Questões de Concurso Sobre português
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Texto II, para responder às questões de 5 a 8.
A educação no Brasil tem solução!
1 Segundo o dicionário, educação significa
desenvolvimento e orientação das aptidões do indivíduo, por
isso não é uma definição isolada, mas um processo que está
4 dividido em três áreas da aprendizagem: cognitiva, afetiva e
psicomotora. A área cognitiva representa o conhecimento
propriamente dito, a afetiva está relacionada com os
7 sentimentos e a área psicomotora está ligada aos
movimentos corporais.
Parafraseando Paulo Freire, educar é influenciar um
10 aluno de tal maneira que ele não se deixe influenciar; para
isso deve-se quebrar o velho paradigma educacional
segundo o qual o aluno se torna um espectador passivo no
13 processo ensino-aprendizagem.
Nesse processo, o outro lado da moeda é a figura
do professor. Em um país com dimensões continentais e
16 grandes diferenças sociais, somente os mestres têm a
capacidade de compreender as dificuldades e as principais
reformas relacionadas com o ensino. Buscando sempre o
19 autoaperfeiçoamento e a capacitação profissional, para estar
à altura das cobranças que hão de surgir, os professores
devem então conhecer as técnicas de didática, utilizando
22 vários processos de ensino para que o aluno não seja
apenas espectador, e, sim, que busque o conhecimento, o
chamado “aprender a aprender”, imprescindível para a
25 construção de um conhecimento sólido.
Existem inúmeras fórmulas de realizarmos uma
mudança no sistema de ensino brasileiro, mas esta somente
28 funcionará se olharmos para a educação como um processo
contínuo e duradouro. Dessa forma, será criado um ambiente
favorável para que os nossos jovens possam estudar, sem a
31 preocupação com a violência, com o filho que nasceu sem
planejamento familiar e com os pais que estão
desempregados.
Internet: <http://pt.shvoong.com> (com adaptações).
As expressões “por isso” (linhas 2 e 3), “de tal maneira que” (linha 10) e “mas” (linha 27) são, respectivamente, equivalentes a
Texto II, para responder às questões de 5 a 8.
A educação no Brasil tem solução!
1 Segundo o dicionário, educação significa
desenvolvimento e orientação das aptidões do indivíduo, por
isso não é uma definição isolada, mas um processo que está
4 dividido em três áreas da aprendizagem: cognitiva, afetiva e
psicomotora. A área cognitiva representa o conhecimento
propriamente dito, a afetiva está relacionada com os
7 sentimentos e a área psicomotora está ligada aos
movimentos corporais.
Parafraseando Paulo Freire, educar é influenciar um
10 aluno de tal maneira que ele não se deixe influenciar; para
isso deve-se quebrar o velho paradigma educacional
segundo o qual o aluno se torna um espectador passivo no
13 processo ensino-aprendizagem.
Nesse processo, o outro lado da moeda é a figura
do professor. Em um país com dimensões continentais e
16 grandes diferenças sociais, somente os mestres têm a
capacidade de compreender as dificuldades e as principais
reformas relacionadas com o ensino. Buscando sempre o
19 autoaperfeiçoamento e a capacitação profissional, para estar
à altura das cobranças que hão de surgir, os professores
devem então conhecer as técnicas de didática, utilizando
22 vários processos de ensino para que o aluno não seja
apenas espectador, e, sim, que busque o conhecimento, o
chamado “aprender a aprender”, imprescindível para a
25 construção de um conhecimento sólido.
Existem inúmeras fórmulas de realizarmos uma
mudança no sistema de ensino brasileiro, mas esta somente
28 funcionará se olharmos para a educação como um processo
contínuo e duradouro. Dessa forma, será criado um ambiente
favorável para que os nossos jovens possam estudar, sem a
31 preocupação com a violência, com o filho que nasceu sem
planejamento familiar e com os pais que estão
desempregados.
Internet: <http://pt.shvoong.com> (com adaptações).
Acerca das relações entre as palavras e das informações do texto II, assinale a alternativa incorreta.
PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 01 A 05, LEIA O EXCERTO DO TEXTO “O LUGAR DE CADA PALAVRA”, DE ALDO BIZZOCCHI.
O lugar de cada palavra
Perguntar o que os signos significam é o primeiro passo para quem quer entender o mundo
Aldo Bizzocchi
1 ____ Para que servem as palavras? Essa pergunta pode parecer absurda, mas, se
2 pararmos para refletir, veremos que as palavras são nossa principal conexão com o
3 mundo. Apenas não podemos conceber aquilo que não podemos nomear. As palavras
4 são os signos que mais diretamente representam nossa visão de mundo. É evidente
5 que palavras podem ser decompostas em signos menores, mas não pensamos nem
6 nos expressamos por radicais ou afixos: são as palavras que estão na memória,
7 estocadas para serem postas em discurso. E nem todas - talvez uma minoria - podem
8 ser traduzidas por outros signos, desenhos, gestos, ruídos.
9 ____ Nem todas as palavras representam "coisas" do mundo exterior à linguagem:
10 palavras puramente gramaticais como preposições, conjunções e artigos são o cimento
11 que une os tijolos da comunicação, como substantivos, adjetivos, verbos e advérbios.
12 Estes são chamados de palavras lexicais, cheias ou exteroceptivas porque nos
13 remetem ao "mundo", a vivências físicas ou mentais que abstraímos e guardamos na
14 mente sob a forma de conceitos. Já as palavras gramaticais são chamadas de vazias
15 ou interoceptivas porque não representam conceitos, só exercem funções na própria
16 língua, como conectar ou substituir palavras cheias.
17 ____ A economia proporcionada pela linguagem articulada consiste no fato de que
18 podemos usar um número finito, embora relativamente grande, de signos para dar conta
19 de um número de vivências concretas que tende ao infinito.
20 ____ Além de Platão, outros pensadores, como Kant, Frege, Russell e Wittgenstein
21 se fizeram a pergunta "O que os signos significam?". Essa é talvez a mais importante
22 questão da filosofia da linguagem.
23 ____ Trata-se de constatar que não podemos conhecer o mundo em que vivemos
24 sem a mediação dos signos. Alguns filósofos chegaram mesmo a supor que a própria
25 realidade é uma ilusão criada pela linguagem e, portanto, o conhecimento em si é
26 simplesmente impossível.
27 ____ Aliás, as únicas formas de conhecimento a priori, que independem da
28 experiência, são a lógica e a matemática, justamente dois exemplos de linguagem
29 formal. Ou seja, podemos lidar com a linguagem sem a realidade, mas não podemos
30 lidar com a realidade sem a linguagem.
[com adaptações] http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11913
No que concerne às noções de sintaxe, é correto afirmar que a oração
PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 01 A 05, LEIA O EXCERTO DO TEXTO “O LUGAR DE CADA PALAVRA”, DE ALDO BIZZOCCHI.
O lugar de cada palavra
Perguntar o que os signos significam é o primeiro passo para quem quer entender o mundo
Aldo Bizzocchi
1 ____ Para que servem as palavras? Essa pergunta pode parecer absurda, mas, se
2 pararmos para refletir, veremos que as palavras são nossa principal conexão com o
3 mundo. Apenas não podemos conceber aquilo que não podemos nomear. As palavras
4 são os signos que mais diretamente representam nossa visão de mundo. É evidente
5 que palavras podem ser decompostas em signos menores, mas não pensamos nem
6 nos expressamos por radicais ou afixos: são as palavras que estão na memória,
7 estocadas para serem postas em discurso. E nem todas - talvez uma minoria - podem
8 ser traduzidas por outros signos, desenhos, gestos, ruídos.
9 ____ Nem todas as palavras representam "coisas" do mundo exterior à linguagem:
10 palavras puramente gramaticais como preposições, conjunções e artigos são o cimento
11 que une os tijolos da comunicação, como substantivos, adjetivos, verbos e advérbios.
12 Estes são chamados de palavras lexicais, cheias ou exteroceptivas porque nos
13 remetem ao "mundo", a vivências físicas ou mentais que abstraímos e guardamos na
14 mente sob a forma de conceitos. Já as palavras gramaticais são chamadas de vazias
15 ou interoceptivas porque não representam conceitos, só exercem funções na própria
16 língua, como conectar ou substituir palavras cheias.
17 ____ A economia proporcionada pela linguagem articulada consiste no fato de que
18 podemos usar um número finito, embora relativamente grande, de signos para dar conta
19 de um número de vivências concretas que tende ao infinito.
