Questões de Concurso
Comentadas sobre regência em português
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A questão se refere ao texto a seguir.
O BBBismo
Mentor Neto*
A não ser que você more numa caverna, a essa altura já sabe que o BBB 21 está no ar e na mente de boa parte da população.
Como sempre acontece, antes da temporada começar, o programa é alvo de intensas críticas à Rede. Dizem que é um programa velho, que não aguentam mais, que a fórmula é repetida. Ou que é um absurdo encher uma casa de gente improdutiva para passar meses exercendo suas improdutividades.
Aí... ai, ai, ai!... O programa começa e todo mundo esquece as críticas. O País mergulha num experimento social seríssimo. O que parecem fofocas de um bando de aspirantes a celebridades são, na verdade, matéria bruta para estudos do comportamento humano. Nos quatro cantos das redes sociais surgem especialistas em ética, moral, neurolinguística, psiquiatria e outras disciplinas de humanas.
Então chegam às terças-feiras. Ah, às terças-feiras. O tribunal nacional se reúne para expulsar o fulano que tratou mal a fulana que por sua vez xingou o beltrano que está ficando com sicrana. O paredão é uma decisão tomada pelo espectador com seriedade. Muito mais do que em votações menos importantes.
Aí, então, muito melhor ir no popular e sugerir o óbvio. Uma forma de governo tipicamente brasileira: O BBBismo. Funciona assim: Em 22 a gente coloca todos os candidatos na mesma casa por 4 anos. Isso mesmo. Governo com transparência 24 horas por dia.
Toda semana, as prioridades do país serão decididas nas provas. Ganhou a prova do líder, governa o país por uma semana. E o melhor, como não sabem o que está acontecendo do lado de fora da casa, não atrapalham a gente.
Poderemos, enfim, construir o país que sempre sonhamos.
Sem políticos pra estragar tudo.
* Escritor e cronista.
Isto É n. 2665, 17 fev. 2021, p. 66. Adaptado.
Texto I “Dizem que é um programa velho, que não aguentam mais, que a fórmula é repetida. Ou que é um absurdo encher uma casa de gente improdutiva para passar meses exercendo suas improdutividades.”
Texto II
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/578431145872147310/. Acesso em: 02 abr. 2021. Adaptado.
A esse respeito, avalie o que se afirma a seguir.
I – No segundo período do Texto I a coesão textual será mantida se houver a substituição do conector “para” pela locução prepositiva “a fim de”. II – Na oração “Mas me pergunto agora:” (Texto II), o verbo “perguntar” é intransitivo, isto é, não necessita de complemento verbal para completá-lo. III – No período “Dizem que é um programa velho,” (Texto I) a oração principal é sem sujeito e a segunda oração exerce a função de um complemento nominal. IV – No terceiro quadrinho há um erro de concordância, pois “a gente” exige sempre o verbo no plural; logo, o certo é grafar: “Eu sei lá para que a gente estamos neste mundo!” V – Em frases como “...você já se perguntou...” (Texto II), a língua portuguesa tende à próclise do pronome átono porque o verbo vem antecedido de uma partícula atrativa.
Está correto apenas o que se afirma em
1. Um robô não CAUSARÁ danos a um ser humano nem PERMITIRÁ que, por inação, este sofra danos. 2. Um robô OBEDECERÁ às ordens que receber de um ser humano. 3. Um robô PROTEGERÁ sua própria existência.
I. O verbo aspirar pede objeto direto quando significa ‘sorver’. Aspiramos o perfume das flores. II. Em –Aspirava ao cargo de gerente -, admite complemento preposicionado. III. O verbo assistir, no sentido de presenciar, pede complemento preposicionado. Elas assistiram ao filme.
É correto o que se afirma
A diversidade cultural brasileira
De modo geral, o atual povo brasileiro é oriundo de quatro continentes: América, Europa, África e Ásia. Quando os primeiros portugueses pisaram nesta terra em 1500, eles encontraram no local um mosaico de centenas de nações ou grupos nativos a quem denominaram indistintamente “índios”.
