Questões de Português - Redação - Reescritura de texto para Concurso
Foram encontradas 9.446 questões
Texto para responder às questões de 5 a 8.
Patrimônio Material – Espírito Santo (ES)
1 A ocupação do território capixaba remonta à
Capitania Hereditária do ES, destinada a Vasco Fernandes
Coutinho. Nos primeiros anos, foram fundados diversos
4 povoamentos, entre eles Vitória, Vila Velha, Nova Almeida
e Reritiba (atual Anchieta). Entretanto, são parcos os
vestígios dos primeiros tempos, além da própria localização.
7 Os jesuítas tiveram papel importante em todo o território
brasileiro, e o padre José de Anchieta foi seu missionário
mais ilustre e fundou alguns dos núcleos mais antigos do
10 Estado, destacando-se as atuais cidades de Anchieta,
Guarapari e Viana.
O universo dos 12 edifícios tombados pelo Instituto
13 do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no ES
testemunha o processo de colonização do seu território, com
o predomínio da arquitetura religiosa. A proteção desse
16 patrimônio iniciou-se em 1940, pelo único exemplar da
arquitetura rural do final do século 18 em Vitória, a Chácara
Barão de Monjardim, sede da antiga Fazenda Jucutuquara.
19 Em 1943, foram tombados três conjuntos religiosos
do século 16: Outeiro, Convento e Igreja de Nossa Senhora
da Penha, implantado pelos franciscanos sobre outeiro de
22 elevada posição geográfica e relevância paisagística em Vila
Velha e Vitória, Igreja Nossa Senhora da Assunção e antiga
residência anexa em Anchieta, e a Igreja dos Reis Magos e
25 residência em Nova Almeida, atual município de Serra.
Os demais tombamentos ocorreram nas décadas
seguintes: em 1946, a Capela de Santa Luzia e as igrejas de
28 Nossa Senhora do Rosário e de São Gonçalo (Vitória); em
1950, as igrejas do Rosário de Vila Velha e de Nossa Senhora
d’Ajuda de Araçatiba (Viana); em 1967, os dois sobrados do
31 século 18, situados em Vitória (Cidade Alta); e, em 1970, a
32 Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Guarapari.
Disponível em:<http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1353/> . Acesso em: 10 ago. 2023, com adaptações.
Em “Entretanto, são parcos os vestígios dos primeiros tempos, além da própria localização.” (linhas 5 e 6), a palavra sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo ao sentido original do texto, por
Texto para as questões de 1 a 9.
1 A palavra “cientificismo” pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes. Há, por exemplo,
um sentido filosófico, positivo, adotado por Mario Bunge, que consiste em reconhecer que, na hora de
descrever objetivamente o mundo material, “o enfoque científico dá mais resultados do que suas
4 alternativas: tradição, intuição ou instinto (...), tentativa e erro, e contemplação do próprio umbigo”. Além
desse, há pelo menos três outros: um pejorativo-caricatural, um pejorativo medieval e um crítico, que
merece consideração séria.
7 O pejorativo-caricatural é um atalho retórico. Com frequência, um sintoma de preguiça mental:
diante de uma crítica ou comentário que tenha base científica, que cite a ciência ou mobilize valores e
argumentos de fundamento científico a respeito de um tema qualquer, basta reagir acusando a
10 intervenção de “cientificista” e a crítica está descartada liminarmente (poupando, portanto, o acusador
e seus seguidores do trabalho extenuante de analisá-la a fundo) e o pobre crítico, marcado como um
“positivista” simplório, digno de pena.
13 O pejorativo medieval é aplicado por quem reage de forma indignada à mera sugestão de que a
ciência pode ter algo de relevante a dizer sobre fenômenos tradicionalmente enquadrados como do
domínio “do espírito”, “da cultura” etc. Chamo-o de medieval porque representa, em roupagem
16 contemporânea, o mesmo tipo de atitude dos cardeais que se recusaram a olhar pelo telescópio de
Galileu e reconhecer que a Terra gira em torno do Sol, porque as verdades da Bíblia e da tradição já
bastavam.
19 Já o uso crítico correto — que escapa à mera caricatura e ao reacionarismo medieval — da acusação
de “cientificismo” faz referência à ideia de que exista algo de essencial ou definitivo na abordagem
científica de qualquer evento, objeto, fato ou problema: que os aspectos revelados pela ciência são e
22 serão sempre os mais importantes e a última palavra sobre tudo.
O cientificista, nesse sentido, falha em reconhecer que isso pode ser verdade em alguns casos e em
outros, não. Ignora a questão fundamental dos diferentes níveis explicativos: todo fenômeno tem
25 vários aspectos, e a forma correta de abordá-lo depende do aspecto que se mostra mais relevante no
momento. Ferramentas adequadas para dar conta de um tipo de preocupação podem ser inúteis ou,
pior, produzir resultados aberrantes quando aplicadas fora de contexto.
28 O que é incorreto e injustificado é tratar como “cientificistas” análises que consideram os
resultados da ciência soberanos e inescapáveis exatamente em questões que são legitimamente
científicas — por exemplo, questionar se o modelo psicanalítico do inconsciente corresponde aos fatos,
31 ou, ainda, se a acupuntura tem eficácia superior à de um tratamento placebo. Para perguntas assim,
parafraseando Mario Bunge, as ferramentas do método científico funcionam melhor do que a
contemplação do próprio umbigo.
34 Convicções formadas por experiência pessoal são difíceis de debelar, mesmo para quem, em
abstrato, sabe e reconhece que existem níveis de evidência muito mais significativos. O cientificismo
positivo, bungiano, está aí para nos lembrar de que, quando a pergunta requer uma resposta científica,
37 o umbigo é mau conselheiro.
Carlos Orsi. Internet:<revistaquestaodeciencia.com.br> (com adaptações).
Assinale a alternativa em que a substituição proposta para termo ou trecho destacados do texto é coerente e gramaticalmente correta.
Leia a tira para responder às questões de números 01 a 03.
(Caco Galhardo, Bicudinho. Folha de S. Paulo, 07.08.2023)
Assinale a alternativa em que a reescrita de informações da tira atende à norma-padrão.
Considere atentamente o trecho a seguir, extraído de uma das crônicas de Paulo Mendes Campos, para responder as próximas questões.
