Questões de Concurso
Sobre redação - reescritura de texto em português
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Após a aprovação da emenda que limita os gastos públicos, decidiu-se que a saúde terá tratamento diferenciado, mas este ponto tem gerando embates entre governistas e oposição desde que foi lançado o projeto de emenda constitucional. Para 2017, a saúde terá 15% da Receita Corrente Líquida, que é o somatório arrecadado pelo governo federal, deduzido das transferências obrigatórias previstas na Constituição. A partir de 2018, a área passará a seguir o critério da inflação (IPCA).
(Adaptação de https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/ECONOMIA/ 521413-PROMULGADA-EMENDA-CONSTITUCIONAL-DO-TETO-DOS-GASTOS-PUBLICOS.hmtl.Acesso 10 julho de 2019)
O período acima poderia ser reescrito da seguinte maneira:
Leia as assertivas:
I. A retórica da atenção primária à saúde como coordenadora do cuidado não resiste quando um médico de família que acompanha um paciente - e o conhece bem - indica internação hospitalar e, para conseguir um leito, é obrigado a encaminhar para outro serviço para que o leito seja garantido.
II. A retórica da atenção primária à saúde como coordenadora do cuidado não resistirá quando um médico de família que acompanhe um paciente - e o conheça bem - indique internação hospitalar e, para conseguir um leito, seja obrigado a encaminhar para outro serviço para que o leito seja garantido.
III. A retórica da atenção primária à saúde como coordenadora do cuidado não resistiu quando um médico de família que acompanhou um paciente - e o conheceu bem - indicou internação hospitalar e, para conseguir um leito, foi obrigado a encaminhar para outro serviço para que o leito fosse garantido.
IV. A retórica da atenção primária à saúde como coordenadora do cuidado não teria resistido se um médico de família que tivesse acompanhado um paciente - e o tivesse conhecido bem - tivesse indicado internação hospitalar e, para conseguir um leito, tivesse sido obrigado a encaminhar para outro serviço para que o leito tivesse sido garantido.
(Adaptado de Coelho Neto, G.C., Antunes, V.H., &Oliveira, A..(2019). A prática da Medicina de Família e Comunidade no Brasil: contexto e perspectivas. Cad. Saúde Pública, 35 (1).https://doi.org/10.1590/0102-311X00170917)
De acordo com as normas de flexão, e uso correto de vozes e pessoas, assinale a alternativa que se aplica:
A análise e o desenho de formulários não têm como objetivo apenas corrigir falhas, mas também prover de uma forma de transmissão, assimilação e armazenamento da informação.
(Araújo, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional (5ª. Ed.). Vol.1. São Paulo: Atlas, 2011).
A alternativa que reescreve o trecho sem prejuízo de sentido é:
Sem alteração da correção gramatical e da coerência do texto CG2A1-I, o segmento “que não convivem com problemas de abastecimento.” (l.10) poderia ser reescrito da seguinte maneira:
Cada uma das opções a seguir apresenta proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto CG2A1-I: “Embora os números absolutos estejam caindo, o tema ainda é um dos mais delicados da agenda internacional.”(l.36 e 37). Assinale a opção em que a proposta de reescrita apresentada mantém os sentidos e a correção gramatical do texto.
IFSC abre seleção para professores temporários em 14 cidades
Estão abertas, até 5 de junho, as inscrições para 42 vagas de professores temporários no IFSC. Há oportunidades para os câmpus Caçador, Canoinhas, Criciúma, Florianópolis, Florianópolis-Continente, Gaspar, Itajaí, Jaraguá do Sul-Centro, Jaraguá do Sul-Rau, Joinville, Lages, Palhoça, São Carlos, São José, São Miguel do Oeste e Tubarão, além do Centro de Referência em Formação e Educação a Distância (Cerfead), que fica em Florianópolis.
Os candidatos devem ter a formação de nível superior exigida para a área de interesse, conforme descrito no Edital nº 33/2018. A remuneração varia de R$ 2.465,31, para cargos de 20 horas semanais e formação em nível de graduação, a R$ 6.244,68, para cargos de 40 horas semanais e formação em nível de doutorado - já incluídos R$ 458,00 de auxílio-alimentação.
As inscrições devem ser feitas exclusivamente on-line, pelo link informado no edital. Atendendo à legislação federal, o edital prevê reserva de vagas para pessoas com deficiência e pessoas autodeclaradas pretas e pardas. A taxa de inscrição para participar da seleção é de R$ 32,45, paga por Guia de Recolhimento da União (GRU), conforme instruções do edital.
O processo seletivo envolve prova escrita, avaliação curricular e entrevista presencial. Após todas as etapas, o resultado final com os selecionados deve ser divulgado em 9 de julho.
Por: Coordenadoria de Jornalismo
Disponível em: https://www.ifsc.edu.br/conteudo-aberto/-/asset_publisher/1UWKZAkiOauK/content /id/1601918/ifscabre-sele%C3%A7%C3%A3o-para-professores-tempor%C3%A1rios-em-14-cidades. Acesso em 6 jun. 2019.
Leia os textos I e III e responda a questão.
Texto III
Considerando a linguagem utilizada no Texto III, analise as afirmativas a seguir.
I. O excerto “[...] ele sabe que você está certo” (linha 4) deve ser substituído por “eles sabem que você está certo”, para garantir a correção gramatical.
II. Na oração “[...] 58%, de games” (linha 20), a presença da vírgula é justificada pela elipse de um verbo.
III. O excerto “[...] a maioria das meninas alegou gastar muito tempo nas mídias sociais [...]” (linha 7) pode ser substituído por “a maioria das meninas alegaram gastar muito tempo nas mídias sociais”, sem prejuízo quanto à concordância verbal. Da mesma forma, o excerto “[...] cerca de 95% dos adolescentes usam celulares [...]” (linhas 14 e 15) pode ser substituído por “cerca de 95% dos adolescentes usa celulares”.
IV. As três ocorrências do termo “que” exercem a mesma função sintática no excerto “Os resultados da pesquisa mostram que checar as notificações e mensagens é a primeira coisa que 45% dos adolescentes fazem assim que acordam [...]” (linhas 9 e 10).
É CORRETO o que se afirma em
Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto CG1A1-I: “Ela, agora, reúne todos os setores da economia que utilizam recursos biológicos.” Assinale a opção em que a proposta apresentada preserva a correção gramatical e os sentidos do texto.
Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto CG1A1-I: “Qual é o motivo de a sustentabilidade ser tão importante para a economia?” Assinale a opção em que a proposta indicada mantém os sentidos e a correção gramatical do texto.
Cada uma das próximas opções apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto CG3A3-II: “quanto mais se investir na capacitação das pessoas, mais produtiva e rica uma nação será” Assinale a opção em que a proposta de reescrita indicada mantém a correção gramatical e os sentidos originais do texto.
Texto: Pescando na margem do rio
Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.
Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.
Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.
O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.
À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.
Fazia-se mais fraco, porém.
E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.
O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.
Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.
Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.
A mensagem desejada
Brigaram muitas vezes e muitas vezes se reconciliaram, mas depois de uma discussão particularmente azeda, ele decidiu: o rompimento agora seria definitivo. Um anúncio que a deixou desesperada: vamos tentar mais uma vez, só uma vez, implorou, em prantos. Ele, porém, se mostrou irredutível: entre eles estava tudo acabado.
Se pensava que tal declaração encerrava o assunto, estava enganado. Ela voltou à carga. E o fez, naturalmente, através do e-mail. Naturalmente, porque através do e-mail se tinham conhecido, através do e-mail tinham namorado. Ela agora confiava no poder do correio eletrônico para demovê-lo de seus propósitos. Assim, quando ele viu, estava com a caixa de entrada entupida de ardentes mensagens de amor.
O que o deixou furioso. Consultando um amigo, contudo, descobriu que era possível bloquear as mensagens de remetentes incômodos. Com uns poucos cliques resolveu o assunto.