20 ____ Além de Platão, outros pensadores, como Kant, Frege, Russell e Wittgenstein
21 se fizeram a pergunta "O que os signos significam?". Essa é talvez a mais importante
22 questão da filosofia da linguagem.
23 ____ Trata-se de constatar que não podemos conhecer o mundo em que vivemos
24 sem a mediação dos signos. Alguns filósofos chegaram mesmo a supor que a própria
25 realidade é uma ilusão criada pela linguagem e, portanto, o conhecimento em si é
26 simplesmente impossível.
27 ____ Aliás, as únicas formas de conhecimento a priori, que independem da
28 experiência, são a lógica e a matemática, justamente dois exemplos de linguagem
29 formal. Ou seja, podemos lidar com a linguagem sem a realidade, mas não podemos
30 lidar com a realidade sem a linguagem.
[com adaptações] http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11913
Quanto às relações coesivas, é incorreto afirmar que o(a)
PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 01 A 05, LEIA O EXCERTO DO TEXTO “O LUGAR DE CADA PALAVRA”, DE ALDO BIZZOCCHI.
O lugar de cada palavra
Perguntar o que os signos significam é o primeiro passo para quem quer entender o mundo
Aldo Bizzocchi
1 ____ Para que servem as palavras? Essa pergunta pode parecer absurda, mas, se
2 pararmos para refletir, veremos que as palavras são nossa principal conexão com o
3 mundo. Apenas não podemos conceber aquilo que não podemos nomear. As palavras
4 são os signos que mais diretamente representam nossa visão de mundo. É evidente
5 que palavras podem ser decompostas em signos menores, mas não pensamos nem
6 nos expressamos por radicais ou afixos: são as palavras que estão na memória,
7 estocadas para serem postas em discurso. E nem todas - talvez uma minoria - podem
8 ser traduzidas por outros signos, desenhos, gestos, ruídos.
9 ____ Nem todas as palavras representam "coisas" do mundo exterior à linguagem:
10 palavras puramente gramaticais como preposições, conjunções e artigos são o cimento
11 que une os tijolos da comunicação, como substantivos, adjetivos, verbos e advérbios.
12 Estes são chamados de palavras lexicais, cheias ou exteroceptivas porque nos
13 remetem ao "mundo", a vivências físicas ou mentais que abstraímos e guardamos na
14 mente sob a forma de conceitos. Já as palavras gramaticais são chamadas de vazias
15 ou interoceptivas porque não representam conceitos, só exercem funções na própria
16 língua, como conectar ou substituir palavras cheias.
17 ____ A economia proporcionada pela linguagem articulada consiste no fato de que
18 podemos usar um número finito, embora relativamente grande, de signos para dar conta
19 de um número de vivências concretas que tende ao infinito.
20 ____ Além de Platão, outros pensadores, como Kant, Frege, Russell e Wittgenstein
21 se fizeram a pergunta "O que os signos significam?". Essa é talvez a mais importante
22 questão da filosofia da linguagem.
23 ____ Trata-se de constatar que não podemos conhecer o mundo em que vivemos
24 sem a mediação dos signos. Alguns filósofos chegaram mesmo a supor que a própria
25 realidade é uma ilusão criada pela linguagem e, portanto, o conhecimento em si é
26 simplesmente impossível.
27 ____ Aliás, as únicas formas de conhecimento a priori, que independem da
28 experiência, são a lógica e a matemática, justamente dois exemplos de linguagem
29 formal. Ou seja, podemos lidar com a linguagem sem a realidade, mas não podemos
30 lidar com a realidade sem a linguagem.
[com adaptações] http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11913
Julgue os itens abaixo:
I. A forma verbal “se fizeram” (linha 21) expressa ação contínua iniciada no passado.
II. A inversão da ordem dos termos em “nossa principal conexão” (linha 2) alteraria o sentido do enunciado.
III. A construção “chegaram mesmo a supor” (linha 24) alude ao extremismo das ideias de certos filósofos.
IV. Em “são o cimento que une os tijolos da comunicação” (linhas 10-11), ocorre uso figurado de palavras.
V. No trecho “Nem todas as palavras representam “coisas” do mundo exterior à linguagem: palavras puramente gramaticais como preposições, conjunções e artigos são o cimento que une os tijolos da comunicação, como substantivos, adjetivos, verbos e advérbios” (linhas 9-11), predomina a função metalinguística.
Está correto o que se afirma em
PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 01 A 05, LEIA O EXCERTO DO TEXTO “O LUGAR DE CADA PALAVRA”, DE ALDO BIZZOCCHI.
O lugar de cada palavra
Perguntar o que os signos significam é o primeiro passo para quem quer entender o mundo
Aldo Bizzocchi
1 ____ Para que servem as palavras? Essa pergunta pode parecer absurda, mas, se
2 pararmos para refletir, veremos que as palavras são nossa principal conexão com o
3 mundo. Apenas não podemos conceber aquilo que não podemos nomear. As palavras
4 são os signos que mais diretamente representam nossa visão de mundo. É evidente
5 que palavras podem ser decompostas em signos menores, mas não pensamos nem
6 nos expressamos por radicais ou afixos: são as palavras que estão na memória,
7 estocadas para serem postas em discurso. E nem todas - talvez uma minoria - podem
8 ser traduzidas por outros signos, desenhos, gestos, ruídos.
9 ____ Nem todas as palavras representam "coisas" do mundo exterior à linguagem:
10 palavras puramente gramaticais como preposições, conjunções e artigos são o cimento
11 que une os tijolos da comunicação, como substantivos, adjetivos, verbos e advérbios.
12 Estes são chamados de palavras lexicais, cheias ou exteroceptivas porque nos
13 remetem ao "mundo", a vivências físicas ou mentais que abstraímos e guardamos na
14 mente sob a forma de conceitos. Já as palavras gramaticais são chamadas de vazias
15 ou interoceptivas porque não representam conceitos, só exercem funções na própria
16 língua, como conectar ou substituir palavras cheias.
17 ____ A economia proporcionada pela linguagem articulada consiste no fato de que
18 podemos usar um número finito, embora relativamente grande, de signos para dar conta
19 de um número de vivências concretas que tende ao infinito.
20 ____ Além de Platão, outros pensadores, como Kant, Frege, Russell e Wittgenstein
21 se fizeram a pergunta "O que os signos significam?". Essa é talvez a mais importante
22 questão da filosofia da linguagem.
23 ____ Trata-se de constatar que não podemos conhecer o mundo em que vivemos
24 sem a mediação dos signos. Alguns filósofos chegaram mesmo a supor que a própria
25 realidade é uma ilusão criada pela linguagem e, portanto, o conhecimento em si é
26 simplesmente impossível.
27 ____ Aliás, as únicas formas de conhecimento a priori, que independem da
28 experiência, são a lógica e a matemática, justamente dois exemplos de linguagem
29 formal. Ou seja, podemos lidar com a linguagem sem a realidade, mas não podemos
30 lidar com a realidade sem a linguagem.
[com adaptações] http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11913
O autor do texto, Aldo Bizzocchi,
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
No inverno, saúde dos animais exige maior atenção
01 ______ Se você ________ camadas e mais camadas de roupas, tira o edredon do armário para se cobrir
02 ....... noite e treme só de pensar em entrar no banho durante o inverno, saiba que não está só. Seu bicho de
03 estimação sofre e, em alguns casos, muito nos dias frios. E, ao contrário do bicho-homem, ele conta
04 somente com a ajuda dos tutores para se cuidar e manter uma boa saúde.
05 ______ A cantilena se repete ano a ano, mas não custa relembrar. Na época em que o frio bate à porta,
06 vírus e bactérias tornam-se mais resistentes e atacam os pontos mais expostos dos organismos. “Assim
07 como no ser humano, as doenças mais comuns nos animais estão relacionadas ao sistema respiratório e
08 ....... articulações, devido à baixa resistência típica da época”, explica Rodrigo Gonzáles, professor de
09 medicina veterinária na Universidade Anhembi Morumbi.
10______ Assim começam ....... principais doenças em cães e gatos: a traqueobronquite canina e o complexo
11 respiratório felino, ou rinotraqueíte. Elas são _________ por diferentes tipos de vírus e se espalham
12 rapidamente em locais fechados e de alta aglomeração de animais.
13 ______ Atenção aos filhotes
14 ______ As doenças de inverno não são nenhum bicho de sete cabeças, mas incomodam os animais e,
15 claro, assustam seus tutores. A atenção deve ser maior com os filhotes e com os mais idosos, devido à
16 baixa resistência. Infecções mal tratadas podem evoluir para pneumonias e broncopneumonias.
17______ A traqueobronquite causa tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. A fácil disseminação a
18 apelidou de “doença dos canis”. Boa parte dos cachorros melhora por conta própria após o período de 3 a 4
19 dias. As vacinas regulares protegem os cães, mas não há prevenção específica.
20 ______ No inverno, é importante estimular os gatos a beberem água para evitar cistite inflamatória.
21 ______ Um conjunto de diferentes famílias de vírus ataca os felinos, causando inflamações nas vias
22 respiratórias (principalmente nas narinas) e garganta, caracterizando a rinotraqueíte. Há também casos
23 associados de conjuntivite. Para evitar o transtorno, sempre ________ se o gato está vacinado contra a
24 doença.
25 ______ Além dos problemas respiratórios, ....... dores nas articulações pioram a qualidade de vida dos cães,
26 principalmente os de maior porte como labrador, golden retrivier e pastor alemão. A constituição física dos
27 felinos faz deles menos propensos a essas inflamações. Em contrapartida, relembra o professor Gonzáles,
28 costumam apresentar cistite inflamatória no período. Uma forma de evitar é estimular o consumo de água
29 de forma lúdica, com garrafas conta-gotas ou vasilhas de vidro transparentes. “O movimento e o reflexo
30 atrai os gatos, estimulando-os a beber”, explica.
31 ______ Em casa, evite o frio
32 ______ Para o doutor Wilson Grassi, diretor da Associação dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais
33 de São Paulo, os principais cuidados são na hora de proteger os animais das baixas temperaturas no dia a
34 dia. Isso deve ser feito com roupas, agasalhos, tapetes, cobertores, mas com consciência. “Não se pode
35 simplesmente deixar um animal vestido com uma mesma roupa por dias”, comenta o veterinário. .......
36 vestimentas devem ser postas apenas nos períodos mais frios e retiradas quando _________, para facilitar
37 a respiração da pelagem, escovação e limpeza da roupa.
38______ A secagem após o banho deve ser minuciosa para evitar a friagem.
39 ______ Mesmo menos expostos, cachorros de casa ou apartamento precisam de um tapete reforçado,
40 papelão ou colchonete grosso embaixo da cama para reduzir a passagem do frio. Para os que ficam no
41 quintal, o ideal é ter a casinha de madeira com elevação de cinco centímetros do chão e forrada por dentro.
42 A morada deve ficar embaixo de alguma cobertura para mantê-la aquecida.
43 ______ A alimentação reforçada também faz parte das medidas adotadas, exceto em animais muito acima
44 do peso. “Vale o esforço de oferecer uma ração mais concentrada no período” destaca Grassi. Mantenha os
45 passeios e demais hábitos de lazer, mas reduza os banhos. A secagem precisa ser minuciosa para não
46 deixar pelos úmidos. Para os animais de pelagem longa, o ideal é utilizar os serviços de um pet shop.
47 Tomados todos os cuidados, é curtir os dias frios ao lado do saudável e amado companheiro.
(Texto adaptado de www.anda.jor.br/2010/09/04)
Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas do texto (l. 01, 11, 23 e 36).
TEXTO: asdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdsasdasdasdasdadsasd
a Convivas de boa memória
sdaHá dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
sdaNão, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
sdaE antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
sdaÉ que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)
O emprego da palavra “o” em “O que faço, em chegando ao fim...” (3º§) é o mesmo que se encontra em:
TEXTO: asdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdsasdasdasdasdadsasd
a Convivas de boa memória
sdaHá dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
sdaNão, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
sdaE antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
sdaÉ que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)
No trecho: “É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo.” a utilização da vírgula se justifica por:
TEXTO: asdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdsasdasdasdasdadsasd
a Convivas de boa memória
sdaHá dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
sdaNão, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
sdaE antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
sdaÉ que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)
“Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos.” A explicação anterior pode ser entendida da seguinte maneira:
TEXTO: asdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdsasdasdasdasdadsasd
a Convivas de boa memória
sdaHá dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
sdaNão, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
sdaE antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
sdaÉ que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)
“[...] Não, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. [...]” No excerto anterior, o narrador afirma que:
TEXTO: asdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdsasdasdasdasdadsasd
a Convivas de boa memória
sdaHá dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
sdaNão, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
sdaE antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
sdaÉ que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)
Há um exemplo de prosopopeia em:
TEXTO: asdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdsasdasdasdasdadsasd
a Convivas de boa memória
sdaHá dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
sdaNão, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
sdaE antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
sdaÉ que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)
“Eu não atino com a das que enfiei ontem”; a utilização da preposição “com” nesse fragmento, é devida à presença do verbo “atinar”. A frase a seguir em que a preposição destacada está mal empregada é:
TEXTO: asdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdsasdasdasdasdadsasd
a Convivas de boa memória
sdaHá dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
sdaNão, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
sdaE antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
sdaÉ que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)
“Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca”; a forma de se reescrever essa frase que altera o seu sentido original é:
TEXTO: asdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdsasdasdasdasdadsasd
a Convivas de boa memória
sdaHá dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
sdaNão, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
sdaE antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
sdaÉ que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)
“... e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca...”; a oração grifada traz uma ideia de:
TEXTO: asdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdsasdasdasdasdadsasd
a Convivas de boa memória
sdaHá dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
sdaNão, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
sdaE antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
sdaÉ que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)
Assinale a alternativa em que está correto o uso do acento indicativo de crase:
TEXTO: asdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdsasdasdasdasdadsasd
a Convivas de boa memória
sdaHá dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
sdaNão, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
sdaE antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
sdaÉ que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)
Na construção de uma das opções abaixo foi empregada uma forma verbal que segue o mesmo tipo de uso do verbo “haver” em “Há dessas reminiscências que não descansam...” (1º§). Assinale-a:
Texto II, para responder às questões de 5 a 8.
A educação no Brasil tem solução!
1 Segundo o dicionário, educação significa
desenvolvimento e orientação das aptidões do indivíduo, por
isso não é uma definição isolada, mas um processo que está
4 dividido em três áreas da aprendizagem: cognitiva, afetiva e
psicomotora. A área cognitiva representa o conhecimento
propriamente dito, a afetiva está relacionada com os
7 sentimentos e a área psicomotora está ligada aos
movimentos corporais.
Parafraseando Paulo Freire, educar é influenciar um
10 aluno de tal maneira que ele não se deixe influenciar; para
isso deve-se quebrar o velho paradigma educacional
segundo o qual o aluno se torna um espectador passivo no
13 processo ensino-aprendizagem.
Nesse processo, o outro lado da moeda é a figura
do professor. Em um país com dimensões continentais e
16 grandes diferenças sociais, somente os mestres têm a
capacidade de compreender as dificuldades e as principais
reformas relacionadas com o ensino. Buscando sempre o
19 autoaperfeiçoamento e a capacitação profissional, para estar
à altura das cobranças que hão de surgir, os professores
devem então conhecer as técnicas de didática, utilizando
22 vários processos de ensino para que o aluno não seja
apenas espectador, e, sim, que busque o conhecimento, o
chamado “aprender a aprender”, imprescindível para a
25 construção de um conhecimento sólido.
Existem inúmeras fórmulas de realizarmos uma
mudança no sistema de ensino brasileiro, mas esta somente
28 funcionará se olharmos para a educação como um processo
contínuo e duradouro. Dessa forma, será criado um ambiente
favorável para que os nossos jovens possam estudar, sem a
31 preocupação com a violência, com o filho que nasceu sem
planejamento familiar e com os pais que estão
desempregados.
Internet: <http://pt.shvoong.com> (com adaptações).
Assinale a alternativa incorreta a respeito das ideias do texto II.
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.
Os domingos
O domingo foi para mim, na infância e na juventude, a prova semanal da existência de Deus. Maior que os outros dias, começava já no sábado, quando eu ia dormir cedo para aproveitar um sono cheio de expectativa. Ao me levantar, abria logo a janela e contemplava o céu sempre de um azul majestoso. À hora do almoço, vinham seus cheiros e paladares. A ida ao cinema determinava alinha divisória entre o cotidiano e a fantasia. Depois, caminhar na rua principal, o sorvete e a sinuca. O resto da semana não passava de uma cansativa espera em que o sentimento mais marcante era o ódio às segundas-feiras. Assim foi até que um dia, já enfrentando os problemas da vida, concluí dramático:
— O domingo é uma ilusão.
Foi a mais triste constatação da minha juventude. Outros domingos viriam. Já casado, decidi dar uma folga à mulher, almoçando em restaurante nesses dias. Ideia tão boa que ocorreu a milhões ao mesmo tempo. Só a escolha do lugar já era um prazer, embora nem sempre se chegasse a um fácil acordo. A seleção não se limitava à quantidade dos pratos. Onde há boa comida, a fila de espera vai até a esquina, o que tira a paciência de qualquer um. Os melhores e os mais baratos nisso se igualam: no mínimo uma hora de tortura. Um domingo, afinal, encontramos um restaurante vazio. Quando íamos embora, o proprietário veio nos agradecer. Disse que o restaurante esteve fechado por trinta dias.
— Luto? Perguntei curioso.
— Acusaram-nos de falta de higiene. Maldade. Insetos existem em toda parte, não?
Resolvemos trocar os simples almoços por pequenas viagens dominicais. Por que não pegar o carro de manhã bem cedo e voltar à noite? Assim foi. É certo que demoramos algumas horas para chegar à praia, mas conservamos o bom humor. Com aquele calor, não conseguimos encontrar uma única cerveja gelada nos bares. Aconselharam-nos a procurar nos restaurantes. Mas em 30 quilômetros de praia não tivemos sorte e o pior é que o contato com a natureza ativa na gente uma fome enorme.
A volta foi difícil. Em três horas chegamos a São Paulo.
— O domingo continua sendo uma ilusão — comentei com minha mulher. Que tal uma pizza?
(Marcos Rey, Veja, outubro. 1995. Adaptado)
De acordo com o texto, pode-se afirmar que os domingos, na infância e adolescência do narrador,
O texto a seguir serve de requisito para as questões 1 a 5.
Como você lidar com a frustração?
______A frustração pode ser para você um sinal para desistir ou um estímulo para continuar lutando. Vencedores são pessoas que aprenderam a fechar os ouvidos para as críticas e o desânimo, traduzindo as palavras duras para continuarem sua luta. Vencedores são pessoas que, pelo compromisso com uma visão ou uma fé, saíram de condições sub-humanas e, suportando frustração após frustração, se tomaram pessoas prósperas.
______Pode parecer contraditório, mas a chave do sucesso está na frustração maciça. Por exemplo: lembra-se de seus maiores sucessos... Reveja os caminhos que você percorreu... Perceba que antes de alcançar qualquer grande objetivo, sempre houve muitas frustrações, muitos fracassos. É você quem determina o valor final de sua experiência. Ter uma atitude visionária, além de recompensador, funciona como um antídoto para o medo do amanhã. A atitude de fé é o oposto da reação de medo.
______O medo é uma emoção necessária para defender-se de algo que ameaça a integridade física ou psicológica. Ele é indispensável para a sobrevivência, para lidar com crises e riscos. O problema é que o medo nem sempre vem de uma ameaça real. Algumas vezes brota de fantasias e crenças.
______Então, muitas das decisões que tomamos são para não ser um fracasso, não ficar sozinho, não perder a família... O não marca que a decisão era reativa, defensiva de uma ameaça que nem sempre era real. A partir do medo, desenhamos um mapa de onde não queremos chegar. Para que sua vida seja mais do que uma reação de medo você precisa fazer escolhas a partir de mapas novos. Os mapas construídos na infância não funcionam hoje. É preciso usar mapas com parâmetros de amanhã, do que você quer construir, e não com o que você não quer repetir.
______Entenda que o mapa da infância, que foi válido para chegar até aqui, não é o mesmo que pode te levar aonde você realmente deseja. A pergunta que tantos fazem e parece complicada de responder é: Como criar uma visão pessoal?
AYLMER, Roberto
Escolhas. Rio de Janeiro. Proclama Editora 2001.
Julgue os itens abaixo e marque a alternativa correta.
I. A expressão: “fechar os ouvidos” que aparece no texto significa colocar tampões.
II. A palavra “mapa” quer dizer objetivo.
III. Na frase: “O não marca que a decisão era reativa”. Podemos dizer que “não” no contexto apresentado é um substantivo.
IV. A preposição “até” que aparece no último parágrafo dá a ideia de lugar.