Questões de Concurso Sobre português
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Assinale a alternativa cuja forma verbal preenche corretamente a frase abaixo.
Ele _______ numa questão difícil de ser resolvida e _______ seus bens, graças ao bom senso do mediador.
Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao emprego da crase.
Texto para as questões de 01 a 03.
Somos todos poliglotas
Nós todos falamos o português, mas cada grupo usa a sua modalidade. Como cada brasileiro pertence a vários grupos, isso quer dizer que somos poliglotas, embora falemos o mesmo idioma. Quando se está numa roda ou quando se conversa com o chefe, as falas são bem diferentes. Por mais que se conheça a norma culta da língua, não é usual a pessoa chegar ao balcão de um bar e dizer:
— Dê-me uma xícara de café, por favor!
Ela acaba dizendo: — Me dê (ou me dá) um café, por favor!
A consciência de que há várias modalidades de uso da língua, o jovem deve adquiri-la na escola. Nenhum professor de Português tem o direito de dizer ao aluno que vai lhe ensinar o certo e desvalorizar a modalidade que o aluno traz de seu meio.
Em reuniões de bairro, das quais já participei muito, os analfabetos eram sempre mais participativos, falavam e davam seus palpites, sem medo de errar. As pessoas que passaram pelos bancos escolares eram mais tímidas, tinham receio de falar “abobrinhas” ou de cometer erros. Como já disse um filósofo francês, quando quer, um professor reprime mais que um batalhão de policiais, porque um educador repressor deixa suas marcas no interior das pessoas. (...)
Todos nós sabemos falar o português, como sabemos usar a água. Ninguém precisa saber que a água é composta de H2O para matar a sua sede, nem que a frase tem sujeito e predicado para se comunicar. Porém, saber Química propicia o melhor uso da água, assim como saber o funcionamento da gramática da língua portuguesa dá maior domínio ao usuário no manejo dessa língua. Apropriar-se dessa habilidade deve ser meta de todo estudante, pois é uma forma de libertar-se, já que não há nada mais revolucionário do que uma pessoa que sabe manejar bem as palavras.
Hélio Consolaro. Disponível in: http://www.portrasdasletras.com.br.
Acesso em 24/05/2006. Adaptado.
Em consonância com as ideias apresentadas no texto, optar por “me dê um café” no lugar de “dê-me um café” em um balcão de bar revela que:
Texto para as questões de 01 a 03.
Somos todos poliglotas
Nós todos falamos o português, mas cada grupo usa a sua modalidade. Como cada brasileiro pertence a vários grupos, isso quer dizer que somos poliglotas, embora falemos o mesmo idioma. Quando se está numa roda ou quando se conversa com o chefe, as falas são bem diferentes. Por mais que se conheça a norma culta da língua, não é usual a pessoa chegar ao balcão de um bar e dizer:
— Dê-me uma xícara de café, por favor!
Ela acaba dizendo: — Me dê (ou me dá) um café, por favor!
A consciência de que há várias modalidades de uso da língua, o jovem deve adquiri-la na escola. Nenhum professor de Português tem o direito de dizer ao aluno que vai lhe ensinar o certo e desvalorizar a modalidade que o aluno traz de seu meio.
Em reuniões de bairro, das quais já participei muito, os analfabetos eram sempre mais participativos, falavam e davam seus palpites, sem medo de errar. As pessoas que passaram pelos bancos escolares eram mais tímidas, tinham receio de falar “abobrinhas” ou de cometer erros. Como já disse um filósofo francês, quando quer, um professor reprime mais que um batalhão de policiais, porque um educador repressor deixa suas marcas no interior das pessoas. (...)
Todos nós sabemos falar o português, como sabemos usar a água. Ninguém precisa saber que a água é composta de H2O para matar a sua sede, nem que a frase tem sujeito e predicado para se comunicar. Porém, saber Química propicia o melhor uso da água, assim como saber o funcionamento da gramática da língua portuguesa dá maior domínio ao usuário no manejo dessa língua. Apropriar-se dessa habilidade deve ser meta de todo estudante, pois é uma forma de libertar-se, já que não há nada mais revolucionário do que uma pessoa que sabe manejar bem as palavras.
Hélio Consolaro. Disponível in: http://www.portrasdasletras.com.br.
Acesso em 24/05/2006. Adaptado.
Está implícita, no texto, a seguinte ideia:
Instrução: as questões de 01 a 05 referem-se ao texto ‘Pokemon Go’ não é destinado às crianças, de Rosely Sayão.
'POKEMON GO' NÃO É DESTINADO ÀS CRIANÇAS
Rosely Sayão
1______ Muitos pais se afetam tanto com os caprichos dos filhos. O capricho atual é jogar "Pokemon Go". Então vamos
2 _enfrentar a fera, já que inúmeros pais querem saber se deixam o filho ter o jogo, qual a idade para começar, se pode
3 _prejudicar, se pode beneficiar, qual o tempo que se deve permitir que a criança se dedique ao jogo, como fazer para ela
4 _aceitar o limite de tempo etc.
5 ______ Um pai pegou um táxi só para que o filho conseguisse caçar uma determinada criatura do jogo, outro deixou a filha
6 _de 11 anos ir até um lugar que considera perigoso porque ela estava acompanhada de outras colegas e "precisava" muito
7 _ganhar um ovo virtual. O pai ficou preocupado, mas permitiu. Assim fica difícil!
8 ______ Meus caros pais, um jogo é um jogo, apenas isso. As características desse em particular revelam que ele não é
9 _destinado às crianças. Quantas delas saem para o espaço público desacompanhadas de um adulto na "vida real"? Como
10 _nossas crianças são jovens desde os primeiros anos de vida, porém, foram capturadas pela sensação do momento. Mas os
11 _pais devem ter suas referências, e não abdicar delas só porque a atividade virou febre social.
12 ______ O primeiro passo é conhecer o jogo: como funciona, quais as metas, o que o filho deve fazer para alcançá-las. Se,
13 _para a família, ele não é inconveniente, não transgride os princípios priorizados, não apresenta imagens ou atos que ela não
14 _aceite, ela pode permitir que o filho brinque. Não é preciso aprender a jogar ou apreciar, mas é necessário conhecer os
15 _princípios básicos do aplicativo antes de permiti-lo.
16 ______ O segundo passo é avaliar o tempo que o filho tem em seu cotidiano para ajudá-lo a administrar isso entre todas as
17 _atividades e ainda ter tempo para ficar sem fazer nada. Como há crianças mais rápidas e outras que dedicam mais tempo a
18 _cada atividade, não é possível determinar um tempo padrão. Aqueles que fazem tudo mais rapidamente não podem dedicar
19 _tanto tempo ao jogo; os que fazem tudo mais tranquilamente, porém, podem brincar mais, por exemplo.
20 ______ Uma coisa é certa: a criança e o jovem têm muito o que fazer e pensar, por isso não podem se limitar a uma
21 _atividade específica. Caros pais, observem o tamanho e a complexidade do mundo que eles precisam conhecer!
22 ______ Quando uma criança ou jovem gosta muito de algo, seja por iniciativa pessoal ou por adesão do grupo, é fácil para
23 _ele ficar horas e horas só naquilo, prejudicando todo o resto. Os pais não devem permitir. Para tanto, devem fazer valer sua
24 _autoridade, dizendo "agora chega". Isso vale para tudo, porque os mais novos ainda não têm ou estão desenvolvendo seu
25 _índice de saciedade. E o "agora chega" dos pais ajuda muito a estabelecer esse limite.
26 ______ Os filhos vão reclamar, choramingar, brigar, implorar, insistir, tentar negociar, seduzir, propor trocas, chantagear.
27 _São as estratégias que têm para alcançar o que querem. E são, portanto, legítimas.
28 ______ Os pais precisam bancar tudo isso e firmar sua decisão, mesmo que seja para aguentar cara feia. Aliás, os filhos
29 _sabem muito bem que isso costuma funcionar. Mas cara feia passa, lembram disso?
30 ______ Por fim, é importante ensinar, nas entrelinhas, que não é bom se tornar escravo de um capricho, de um gosto, de
31 _uma diversão. É muito melhor prepará-los para que sejam autônomos e livres, não é?.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/08/1803351-pokemon-go-nao-e-destinado-as-criancas.shtml. Acessado em 24 setembro 2016.
As palavras abdicar, transgride e adesão (linhas 11, 13 e 22) podem ser substituídas, sem alterar o conteúdo do texto, por
Instrução: as questões de 01 a 05 referem-se ao texto ‘Pokemon Go’ não é destinado às crianças, de Rosely Sayão.
'POKEMON GO' NÃO É DESTINADO ÀS CRIANÇAS
Rosely Sayão
1______ Muitos pais se afetam tanto com os caprichos dos filhos. O capricho atual é jogar "Pokemon Go". Então vamos
2 _enfrentar a fera, já que inúmeros pais querem saber se deixam o filho ter o jogo, qual a idade para começar, se pode
3 _prejudicar, se pode beneficiar, qual o tempo que se deve permitir que a criança se dedique ao jogo, como fazer para ela
4 _aceitar o limite de tempo etc.
5 ______ Um pai pegou um táxi só para que o filho conseguisse caçar uma determinada criatura do jogo, outro deixou a filha
6 _de 11 anos ir até um lugar que considera perigoso porque ela estava acompanhada de outras colegas e "precisava" muito
7 _ganhar um ovo virtual. O pai ficou preocupado, mas permitiu. Assim fica difícil!
8 ______ Meus caros pais, um jogo é um jogo, apenas isso. As características desse em particular revelam que ele não é
9 _destinado às crianças. Quantas delas saem para o espaço público desacompanhadas de um adulto na "vida real"? Como
10 _nossas crianças são jovens desde os primeiros anos de vida, porém, foram capturadas pela sensação do momento. Mas os
11 _pais devem ter suas referências, e não abdicar delas só porque a atividade virou febre social.
12 ______ O primeiro passo é conhecer o jogo: como funciona, quais as metas, o que o filho deve fazer para alcançá-las. Se,
13 _para a família, ele não é inconveniente, não transgride os princípios priorizados, não apresenta imagens ou atos que ela não
14 _aceite, ela pode permitir que o filho brinque. Não é preciso aprender a jogar ou apreciar, mas é necessário conhecer os
15 _princípios básicos do aplicativo antes de permiti-lo.
16 ______ O segundo passo é avaliar o tempo que o filho tem em seu cotidiano para ajudá-lo a administrar isso entre todas as
17 _atividades e ainda ter tempo para ficar sem fazer nada. Como há crianças mais rápidas e outras que dedicam mais tempo a
18 _cada atividade, não é possível determinar um tempo padrão. Aqueles que fazem tudo mais rapidamente não podem dedicar
19 _tanto tempo ao jogo; os que fazem tudo mais tranquilamente, porém, podem brincar mais, por exemplo.
20 ______ Uma coisa é certa: a criança e o jovem têm muito o que fazer e pensar, por isso não podem se limitar a uma
21 _atividade específica. Caros pais, observem o tamanho e a complexidade do mundo que eles precisam conhecer!
22 ______ Quando uma criança ou jovem gosta muito de algo, seja por iniciativa pessoal ou por adesão do grupo, é fácil para
23 _ele ficar horas e horas só naquilo, prejudicando todo o resto. Os pais não devem permitir. Para tanto, devem fazer valer sua
24 _autoridade, dizendo "agora chega". Isso vale para tudo, porque os mais novos ainda não têm ou estão desenvolvendo seu
25 _índice de saciedade. E o "agora chega" dos pais ajuda muito a estabelecer esse limite.
26 ______ Os filhos vão reclamar, choramingar, brigar, implorar, insistir, tentar negociar, seduzir, propor trocas, chantagear.
27 _São as estratégias que têm para alcançar o que querem. E são, portanto, legítimas.
28 ______ Os pais precisam bancar tudo isso e firmar sua decisão, mesmo que seja para aguentar cara feia. Aliás, os filhos
29 _sabem muito bem que isso costuma funcionar. Mas cara feia passa, lembram disso?
30 ______ Por fim, é importante ensinar, nas entrelinhas, que não é bom se tornar escravo de um capricho, de um gosto, de
31 _uma diversão. É muito melhor prepará-los para que sejam autônomos e livres, não é?.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/08/1803351-pokemon-go-nao-e-destinado-as-criancas.shtml. Acessado em 24 setembro 2016.
Se substituirmos a expressão o filho por os filhos na frase O segundo passo é avaliar o tempo que o filho tem em seu cotidiano para ajudá-lo a administrar isso entre todas as atividades e ainda ter tempo para ficar sem fazer nada (linhas 16 e 17), ocorrerão mudanças em quantas outras palavras da frase?
Instrução: as questões de 01 a 05 referem-se ao texto ‘Pokemon Go’ não é destinado às crianças, de Rosely Sayão.
'POKEMON GO' NÃO É DESTINADO ÀS CRIANÇAS
Rosely Sayão
1______ Muitos pais se afetam tanto com os caprichos dos filhos. O capricho atual é jogar "Pokemon Go". Então vamos
2 _enfrentar a fera, já que inúmeros pais querem saber se deixam o filho ter o jogo, qual a idade para começar, se pode
3 _prejudicar, se pode beneficiar, qual o tempo que se deve permitir que a criança se dedique ao jogo, como fazer para ela
4 _aceitar o limite de tempo etc.
5 ______ Um pai pegou um táxi só para que o filho conseguisse caçar uma determinada criatura do jogo, outro deixou a filha
6 _de 11 anos ir até um lugar que considera perigoso porque ela estava acompanhada de outras colegas e "precisava" muito
7 _ganhar um ovo virtual. O pai ficou preocupado, mas permitiu. Assim fica difícil!
8 ______ Meus caros pais, um jogo é um jogo, apenas isso. As características desse em particular revelam que ele não é
9 _destinado às crianças. Quantas delas saem para o espaço público desacompanhadas de um adulto na "vida real"? Como
10 _nossas crianças são jovens desde os primeiros anos de vida, porém, foram capturadas pela sensação do momento. Mas os
11 _pais devem ter suas referências, e não abdicar delas só porque a atividade virou febre social.
12 ______ O primeiro passo é conhecer o jogo: como funciona, quais as metas, o que o filho deve fazer para alcançá-las. Se,
13 _para a família, ele não é inconveniente, não transgride os princípios priorizados, não apresenta imagens ou atos que ela não
14 _aceite, ela pode permitir que o filho brinque. Não é preciso aprender a jogar ou apreciar, mas é necessário conhecer os
15 _princípios básicos do aplicativo antes de permiti-lo.
16 ______ O segundo passo é avaliar o tempo que o filho tem em seu cotidiano para ajudá-lo a administrar isso entre todas as
17 _atividades e ainda ter tempo para ficar sem fazer nada. Como há crianças mais rápidas e outras que dedicam mais tempo a
18 _cada atividade, não é possível determinar um tempo padrão. Aqueles que fazem tudo mais rapidamente não podem dedicar
19 _tanto tempo ao jogo; os que fazem tudo mais tranquilamente, porém, podem brincar mais, por exemplo.
20 ______ Uma coisa é certa: a criança e o jovem têm muito o que fazer e pensar, por isso não podem se limitar a uma
21 _atividade específica. Caros pais, observem o tamanho e a complexidade do mundo que eles precisam conhecer!
22 ______ Quando uma criança ou jovem gosta muito de algo, seja por iniciativa pessoal ou por adesão do grupo, é fácil para
23 _ele ficar horas e horas só naquilo, prejudicando todo o resto. Os pais não devem permitir. Para tanto, devem fazer valer sua
24 _autoridade, dizendo "agora chega". Isso vale para tudo, porque os mais novos ainda não têm ou estão desenvolvendo seu
25 _índice de saciedade. E o "agora chega" dos pais ajuda muito a estabelecer esse limite.
26 ______ Os filhos vão reclamar, choramingar, brigar, implorar, insistir, tentar negociar, seduzir, propor trocas, chantagear.
27 _São as estratégias que têm para alcançar o que querem. E são, portanto, legítimas.
28 ______ Os pais precisam bancar tudo isso e firmar sua decisão, mesmo que seja para aguentar cara feia. Aliás, os filhos
29 _sabem muito bem que isso costuma funcionar. Mas cara feia passa, lembram disso?
30 ______ Por fim, é importante ensinar, nas entrelinhas, que não é bom se tornar escravo de um capricho, de um gosto, de
31 _uma diversão. É muito melhor prepará-los para que sejam autônomos e livres, não é?.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/08/1803351-pokemon-go-nao-e-destinado-as-criancas.shtml. Acessado em 24 setembro 2016.
Com relação ao uso de aspas no texto, coloque (V) para Verdadeiro e (F) para Falso.
( ) As aspas da linha 6 indicam que a criança não precisava realmente ganhar um ovo virtual.
( ) As aspas da linha 9 indicam uma oposição entre a realidade do jogo e a realidade da vida.
( ) As aspas da linha 24 indicam a transcrição de uma fala dos pais.
( ) As aspas da linha 25 indicam que os pais já estabeleceram um limite para com seus filhos.
A sequência, de cima para baixo, que completa os parênteses corretamente é a da alternativa
Instrução: as questões de 01 a 05 referem-se ao texto ‘Pokemon Go’ não é destinado às crianças, de Rosely Sayão.
'POKEMON GO' NÃO É DESTINADO ÀS CRIANÇAS
Rosely Sayão
1______ Muitos pais se afetam tanto com os caprichos dos filhos. O capricho atual é jogar "Pokemon Go". Então vamos
2 _enfrentar a fera, já que inúmeros pais querem saber se deixam o filho ter o jogo, qual a idade para começar, se pode
3 _prejudicar, se pode beneficiar, qual o tempo que se deve permitir que a criança se dedique ao jogo, como fazer para ela
4 _aceitar o limite de tempo etc.
5 ______ Um pai pegou um táxi só para que o filho conseguisse caçar uma determinada criatura do jogo, outro deixou a filha
6 _de 11 anos ir até um lugar que considera perigoso porque ela estava acompanhada de outras colegas e "precisava" muito
7 _ganhar um ovo virtual. O pai ficou preocupado, mas permitiu. Assim fica difícil!
8 ______ Meus caros pais, um jogo é um jogo, apenas isso. As características desse em particular revelam que ele não é
9 _destinado às crianças. Quantas delas saem para o espaço público desacompanhadas de um adulto na "vida real"? Como
10 _nossas crianças são jovens desde os primeiros anos de vida, porém, foram capturadas pela sensação do momento. Mas os
11 _pais devem ter suas referências, e não abdicar delas só porque a atividade virou febre social.
12 ______ O primeiro passo é conhecer o jogo: como funciona, quais as metas, o que o filho deve fazer para alcançá-las. Se,
13 _para a família, ele não é inconveniente, não transgride os princípios priorizados, não apresenta imagens ou atos que ela não
14 _aceite, ela pode permitir que o filho brinque. Não é preciso aprender a jogar ou apreciar, mas é necessário conhecer os
15 _princípios básicos do aplicativo antes de permiti-lo.
16 ______ O segundo passo é avaliar o tempo que o filho tem em seu cotidiano para ajudá-lo a administrar isso entre todas as
17 _atividades e ainda ter tempo para ficar sem fazer nada. Como há crianças mais rápidas e outras que dedicam mais tempo a
18 _cada atividade, não é possível determinar um tempo padrão. Aqueles que fazem tudo mais rapidamente não podem dedicar
19 _tanto tempo ao jogo; os que fazem tudo mais tranquilamente, porém, podem brincar mais, por exemplo.
20 ______ Uma coisa é certa: a criança e o jovem têm muito o que fazer e pensar, por isso não podem se limitar a uma
21 _atividade específica. Caros pais, observem o tamanho e a complexidade do mundo que eles precisam conhecer!
22 ______ Quando uma criança ou jovem gosta muito de algo, seja por iniciativa pessoal ou por adesão do grupo, é fácil para
23 _ele ficar horas e horas só naquilo, prejudicando todo o resto. Os pais não devem permitir. Para tanto, devem fazer valer sua
24 _autoridade, dizendo "agora chega". Isso vale para tudo, porque os mais novos ainda não têm ou estão desenvolvendo seu
25 _índice de saciedade. E o "agora chega" dos pais ajuda muito a estabelecer esse limite.
26 ______ Os filhos vão reclamar, choramingar, brigar, implorar, insistir, tentar negociar, seduzir, propor trocas, chantagear.
27 _São as estratégias que têm para alcançar o que querem. E são, portanto, legítimas.
28 ______ Os pais precisam bancar tudo isso e firmar sua decisão, mesmo que seja para aguentar cara feia. Aliás, os filhos
29 _sabem muito bem que isso costuma funcionar. Mas cara feia passa, lembram disso?
30 ______ Por fim, é importante ensinar, nas entrelinhas, que não é bom se tornar escravo de um capricho, de um gosto, de
31 _uma diversão. É muito melhor prepará-los para que sejam autônomos e livres, não é?.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/08/1803351-pokemon-go-nao-e-destinado-as-criancas.shtml. Acessado em 24 setembro 2016.
Considere as seguintes palavras ou expressões utilizadas no texto:
I) fera (linha 02)
II) o jogo (linha 02)
III) um jogo (as duas ocorrências na linha 8) e
IV) desse (linha 8).
Quais delas se referem ao jogo ‘Pokemon Go’?
O estudo da gramática nos diz que, assim como uma grande orquestra precisa de todos os instrumentos em harmonia, as palavras também precisam estabelecer essa ordem. Um dos fatores promotores deste arranjo é a regência verbal. A opção em que aparece desacordo no que se refere à regência dos verbos é:
Marque a alternativa que aparece erros de regência nominal:
Ceará é líder no país em exportação de água de coco Os produtos pertencentes à classificação de água de coco são os principais nas relações comerciais do Ceará com o mundo. (Por G1 CE 12/06/2018 07h59)
O Ceará em 2018, assim como em 2017, segue como terceiro maior exportador de bebidas do Brasil - atrás apenas de São Paulo e do Paraná. As vendas externas cearenses do setor de janeiro a abril, porém, foram no sentido contrário à tendência nacional de crescimento, registrando uma discreta retração de 5,0% em relação ao ano de 2017, alcançando no acumulado do ano o montante de US$ 23,2 milhões.
Já nas importações, o estado exibiu uma queda de 36,7% em relação ao ano anterior, bem acima da média nacional que foi de 1,5%. Os dados são do estudo Ceará de maio, produzidos pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC, com base em informações obtidas de janeiro a abril de 2018.
Os produtos pertencentes à classificação de água de coco são os principais nas relações comerciais do Ceará com o mundo. Foram os mais exportados, com um valor de US$ 13,8 milhões em 2018, colocando o Ceará na liderança entre os estados brasileiros exportadores de água de coco.
Destaca-se, todavia, a queda significante nas exportações de “sucos (sumo) de outras frutas, não fermentado, sem adição de açúcar”, que reduziram suas vendas em 80,4% do último ano para o atual. O suco de acerola ganha o destaque pela performance positiva no mesmo período, saindo de US$ 1,3 milhão em 2017, para US$ 3,3 milhões em 2018.
Do lado das importações, lidera também a água de coco, contabilizando US$ 2,9 milhões. Principal destino das exportações cearenses, os EUA reduziram as compras de bebidas do Estado em 17%, mas ainda são responsáveis por 60% do total exportado. A Holanda assumiu a segunda colocação nessa lista exibindo crescimento de 202,3%, saindo de US$ 944,7 mil para US$ 2,9 milhões entre 2017 e 2018.
Destaca-se, todavia, a queda significante nas exportações de “sucos (sumo) de outras frutas. Dadas as afirmativas abaixo, marque a opção em que a colocação pronominal obedeça a mesma regra acima destacada:
Ceará é líder no país em exportação de água de coco Os produtos pertencentes à classificação de água de coco são os principais nas relações comerciais do Ceará com o mundo. (Por G1 CE 12/06/2018 07h59)
O Ceará em 2018, assim como em 2017, segue como terceiro maior exportador de bebidas do Brasil - atrás apenas de São Paulo e do Paraná. As vendas externas cearenses do setor de janeiro a abril, porém, foram no sentido contrário à tendência nacional de crescimento, registrando uma discreta retração de 5,0% em relação ao ano de 2017, alcançando no acumulado do ano o montante de US$ 23,2 milhões.
Já nas importações, o estado exibiu uma queda de 36,7% em relação ao ano anterior, bem acima da média nacional que foi de 1,5%. Os dados são do estudo Ceará de maio, produzidos pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC, com base em informações obtidas de janeiro a abril de 2018.
Os produtos pertencentes à classificação de água de coco são os principais nas relações comerciais do Ceará com o mundo. Foram os mais exportados, com um valor de US$ 13,8 milhões em 2018, colocando o Ceará na liderança entre os estados brasileiros exportadores de água de coco.
Destaca-se, todavia, a queda significante nas exportações de “sucos (sumo) de outras frutas, não fermentado, sem adição de açúcar”, que reduziram suas vendas em 80,4% do último ano para o atual. O suco de acerola ganha o destaque pela performance positiva no mesmo período, saindo de US$ 1,3 milhão em 2017, para US$ 3,3 milhões em 2018.
Do lado das importações, lidera também a água de coco, contabilizando US$ 2,9 milhões. Principal destino das exportações cearenses, os EUA reduziram as compras de bebidas do Estado em 17%, mas ainda são responsáveis por 60% do total exportado. A Holanda assumiu a segunda colocação nessa lista exibindo crescimento de 202,3%, saindo de US$ 944,7 mil para US$ 2,9 milhões entre 2017 e 2018.
No fragmento Principal destino das exportações cearenses, os EUA reduziram as compras de bebidas do Estado... o verbo destacado concorda com:
Ceará é líder no país em exportação de água de coco Os produtos pertencentes à classificação de água de coco são os principais nas relações comerciais do Ceará com o mundo. (Por G1 CE 12/06/2018 07h59)
O Ceará em 2018, assim como em 2017, segue como terceiro maior exportador de bebidas do Brasil - atrás apenas de São Paulo e do Paraná. As vendas externas cearenses do setor de janeiro a abril, porém, foram no sentido contrário à tendência nacional de crescimento, registrando uma discreta retração de 5,0% em relação ao ano de 2017, alcançando no acumulado do ano o montante de US$ 23,2 milhões.
Já nas importações, o estado exibiu uma queda de 36,7% em relação ao ano anterior, bem acima da média nacional que foi de 1,5%. Os dados são do estudo Ceará de maio, produzidos pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC, com base em informações obtidas de janeiro a abril de 2018.
Os produtos pertencentes à classificação de água de coco são os principais nas relações comerciais do Ceará com o mundo. Foram os mais exportados, com um valor de US$ 13,8 milhões em 2018, colocando o Ceará na liderança entre os estados brasileiros exportadores de água de coco.
Destaca-se, todavia, a queda significante nas exportações de “sucos (sumo) de outras frutas, não fermentado, sem adição de açúcar”, que reduziram suas vendas em 80,4% do último ano para o atual. O suco de acerola ganha o destaque pela performance positiva no mesmo período, saindo de US$ 1,3 milhão em 2017, para US$ 3,3 milhões em 2018.
Do lado das importações, lidera também a água de coco, contabilizando US$ 2,9 milhões. Principal destino das exportações cearenses, os EUA reduziram as compras de bebidas do Estado em 17%, mas ainda são responsáveis por 60% do total exportado. A Holanda assumiu a segunda colocação nessa lista exibindo crescimento de 202,3%, saindo de US$ 944,7 mil para US$ 2,9 milhões entre 2017 e 2018.
Leia a frase a seguir e marque a opção em que o plural se dá seguindo o padrão do termo em destaque. Do lado das importações, lidera também a água de coco.
Ceará é líder no país em exportação de água de coco Os produtos pertencentes à classificação de água de coco são os principais nas relações comerciais do Ceará com o mundo. (Por G1 CE 12/06/2018 07h59)
O Ceará em 2018, assim como em 2017, segue como terceiro maior exportador de bebidas do Brasil - atrás apenas de São Paulo e do Paraná. As vendas externas cearenses do setor de janeiro a abril, porém, foram no sentido contrário à tendência nacional de crescimento, registrando uma discreta retração de 5,0% em relação ao ano de 2017, alcançando no acumulado do ano o montante de US$ 23,2 milhões.
Já nas importações, o estado exibiu uma queda de 36,7% em relação ao ano anterior, bem acima da média nacional que foi de 1,5%. Os dados são do estudo Ceará de maio, produzidos pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC, com base em informações obtidas de janeiro a abril de 2018.
Os produtos pertencentes à classificação de água de coco são os principais nas relações comerciais do Ceará com o mundo. Foram os mais exportados, com um valor de US$ 13,8 milhões em 2018, colocando o Ceará na liderança entre os estados brasileiros exportadores de água de coco.
Destaca-se, todavia, a queda significante nas exportações de “sucos (sumo) de outras frutas, não fermentado, sem adição de açúcar”, que reduziram suas vendas em 80,4% do último ano para o atual. O suco de acerola ganha o destaque pela performance positiva no mesmo período, saindo de US$ 1,3 milhão em 2017, para US$ 3,3 milhões em 2018.
Do lado das importações, lidera também a água de coco, contabilizando US$ 2,9 milhões. Principal destino das exportações cearenses, os EUA reduziram as compras de bebidas do Estado em 17%, mas ainda são responsáveis por 60% do total exportado. A Holanda assumiu a segunda colocação nessa lista exibindo crescimento de 202,3%, saindo de US$ 944,7 mil para US$ 2,9 milhões entre 2017 e 2018.
Dado a frase: ... registrando uma discreta retração de 5,0% em relação ao ano de 2017..., o termo em destaque pode ser substituído por:
Observe a informação abaixo e marque a opção em que os vacábulos destacados são, respectivamente:
Depois que a telespectadora recolhe as informações, torna a guardá-las na memória.
TEXTO II
/www.google.com/search?q=mito+da+caverna+charge &tbm=isch&source/humorpolítico
Ainda sobre o texto II, podemos afirmar, exceto:
TEXTO I
Ouvindo a leitura
[...] ouvi um cão latir ao longe. Outros latidos foram respondendo, até que, trazido pelo vento que agora soprava de leve sobre o Passo, chegou aos meus ouvidos um urro selvagem, que parecia vir de muito longe, tão longe quanto a imaginação pode alcançar. Esse é um dos trechos de Drácula, de Bram Stoker. A descrição tenta compor um cenário sombrio, com uivos, latidos, o som do vento, mas deixa parte dessa tarefa para o leitor, para onde sua imaginação puder alcançar. O trecho destacado foi retirado de uma versão eletrônica de Drácula, feita para e-readers, uma entre tantas novidades que as tecnologias de comunicação trouxeram para o mundo dos livros. Nesse suporte o leitor pode ir além do texto, acessando links na internet relacionados ao conteúdo da obra, fazer anotações, ou comentar sobre o que está lendo nas redes sociais
Uma das novidades tecnológicas mais recentes é um aplicativo que produz ambientes sonoros para livros. Sincronizado com trechos das obras, o booktrack, nome dessa tecnologia, propõe uma espécie de trilha sonora para a leitura. Com o aplicativo, ao ler o trecho acima, ouviríamos o latido do cão ao longe, o som do vento, os uivos. Mas, que efeitos isso teria em nosso modo de ler? Como fica nossa capacidade de imaginar, de compor um cenário a partir da leitura
O filósofo e psicanalista André Martins, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não acredita que essas tecnologias afetem nossa capacidade de imaginar. Para ele, tal receio é análogo ao que tivemos quando surgiram os primeiros livros ilustrados, ou quando o cinema floresceu. A imaginação sempre existirá com toda a sua potência. E, certamente, se a novidade das trilhas sonoras dos livros pegar, passará a haver uma grande inventividade na criação de trilhas para os mesmos livros, ou mesmo a opção de cada leitor criar sua própria trilha, diz. Além do mais, não penso que os e-books substituirão os livros; apenas tendem a ser uma nova mídia, que proporcionará prazeres diferentes, e não uma mídia substituta, que extinga a anterior, complementa.
Um caminho promissor para a compreensão dos impactos das tecnologias no mundo da leitura talvez seja admitir vários tipos de leitores, vários tipos de leituras convivendo simultaneamente. Para o presidente da Associação de Leitura do Brasil (ALB), Antonio Carlos Amorim, é certo que a leitura estimula a imaginação, assim como o fazem o cinema, e, em certa medida, as práticas culturais baseadas na oralidade. Ele aponta, no entanto, que a leitura participa da circulação de um conjunto de significações culturais que constituem imaginários sociais. Os sujeitos leitores, em contato com imagens, sons e odores, por exemplo, entrarão em contato com a leitura do livro em atravessamentos vários e distintos daquele suposto envolvimento da leitura silenciosa ou em voz alta das letras impressas em papel. E tal situação pode significar mais uma abertura do que uma restrição à experiência leitora, que estimula ou permite ou valoriza a imaginação, afirma. Ainda segundo ele, em uma sociedade que prima pelo multissensorial e pela experiência do efêmero e do inusitado, essas tecnologias serão efetivamente capazes de atrair novos leitores.
MARIUZZO, Patrícia. Revista da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, São Paulo, v.64, n.3, p. 61-62, 2012.
De acordo com os argumentos apresentados, no Texto I, sobre a relação entre o ato de ler e as novas tecnologias de comunicação, é possível afirmar que elas
TEXTO I
APRENDER SEM PENSAR?
A venda de tantas informações efêmeras e fragmentadas – na televisão, rádio, jornais, internet, no dia-a-dia, outdoors – repetidas e reforçadas, vai gerando nos consumidores sentimentos como indiferença e apatia. As guerras da perda de valores, do egoísmo, do vazio, da descartabilidade das relações, vão se tornando banais, corriqueiras e naturais. Parece que o que há de mais humano na vida, e seu próprio valor, vai sendo esquecido, soterrado por mais uma informação que acabou de chegar.
É claro que nossa sensibilidade vai sendo desativada. As informações não educam, apenas geram nas pessoas a sensação de que conhecem as coisas. No máximo, podem provocar uma falsa ideia de sabedoria. A vida moderna favorece a aprendizagem rápida e passageira. A aprendizagem sem pensar.
Informações servem para aliviar nossas incertezas, dando significados, sentidos e produzindo compreensão. Informação serve como matéria que nos transforma e nos torna mais potentes. Se não acontecer nada disso, se você esquecer, se torna ansioso e naturaliza as imagens que vê, desculpe, você carrega o vírus do excesso de semi-informação. O pensamento se torna eficiente quando nos tornamos inquietos, curiosos, sensíveis. Pensar é saber escolher o que interessa, no meio deste tiroteio informacional. É formular as próprias explicações a partir de tantos dados, é prestar atenção em estimular o senso crítico.
Uma saída para “descer desse mundo” cada vez mais veloz? Talvez instituir pausas nesse mundo doido, retirando-se do excesso do mundo para entrar em contato com o sensível – ou com aquilo que a informação o afetar. Digerindo-a, saboreando-a, compreendendo seus significados e intenções. Separando o essencial do acessório, talvez você esteja desenvolvendo sua capacidade para lidar com o excesso de informações.
(COELHO, Débora de Moraes. Mundo Jovem)
Separando o essencial do acessório. No trecho, aparecem algumas letras em destaque. Marque a alternativa em que todas as palavras estejam grafadas corretamente:
TEXTO I
APRENDER SEM PENSAR?
A venda de tantas informações efêmeras e fragmentadas – na televisão, rádio, jornais, internet, no dia-a-dia, outdoors – repetidas e reforçadas, vai gerando nos consumidores sentimentos como indiferença e apatia. As guerras da perda de valores, do egoísmo, do vazio, da descartabilidade das relações, vão se tornando banais, corriqueiras e naturais. Parece que o que há de mais humano na vida, e seu próprio valor, vai sendo esquecido, soterrado por mais uma informação que acabou de chegar.
É claro que nossa sensibilidade vai sendo desativada. As informações não educam, apenas geram nas pessoas a sensação de que conhecem as coisas. No máximo, podem provocar uma falsa ideia de sabedoria. A vida moderna favorece a aprendizagem rápida e passageira. A aprendizagem sem pensar.
Informações servem para aliviar nossas incertezas, dando significados, sentidos e produzindo compreensão. Informação serve como matéria que nos transforma e nos torna mais potentes. Se não acontecer nada disso, se você esquecer, se torna ansioso e naturaliza as imagens que vê, desculpe, você carrega o vírus do excesso de semi-informação. O pensamento se torna eficiente quando nos tornamos inquietos, curiosos, sensíveis. Pensar é saber escolher o que interessa, no meio deste tiroteio informacional. É formular as próprias explicações a partir de tantos dados, é prestar atenção em estimular o senso crítico.
Uma saída para “descer desse mundo” cada vez mais veloz? Talvez instituir pausas nesse mundo doido, retirando-se do excesso do mundo para entrar em contato com o sensível – ou com aquilo que a informação o afetar. Digerindo-a, saboreando-a, compreendendo seus significados e intenções. Separando o essencial do acessório, talvez você esteja desenvolvendo sua capacidade para lidar com o excesso de informações.
(COELHO, Débora de Moraes. Mundo Jovem)
Observe o fragmento e marque a opção em que o significado do termo em destaque possa ser utilizado sem alterar o sentido:
A venda de tantas informações efêmeras e fragmentadas (linha 01).
TEXTO I
APRENDER SEM PENSAR?
A venda de tantas informações efêmeras e fragmentadas – na televisão, rádio, jornais, internet, no dia-a-dia, outdoors – repetidas e reforçadas, vai gerando nos consumidores sentimentos como indiferença e apatia. As guerras da perda de valores, do egoísmo, do vazio, da descartabilidade das relações, vão se tornando banais, corriqueiras e naturais. Parece que o que há de mais humano na vida, e seu próprio valor, vai sendo esquecido, soterrado por mais uma informação que acabou de chegar.
É claro que nossa sensibilidade vai sendo desativada. As informações não educam, apenas geram nas pessoas a sensação de que conhecem as coisas. No máximo, podem provocar uma falsa ideia de sabedoria. A vida moderna favorece a aprendizagem rápida e passageira. A aprendizagem sem pensar.
Informações servem para aliviar nossas incertezas, dando significados, sentidos e produzindo compreensão. Informação serve como matéria que nos transforma e nos torna mais potentes. Se não acontecer nada disso, se você esquecer, se torna ansioso e naturaliza as imagens que vê, desculpe, você carrega o vírus do excesso de semi-informação. O pensamento se torna eficiente quando nos tornamos inquietos, curiosos, sensíveis. Pensar é saber escolher o que interessa, no meio deste tiroteio informacional. É formular as próprias explicações a partir de tantos dados, é prestar atenção em estimular o senso crítico.
Uma saída para “descer desse mundo” cada vez mais veloz? Talvez instituir pausas nesse mundo doido, retirando-se do excesso do mundo para entrar em contato com o sensível – ou com aquilo que a informação o afetar. Digerindo-a, saboreando-a, compreendendo seus significados e intenções. Separando o essencial do acessório, talvez você esteja desenvolvendo sua capacidade para lidar com o excesso de informações.
(COELHO, Débora de Moraes. Mundo Jovem)
Os termos em destaque representam uma sobreposição de vocábulos que possuem a mesma função sintática, aqui, neste fragmento tem ainda uma carga semântica de:
Digerindo-a, saboreando-a, compreendendo seus significados e intenções.