Naquela mesma noite o telefone tocou e era ela. Nem se dignou a ouvi-la: desligou imediatamente. Ela ainda repetiu a manobra umas três ou quatro vezes.
Esgotada a fase eletrônica, começaram as cartas. Três ou quatro por dia, em grossos envelopes. Que ele nem abria. Esperava juntar vinte, trinta, colocava todas em um envelope e mandava de volta para ela.
Mas se pensou que ela tinha desistido, estava enganado. Uma manhã acordou com batidinhas na janela do apartamento. Era um pombo-correio, trazendo numa das patas uma mensagem.
Não teve dúvidas: agarrou-o, aparou-lhe as asas. Pombo, sim. Correio, não mais.
E pronto, não havia mais opções para a coitada. Aparentemente chegara o momento de gozar seu triunfo; mas então, e para seu espanto, notou que sentia falta dela. Mandou-lhe um e-mail, e depois outro, e outro: ela não respondeu. E não atendia ao telefone. E devolveu as cartas dele.
Agora ele passa os dias na janela, contemplando a distância o bairro onde ela mora. Espera que dali venha algum tipo de mensagem. Sinais de fumaça, talvez.
(Adaptado de: SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2013, p. 71-72)
Esgotada a fase eletrônica, começaram as cartas. Três ou quatro por dia, em grossos envelopes. Que ele nem abria. (5° parágrafo)
O trecho acima está corretamente reescrito em:
A mensagem desejada
Brigaram muitas vezes e muitas vezes se reconciliaram, mas depois de uma discussão particularmente azeda, ele decidiu: o rompimento agora seria definitivo. Um anúncio que a deixou desesperada: vamos tentar mais uma vez, só uma vez, implorou, em prantos. Ele, porém, se mostrou irredutível: entre eles estava tudo acabado.
Se pensava que tal declaração encerrava o assunto, estava enganado. Ela voltou à carga. E o fez, naturalmente, através do e-mail. Naturalmente, porque através do e-mail se tinham conhecido, através do e-mail tinham namorado. Ela agora confiava no poder do correio eletrônico para demovê-lo de seus propósitos. Assim, quando ele viu, estava com a caixa de entrada entupida de ardentes mensagens de amor.
O que o deixou furioso. Consultando um amigo, contudo, descobriu que era possível bloquear as mensagens de remetentes incômodos. Com uns poucos cliques resolveu o assunto.
Naquela mesma noite o telefone tocou e era ela. Nem se dignou a ouvi-la: desligou imediatamente. Ela ainda repetiu a manobra umas três ou quatro vezes.
Esgotada a fase eletrônica, começaram as cartas. Três ou quatro por dia, em grossos envelopes. Que ele nem abria. Esperava juntar vinte, trinta, colocava todas em um envelope e mandava de volta para ela.
Mas se pensou que ela tinha desistido, estava enganado. Uma manhã acordou com batidinhas na janela do apartamento. Era um pombo-correio, trazendo numa das patas uma mensagem.
Não teve dúvidas: agarrou-o, aparou-lhe as asas. Pombo, sim. Correio, não mais.
E pronto, não havia mais opções para a coitada. Aparentemente chegara o momento de gozar seu triunfo; mas então, e para seu espanto, notou que sentia falta dela. Mandou-lhe um e-mail, e depois outro, e outro: ela não respondeu. E não atendia ao telefone. E devolveu as cartas dele.
Agora ele passa os dias na janela, contemplando a distância o bairro onde ela mora. Espera que dali venha algum tipo de mensagem. Sinais de fumaça, talvez.
(Adaptado de: SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2013, p. 71-72)
A mensagem desejada
Brigaram muitas vezes e muitas vezes se reconciliaram, mas depois de uma discussão particularmente azeda, ele decidiu: o rompimento agora seria definitivo. Um anúncio que a deixou desesperada: vamos tentar mais uma vez, só uma vez, implorou, em prantos. Ele, porém, se mostrou irredutível: entre eles estava tudo acabado.
Se pensava que tal declaração encerrava o assunto, estava enganado. Ela voltou à carga. E o fez, naturalmente, através do e-mail. Naturalmente, porque através do e-mail se tinham conhecido, através do e-mail tinham namorado. Ela agora confiava no poder do correio eletrônico para demovê-lo de seus propósitos. Assim, quando ele viu, estava com a caixa de entrada entupida de ardentes mensagens de amor.
O que o deixou furioso. Consultando um amigo, contudo, descobriu que era possível bloquear as mensagens de remetentes incômodos. Com uns poucos cliques resolveu o assunto.
Naquela mesma noite o telefone tocou e era ela. Nem se dignou a ouvi-la: desligou imediatamente. Ela ainda repetiu a manobra umas três ou quatro vezes.
Esgotada a fase eletrônica, começaram as cartas. Três ou quatro por dia, em grossos envelopes. Que ele nem abria. Esperava juntar vinte, trinta, colocava todas em um envelope e mandava de volta para ela.
Mas se pensou que ela tinha desistido, estava enganado. Uma manhã acordou com batidinhas na janela do apartamento. Era um pombo-correio, trazendo numa das patas uma mensagem.
Não teve dúvidas: agarrou-o, aparou-lhe as asas. Pombo, sim. Correio, não mais.
E pronto, não havia mais opções para a coitada. Aparentemente chegara o momento de gozar seu triunfo; mas então, e para seu espanto, notou que sentia falta dela. Mandou-lhe um e-mail, e depois outro, e outro: ela não respondeu. E não atendia ao telefone. E devolveu as cartas dele.
Agora ele passa os dias na janela, contemplando a distância o bairro onde ela mora. Espera que dali venha algum tipo de mensagem. Sinais de fumaça, talvez.
(Adaptado de: SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2013, p. 71-72)
Um anúncio que a deixou desesperada: vamos tentar mais uma vez, só uma vez, implorou, em prantos. (1° parágrafo)
O trecho acima estará corretamente reescrito com a fala da namorada reportada em discurso indireto, e sem prejuízo do sentido, em:
Um anúncio que a deixou desesperada, implorando, em prantos,
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens instantâneas é quase o dobro do número de ligações por telefone fixo e celular, segundo dados da Fundação Telefónica.
A ligação telefônica tornou-se uma presença intrusiva e incômoda, mas por quê? “Uma das razões é que, quando recebemos
uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a
psicóloga Cristina Pérez.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas, em média, mais de 40 vezes ao dia.
(Adaptado de: LÓPEZ, Silvia. O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone?. El País – Brasil. 01.06.2019. Disponível em: https://brasil.elpais.com)
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias... (1° parágrafo)
Uma redação alternativa para a frase acima, preservando-se as relações de sentido entre as orações, está em:
Hoje, o Rio Grande do Sul parece ser, artisticamente, uma ilha cercada de silêncio por todos os lados. Mas não foi sempre assim. Por incrível que pareça, a comunicação era muito mais fácil nos anos anteriores à década de 1960 e havia maiores possibilidades de intercâmbio, não só com os outros estados, como também com os países vizinhos, a Argentina e o Uruguai.
Tal fato, evidentemente, não é isolado. Que sabemos nós do que está se passando em matéria de arte no Ceará, no Pará? E isso em plena era das comunicações via satélite... Seria o caso de se examinar o fenômeno por outro ângulo: a morte da arte como fator de comunicação.
(Adaptado de: BITTENCOURT, Francisco. “Arte Brasil Hoje: Rio Grande do Sul” [1970], In: Arte-dinamite. Rio de Janeiro: Tamanduá, 2016, p. 59)
Hoje, o Rio Grande do Sul parece ser, artisticamente, uma ilha cercada de silêncio por todos os lados. Mas não foi sempre assim. [...] a comunicação era muito mais fácil nos anos anteriores... (1° parágrafo)
Mantendo-se a lógica, os segmentos acima estão corretamente reescritos em um único período em: