Questões de Concurso
Sobre redação - reescritura de texto em português
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I. Que pode dizer um autobiógrafo de um país que foi parte de sua vida e da vida de sua mulher durante meio século? (1º parágrafo) Na frase acima, o ponto de interrogação pode ser suprimido, uma vez que se trata de uma pergunta retórica. II. a infinita descoberta de sua capacidade de criação, no passado e no presente, e mais desses raros momentos (1º parágrafo) A vírgula colocada imediatamente após “presente” pode ser suprimida, sem prejuízo da correção e da clareza, uma vez que o que se segue é a conjunção aditiva “e”. III. Embora eu acredite que ser historiador ajude a entender um país, devo perguntar-me (2º parágrafo) O segmento que antecede a vírgula na frase acima indica uma concessão em relação ao que vai ser dito a seguir.
Está correto o que se afirma APENAS em
Sem prejuízo da correção e do sentido, o segmento sublinhado acima pode ser substituído por:
Colocando-se o segmento sublinhado na função de sujeito, uma nova redação para a frase acima, em que se respeitam as regras de pontuação, está em:
Uma nova redação para as frases acima, em que se preservam a correção e a clareza, está em:
Transformando a frase acima para que expresse uma hipótese em vez de um fato, o verbo sublinhado deve ser alterado para:
Passagem pela adolescência
"Filho criado, trabalho redobrado." Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim.
Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes.
Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo.
Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar - sua primeira e exclusiva responsabilidade -, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a ideia de que eles não existem por muito mais tempo.
É bom lembrar que a escola - no ciclo fundamental - deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas.
Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar?
Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos.
Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem.
Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?
SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com/ search/label/Adolescência.
Passagem pela adolescência
"Filho criado, trabalho redobrado." Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim.
Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes.
Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo.
Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar - sua primeira e exclusiva responsabilidade -, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a ideia de que eles não existem por muito mais tempo.
É bom lembrar que a escola - no ciclo fundamental - deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas.
Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar?
Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos.
Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem.
Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?
SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com/ search/label/Adolescência.
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao
longo do texto estão citados na questão.
I. Ao sair do hospital, lancei um último olhar e vi a doutora sentada na cama do seu Guilherme, segurando-lhe uma das mãos. II. Ao dar uma espiadela, saí do hospital; naquele momento seu Guilherme, que estava sentado na cama, estendia a mão para a doutora. III. A doutora, sentada na cama, segurava as mãos de seu Guilherme; fato este que presenciei ao sair do hospital.
Quais NÃO ferem o sentido da frase original?
Batizada Arlette e sublimada como Fernanda, a atriz carioca moldou − e continua moldando − cada personagem vivida no rádio, no teatro, no cinema e na televisão por 75 anos. Leia abaixo um trecho da entrevista de Fernanda Montenegro à Revistae.
Por viver tantos personagens, o ator não se torna um ser diferente?
− Nós somos estranhos. Porque, o que é que nós somos? Esquizofrênicos? Só não estamos num hospício porque nos aceitamos e nos aceitam quando acertamos. É uma vida dupla. Você tem um espetáculo à noite e faz toda sua vida durante o dia, seja ela qual for, uma vida calma, incontestada, desassossegada, e à noite, você tem que dar conta de outra esfera. Ninguém te obriga a ir [trabalhar]. Nem quando você passa pela perda de um amor. A gente até acha que aquele amor teria gostado se você fosse lá fazer seu espetáculo. Ítalo Rossi perdeu um irmão num desastre e fez o espetáculo da noite. Estou contando um caso extremo, mas isso acontece.
Em casos como esse dá para guardar as emoções?
− A gente não guarda emoção. A gente vai [trabalhar] com o que acontece, com o que bate na hora. Cada plateia provoca outro estágio no espetáculo. Tem sempre alguma coisa [que muda] porque é tudo muito sutil, embora você faça sempre o “mesmo” gestual. É algo imponderável e inexplicável. Porque é o seguinte, não é só uma pessoa, um elenco e a plateia. Ali tem que haver uma comunhão. Porque às vezes um ator está de um lado do palco, outro ator está do outro lado, eles se olham e dizem: “Hoje não vai sair como a gente quer”. É uma energia cósmica. Mas nunca é exatamente a mesma coisa. Não é. Tanto que às vezes uma pessoa vai ver o espetáculo e se apaixona, mas um amigo vai ver e não gosta, não entrosou, não comungou, entendeu? Não deveria haver uma luta para conquistar a plateia, mas provocar fascínio e buscar uma comunhão.