Todos: indígenas, estrangeiros (oriundos de outros países) e africanos deportados eram representantes de diferentes culturas e civilizações. Eles trouxeram em suas bagagens e memórias coletivas elementos representativos dessas culturas. É por isso que o Brasil, como país e como povo, oferece o melhor exemplo de encontro de culturas e civilizações. Cada um destes componentes étnicos ou culturais trouxe a sua contribuição para a formação do povo e da história dos brasileiros; na construção da cultura e de nossa identidade.
Por esta razão, aprender a conhecer o Brasil é aprender a conhecer a história e a cultura de cada um desses componentes para melhor captar sua contribuição na cultura e na história do país. Para entender “nossa” história e “nossa” identidade é preciso começar pelo estudo de todas as suas matrizes culturais: indígena, europeia, africana, árabe, judia e asiática. Infelizmente, não é isso que acontece na história do Brasil que foi ensinada tradicionalmente na escola e sistematizada pela historiografia oficial.
(Munanga, K.; Gomes, N. L. O negro no Brasil de hoje. São Paulo: Global, 2006. Fragmento.)
I. O verbo “dar” é transitivo direto, não requisitando o uso de preposição. II. Caso a palavra “geração” aparecesse flexionada no plural, não haveria uso do acento indicativo de crase se o termo “à”, que o antecede, permanecesse no singular. III. Se o trecho “essa geração deu esperança” fosse flexionado no plural, ou seja, “essas gerações deram esperança”, o acento indicativo de crase deveria ser abolido na sequência da oração.
É correto o que se afirma em
O verbo grifado, no contexto em que está inserido, é CLASSIFICADO como:
Esperando Aviões
Vander Lee
Meus olhos te viram triste
Olhando pro infinito
Tentando ouvir o som do próprio grito
E o louco que ainda me resta
Só quis te levar pra festa
Você me amou de um jeito tão aflito
Que eu queria poder te dizer sem palavras
Eu queria poder te cantar sem canções
Eu queria viver morrendo em sua teia
Seu sangue correndo em minha veia
Seu cheiro morando em meus pulmões
Cada dia que passo sem sua presença
Sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário perdido na areia
Esperando que você me leia
Sou pista vazia esperando aviões
(...)
Sou o lamento no canto da sereia
Esperando o naufrágio das embarcações
Epidemia homicida
Os últimos números de violência contra a mulher
deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria
enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os
homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força,
estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma
epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete
o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019
divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma
ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de
feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano
passado. [...]
“A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois
da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina
uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova
situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta-
-voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e
proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito
mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da
violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos
e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É
como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que
não se conforma com a perda do controle sobre sua
‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de
mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de
ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais
e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar
em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse
tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não
arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas
de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial
e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio
de gênero, deram proteção legal para as mulheres,
aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos,
mas não inibiram os atos extremos.
Na semana passada, em mais uma demonstração de
que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado
aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da
Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de
feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a
cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se
vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não
está preocupado com as consequências de seu ato. Age
enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o
desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele
mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e
depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as
famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes.
[...]
É preciso reeducar a sociedade, é um processo
evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do
Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e
agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a
mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade
precisa entender que se trata de algo público, que pode ser
evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de
ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias
tem relação direta com o crescimento da violência, e
também com o fato das mulheres terem mais acesso às
informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir
atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
A medida principal que as ativistas dos direitos da
mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a
prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com
uma atuação assistencial no início do ciclo da violência,
quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam
seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e
necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser
aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente
enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de
profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos
serviços públicos de atendimento”.
(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)
Epidemia homicida
Os últimos números de violência contra a mulher
deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria
enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os
homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força,
estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma
epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete
o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019
divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma
ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de
feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano
passado. [...]
“A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois
da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina
uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova
situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta-
-voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e
proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito
mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da
violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos
e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É
como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que
não se conforma com a perda do controle sobre sua
‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de
mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de
ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais
e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar
em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse
tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não
arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas
de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial
e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio
de gênero, deram proteção legal para as mulheres,
aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos,
mas não inibiram os atos extremos.