“O homem entra no bar para transcender-se: eis a miserável verdade. Entrei em muitos, bebo alguma coisa desde a minha adolescência, conheço bares em Porto Alegre, Buenos Aires, São Paulo, Rio, Salvador, Recife, Manaus, Brasília, João Pessoa, Petrópolis, Belém, Nova Iorque, Lisboa, Vigo, Londres, Roma, Nápoles, Siracusa, Agrigento, Marsala, Palermo, Veneza, Hamburgo, Berlim, Heidelberg, Dusseldorf, Colônia, Munique, Goettingen, Varsóvia, Estocolmo, Leningrado, Moscou, Pequim, Múquiden, Xangai, Santa Luzia e Sabará... Em 1954, viajando pela Alemanha de carro, cheguei, pouco depois da meia-noite, à cidade universitária do Goettingen. No Brasil, uma cidade cheia de estudantes costuma tumultuar-se pela madrugada. Mas Goettingen àquela hora entregava-se a um repouso unânime. Sem sono, reservei um quarto no hotel, perguntando ao empregado onde poderia beber qualquer coisa. – ‘Ah, senhor’ – respondeu orgulhoso o alemão – ‘Goettingen é uma cidade universitária, não existe nada aberto a esta hora’. – ‘O senhor está completamente enganado’ – retruquei-lhe. Ele se riu bondosamente de mim: tinha mais de sessenta anos, nascera em Goettingen, conhecia todas as ruas da cidade, todos os bares, seria humanamente impossível encontrar qualquer venda aberta depois de meia-noite. – ‘O senhor está completamente enganado’ – insistia eu. Outro alemão que viajava comigo reforçou a opinião do empregado do hotel, e começou a dissertar impertinentemente sobre as diferenças entre o Brasil e a Alemanha. Eu estava parecendo bobo – disse ele – não querendo aceitar esta germânica verdade: em Goettingen não havia um único bar aberto depois de meia-noite. A esta altura manifestei-lhes um princípio universal pelo qual sempre me guiei: – ‘Pois fiquem vocês sabendo que em todas as cidades, todas as vilas e povoados do mundo, há pelo menos duas pessoas que continuam a beber depois da meia-noite; aqui em Goettingen há pelo menos duas pessoas que estão bebendo neste momento; vou encontrá-las’. Meio cético a respeito do meu princípio, mas solidário com o amigo, resolveu acompanhar-me. Saímos para a noite morta de Goettingen, e fomos andando pelas ruas paralisadas. No fim duma rua comprida e oblíqua, vi um cubo iluminado, mais parecido com um anúncio de barbearia, e afirmei: ‘É ali’. Ao fim da passagem lateral, por onde entramos, demos com a porta fechada. Batemos em vão, e já íamos embora, desapontados, quando notei no corredor uma escada circular para o porão, cavada na pedra. No primeiro patamar, ouvimos música. Tomei um ar superior de vidente e desci o segundo lance. Empurrada a grossa porta, recebi uma salutar lufada de música, de tabaco, de gente, de aromas etílicos. Foi como se eu reconquistasse o paraíso. O boteco dançava e bebia animadamente, repleto de jovens universitários e lindas universitárias de bochechas coradas e riso amorável. Não havia uma única mesa vaga, mas três segundos depois eu estava a beber um magnífico branco do Reno e a explicar para os estudantes, que nos acolheram com simpatia, o princípio universal que rege a vida noturna. E eles acataram o meu pacífico princípio como um axioma luminoso”. (“Por que bebemos tanto assim”, de Paulo Mendes Campos, com adaptações).
Ainda em relação ao termo “impertinentemente”, poderia ser substituído no texto, sem prejuízo ao sentido pretendido pelo autor, por:
Texto para as questões de 1 a 20.
Drogas e tratamentos
Antônio Carlos Prado
1 Existem três modalidades no campo da institucionalização de dependentes
químicos. A internação compulsória é aquela determinada pela Justiça e ocorre, sobretudo,
quando o usuário de substância psicoativa comete algum grave ato dissocial – homicídio,
por exemplo. Nesse caso, se comprovado cientificamente que o delito aconteceu devido à
5dependência que retirou do autor a capacidade de crítica e _________¹, o juiz pode
considerar o indivíduo irresponsável pelo crime — ou seja, o delito lhe é inimputável.
Em vez de sentença penal condenatória é aplicada, então, medida de segurança
com encaminhamento a hospital de custódia.
Quanto à internação involuntária: o dependente químico, mesmo já colocando em
10risco a sua vida e a de outras pessoas, recusa-se a ser internado. Nesse caso, basta
autorização de um médico e de um parente direto para a institucionalização se consumar.
Finalmente, existe a voluntária: o usuário concorda em ir para uma instituição com
a finalidade de ser tratado e largar definitivamente o uso nocivo e abusivo.
Embora seja a mais discutida no País, a chamada Cracolândia, na cidade de São
15Paulo, onde dependentes químicos se drogam dia e noite a céu aberto, não é a única do
Brasil — o assunto aqui abordado tem, portanto, interesse nacional. Ao que se assiste na
capital paulista, porém, é a Prefeitura tomar atitudes com boas intenções (afinal, quer
salvar vidas), mas que terão poucos resultados. Circulam pela Cracolândia traficantes que
deveriam ser presos — basta uma semana de operações e o tráfico acaba. Seria possível,
20então, cuidar dos dependentes que perambulam perdidos em um mundo no qual não mais
percebem o quanto aceleram o próprio passo para a morte.
A Prefeitura defende a internação involuntária de usuários que usam drogas há mais
de cinco anos – nesse espaço de tempo, em se falando de crack, os pulmões estão
lesados.
25 É sabido, no entanto, que internações involuntárias podem ou não surtirem bons
efeitos, e não devem elas estar fundamentadas somente em doenças pulmonares.
A internação não voluntária, importante repetir, vale em situações em que o usuário
coloca em risco a sua vida ou a de terceiros. Esse aspecto registra-se em não mais que
6% dos cerca de seis mil atendimentos feitos anualmente pela Unifesp.
30 É preciso, isso sim, que se enviem médicos especializados diariamente ao local e
que se prendam os traficantes. São necessárias ações de convencimento para tratamentos
ambulatoriais ou internações voluntárias. O problema é de dificílima solução, a Prefeitura
paulistana está empenhada com seriedade e boa vontade em encontrar soluções, mas o
caminho seguido não é o mais adequado.
Disponível em: https://istoe.com.br/drogas-e-tratamentos/. Acesso em 09/02/2023
A palavra “lesados” (linha 24) poderia ser substituída, sem prejuízo ao sentido, no texto, apenas por:
Atenção: Leia o texto “Liberdade e necessidade ao revés”, de Eduardo Giannetti, para responder às questões de números 6 a 12.