O que significa esse ofício de atriz?
– É como se fosse um ato religioso: você entra no teatro e espera começar. Já estão todos sentados? Já está na hora? Aí, faz-se
alguma coisa: toca-se uma campainha, uma luz muda, os atores entram mesmo com a luz... Ou seja, tem um início. Aí você fica
diante de um ser humano. É como uma missa. O que é o padre? Um ator. Ele está ali paramentado, num cerimonial religioso. Se é
Páscoa, é uma cor, se é Semana Santa ou Natal, são outras cores. Se fala um texto, não deixa de ser um auto medieval, e as
pessoas ficam ali. Acho que, no fundo, tudo na vida é um teatro. Já falava o Velho Bardo [William Shakespeare]: para cada pessoa,
você se apresenta, mesmo que um pouquinho, de maneira diferente. Às vezes até a cada hora do dia, até para você mesmo. Quem é
a gente?
(Adaptado de: Revistae, São Paulo, Sesc, jul. 2018.)
Hoje não vai sair como a gente quer.
Caso se inicie a frase acima com “Talvez”, feitas as devidas alterações, os verbos deverão assumir, respectivamente, as seguintes formas:
Com cerca de 16% da água doce disponível na Terra, o Brasil é um país rico nesse insumo que a natureza provê de graça. Cada habitante conta com mais de 43 mil m3 por ano dos mananciais, mas apenas 0,7% disso termina utilizado. Nações como a Argélia e regiões como a Palestina, em contraste, usam quase a metade dos recursos hídricos disponíveis, e outras precisam obter recursos hídricos por dessalinização de água do mar.
Só em aparência, contudo, é confortável a situação brasileira. Em primeiro lugar, há o problema da distribuição: o líquido é tanto mais abundante onde menor é a população e mais preservadas são as florestas, como na Amazônia. No litoral do país, assim como nas regiões Sudeste e Nordeste (onde se concentra 70% da população), muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento.
Para anuviar o horizonte, sobrevêm os riscos de piora com o aquecimento global. Com as crescentes emissões de gases do efeito estufa, a atmosfera terrestre retém mais calor do Sol perto da superfície. Aumenta, assim, a temperatura das massas de ar, energia que alimenta os ventos e tempestades.
Se os resultados das simulações do clima futuro feitas por modelos de computador estiverem corretos, algumas regiões poderão sofrer estiagens mais frequentes e graves, enquanto outras ficarão sujeitas a inundações.
O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, um comitê com alguns dos maiores especialistas do país em climatologia, fez projeções sobre as alterações prováveis nas várias regiões, mas com diferentes graus de confiabilidade. As mais confiáveis valem para a Amazônia (aumento de temperatura de 5°C a 6°C e queda de 40% a 45% na precipitação até o final do século), para o semiárido, no Nordeste (respectivamente 3,5°C a 4,5°C e − 40% a − 50%), e para os pampas, no Sul (2,5°C a 3°C de aquecimento e 35% a 40% de aumento de chuvas).
Não é possível afirmar com certeza que recentes secas no Sudeste e no Nordeste ou as inundações em Rondônia tenham relação direta com a mudança global e regional do clima. Tampouco se pode excluir que tenham. Por outro lado, é certo que esses flagelos, assim como o custo bilionário que acarretam, constituem uma boa amostra do que se deve esperar nas próximas décadas para o caso de o aquecimento global se agravar.
Ficar sem água, porém, é cena cada vez mais incomum no Nordeste, mesmo no semiárido, região onde moram 22 milhões de pessoas e onde as chuvas são pouco previsíveis. Um sistema improvisado de cisternas e açudes já supre, ainda que de forma irregular, as necessidades básicas da população, mesmo a mais isolada.
É uma realidade muito diferente das muitas secas do passado. Algumas das piores estiveram associadas ao fenômeno El Niño, aquecimento anormal das águas do Pacífico que costuma ser acompanhado de estiagens severas na Amazônia e no Nordeste.
(Adaptado de: Projeto multimídia Líquido e Incerto. Autores: ALMEIDA, Lalo de. LEITE, Marcelo. GERAQUE, Eduardo. CANZIAN, Fernando. GARCIA, Rafael. AMORA, Dimmi. Disponível em: arte.folha.uol.com.br)
Gente para todo lado
O processo de progressiva domesticação da mata amazônica teria ganhado impulso a partir de uns quatro mil anos atrás e, com o tempo, encheu a região com uma população respeitável.
Os pesquisadores calculam que a Amazônia pré-cabralina teria abrigado ao menos 8 milhões de habitantes, um número que só seria alcançado pelo Brasil "branco" (somando os moradores de todas as regiões do país) no fim do século 19, segundo dados do IBGE.
A presença de toda essa gente está sinalizada por indícios arqueológicos espalhados de leste a oeste e de norte a sul do território amazônico. Perto da fronteira com o cerrado, a região do Xingu guarda restos de amplas estradas, diques e paliçadas defensivas e manejo intensivo dos rios para a captura de peixes em larga escala.
Para gerações mais antigas de arqueólogos, tudo isso teria sido considerado impossível, por uma razão simples: o solo amazônico seria pobre demais para garantir a produção agrícola indispensável ao sustento de uma população densa. As descobertas mais recentes têm mostrado que esse cenário é simplista, diz Wenceslau Teixeira, pesquisador da Embrapa Solos e coautor da pesquisa.
"Um dos grandes problemas da agricultura tropical é a falta de uma reserva de nutrientes no solo. Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação não duram. Acontece que os caras [antigos habitantes da Amazônia] conseguiram criar um solo fértil nesse ambiente", resume Teixeira.
(Adaptado de: Idem, ibidem)
Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação não duram. (último parágrafo)
Uma nova redação, que expresse com clareza a relação de sentido entre as três orações que compõem a frase acima, encontra-se em:
Amazônia, berço de civilizações? Se a expressão soa estranha aos seus ouvidos, é porque as descobertas recentes sobre o passado da maior floresta tropical do mundo ainda não tinham sido reunidas num conjunto coerente.
Um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos fez exatamente isso e concluiu que, antes de Cabral, a região amazônica já estava fortemente "domesticada", e não intocada, como muita gente acredita.
As conclusões da equipe, liderada por Charles Clement, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) estão em artigo na revista científica britânica Proceedings B. Os dados mais recentes apontam, segundo eles, que mais de 80 espécies de plantas selvagens foram transformadas em cultivos agrícolas pelos povos nativos da Amazônia. As mais conhecidas são o cacau, a batata-doce, a mandioca, o tabaco e o abacaxi, além das que ainda são tipicamente amazônicas, como o açaí e o cupuaçu.
A impressionante lista de lavouras "inventadas" pelos indígenas conta só parte da história, porém. Os habitantes originais da região parecem ter domesticado, em certo sentido, até as florestas aparentemente não habitadas por seres humanos.
Isso acontece porque esses povos manejavam a distribuição natural de espécies da mata, favorecendo a predominância de espécies que eram úteis para eles, como as castanheiras que produzem a castanha-do-pará.
Ao longo do tempo, além das plantações propriamente ditas, eles passaram a ficar cercados por "florestas antropogênicas" (ou seja, geradas em grande medida pela ação humana) que facilitavam um bocado sua vida.
(Adaptado de: LOPES, Reinaldo José. Disponível em: http://www1.folha.uol.com. br/ ciencia)
O fim do smartphone
Já faz algum tempo que smartphones* deixaram de trazer novidades. Cada novo aparelho é um pouco mais rápido, um pouco maior, traz uma tela um pouco mais definida e uma memória um pouco mais extensa do que a máquina que o precedeu. A indústria aposta em novas ideias. Aparelhos modulares e telas dobráveis ou maleáveis chamam a atenção. Mas nenhuma parece inovadora o suficiente para sobreviver às próximas décadas.
Chegou a hora de levantar a cabeça e abandonar as restrições da telinha. A próxima grande novidade em comunicação móvel não deverá ser um telefone. Serviços ativados através de gestos e comandos de voz deverão ser os novos cliques. Os aparelhos “inteligentes” deverão ser tantos que não fará sentido referir-se a eles como tal.
Da mesma forma que hoje não se fala mais em objetos industrializados, pois é suposto que todos os novos produtos trazem essas características, a computação e a conexão logo estarão integradas a casas, automóveis e cidades, formando uma enorme rede. Poucas dessas novas máquinas terão telas. Não será preciso.
*Smartphone: celular com tecnologia semelhante à de computadores.
(Adaptado de: RADFAHRER, Luli. Folha de S.Paulo.www.folha.uol.com.br/colunas /luliradfahrer/2016/03/1754912-o-fim-do-smartphone.shtml)
Poucas dessas novas máquinas terão telas. Não será preciso. (3° parágrafo)
O trecho acima está corretamente reescrito em um único período, com o sentido preservado, em:
O fim do smartphone
Já faz algum tempo que smartphones* deixaram de trazer novidades. Cada novo aparelho é um pouco mais rápido, um pouco maior, traz uma tela um pouco mais definida e uma memória um pouco mais extensa do que a máquina que o precedeu. A indústria aposta em novas ideias. Aparelhos modulares e telas dobráveis ou maleáveis chamam a atenção. Mas nenhuma parece inovadora o suficiente para sobreviver às próximas décadas.
Chegou a hora de levantar a cabeça e abandonar as restrições da telinha. A próxima grande novidade em comunicação móvel não deverá ser um telefone. Serviços ativados através de gestos e comandos de voz deverão ser os novos cliques. Os aparelhos “inteligentes” deverão ser tantos que não fará sentido referir-se a eles como tal.
Da mesma forma que hoje não se fala mais em objetos industrializados, pois é suposto que todos os novos produtos trazem essas características, a computação e a conexão logo estarão integradas a casas, automóveis e cidades, formando uma enorme rede. Poucas dessas novas máquinas terão telas. Não será preciso.
*Smartphone: celular com tecnologia semelhante à de computadores.
(Adaptado de: RADFAHRER, Luli. Folha de S.Paulo.www.folha.uol.com.br/colunas /luliradfahrer/2016/03/1754912-o-fim-do-smartphone.shtml)
Da mesma forma que hoje não se fala mais em objetos industrializados, pois é suposto que todos os novos produtos trazem essas características, a computação e a conexão logo estarão integradas a casas, automóveis e cidades, formando uma enorme rede. (3° parágrafo)
Essa passagem do texto permanecerá correta se os segmentos sublinhados forem substituídos, respectivamente, por
O que suas postagens nas redes sociais revelam sobre suas emoções
Nossas atividades nas redes sociais podem oferecer um retrato fiel − e muitas vezes não intencional − de nosso bem-estar mental. Portanto, não é de se espantar que profissionais cujo trabalho é zelar por nossa saúde emocional agora estejam explorando como usar esses canais para medir a quantas andam as emoções das pessoas.
Um estudo realizado pela Universidade Brunel, do Reino Unido, com 555 usuários do Facebook, mostrou que os mais extrovertidos tendem a postar mais sobre atividades sociais e sobre seu dia a dia, e o fazem com frequência. Já indivíduos com baixa autoestima acabam fazendo mais postagens sobre seus cônjuges ou parceiros. Por outro lado, pessoas com traços de neurose podem usar a rede social para validação e para chamar a atenção, enquanto aquelas mais narcisistas costumam exibir suas conquistas ou discorrer sobre suas dietas e rotinas de atividade física.
(Adaptado de: NOGRADY, Bianca. BBC Brasil. www.bbc.com/portuguese/vert-fut-37816962)
... não é de se espantar que profissionais [...] estejam explorando como usar esses canais para medir a quantas andam as emoções das pessoas. (1° parágrafo)
O trecho sublinhado encontra nova e correta redação em:
Há relatos de que, antes da chegada dos portugueses no Brasil, as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento. Para o seu consumo, os indígenas armazenavam a água em talhas de barro e argila ou até mesmo em caçambas de pedra. Com os dejetos, também havia um cuidado especial, haja vista que delimitavam áreas usadas para as necessidades fisiológicas e para a disposição de detritos.
No período colonial, a história do saneamento básico confunde-se com a formação das cidades. Nos povoados que se formavam, o abastecimento de água era feito através de coleta em bicas e fontes. As ações de saneamento se resumiam à drenagem dos terrenos e à instalação de chafarizes em algumas cidades.
(Adaptado de: O saneamento no Brasil. Disponível em: http://proclima.cetesb. sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/28/2014/11/1 sabesp_saneamento_brasil_ abes2011.pdf)
Há relatos de que, antes da chegada dos portugueses no Brasil, as comunidades indígenas já se preocupavam com o saneamento. (1° parágrafo)
Após o deslocamento da expressão sublinhada, o uso da vírgula se mantém correto na frase:
... em absoluto falo mal da tecnologia... (2º parágrafo)
Esse segmento está reescrito conforme a norma-padrão da língua e com o sentido preservado, em linhas gerais, em:
O acréscimo das vírgulas, embora altere o sentido, preserva a correção gramatical na seguinte reescrita da frase: