Questões de Concurso Sobre português

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Q2888331 Português

Leia o texto a seguir.


Ética de princípios


As duas éticas: a ética que brota da contemplação das estrelas perfeitas, imutáveis e mortas, a que os filósofos (1) o nome de ética de princípios, e a ética que brota da contemplação dos jardins imperfeitos e mutáveis, mas vivos – a que os filósofos (2) o nome de ética contextual.

Os jardineiros não olham para as estrelas. Eles nada sabem sobre as estrelas que alguns dizem já ter visto(3) por revelação dos deuses. Como os homens comuns não veem(4) essas estrelas, eles tem(5) de acreditar na palavra dos que dizem já as ter visto longe, muito longe ...

(Rubem Alves. Folha de S. Paulo, 04 de março de 2008.com adaptações)


Assinale a alternativa que corresponde ao segmento sublinhado que está gramaticalmente correto.

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Q2888329 Português

Considerando a norma culta da língua, a vírgula está empregada inadequadamente em:

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Q2888325 Português

Leia o texto a seguir.


A criatividade de uma nação está ligada à capacidade de pensar e teorizar – o que requer uma boa educação – e, daí, partir para inventar e, depois, ir até as últimas conseqüências no fazer. E isso tudo operando em vários registros intelectuais e disciplinares, fazendo as pontes entre uns e outros.


(Castro, C. M. Origens da Riqueza Americana. Veja, 25/10/2000, com adaptações)


Se for empregada no plural a palavra “capacidades” (linha 02), para manter correta a concordância, é obrigatória a seguinte mudança:

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Q2888323 Português

Leia o texto a seguir.


Os sites que abrem portas para mundos virtuais em três dimensões, como o Second Life ou o jogo Star Wars Galaxies, são um dos grandes sucessos atuais da internet. Não é para menos. Eles tornam corriqueira e divertida uma prática que a psicanálise ______ tempos detectou ser comum _______ todos os seres humanos - _______ de projetar uma imagem ideal de si mesmo através de outras pessoas. É o que se faz, por exemplo, quando se pensa em ganhar na loteria e levar uma vida igual ______ dos milionários que aparecem nas revistas...

(Veja Especial – Tecnologia, agosto, 2007, p. 18, com adaptações)


Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, conforme a norma culta da língua;

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Q2888315 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões 01 e 02


A terra


Ao sobrevir da chuvas, a terra (...) transfigura-se em mutações fantásticas, contrastando com a desolação anterior. Os vales secos fazem-se rios. Insulam-se os cômoros escalvados, repentinamente verdejantes. A vegetação recama de flores, cobrindo-os, os grotões escancelados, e disfarça a dureza das barrancas, e arredonda em colinas os acervos de blocos disjungidos – de sorte que chapadas grandes, intermeadas de convales, se ligam em curvas mais suaves aos tabuleiros altos. Cai a temperatura. Com o desaparecer das soalheiras anula-se a secura anormal dos ares. Novos tons na paisagem: a transparência do espaço salienta as linhas mais ligeiras, em todas as variantes da forma e da cor.

Dilatam-se os horizontes. O firmamento, sem o azul carregado dos desertos, alteia-se, mais profundo, ante o expandir revivescente da terra.

E o sertão é um vale fértil. É um pomar vastíssimo, sem dono.

Depois tudo isto se acaba. Voltam os dias torturantes; a atmosfera asfixiadora; o empedramento do solo; a nudez da flora; e nas ocasiões em que os estios se ligam sem a intermitência das chuvas – o espasmo assombrador da seca.

A natureza compraz-se em um jogo de antítese.


(Euclides da Cunha. Os sertões:campanha de Canudos. 31ª ed. RJ: F. Alves, 1982, p. 37-8)



Quanto à tipologia textual, o texto ...

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Q2887894 Português

Texto I


Por que cometemos atos falhos?


Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da vida cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala “sem querer querendo”. Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.

Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.


(Natália Kuschnaroff)

Os neurocientistas apresentam uma opinião sobre o ato falho diferente da que é apresentada por Freud. No segundo parágrafo há um conjunto de expressões que visam a desmerecer a posição freudiana.


Assinale a alternativa em que a expressão ou vocábulo apresentado não possui essa finalidade:

Alternativas
Q2887892 Português

Texto I


Por que cometemos atos falhos?


Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da vida cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala “sem querer querendo”. Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.

Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.


(Natália Kuschnaroff)

Apesar de um texto sobre tema psicanalítico, a expressão escrita apresenta traços da linguagem coloquial. Assinale a alternativa em que não há qualquer marca de coloquialidade.

Alternativas
Q2887889 Português

Texto I


Por que cometemos atos falhos?


Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da vida cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala “sem querer querendo”. Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.

Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.


(Natália Kuschnaroff)

“A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória...”. A expressão a contragosto se justifica porque, para o autor do texto:

Alternativas
Q2887887 Português

Texto I


Por que cometemos atos falhos?


Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da vida cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala “sem querer querendo”. Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.

Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.


(Natália Kuschnaroff)

“...se pegarem mal, serão considerados atos falhos.” A forma de reescrever-se esse mesmo segmento que apresenta inadequação quanto à correspondência dos tempos verbais é:

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Q2887885 Português

Texto I


Por que cometemos atos falhos?


Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da vida cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala “sem querer querendo”. Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.

Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.


(Natália Kuschnaroff)

“...todos temos nossos momentos Chaves.” – o corretor de um editor de textos sublinhou a expressão “todos temos” como equivocada. Isso se justifica porque a concordância, nesse caso:

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Q2887882 Português

Texto I


Por que cometemos atos falhos?


Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da vida cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala “sem querer querendo”. Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.

Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.


(Natália Kuschnaroff)

“...todos temos nossos momentos Chaves.”. A alusão contida nesse segmento do texto I se explica porque:

Alternativas
Q2887880 Português

Texto I


Por que cometemos atos falhos?


Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da vida cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala “sem querer querendo”. Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.

Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.


(Natália Kuschnaroff)

“Por que você trocou o nome da namorada na hora H?”. A respeito dessa pergunta inicial do texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Q2887875 Português

Texto I


Por que cometemos atos falhos?


Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da vida cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala “sem querer querendo”. Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.

Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.


(Natália Kuschnaroff)

“...mas é bom saber que a neurociência discorda dele.”. A conjunção sublinhada tem valor adversativo, ou seja, opõe dois posicionamentos, que são:

Alternativas
Q2887874 Português

Texto I


Por que cometemos atos falhos?


Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da vida cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala “sem querer querendo”. Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.

Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.


(Natália Kuschnaroff)

“Por que você trocou o nome da namorada na hora H?”. O pronome sublinhado no fragmento acima se refere:

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Q2887810 Português

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 01 A 05, LEIA O EXCERTO DO TEXTO “O LUGAR DE CADA PALAVRA”, DE ALDO BIZZOCCHI.


O lugar de cada palavra


Perguntar o que os signos significam é o primeiro passo para quem quer entender o mundo


Aldo Bizzocchi


1 ____ Para que servem as palavras? Essa pergunta pode parecer absurda, mas, se

2 pararmos para refletir, veremos que as palavras são nossa principal conexão com o

3 mundo. Apenas não podemos conceber aquilo que não podemos nomear. As palavras

4 são os signos que mais diretamente representam nossa visão de mundo. É evidente

5 que palavras podem ser decompostas em signos menores, mas não pensamos nem

6 nos expressamos por radicais ou afixos: são as palavras que estão na memória,

7 estocadas para serem postas em discurso. E nem todas - talvez uma minoria - podem

8 ser traduzidas por outros signos, desenhos, gestos, ruídos.

9 ____ Nem todas as palavras representam "coisas" do mundo exterior à linguagem:

10 palavras puramente gramaticais como preposições, conjunções e artigos são o cimento

11 que une os tijolos da comunicação, como substantivos, adjetivos, verbos e advérbios.

12 Estes são chamados de palavras lexicais, cheias ou exteroceptivas porque nos

13 remetem ao "mundo", a vivências físicas ou mentais que abstraímos e guardamos na

14 mente sob a forma de conceitos. Já as palavras gramaticais são chamadas de vazias

15 ou interoceptivas porque não representam conceitos, só exercem funções na própria

16 língua, como conectar ou substituir palavras cheias.

17 ____ A economia proporcionada pela linguagem articulada consiste no fato de que

18 podemos usar um número finito, embora relativamente grande, de signos para dar conta

19 de um número de vivências concretas que tende ao infinito.

20 ____ Além de Platão, outros pensadores, como Kant, Frege, Russell e Wittgenstein

21 se fizeram a pergunta "O que os signos significam?". Essa é talvez a mais importante

22 questão da filosofia da linguagem.

23 ____ Trata-se de constatar que não podemos conhecer o mundo em que vivemos

24 sem a mediação dos signos. Alguns filósofos chegaram mesmo a supor que a própria

25 realidade é uma ilusão criada pela linguagem e, portanto, o conhecimento em si é

26 simplesmente impossível.

27 ____ Aliás, as únicas formas de conhecimento a priori, que independem da

28 experiência, são a lógica e a matemática, justamente dois exemplos de linguagem

29 formal. Ou seja, podemos lidar com a linguagem sem a realidade, mas não podemos

30 lidar com a realidade sem a linguagem.


[com adaptações] http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11913

Pode-se afirmar que o texto acima é um(a)

Alternativas
Q2887792 Português

TEXTO: asdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdasdsasdasdasdasdadsasd


a Convivas de boa memória


sdaHá dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.

sdaNão, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.

sdaE antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.

sdaÉ que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.


(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)

A alternativa em que o sinônimo da palavra sublinhada está INCORRETO é:

Alternativas
Q2887716 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões 01 e 02


A terra


Ao sobrevir da chuvas, a terra (...) transfigura-se em mutações fantásticas, contrastando com a desolação anterior. Os vales secos fazem-se rios. Insulam-se os cômoros escalvados, repentinamente verdejantes. A vegetação recama de flores, cobrindo-os, os grotões escancelados, e disfarça a dureza das barrancas, e arredonda em colinas os acervos de blocos disjungidos – de sorte que chapadas grandes, intermeadas de convales, se ligam em curvas mais suaves aos tabuleiros altos. Cai a temperatura. Com o desaparecer das soalheiras anula-se a secura anormal dos ares. Novos tons na paisagem: a transparência do espaço salienta as linhas mais ligeiras, em todas as variantes da forma e da cor.

Dilatam-se os horizontes. O firmamento, sem o azul carregado dos desertos, alteia-se, mais profundo, ante o expandir revivescente da terra.

E o sertão é um vale fértil. É um pomar vastíssimo, sem dono.

Depois tudo isto se acaba. Voltam os dias torturantes; a atmosfera asfixiadora; o empedramento do solo; a nudez da flora; e nas ocasiões em que os estios se ligam sem a intermitência das chuvas – o espasmo assombrador da seca.

A natureza compraz-se em um jogo de antítese.


(Euclides da Cunha. Os sertões:campanha de Canudos. 31ª ed. RJ: F. Alves, 1982, p. 37-8)


O texto trata da:

Alternativas
Q2887697 Português

Texto I


Por que cometemos atos falhos?


Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da vida cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala “sem querer querendo”. Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.

Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.


(Natália Kuschnaroff)

Com relação à pergunta do título, o texto I defende a seguinte resposta:

Alternativas
Q2887606 Português

Leia o poema e responda às questões 12 a 14.


A namorada


Havia um muro alto entre nossas casas.

Difícil de mandar recado para ela.

Não havia e-mail.

O pai era uma onça.

A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por um cordão


E pinchava a pedra no quintal da casa dela.

Se a namorada respondesse pela mesma pedra

Era uma glória!

Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira


E então era agonia.

No tempo do onça era assim.


Manoel de Barros. Tratado geral das grandezas do infinito. Rio de Janeiro, Record, 2001.

Com relação ao tempo verbal, assinale a alternativa que apresenta o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo.

Alternativas
Q2887605 Português

Leia o poema e responda às questões 12 a 14.


A namorada


Havia um muro alto entre nossas casas.

Difícil de mandar recado para ela.

Não havia e-mail.

O pai era uma onça.

A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por um cordão


E pinchava a pedra no quintal da casa dela.

Se a namorada respondesse pela mesma pedra

Era uma glória!

Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira


E então era agonia.

No tempo do onça era assim.


Manoel de Barros. Tratado geral das grandezas do infinito. Rio de Janeiro, Record, 2001.

O vocábulo SE presente no 7º verso do poema tem a função sintática de:

Alternativas
Respostas
11521: C
11522: E
11523: E
11524: A
11525: A
11526: C
11527: C
11528: A
11529: E
11530: C
11531: B
11532: E
11533: E
11534: A
11535: C
11536: B
11537: D
11538: D
11539: B
11540: E