“Por meios honestos se você conseguir, mas por quaisquer meios faça dinheiro”, preconiza - prenhe de sarcasmo - o verso de Horácio. Desespero, precisão ou cobiça, dentro ou fora da lei: o dinheiro nos incita a fazer o que de outro modo não faríamos. Suponha, entretanto, um súbito e imprevisto bafejo da fortuna - um prêmio lotérico, uma indenização milionária, uma inesperada herança. Quem continuaria a fazer o que faz para ganhar a vida caso não fosse mais necessário fazê-lo? Estamos acostumados a considerar o trabalho como algo a que nos sujeitamos, mais ou menos a contragosto, para obter uma renda - como um sacrifício ou necessidade imposta de fora; ao passo que o consumo é tomado como a esfera por excelência da livre escolha: o território sagrado para o exercício da nossa liberdade individual. A possibilidade de satisfazer, ainda que parcialmente, nossos desejos e fantasias de consumo se afigura como a merecida recompensa - ou suborno, diriam outros - capaz de atenuar a frustração e aliviar o aborrecimento de ocupações que de outro modo não teríamos e não nos dizem respeito.
Daí que, na feliz expressão do jovem Marx, “o trabalhador só se sente ele mesmo quando não está trabalhando; quando ele está trabalhando, ele não se sente ele mesmo”. - Mas, se o mundo do trabalho está vedado às minhas escolhas e modo de ser; onde poderei expressar a minha individualidade? Impedido de ser quem sou no trabalho - escritório, chão de fábrica, call center, guichê, balcão -, extravaso a minha identidade no consumo - shopping, butique, salão, restaurante, showroom. Fonte de elã vital, o ritual da compra energiza e a posse ilumina a alma do consumidor. A compra de bens externos molda a identidade e acena com a promessa de distinção: ser notado, ser ouvido, ser tratado com simpatia, respeito e admiração pelos demais. Não o que faço, mas o que possuo - e, sobretudo, o que sonho algum dia ter - diz ao mundo quem sou. Servo impessoal no ganho, livre e soberano no gasto.
(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016)
Suponha, entretanto, um súbito e imprevisto bafejo da fortuna - um prêmio lotérico, uma indenização milionária, uma inesperada herança. (1o parágrafo)
Considerando o contexto, o termo sublinhado acima pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do texto, por:
FIPA Brasil-Portugal: Desafios e conquistas na preservação do patrimônio histórico são debatidos em São Luís (MA)
- Começou. De hoje até sexta-feira (14 a 16/06/2023), o Centro Histórico de São Luís
- (Maranhão) se torna o _________ das discussões sobre conservação e reuso do Patrimônio
- Arquitetônico no Brasil e em Portugal. Com o tema “Diversidade em diálogos permanentes”, o
- 9º Fórum Internacional de Patrimônio Arquitetônico (FIPA) reúne os mais importantes
- pesquisadores da área de patrimônio dos dois países, em uma troca de conhecimentos e
- experiências vibrante e intensa O objetivo é trazer à tona as técnicas e soluções mais recentes,
- unindo inovação e tradição.
- O FIPA foi idealizado pelas arquitetas Maria Rita Amoroso, brasileira, e Alice Tavares,
- portuguesa, com o objetivo de fortalecer a relação entre Portugal e Brasil no campo do
- patrimônio, discutindo técnicas construtivas e promovendo a valorização, conservação e
- salvaguarda de bens materiais e imateriais nos dois países. “O FIPA certifica a força da união
- Brasil-Portugal. Trabalha a diversidade das culturas que nos faz progredir juntos. Diálogos
- conscientes, resilientes, históricos e artísticos”, disse Maria Rita na solenidade de abertura.
- O presidente da União Internacional de Arquitetos (UIA), José Luis Cortés, parabenizou os
- organizadores do FIPA pelos resultados alcançados ao longo dos anos. “Como vocês sabem,
- proteger o Patrimônio Histórico foi a missão que norteou a criação da UIA em 1948. A Europa
- estava destruída pela Guerra. Unimos 120 países nessa missão e desde então temos trabalhado
- com esse tema em todo o mundo”, disse. Ele também destacou a importância dos centros
- históricos para o debate sobre sustentabilidade e mudanças climáticas.
- “Este evento integra três vértices da minha vida: patrimônio, pesquisa científica e militância
- profissional”, disse a presidente do CAU Brasil, Nadia Somekh. “Não podemos esquecer que a
- questão do patrimônio é uma questão urbana. O Brasil precisa de Arquitetura e Urbanismo. Não
- falta trabalho para os arquitetos realizarem. Precisamos sensibilizar a população sobre a
- Arquitetura, sobre o Patrimônio e sobre a Amazônia”.
- Coordenador do FIPA Portugal e professor da Universidade de Aveiro, Aníbal Costa enfatizou
- a dificuldade de colocar o conhecimento acadêmico em prática, em aproximar a teoria da
- realidade. “É difícil colocar esse conhecimento na utilização do dia a dia. Essa é uma dificuldade
- que existe em Portugal e no Brasil”, afirmou, reforçando a necessidade de unir esforços em
- eventos como o FIPA, para conservar e salvaguardar o patrimônio histórico.
- Por conseguinte, Leandro Grass, presidente do Iphan, destacou que o Patrimônio deve
- ser discutido com vistas à promoção da cidadania. “Que as tecnologias e conhecimentos aqui
- debatidos possam servir à cidadania, com foco no ser humano. O Patrimônio é a história das
- pessoas, suas esperanças e seus sentimentos”, disse.
(Disponível em: https://caubr.gov.br/fipa-brasil-portugal-desafios-e-conquistas-na-preservacao-do-patrimonio-historico-sao-debatidos-em-sao-luis-ma/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que poderia substituir “promoção” (l. 31), sem alteração de sentido, no trecho em que se encontra.
A frase “Viver a vida com ostentação é, claramente, prescindível” pode ser reescrita substituindo a palavra destacada pela seguinte, sem alteração de sentido:
A partir da leitura do texto abaixo, analise o que é solicitado e responda as questões de 1 a 6.
Brasil registra mais de 1 milhão de casos de dengue em 2024; mortes chegam a 214
Com a alta de casos, sete estados (AC, GO, MG, ES, RJ, SC e SP) e o Distrito Federal declararam emergência em saúde pública por causa da dengue.
Por Mariana Garcia, g1
29/02/2024 15h53
Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde desta quinta-feira (29), o país registrou 1.017.278 casos nas primeiras oito semanas deste ano. No mesmo período do ano passado, o Brasil tinha 207.475 casos. Até o momento, 214 mortes foram confirmadas desde janeiro e 687 seguem em investigação. Em 2023, foram 149 óbitos entre as semanas 01 e 08.
Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), comenta que o início precoce de alta de casos, que ainda estão em ascensão, chamou atenção no comportamento da dengue neste ano.
”Nesse 1 milhão de casos nós temos uma imprevisibilidade da dengue. Tem anos que a temporada começa mais cedo e acalma mais cedo. Tem anos que a temporada vai num platô. Tem anos que você tem um pico muito grande, mas curta duração”, analisa Kfouri.
Em entrevista recente ao g1, Kleber Luz, infectologista e consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Opas para a elaboração de diretrizes estratégicas para prevenção e controle das arboviroses, também analisou o comportamento da curva de casos em 2024. "A curva está tendo uma inclinação muito positiva desde o início do ano, e isso é ruim. O gráfico deveria subir mais lentamente, e não é isso que estamos vendo. A expectativa é que a gente bata todos os recordes de dengue em 2024, já que a largada começou com alta velocidade", disse.
'Dia D'
Com a alta de casos, sete estados do país (AC, GO, MG, ES, RJ, SC e SP) e o Distrito Federal declararam emergência em saúde pública por causa da dengue. Para conter o avanço da doença, o Ministério da Saúde disse que irá implementar um "Dia D" de mobilização nacional contra a dengue, no próximo sábado, 2 de março.
Disponível em: https://g1.globo.com/saude/dengue/noticia/2024/02/29/brasil-registra-mais-de-um-milhao-de-casos-de-dengue-em-2024.ghtml/Acesso em: 03 de mar. 2024
Assinale a alternativa que apresenta palavra que poderia substituir corretamente o vocábulo “confirmadas” (l. 05), sem causar alteração ao sentido original do texto, ou incorreção gramatical ao período.
“Até o momento, 214 mortes foram confirmadas desde janeiro e 687 seguem em investigação.”
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.
82% das espécies de árvores que só ocorrem na Mata Atlântica estão ameaçadas de extinção
A extinção de espécies é um dos impactos mais extremos que o ser humano tem sobre a natureza. Extinção é para sempre e, a cada espécie perdida, perdemos milhões de anos de uma história evolutiva única e a oportunidade de aprender com essa história. Assim, evitar a extinção de espécies é o maior desafio para combater a atual crise global de perda da biodiversidade, que tem impacto direto nas nossas vidas, incluindo questões ligadas ao risco de pandemias, bioeconomia, biomateriais, desenvolvimento de medicamentos e vários outros serviços ecossistêmicos. O primeiro passo para frear esse processo de extinção de espécies é saber onde estão e qual é o grau de ameaça de cada espécie, o que permite a construção das chamadas Listas Vermelhas de Espécies. Essas listas nos ajudam a tomar a decisão de quais são as espécies prioritárias para investir tempo e recursos de conservação da biodiversidade.
Um estudo publicado recentemente na revista Science apresentou a Lista Vermelha das quase 5.000 espécies de árvores que ocorrem na Mata Atlântica, uma das florestas mais biodiversas e ameaçadas do mundo. "O quadro geral é muito preocupante", diz Renato Lima, professor da USP que liderou o estudo. "A maioria das espécies de árvores da Mata Atlântica foi classificada em alguma das categorias de ameaça da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN). Isso era esperado, pois a Mata Atlântica perdeu a maioria das suas florestas e, com elas, as suas árvores. Mesmo assim, ficamos assustados quando vimos que 82% das mais de 2.000 espécies exclusivas desse hotspot global de biodiversidade estão ameaçadas", completa Lima.
Muitas espécies emblemáticas da Mata Atlântica, como o pau-brasil, araucária, palmito-juçara, jequitibá-rosa, jacarandá-da-bahia, braúna, cabreúva, canela-sassafrás, imbuia, angico e peroba, foram classificadas como espécies ameaçadas de extinção. Um total de 13 espécies endêmicas − espécies que ocorrem apenas na Mata Atlântica e em nenhum outro lugar do mundo − foram classificadas como possivelmente extintas, ou seja, podem ter desaparecido do planeta. Por outro lado, cinco espécies que antes eram consideradas extintas na natureza foram redescobertas pelo estudo. O trabalho usou mais de 3 milhões de registros de herbários e de inventários florestais, além de informações detalhadas sobre a biologia, ecologia e usos das espécies de árvores, palmeiras e samambaiaçus.
A construção da lista de espécies ameaçadas da Mata Atlântica se baseou em diferentes critérios da IUCN. "E esse foi um outro aspecto importante do trabalho", acrescenta Lima. "Se tivéssemos usado menos critérios da IUCN nas avaliações de risco de extinção das espécies, o que geralmente tem sido feito até então, nós teríamos detectado seis vezes menos espécies ameaçadas. Em especial, o uso de critérios que incorporam os impactos do desmatamento aumenta drasticamente o nosso entendimento sobre o grau de ameaça das espécies da Mata Atlântica, que é bem maior do que pensávamos anteriormente", finaliza Lima.
A maior parte das informações necessárias para avaliações usando muitos critérios da IUCN é difícil de obter ou estimar a partir de outras fontes de dados. Consequentemente, a maioria das avaliações de risco de extinção atualmente disponíveis na IUCN se baseia apenas na distribuição geográfica das espécies, o chamado critério B. Mas o declínio no número de árvores adultas causado pelo desmatamento (investigado pelo critério A) é a principal causa de ameaça das espécies, principalmente em hotspots globais de biodiversidade altamente alterados como a Mata Atlântica. Ou seja, utilizar vários critérios da IUCN para a construção de listas vermelhas pode evitar uma grave subestimação do grau de ameaça das espécies. Para estimar o declínio das populações, dados de inventários florestais ao longo de toda a Mata Atlântica foram reunidos em uma única base de dados (TreeCo), permitindo entender como o número de árvores foi reduzido pelo desmatamento ao longo do tempo.
Retirado e adaptado de: REDAÇÃO. 82% das espécies de árvores que só ocorrem na Mata Atlântica estão ameaçadas de extinção.
Jornal da USP.
Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/82-das-especies -de-arvores-que-so-ocorrem-na-mata-atlantica-estao-ameaca das-de-extincao/ Acesso em: 18 jan., 2024.
Analise o seguinte trecho, retirado de "82% das espécies de árvores que só ocorrem na Mata Atlântica estão ameaçadas de extinção":
O primeiro passo para frear esse processo de extinção de espécies é saber onde estão e qual é o grau de ameaça de cada espécie, o que permite a construção das chamadas Listas Vermelhas de Espécies.
Assinale a alternativa que apresenta palavras que, correta e respectivamente, poderiam substituir as palavras em destaque no trecho sem prejuízo de valor:
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder às questões de 1 a 7.
TEXTO I
Varrer as redes sociais para debaixo do tapete não é solução
O Brasil caminha para fechar o ano com mais de 171 milhões de usuários de redes sociais, de acordo com o portal de estatísticas Statisa. Desse contingente, fazem parte crianças e jovens que, mesmo sem idade para oficialmente criarem contas e perfis nas plataformas, têm algum tipo de contato com o conteúdo que transita por elas. Diante desse fato, há dois caminhos possíveis: proibir ou educar. A proibição, embora tentadora, significa ignorar que pré-adolescentes e adolescentes já estão expostos ao que as redes sociais têm de melhor e de pior, sem que necessariamente estejam preparados para fazer essa distinção. Educar é trabalhoso, mas talvez seja a solução mais efetiva diante daquilo que parece um caminho sem volta: a influência de novas tecnologias digitais na maneira como nos comunicamos, interagimos com o mundo e vivemos.
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo decidiu bloquear o uso de redes sociais e streamings (como Netflix e Globoplay) nas escolas estaduais, argumentando que a restrição visa “garantir um ambiente adequado para o aprendizado e evitar usos considerados inapropriados e / ou excessivo de redes, que podem prejudicar a qualidade da conexão e interferir no andamento das atividades pedagógicas”.
Enxergar tais plataformas apenas como obstáculo é, de certa forma, se eximir da responsabilidade de guiar seu uso consciente e crítico. É privar os estudantes do acesso a conteúdos que podem enriquecer as aulas e torná-las mais conectadas com a realidade em que vivem. É dificultar o exercício da autoexpressão, já que jovens poderiam usar as redes de maneira positiva para mobilizar e engajar a comunidade escolar na resolução de problemas de sua região. Isso não significa uma defesa incondicional das redes. Pelo contrário: só poderemos participar da construção de um ecossistema digital melhor se pudermos conhecê-lo, entendendo a engrenagem por trás das plataformas, seu modelo de negócios, o modus operandi dos algoritmos, o papel dos influenciadores e tantos outros fenômenos que, feliz ou infelizmente, já fazem parte de nossas vidas. [...] Hoje, currículos são construídos levando em consideração a relevância da internet em nossas vidas e a necessidade de “desvendá-la”, de modo a minimizar os riscos e ampliar as oportunidades de quem está conectado. [...]
Educar para as redes proporcionará aos estudantes um olhar mais crítico para consumir as informações que por elas transitam e responsabilidade para produzir e compartilhar conteúdos, entendendo o alcance que sua voz pode ter. A construção de tais competências é também pilar para que as crianças e jovens de hoje se tornem adultos mais conscientes do poder da comunicação, aptos a compreender que as redes sociais podem ser usadas para propagar fake news e discurso de ódio, mas também para o exercício da cidadania e a diversidade de vozes numa sociedade cada vez mais conectada.
Num país de tamanha desigualdade como o Brasil, não se pode ignorar que uma parte dos estudantes sequer conta com internet estável nas escolas. Ainda assim, ignorar a existência das redes sociais não é uma boa solução — e pode, inclusive, ampliar a distância entre os jovens que têm a oportunidade de vivenciá-las com criticidade e aqueles que simplesmente não têm a chance de discuti-las em um ambiente mais seguro e mediado por educadores. Nesse caso, educar é melhor do que proibir.
MACHADO, Daniela. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2023/03/varrer-as-redes-sociais-para-debaixo-do-tapete-nao-e-solucao.shtml. Acesso em: 11 jun. 2023. [Fragmento adaptado]
Assinale a alternativa em que o termo ou expressão em destaque, ao ser substituído(a) pelo termo ou expressão entre parênteses, altera o sentido original do texto.
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder às questões de 1 a 7.
TEXTO I
Varrer as redes sociais para debaixo do tapete não é solução
O Brasil caminha para fechar o ano com mais de 171 milhões de usuários de redes sociais, de acordo com o portal de estatísticas Statisa. Desse contingente, fazem parte crianças e jovens que, mesmo sem idade para oficialmente criarem contas e perfis nas plataformas, têm algum tipo de contato com o conteúdo que transita por elas. Diante desse fato, há dois caminhos possíveis: proibir ou educar. A proibição, embora tentadora, significa ignorar que pré-adolescentes e adolescentes já estão expostos ao que as redes sociais têm de melhor e de pior, sem que necessariamente estejam preparados para fazer essa distinção. Educar é trabalhoso, mas talvez seja a solução mais efetiva diante daquilo que parece um caminho sem volta: a influência de novas tecnologias digitais na maneira como nos comunicamos, interagimos com o mundo e vivemos.
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo decidiu bloquear o uso de redes sociais e streamings (como Netflix e Globoplay) nas escolas estaduais, argumentando que a restrição visa “garantir um ambiente adequado para o aprendizado e evitar usos considerados inapropriados e / ou excessivo de redes, que podem prejudicar a qualidade da conexão e interferir no andamento das atividades pedagógicas”.
Enxergar tais plataformas apenas como obstáculo é, de certa forma, se eximir da responsabilidade de guiar seu uso consciente e crítico. É privar os estudantes do acesso a conteúdos que podem enriquecer as aulas e torná-las mais conectadas com a realidade em que vivem. É dificultar o exercício da autoexpressão, já que jovens poderiam usar as redes de maneira positiva para mobilizar e engajar a comunidade escolar na resolução de problemas de sua região. Isso não significa uma defesa incondicional das redes. Pelo contrário: só poderemos participar da construção de um ecossistema digital melhor se pudermos conhecê-lo, entendendo a engrenagem por trás das plataformas, seu modelo de negócios, o modus operandi dos algoritmos, o papel dos influenciadores e tantos outros fenômenos que, feliz ou infelizmente, já fazem parte de nossas vidas. [...] Hoje, currículos são construídos levando em consideração a relevância da internet em nossas vidas e a necessidade de “desvendá-la”, de modo a minimizar os riscos e ampliar as oportunidades de quem está conectado. [...]
Educar para as redes proporcionará aos estudantes um olhar mais crítico para consumir as informações que por elas transitam e responsabilidade para produzir e compartilhar conteúdos, entendendo o alcance que sua voz pode ter. A construção de tais competências é também pilar para que as crianças e jovens de hoje se tornem adultos mais conscientes do poder da comunicação, aptos a compreender que as redes sociais podem ser usadas para propagar fake news e discurso de ódio, mas também para o exercício da cidadania e a diversidade de vozes numa sociedade cada vez mais conectada.
Num país de tamanha desigualdade como o Brasil, não se pode ignorar que uma parte dos estudantes sequer conta com internet estável nas escolas. Ainda assim, ignorar a existência das redes sociais não é uma boa solução — e pode, inclusive, ampliar a distância entre os jovens que têm a oportunidade de vivenciá-las com criticidade e aqueles que simplesmente não têm a chance de discuti-las em um ambiente mais seguro e mediado por educadores. Nesse caso, educar é melhor do que proibir.
MACHADO, Daniela. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2023/03/varrer-as-redes-sociais-para-debaixo-do-tapete-nao-e-solucao.shtml. Acesso em: 11 jun. 2023. [Fragmento adaptado]
Em relação à norma-padrão escrita da língua portuguesa, assinale a alternativa em que a reescrita do enunciado está correta.
Dicas para economizar água
01 Garantir que todos os brasileiros tenham acesso à água de qualidade é um dos maiores
02 desafios do país. A água é um dos recursos naturais que mais é desperdiçado. Por isso, é
03 importante falar sobre economia de água.
04 A água é essencial para diversos fins, desde atividades cotidianas até o desenvolvimento
05 econômico do nosso país. Afinal, a água é indispensável para inúmeros processos industriais,
06 para a geração de energia, para a agricultura, entre outras atividades.
07 Abaixo, temos algumas dicas de como você pode contribuir para economizar água:
08 1. Cronometre o banho: um banho de 15 minutos pode gastar até 135 litros de água. Se
09 você reduzir o tempo embaixo do chuveiro para 5 minutos, apenas 45 litros são utilizados.
10 Portanto, o ideal é optar por banhos rápidos, que durem o tempo necessário para fazer a higiene
11 do corpo.
12 2. Desligue a torneira ao escovar os dentes: as torneiras também são grandes responsáveis
13 pelo desperdício. Escovar os dentes e lavar o rosto e as mãos com a torneira aberta pode
14 representar um gasto de 12 litros de água.
15 3. Limite o uso da máquina de lavar: o ideal é usar a máquina sempre cheia e em ciclos
16 completos de lavagem. Para isso, acumule mais roupas para lavar tudo de uma vez.
17 4. Reaproveite a água da máquina de lavar: a água utilizada na máquina de lavar costuma
18 ser descartada pelo ralo. No entanto, por conter apenas resíduos de sabão, na maioria dos casos,
19 ela pode ser reaproveitada e servir para lavar pisos, lavar o quintal e até regar plantas.
20 5. Verifique e corrija quaisquer vazamentos: infiltrações e vazamentos podem acontecer
21 sem que você perceba e representar um elevado desperdício de água. Goteiras, manchas na
22 parede e mofo são alguns indícios.
23 6. Feche bem as torneiras: torneira vazando é fácil de perceber e pode desperdiçar até 40
24 litros de água por dia. Se perceber esse problema, é fundamental realizar a troca ou o conserto
(Disponível em: agergs.rs.gov.br/dica-do-dia-conheca-algumas-maneiras-de-economizar-agua-e-ajudar-o-meio-ambiente - texto adaptado especialmente para esta prova).
Na frase “a água é essencial para diversos fins”, a palavra sublinhada poderia ser substituída, sem alterar o sentido da frase, por:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.
Benefícios da atividade física para quem tem deficiência
Passaram-se muitos dias depois de 3 de dezembro, data instituída pela ONU (Organizações das Nações Unidas) como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Fato que não impede de citar a atividade física como boa solução ao público PcD (Pessoa com deficiência). Quem garante é a professora do curso de Educação Física do CEUB (Centro Universitário de Brasília) Hetty Lobo.
Questionada sobre qual atividade é ou não recomendada, Lobo admite que tudo varia de acordo com a necessidade da pessoa. E não deixou de citar quais são as modalidades que fazem sucesso entre o público paralímpico.
"Depende da patologia e do grau de comprometimento, considerando os diversos contextos em que a atividade física estabelece uma relação de interação social também, além do aspecto da saúde.
Como exemplos, podemos citar a ginástica artística, a dança, os jogos e os esportes realizados na terra e na água e suas devidas adaptações para maior conforto aos praticantes paralímpicos.
Podemos citar, também, as atividades do goalball, o atletismo e o futebol de cinco", explica Hetty Lobo com exclusividade para o Sport Life.
A docente do CEUB discorre que esse estímulo é vital para que uma pessoa portadora de necessidade especial possa desfrutar de uma vida saudável e que precisa haver a eliminação de obstáculos diários.
"No caso de pessoas com deficiência, em particular, o estímulo, a educação e o lazer ativo na infância e na adolescência são pressupostos para uma vida adulta com mais saúde e qualidade. Para que isso aconteça, a eliminação de barreiras de todas as naturezas e a criação de oportunidades de participação em igualdade de condições com as demais pessoas são necessárias", completa Hetty.
Benefícios da atividade física para quem tem deficiência (msn.com). Adaptado.
Ao ser questionada, Lobo admite que tudo varia de acordo com a necessidade da pessoa.
Assinale a opção CORRETA de acordo com a nova pontuação.
Texto para as questões de 6 a 10.
1 ____ Sinais sutis, como, por exemplo, agressividade,
falta de apetite e isolamento social podem denunciar que
algo errado está ocorrendo na vida de uma criança ou de
4 um adolescente. É o que afirma a pedagoga Carol Cianni,
diretora de uma escola em Brasília.
O abuso sexual é uma das causas de
7 comportamentos como esses e o crescimento desse
tipo de crime no Brasil assusta. Só nos quatro primeiros
meses deste ano, 17,5 mil violações sexuais contra
10 crianças ou adolescentes foram registradas pelo Disque
100. Os dados são do Ministério dos Direitos Humanos e
da Cidadania e apontam um aumento de quase 70% em
13 relação ao mesmo período de 2022.
Nos quatro primeiros meses de 2023, foram
registradas, ao todo, 69,3 mil denúncias e 397 mil
16 violações de direitos humanos de crianças e adolescentes,
das quais 9,5 mil denúncias e 17,5 mil violações envolvem
violências sexuais físicas – abuso, estupro e exploração
19 sexual – e psíquicas.
A casa da vítima, do suspeito ou de familiares está
entre os piores cenários, com quase 14 mil violações. Ainda
22 nos quatro primeiros meses do ano, foram registradas
763 denúncias e 1,4 mil violações sexuais ocorridas na
Internet. Em todo o ambiente virtual, houve registros de
25 exploração sexual, com 316 denúncias e 319 violações;
estupro, com 375 denúncias e 378 violações; abuso sexual
físico, com 73 denúncias e 74 violações; e violência sexual
28 psíquica, com 480 denúncias e 631 violações.
Os dados foram consolidados pelo Ministério
dos Direitos Humanos e da Cidadania, por ocasião do
31 Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio.
Internet: <agenciabrasil.ebc.com.br> (com adaptações).
Mantendo‑se o sentido original e a correção gramatical do texto, a locução verbal “foram registradas” (linhas 14 e 15) poderia ser substituída por
Texto para as questões de 6 a 10.
1 ____ Sinais sutis, como, por exemplo, agressividade,
falta de apetite e isolamento social podem denunciar que
algo errado está ocorrendo na vida de uma criança ou de
4 um adolescente. É o que afirma a pedagoga Carol Cianni,
diretora de uma escola em Brasília.
O abuso sexual é uma das causas de
7 comportamentos como esses e o crescimento desse
tipo de crime no Brasil assusta. Só nos quatro primeiros
meses deste ano, 17,5 mil violações sexuais contra
10 crianças ou adolescentes foram registradas pelo Disque
100. Os dados são do Ministério dos Direitos Humanos e
da Cidadania e apontam um aumento de quase 70% em
13 relação ao mesmo período de 2022.
Nos quatro primeiros meses de 2023, foram
registradas, ao todo, 69,3 mil denúncias e 397 mil
16 violações de direitos humanos de crianças e adolescentes,
das quais 9,5 mil denúncias e 17,5 mil violações envolvem
violências sexuais físicas – abuso, estupro e exploração
19 sexual – e psíquicas.
A casa da vítima, do suspeito ou de familiares está
entre os piores cenários, com quase 14 mil violações. Ainda
22 nos quatro primeiros meses do ano, foram registradas
763 denúncias e 1,4 mil violações sexuais ocorridas na
Internet. Em todo o ambiente virtual, houve registros de
25 exploração sexual, com 316 denúncias e 319 violações;
estupro, com 375 denúncias e 378 violações; abuso sexual
físico, com 73 denúncias e 74 violações; e violência sexual
28 psíquica, com 480 denúncias e 631 violações.
Os dados foram consolidados pelo Ministério
dos Direitos Humanos e da Cidadania, por ocasião do
31 Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio.
Internet: <agenciabrasil.ebc.com.br> (com adaptações).
Assinale a alternativa que apresenta uma proposta de reescrita que une o primeiro e o segundo períodos do segundo parágrafo do texto em um só, mantendo a correção gramatical e a coerência textual.
Texto para as questões de 1 a 5.
1 ____ Todos conhecemos as propriedades alucinógenas das drogas psicodélicas, mas os medicamentos comuns podem
ser igualmente potentes. Do paracetamol a anti‑histamínicos, estatinas, medicamentos para asma e antidepressivos, existem
evidências de que eles podem nos tornar impulsivos, irritados ou inquietos, diminuir nossa empatia por estranhos e até
4 manipular aspectos fundamentais de nossas personalidades (como, por exemplo, o quão neuróticos somos).
A pesquisa sobre esses efeitos não poderia estar em um momento melhor. O mundo está passando por uma crise
de excesso de medicação, com os Estados Unidos comprando 49.000 toneladas de paracetamol por ano — o equivalente
7 a cerca de 298 comprimidos de paracetamol por pessoa — e o americano médio consumindo US$ 1.200 (R$ 5.000) em
medicamentos prescritos no mesmo período.
E, à medida que a população global envelhece, nossa sede de drogas está prestes a ficar ainda mais fora
10 de controle; no Reino Unido, uma em cada dez pessoas com mais de 65 anos de idade já toma oito medicamentos
por semana.
Beatrice Golomb, que lidera um grupo de pesquisa da Universidade da Califórnia, em San Diego, suspeitou que havia
13 uma conexão entre estatinas e mudanças de personalidade quase duas décadas atrás, depois de uma série de descobertas
misteriosas. Mas a descoberta mais perturbadora de Golomb não é o quão impactantes as drogas comuns podem ser sobre
quem somos — é a falta de interesse em descobrir esse impacto.
16 ___ Isso é algo que Dominik Mischkowski, um pesquisador da dor na Universidade de Ohio, também notou. “Existe
uma lacuna notável na pesquisa, na verdade, quando se trata dos efeitos dos medicamentos na personalidade e no
comportamento”, diz. “Sabemos muito sobre os efeitos fisiológicos desses medicamentos. Mas não entendemos como eles
19 influenciam o comportamento humano.”
A pesquisa de Mischkowski descobriu um efeito colateral surpreendente do paracetamol. Há muito tempo, os
cientistas sabem que a droga reduz a dor física ao diminuir a atividade em certas áreas do cérebro, como o córtex insular,
22 que desempenha um papel importante em nossas emoções. Acontece que essas áreas também estão envolvidas em nossa
experiência de dor social — e, curiosamente, o paracetamol pode nos fazer sentir melhor após uma rejeição.
Pesquisas recentes revelaram que o paracetamol reduz significativamente nossa capacidade de sentir empatia
25 positiva — um resultado com implicações em como a droga está moldando as relações sociais de milhões de pessoas todos
os dias. Embora o experimento não tenha olhado para a empatia negativa — que diz respeito a quando sentimos e nos
identificamos com a dor de outras pessoas —, Mischkowski suspeita que ela também seria mais difícil de ser sentida depois
28 de tomar o medicamento.
Tecnicamente, o paracetamol não está mudando nossa personalidade, porque os efeitos duram apenas algumas
horas e a minoria das pessoas o toma continuamente. Mas Mischkowski enfatiza que precisamos ser informados sobre as
31 maneiras como isso nos afeta, para que possamos usar nosso bom senso. “Assim como devemos estar cientes de que não
devemos dirigir se estivermos sob a influência de álcool, não devemos tomar paracetamol e nos colocarmos em uma situação
que exige que sejamos emocionalmente sensíveis — como em uma conversa séria com um parceiro ou colega de trabalho.”
Internet: <www.bbc.com> (com adaptações).
A correção gramatical e a coerência do trecho “suspeitou que havia uma conexão entre estatinas e mudanças de personalidade quase duas décadas atrás” (linhas 12 e 13) seriam mantidas caso ele fosse reescrito da seguinte forma:
Texto para as questões de 1 a 5.
1 ____ Todos conhecemos as propriedades alucinógenas das drogas psicodélicas, mas os medicamentos comuns podem
ser igualmente potentes. Do paracetamol a anti‑histamínicos, estatinas, medicamentos para asma e antidepressivos, existem
evidências de que eles podem nos tornar impulsivos, irritados ou inquietos, diminuir nossa empatia por estranhos e até
4 manipular aspectos fundamentais de nossas personalidades (como, por exemplo, o quão neuróticos somos).
A pesquisa sobre esses efeitos não poderia estar em um momento melhor. O mundo está passando por uma crise
de excesso de medicação, com os Estados Unidos comprando 49.000 toneladas de paracetamol por ano — o equivalente
7 a cerca de 298 comprimidos de paracetamol por pessoa — e o americano médio consumindo US$ 1.200 (R$ 5.000) em
medicamentos prescritos no mesmo período.
E, à medida que a população global envelhece, nossa sede de drogas está prestes a ficar ainda mais fora
10 de controle; no Reino Unido, uma em cada dez pessoas com mais de 65 anos de idade já toma oito medicamentos
por semana.
Beatrice Golomb, que lidera um grupo de pesquisa da Universidade da Califórnia, em San Diego, suspeitou que havia
13 uma conexão entre estatinas e mudanças de personalidade quase duas décadas atrás, depois de uma série de descobertas
misteriosas. Mas a descoberta mais perturbadora de Golomb não é o quão impactantes as drogas comuns podem ser sobre
quem somos — é a falta de interesse em descobrir esse impacto.
16 ___ Isso é algo que Dominik Mischkowski, um pesquisador da dor na Universidade de Ohio, também notou. “Existe
uma lacuna notável na pesquisa, na verdade, quando se trata dos efeitos dos medicamentos na personalidade e no
comportamento”, diz. “Sabemos muito sobre os efeitos fisiológicos desses medicamentos. Mas não entendemos como eles
19 influenciam o comportamento humano.”
A pesquisa de Mischkowski descobriu um efeito colateral surpreendente do paracetamol. Há muito tempo, os
cientistas sabem que a droga reduz a dor física ao diminuir a atividade em certas áreas do cérebro, como o córtex insular,
22 que desempenha um papel importante em nossas emoções. Acontece que essas áreas também estão envolvidas em nossa
experiência de dor social — e, curiosamente, o paracetamol pode nos fazer sentir melhor após uma rejeição.
Pesquisas recentes revelaram que o paracetamol reduz significativamente nossa capacidade de sentir empatia
25 positiva — um resultado com implicações em como a droga está moldando as relações sociais de milhões de pessoas todos
os dias. Embora o experimento não tenha olhado para a empatia negativa — que diz respeito a quando sentimos e nos
identificamos com a dor de outras pessoas —, Mischkowski suspeita que ela também seria mais difícil de ser sentida depois
28 de tomar o medicamento.
Tecnicamente, o paracetamol não está mudando nossa personalidade, porque os efeitos duram apenas algumas
horas e a minoria das pessoas o toma continuamente. Mas Mischkowski enfatiza que precisamos ser informados sobre as
31 maneiras como isso nos afeta, para que possamos usar nosso bom senso. “Assim como devemos estar cientes de que não
devemos dirigir se estivermos sob a influência de álcool, não devemos tomar paracetamol e nos colocarmos em uma situação
que exige que sejamos emocionalmente sensíveis — como em uma conversa séria com um parceiro ou colega de trabalho.”
Internet: <www.bbc.com> (com adaptações).
A expressão “à medida que” (linha 9) poderia ser substituída no texto, mantendo‑se seu sentido original e sua correção gramatical, por
Leia o texto e responda às questões de 31 a 36.
Nova tendência
Poucas coisas me chamam tanto a atenção aqui nos Estados Unidos quanto o consumo colaborativo. A prática foi considerada, na semana passada, uma das 10 tendências mais importantes do futuro pela revista "Time".
Em poucas palavras, o consumo colaborativo é composto por um mercado mundial de trocas e aluguel de tudo o que se possa imaginar: carros, máquina de lavar, quartos em casa.
Isso é estimulado por algumas razões: a crise deixou as pessoas com menos dinheiro no bolso, as novas tecnologias permitem que se façam mais trocas entre pessoas desconhecidas e, por fim, existe a preocupação com o ambiente (menos consumo, menos pressão ambiental).
Gosto muito da ideia. Vai contra essa obsessão histérica do consumo. A grande guru desse movimento chama-se Rachel Botsman, formada aqui em Harvard, que mostra, em detalhes, como o consumo colaborativo está virando um negócio bilionário e em escala planetária. Ela é autora do livro “O que é meu é seu”, que está virando leitura obrigatória para quem discute os caminhos do consumo e os impactos das novas tecnologias.
Gilberto Dimenstein
www.uol. com.br - 04/04/2015
“...e mostra como o consumo colaborativo está virando um negócio bilionário e em escala planetária”. A palavra sublinhada no período acima pode ser substituída, mantendo o sentido, por qual das palavras abaixo?
Leia o texto e responda às questões de 31 a 36.
Nova tendência
Poucas coisas me chamam tanto a atenção aqui nos Estados Unidos quanto o consumo colaborativo. A prática foi considerada, na semana passada, uma das 10 tendências mais importantes do futuro pela revista "Time".
Em poucas palavras, o consumo colaborativo é composto por um mercado mundial de trocas e aluguel de tudo o que se possa imaginar: carros, máquina de lavar, quartos em casa.
Isso é estimulado por algumas razões: a crise deixou as pessoas com menos dinheiro no bolso, as novas tecnologias permitem que se façam mais trocas entre pessoas desconhecidas e, por fim, existe a preocupação com o ambiente (menos consumo, menos pressão ambiental).
Gosto muito da ideia. Vai contra essa obsessão histérica do consumo. A grande guru desse movimento chama-se Rachel Botsman, formada aqui em Harvard, que mostra, em detalhes, como o consumo colaborativo está virando um negócio bilionário e em escala planetária. Ela é autora do livro “O que é meu é seu”, que está virando leitura obrigatória para quem discute os caminhos do consumo e os impactos das novas tecnologias.
Gilberto Dimenstein
www.uol. com.br - 04/04/2015
As palavras sublinhadas nos seguintes períodos podem ser substituídas, mantendo o sentido, pelas palavras entre parênteses, em todas as alternativas, EXCETO em uma. Assinale-a.