaria menos associada à infraestrutura disponível.

Disponível em: www.esporte.gov.br (Adaptado). Acesso em: 17 jul. 2023.

A partir da leitura do texto I, pode-se inferir que:

Alternativas
Q2658229 Português

O Texto I serve de base para responder às questões de 1 a 3.

TEXTO 1

PRÁTICA DE ESPORTES E ATIVIDADES FÍSICAS

Seis em cada dez pessoas com 15 anos ou mais não praticam esporte ou atividade física. São mais de 100 milhões de sedentários. Esses são dados do estudo Práticas de esporte e atividade física, da Pnad 2015, realizado pelo I8GE.

A falta de tempo e de interesse são os principais motivos apontados para o sedentarismo. Paralelamente, 73,3% das pessoas de 15 anos ou mais afirmaram que o poder público deveria investir em esporte ou atividades físicas. Observou-se algumas relações diretas na realização de esportes ou atividades físicas. Enquanto 17,3% das pessoas que não tinham instrução realizavam diversas práticas corporais. esse percentual chegava a 56,7% das pessoas com superior completo. Entre as pessoas que têm práticas de esporte e atividade física regulares, o percentual de praticantes ia de 31, 1 %, na classe sem rendimento, a 65,2%, na classe de cinco salários mínimos ou mais. Entre as mulheres, apenas 33,4% responderam que haviam praticado esportes ou atividades físicas. Já entre os homens, esse total foi de 42,7%.

A falta de tempo foi mais declarada pela população adulta, com destaque entre as pessoas de 25 a 39 anos. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o principal motivo foi não gostarem ou não quererem.Já o principal motivo para praticar esporte, declarado por 11,2 milhões de pessoas, foi relaxar ou se divertir, seguido de melhorar a qualidade de vida ou o bem-estar. A falta de instalação esportiva acessível ou nas proximidades foi um motivo pouco citado, demonstrando que a não prática estaria menos associada à infraestrutura disponível.

Disponível em: www.esporte.gov.br (Adaptado). Acesso em: 17 jul. 2023.

A partir da leitura do texto I, analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.


I. Sessenta por cento da população brasileira, com 15 anos ou mais, era sedentária no momento da pesquisa.

lI. Dentre aqueles que mais praticam esportes ou atividades físicas regularmente, estão homens e pessoas com menor escolarização.

IlI. O investimento em esporte ou atividades físicas pelo poder público não tem importância alguma, na opinião dos pesquisados, pois a falta de instalação esportiva acessível ou nas proximidades foi um motivo pouco citado para o sedentarismo.

IV. A prática de esporte ou atividades físicas possui pouca relação com instalações físicas.


Estão corretas:

Alternativas
Q2658005 Português
Leia este anúncio publicado no jornal Correio do Estado para homenagear o dia do publicitário, 1º de fevereiro. Em seguida, analise as assertivas:

(Para facilitar a leitura: Dizem que publicitário gosta de aparecer. Por isso veiculamos este anúncio no jornal mais lido do Estado. 1º de fevereiro | Dia do Publicitário).


Imagem associada para resolução da questão



Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/939141328532165568/. Acesso em: 13 jun. 2024.

I- Os caracteres maiores em “Dizem que” reforçam uma pretensa reputação dos publicitários de serem conhecidos por gostarem de aparecer.

II- Publicar o anúncio num jornal de renome é uma estratégia que confirma o texto em letras garrafais: “Dizem que publicitário gosta de aparecer”.

III- O período “Por isso veiculamos este anúncio no jornal mais lido do Estado”, escrito em letras muito menores, é subordinado ao período “Dizem que publicitário gosta de aparecer”.

IV- A palavra que em “Dizem que publicitário gosta de aparecer” é um pronome relativo.

V- A oração “Por isso veiculamos este anúncio no jornal mais lido do Estado” é subordinada adjetiva restritiva.


É CORRETO o que se afirma apenas em: 
Alternativas
Q2658002 Português

Veja a propaganda abaixo e analise as assertivas:





Imagem associada para resolução da questão




I- Mediante o texto verbal da propaganda, é válida a pressuposição de que os designers são pressionados pelo pouco tempo para criar um projeto.


II- No período composto “Não somos panela para trabalhar sob pressão”, temos um período composto por coordenação.


III- No período composto “Não somos panela para trabalhar sob pressão”, a oração em destaque é uma oração subordinada adverbial final.


IV- O enunciado “Respeite o tempo de um designer” visa a persuadir o interlocutor.


V- No período composto “Ideias levam tempo para serem desenvolvidas”, a oração em destaque se classifica como uma oração coordenada sindética conclusiva.




É CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q2657997 Português
HAMAS DIZ ACEITAR TERMOS GERAIS DE PLANO DOS EUA
PARA CESSAR-FOGO NA FAIXA DE GAZA


Washington fala de “sinal de esperança”; facção terrorista, porém, teria proposto emendas à proposta original



11 jun. 2024 às 17h39. Atualizado: 11 jun. 2024 às 18h15


SÃO PAULO


      Um dia após o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma proposta apresentada pelos Estados Unidos para estabelecer um cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas, líderes da facção terrorista disseram nesta terça-feira (11) que o grupo está disposto a aceitar o plano e pronto para negociar os detalhes.

      Em viagem pelo Oriente Médio, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que a declaração representa um "sinal de esperança" para apaziguar o conflito que se arrasta há oito meses.

       Mediadores do Qatar e do Egito confirmaram o recebimento de uma sinalização positiva do grupo terrorista, mas um dos negociadores disse à agência de notícias AFP que a facção exigiu emendas ao plano de Washington, o que colocaria em dúvida a viabilidade de sua implementação.

       Já o governo israelense negou avanços nos diálogos. À agência Reuters uma autoridade disse, sob condição de anonimato, que o Hamas pretende mudar os principais parâmetros da proposta aprovada pela ONU, incluindo os planos para a soltura de reféns ainda mantidos em cativeiros na Faixa de Gaza.

    Antes da resposta do Hamas, um funcionário do governo israelense havia dito que a proposta dos EUA permitiria a Israel alcançar seus objetivos na guerra, incluindo a destruição do grupo terrorista e a libertação de reféns, segundo o jornal The New York Times. Ele não afirmou, porém, se Tel Aviv pretendia aceitar o acordo, e o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, tampouco havia sinalizado essa possibilidade.

       O Hamas, por sua vez, divulgou comunicado após responder à proposta reiterando exigências já apresentadas durante o conflito. "A resposta dá prioridade aos interesses do povo palestino e enfatiza a necessidade de um cessar completo da agressão em curso em Gaza", afirmou o grupo numa declaração conjunta com o Jihad Islâmico.

     Em tese, algumas das demandas apresentadas pela facção contrariam aquele que tem sido o mantra de Netanyahu desde o início do conflito —de que a guerra só terminaria com a destruição total do Hamas. Assim, as partes ainda parecem distantes de um acordo.

        As discussões sobre os planos pós-guerra ainda continuarão nos próximos dias, ponderou Blinken, que voltou a se reunir com autoridades israelenses nesta terça, em Tel Aviv. O chefe da diplomacia americana desembarcou em Israel na segunda, em sua oitava visita ao Oriente Médio desde o início do conflito, para pressionar as partes envolvidas a estabelecerem um cessar-fogo.

      O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que as autoridades americanas estavam avaliando as emendas propostas pelo Hamas. Ele enalteceu o envio de uma resposta formal do grupo terrorista, descrita por ele como útil para a construção dos diálogos, mas também não confirmou avanços.

        A mais recente proposta para cessar-fogo aprovada pela ONU foi apresentada no final de maio pelos EUA e propõe uma trégua de três fases. Na primeira, haveria um cessar-fogo completo por seis semanas, a retirada de todas as tropas das áreas habitadas de Gaza e a libertação de reféns sequestrados pelo Hamas em troca de centenas de prisioneiros palestinos. Ao mesmo tempo, passaria a haver um fluxo de 600 caminhões de ajuda humanitária entrando no território palestino todos os dias.

      Na segunda fase, Hamas e Israel negociariam um fim para a guerra, e o cessar-fogo continuaria em vigor durante essas negociações. A terceira fase consistiria em um plano de reconstrução do território palestino.

     "A administração dos EUA enfrenta um verdadeiro teste para cumprir os seus compromissos de obrigar a ocupação a pôr fim imediatamente à guerra, numa implementação da resolução do Conselho de Segurança da ONU", disse Abu Zuhri, um alto funcionário do Hamas, nesta terça.

     Apesar da aprovação do plano pelo Conselho de Segurança, palestinos disseram que as forças israelenses que operam na cidade de Rafah, no sul de Gaza, explodiram um conjunto de casas nesta terça, e que um ataque aéreo na Cidade de Gaza, no norte, matou ao menos quatro pessoas.

        Os EUA são os principais aliados e o maior fornecedor de armas a Israel, mas, assim como parte da comunidade internacional, tornaram-se críticos em relação ao número de mortes de civis em Gaza e à destruição no território causada pelas ofensivas israelenses. Desde o começo da guerra, mais de 37 mil palestinos foram mortos nos ataques, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

     Em Gaza, os palestinos reagiram com cautela à votação do Conselho de Segurança. "Só vamos acreditar quando virmos [o cessar-fogo]", disse Shaban Abdel-Raouf, 47, forçada a se deslocar várias vezes durante o conflito e que atualmente está abrigada na cidade de Deir Al-Balah, no centro do território.




Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/06/hamas-diz-aceitar-termos-gerais-de-plano-dos-eua-para-cessar-fogo-na-faixa-de-gaza.shtml. Acesso em: 11 jun. 2024.

Analise os seguintes períodos compostos presentes no texto e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA:



Imagem associada para resolução da questão



Considerando os três períodos compostos descritos acima, assinale a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2657993 Português
A AMEAÇA DOS ULTRAPROCESSADOS


Eles já correspondem a um quarto das calorias que comemos. Estão relacionados a diversas doenças, como ansiedade, depressão e 25 tipos de câncer. E matam 57 mil pessoas por ano só no Brasil. Entenda como a indústria alimentícia manipula nosso paladar e nos vicia em produtos nocivos.


Por Tiago Cordeiro e Bruno Garattoni


Atualizado em 28 de maio de 2024, às 19h27. Publicado em 17 de maio de 2024, às 10h00


          Qual foi a última coisa que você comeu? Há boas chances de que tenha sido algo ultraprocessado – ou seja, que é o resultado de uma sequência de técnicas industriais, com a adição de ingredientes artificiais, substâncias que modificam o sabor e processos que alteram as propriedades físicas e químicas do alimento.

       Os ultraprocessados já correspondem a 25% de todas as calorias consumidas no Brasil, de acordo com um estudo do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da USP.

        É bastante coisa, e está aumentando: há apenas seis anos, 19,6% das calorias que ingerimos vinham dos ultraprocessados. Em outros países, o cenário é ainda mais impressionante: nos EUA, 55,5% das calorias consumidas pela população vêm de ultraprocessados; na Inglaterra, são 56,8% e no Canadá, 48%.

       Os ultraprocessados conquistaram o mundo porque custam pouco e, embora não sejam exatamente deliciosos, costumam ter altos níveis de sal, açúcar e gordura, três ingredientes extremamente atraentes para o paladar humano. Mas eles também têm outro lado: podem estar relacionados a uma série de doenças.

         O consumo de ultraprocessados está associado a maior risco de 25 tipos de câncer, como descreveu um levantamento que acompanhou 521 mil pessoas, de 10 países europeus, ao longo de uma década.

    Esse (mau) hábito alimentar também está relacionado a depressão, ansiedade e declínio cognitivo, como apontou um relatório produzido pela ONG americana Sapien Labs.

        Ao avaliar a rotina alimentar e o estado de saúde de quase 300 mil pessoas em 70 países, ela concluiu que 53% das pessoas que se alimentam de ultraprocessados várias vezes ao dia relatam sofrer de problemas relacionados à saúde mental – contra 18% dos entrevistados que raramente procuram por esse tipo de comida.

      Os danos são generalizados. “No geral, foram encontradas associações diretas entre a exposição a alimentos ultraprocessados e 32 parâmetros de saúde que abrangem mortalidade, câncer e resultados de saúde mental, respiratório, cardiovascular, gastrointestinal e metabólico”, resumem especialistas de diversas instituições importantes, incluindo a Universidade Johns Hopkins, a Universidade de Sydney, e a Universidade de Sorbonne, em um trabalho que avaliou 45 outros estudos sobre alimentos ultraprocessados, envolvendo 9,9 milhões de pessoas ao todo.

         Essa análise apontou que a maior ingestão de ultraprocessados está associada a um aumento de 50% no risco de morte por doenças cardiovasculares, de 48% a 53% mais risco de desenvolver transtornos mentais, e 12% mais probabilidade de sofrer diabetes tipo 2.

      Tem mais. Os ultraprocessados causam 57 mil mortes prematuras por ano no Brasil, como estima um estudo elaborado por pesquisadores das USP, da Fiocruz, da Unifesp e da Universidade de Santiago (Chile).

        É isso mesmo. Eles matam mais gente, a cada ano, do que os acidentes de trânsito (que vitimam em torno de 30 mil pessoas), ou os homicídios (39.500 mortes no ano passado).

[...] 


Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/a-ameaca-dos-ultraprocessados/. Acesso em: 11 jun. 2024.

Do ponto de vista dos processos de formação de palavras, da pontuação e da concordância, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2649911 Português
Assinale a alternativa em que o verbo em destaque está conjugado corretamente. 
Alternativas
Q2649810 Português

Leia a tirinha abaixo para responder à questão. 




As palavras PÉS, SUJOS e LIMPAR são classificadas, nessa ordem, em: 
Alternativas
Q2646070 Português

TEXTO 2


Contribuições da Psicologia e Pedagogia para o Trânsito Seguro


A psicologia do trânsito teve seu marco no Brasil, em 1913, pelas mãos do engenheiro Roberto Mange, que importou de Zurique - Suíça -, testes e técnicas para avaliar os ferroviários da Estrada de Ferro Sorocabana. Até o advento da profissão de psicologia em 1962, essa era uma disciplina da área da educação.

Os pedagogos e os “educadores de trânsito”, devido à ausência de uma doutrina oficial, estabeleciam a partir de suas vivências e suas convicções os conceitos e ações de educação para o trânsito. Somente no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997, que regulamenta no capítulo VI – DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO, que foram oficializadas as possíveis ações. A partir daí, trazendo, também, avanços para a segurança viária e foco no comportamento humano.

A Educação para o trânsito está prevista no art. 76 do CTB, o qual norteia e estabelece a necessidade de incluir os conteúdos programáticos de forma transversal dentro de Ética, Cidadania, Saúde e Meio Ambiente, com equipe multidisciplinar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, teve uma alteração em 2017, definindo Base Nacional Comum Curricular – BNCC, como a nomenclatura para direitos e objetivos de aprendizagem. Através de seus temas contemporâneos, em Cidadania e Civismo, também contempla Educação para o Trânsito. Dessa forma, os pedagogos e educadores de trânsito já possuem referenciais teóricos para suas práticas.

Pedagogos e psicólogos trabalham em equipe, cada um dentro de suas peculiaridades, mas, a profissão de psicólogo foi regulamentada no Brasil somente em 1962, passando a integrar o setor da saúde. A psicologia do trânsito foi uma das primeiras áreas de atuação do psicólogo desde seu reconhecimento. Os estudos científicos do professor Reinier Rozestraten elevaram a psicologia do trânsito a outro patamar, envolvendo outras áreas como a Engenharia, analisando o comportamento humano e fatores de percepção de risco. Em 1983 foi criado o primeiro grupo de pesquisa em psicologia do trânsito, pela Universidade Federal de Uberlândia, concedendo as primeiras disciplinas e cursos de especialização na área.

A psicologia do trânsito conversa com outras áreas e o campo do saber é vasto, mas bem definido. Foi um processo demorado, definindo competências, habilidades e responsabilidades desta profissão, tão importante e imprescindível.


Disponível em: https://www.onsv.org.br/comunicacao/artigos/contribuicoe s-da-psicologia-e-pedagogia-para-o-transito-seguro. Acesso: 12 out. 2023.

Com base no texto “Contribuições da Psicologia e Pedagogia para o Trânsito Seguro”, analise as afirmativas a seguir:


I. Em: “A psicologia do trânsito teve seu marco no Brasil, em 1913, pelas mãos do engenheiro Roberto Mange”, o referencial do pronome possessivo “seu” não está claro, pois o pronome em questão está gerando ambiguidade no período.

II. Em: “A partir daí, trazendo, também, avanços para a segurança viária e foco no comportamento humano.”, o advérbio “também” assume a mesma função de uma conjunção subordinada aditiva.

III. Em: “Através de seus temas contemporâneos, em Cidadania e Civismo, também contempla Educação para o Trânsito.”, do adjetivo “contemporâneo” forma-se o substantivo “contemporaneidade” a partir da adição do sufixo “-dade”.


Marque a alternativa correta:

Alternativas
Q2646068 Português

TEXTO 2


Contribuições da Psicologia e Pedagogia para o Trânsito Seguro


A psicologia do trânsito teve seu marco no Brasil, em 1913, pelas mãos do engenheiro Roberto Mange, que importou de Zurique - Suíça -, testes e técnicas para avaliar os ferroviários da Estrada de Ferro Sorocabana. Até o advento da profissão de psicologia em 1962, essa era uma disciplina da área da educação.

Os pedagogos e os “educadores de trânsito”, devido à ausência de uma doutrina oficial, estabeleciam a partir de suas vivências e suas convicções os conceitos e ações de educação para o trânsito. Somente no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997, que regulamenta no capítulo VI – DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO, que foram oficializadas as possíveis ações. A partir daí, trazendo, também, avanços para a segurança viária e foco no comportamento humano.

A Educação para o trânsito está prevista no art. 76 do CTB, o qual norteia e estabelece a necessidade de incluir os conteúdos programáticos de forma transversal dentro de Ética, Cidadania, Saúde e Meio Ambiente, com equipe multidisciplinar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, teve uma alteração em 2017, definindo Base Nacional Comum Curricular – BNCC, como a nomenclatura para direitos e objetivos de aprendizagem. Através de seus temas contemporâneos, em Cidadania e Civismo, também contempla Educação para o Trânsito. Dessa forma, os pedagogos e educadores de trânsito já possuem referenciais teóricos para suas práticas.

Pedagogos e psicólogos trabalham em equipe, cada um dentro de suas peculiaridades, mas, a profissão de psicólogo foi regulamentada no Brasil somente em 1962, passando a integrar o setor da saúde. A psicologia do trânsito foi uma das primeiras áreas de atuação do psicólogo desde seu reconhecimento. Os estudos científicos do professor Reinier Rozestraten elevaram a psicologia do trânsito a outro patamar, envolvendo outras áreas como a Engenharia, analisando o comportamento humano e fatores de percepção de risco. Em 1983 foi criado o primeiro grupo de pesquisa em psicologia do trânsito, pela Universidade Federal de Uberlândia, concedendo as primeiras disciplinas e cursos de especialização na área.

A psicologia do trânsito conversa com outras áreas e o campo do saber é vasto, mas bem definido. Foi um processo demorado, definindo competências, habilidades e responsabilidades desta profissão, tão importante e imprescindível.


Disponível em: https://www.onsv.org.br/comunicacao/artigos/contribuicoe s-da-psicologia-e-pedagogia-para-o-transito-seguro. Acesso: 12 out. 2023.

Com base no texto “Contribuições da Psicologia e Pedagogia para o Trânsito Seguro”, analise as afirmativas a seguir:


I. Em: “Os estudos científicos do professor Reinier Rozestraten elevaram a psicologia do trânsito a outro patamar”, o trecho “elevaram a psicologia do trânsito a outro patamar” é um predicado verbo nominal uma vez que há, simultaneamente, um verbo de ação e um predicativo do objeto.

II. No período composto: “A psicologia do trânsito conversa com outras áreas e o campo do saber é vasto, mas bem definido.” há três orações, que estabelecem relações de coordenação e de subordinação, além de que duas delas possuem predicado nominal, enquanto a terceira apresenta predicado verbal.


Marque a alternativa correta:

Alternativas
Q2646067 Português

TEXTO 2


Contribuições da Psicologia e Pedagogia para o Trânsito Seguro


A psicologia do trânsito teve seu marco no Brasil, em 1913, pelas mãos do engenheiro Roberto Mange, que importou de Zurique - Suíça -, testes e técnicas para avaliar os ferroviários da Estrada de Ferro Sorocabana. Até o advento da profissão de psicologia em 1962, essa era uma disciplina da área da educação.

Os pedagogos e os “educadores de trânsito”, devido à ausência de uma doutrina oficial, estabeleciam a partir de suas vivências e suas convicções os conceitos e ações de educação para o trânsito. Somente no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997, que regulamenta no capítulo VI – DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO, que foram oficializadas as possíveis ações. A partir daí, trazendo, também, avanços para a segurança viária e foco no comportamento humano.

A Educação para o trânsito está prevista no art. 76 do CTB, o qual norteia e estabelece a necessidade de incluir os conteúdos programáticos de forma transversal dentro de Ética, Cidadania, Saúde e Meio Ambiente, com equipe multidisciplinar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, teve uma alteração em 2017, definindo Base Nacional Comum Curricular – BNCC, como a nomenclatura para direitos e objetivos de aprendizagem. Através de seus temas contemporâneos, em Cidadania e Civismo, também contempla Educação para o Trânsito. Dessa forma, os pedagogos e educadores de trânsito já possuem referenciais teóricos para suas práticas.

Pedagogos e psicólogos trabalham em equipe, cada um dentro de suas peculiaridades, mas, a profissão de psicólogo foi regulamentada no Brasil somente em 1962, passando a integrar o setor da saúde. A psicologia do trânsito foi uma das primeiras áreas de atuação do psicólogo desde seu reconhecimento. Os estudos científicos do professor Reinier Rozestraten elevaram a psicologia do trânsito a outro patamar, envolvendo outras áreas como a Engenharia, analisando o comportamento humano e fatores de percepção de risco. Em 1983 foi criado o primeiro grupo de pesquisa em psicologia do trânsito, pela Universidade Federal de Uberlândia, concedendo as primeiras disciplinas e cursos de especialização na área.

A psicologia do trânsito conversa com outras áreas e o campo do saber é vasto, mas bem definido. Foi um processo demorado, definindo competências, habilidades e responsabilidades desta profissão, tão importante e imprescindível.


Disponível em: https://www.onsv.org.br/comunicacao/artigos/contribuicoe s-da-psicologia-e-pedagogia-para-o-transito-seguro. Acesso: 12 out. 2023.

Com base no texto “Contribuições da Psicologia e Pedagogia para o Trânsito Seguro”, analise as afirmativas a seguir:


I. Em: “A psicologia do trânsito conversa com outras áreas e o campo do saber é vasto, mas bem definido.”, são abstratos os substantivos destacados, "psicologia" e "áreas”.

II. Em: “A Educação para o trânsito está prevista no art. 76 do CTB, o qual norteia e estabelece a necessidade de incluir os conteúdos programáticos de forma transversal dentro de Ética, Cidadania, Saúde e Meio Ambiente”, “norteia” e “estabelece” são adjetivos que referem-se ao mesmo substantivo “CTB”.

III. Em: “Os estudos científicos do professor Reinier Rozestraten, elevaram a psicologia do trânsito a outro patamar”, a locução adjetiva “do professor” exerce, no trecho, a função de adjunto adnominal.


Marque a alternativa correta:

Alternativas
Q2645768 Português

Atenção: Considere o poema do escritor paraibano Augusto dos Anjos para responder às questões de números 13 a 15.


Como um fantasma que se refugia

Na solidão da natureza morta,

Por trás dos ermos túmulos, um dia,

Eu fui refugiar-me à tua porta!


Fazia frio e o frio que fazia

Não era esse que a carne nos conforta...

Cortava assim como em carniçaria1

O aço das facas incisivas corta!


Mas tu não vieste ver minha Desgraça!

E eu saí, como quem tudo repele,

- Velho caixão a carregar destroços -


Levando apenas na tumbal carcaça

O pergaminho singular da pele

E o chocalho fatídico dos ossos!


(ANJOS, Augusto dos. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011)


1 carniçaria: açougue.

Verifica-se rima (ou seja, coincidência final de sons) entre palavras de mesma classe gramatical em:

Alternativas
Q2645767 Português

Atenção: Considere o poema do escritor paraibano Augusto dos Anjos para responder às questões de números 13 a 15.


Como um fantasma que se refugia

Na solidão da natureza morta,

Por trás dos ermos túmulos, um dia,

Eu fui refugiar-me à tua porta!


Fazia frio e o frio que fazia

Não era esse que a carne nos conforta...

Cortava assim como em carniçaria1

O aço das facas incisivas corta!


Mas tu não vieste ver minha Desgraça!

E eu saí, como quem tudo repele,

- Velho caixão a carregar destroços -


Levando apenas na tumbal carcaça

O pergaminho singular da pele

E o chocalho fatídico dos ossos!


(ANJOS, Augusto dos. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011)


1 carniçaria: açougue.

No poema, o eu lírico compara o frio a

Alternativas
Q2645766 Português

Atenção: Considere o poema do escritor paraibano Augusto dos Anjos para responder às questões de números 13 a 15.


Como um fantasma que se refugia

Na solidão da natureza morta,

Por trás dos ermos túmulos, um dia,

Eu fui refugiar-me à tua porta!


Fazia frio e o frio que fazia

Não era esse que a carne nos conforta...

Cortava assim como em carniçaria1

O aço das facas incisivas corta!


Mas tu não vieste ver minha Desgraça!

E eu saí, como quem tudo repele,

- Velho caixão a carregar destroços -


Levando apenas na tumbal carcaça

O pergaminho singular da pele

E o chocalho fatídico dos ossos!


(ANJOS, Augusto dos. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011)


1 carniçaria: açougue.

O poema permite caracterizar o interlocutor do eu lírico como

Alternativas
Q2645765 Português

Atenção: Leia o texto “Liberdade e necessidade ao revés”, de Eduardo Giannetti, para responder às questões de números 6 a 12.


“Por meios honestos se você conseguir, mas por quaisquer meios faça dinheiro”, preconiza - prenhe de sarcasmo - o verso de Horácio. Desespero, precisão ou cobiça, dentro ou fora da lei: o dinheiro nos incita a fazer o que de outro modo não faríamos. Suponha, entretanto, um súbito e imprevisto bafejo da fortuna - um prêmio lotérico, uma indenização milionária, uma inesperada herança. Quem continuaria a fazer o que faz para ganhar a vida caso não fosse mais necessário fazê-lo? Estamos acostumados a considerar o trabalho como algo a que nos sujeitamos, mais ou menos a contragosto, para obter uma renda - como um sacrifício ou necessidade imposta de fora; ao passo que o consumo é tomado como a esfera por excelência da livre escolha: o território sagrado para o exercício da nossa liberdade individual. A possibilidade de satisfazer, ainda que parcialmente, nossos desejos e fantasias de consumo se afigura como a merecida recompensa - ou suborno, diriam outros - capaz de atenuar a frustração e aliviar o aborrecimento de ocupações que de outro modo não teríamos e não nos dizem respeito.

Daí que, na feliz expressão do jovem Marx, “o trabalhador só se sente ele mesmo quando não está trabalhando; quando ele está trabalhando, ele não se sente ele mesmo”. - Mas, se o mundo do trabalho está vedado às minhas escolhas e modo de ser; onde poderei expressar a minha individualidade? Impedido de ser quem sou no trabalho - escritório, chão de fábrica, call center, guichê, balcão -, extravaso a minha identidade no consumo - shopping, butique, salão, restaurante, showroom. Fonte de elã vital, o ritual da compra energiza e a posse ilumina a alma do consumidor. A compra de bens externos molda a identidade e acena com a promessa de distinção: ser notado, ser ouvido, ser tratado com simpatia, respeito e admiração pelos demais. Não o que faço, mas o que possuo - e, sobretudo, o que sonho algum dia ter - diz ao mundo quem sou. Servo impessoal no ganho, livre e soberano no gasto.


(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016)

O termo sublinhado em “Estamos acostumados a considerar o trabalho como algo a que nos sujeitamos, mais ou menos a contragosto, para obter uma renda” (1o parágrafo) refere-se a

Alternativas
Respostas
601: A
602: D
603: A
604: D
605: C
606: B
607: E
608: A
609: E
610: D
611: E
612: A
613: D
614: C
615: C
616: D
617: E
618: D
619: A
620: C