Na semana passada, em mais uma demonstração de
que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado
aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da
Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de
feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a
cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se
vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não
está preocupado com as consequências de seu ato. Age
enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o
desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele
mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e
depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as
famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes.
[...]
É preciso reeducar a sociedade, é um processo
evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do
Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e
agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a
mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade
precisa entender que se trata de algo público, que pode ser
evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de
ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias
tem relação direta com o crescimento da violência, e
também com o fato das mulheres terem mais acesso às
informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir
atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
A medida principal que as ativistas dos direitos da
mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a
prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com
uma atuação assistencial no início do ciclo da violência,
quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam
seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e
necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser
aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente
enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de
profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos
serviços públicos de atendimento”.
(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)
I. No excerto “Uma pessoa melhor, que valoriza às amizades, o bom convívio com a família ou com os colegas de trabalho e por aí vai” (7º§), a crase é mandatória, devido à predicação da forma verbal sublinhada que aparece logo antes de seu emprego. II. No excerto “Que este breve texto leve à reflexão sobre a importância de fazermos o melhor nas condições que temos no momento e sempre buscando um aperfeiçoamento.” (7º§), a crase é obrigatória, devido à regência da forma verbal sublinhada que antecede imediatamente o seu uso.
Assinale a alternativa correta
O resultado lembra muito as conclusões dos pesquisadores liderados por Jane Greaves, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, que detectaram fosfina nas nuvens de Vênus. (linhas 4 e 5)
Assinale a alternativa em que, alterando-se o verbo sublinhado no período acima, tenha-se mantido a correção gramatical. Não leve em conta alterações de sentido.
TEXTO 01
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
DIANTE DO MAR
(1º§) Costumo me esconder de mim diante do mar, especialmente quando vou para Portugal à minha procura. Estou sempre em Portugal. Nas ruas de Coimbra. Nas igrejas de Coimbra. Nos cafés de Coimbra. A caminhar por Lisboa, olhando a senhora da rua São Nicolau a cozer suas castanhas.
(2º§) Estou diante do mar, sentado com meu guarda-chuva antigo, exatamente eu que gosto que a chuva caia no meu rosto, na minha roupa, nos meus sapatos que procuram rumos inexistentes. Vejo-me no Bairro Alto, em Lisboa, nas casas de fado.
(3º§) Todas as fadistas cantam de olhos fechados, a melhor maneira de ver todas as coisas. Poemas ao som da guitarra portuguesa, aquela declaração de um amor triste, de lágrimas e desesperos. Depois é a madrugada às margens do rio Tejo, como é a madrugada de Coimbra, às margens do rio Mondego.
(4º§) Vista da ponte de Santa Clara, Coimbra está mergulhada dentro do rio com suas luzes, suas baladas, sua guitarra, o fado de Coimbra que não é fado, é outra coisa que não sei explicar. Depois os amigos, uma noite imensa por viver, as mãos brancas das mulheres, cabelos quase sempre negros, palavras que não precisam ser compreendidas por ninguém. Estou diante do mar, com meu guarda-chuva.
(5º§) É quase certo que adormecerei daqui a pouco! É quase certo que sonharei com setembro!
(6º§) É quase certo que tentarei viver o que me cabe! É quase certo, mas eu não tenho certeza!
FARIAS, Álvaro Alves de. Colunista. Revista Literária. 2013) - Disponível -
(http://wwwliteraciaemversoeprosa.blogspot.com.br/
TEXTO 01
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
DIANTE DO MAR
(1º§) Costumo me esconder de mim diante do mar, especialmente quando vou para Portugal à minha procura. Estou sempre em Portugal. Nas ruas de Coimbra. Nas igrejas de Coimbra. Nos cafés de Coimbra. A caminhar por Lisboa, olhando a senhora da rua São Nicolau a cozer suas castanhas.
(2º§) Estou diante do mar, sentado com meu guarda-chuva antigo, exatamente eu que gosto que a chuva caia no meu rosto, na minha roupa, nos meus sapatos que procuram rumos inexistentes. Vejo-me no Bairro Alto, em Lisboa, nas casas de fado.
(3º§) Todas as fadistas cantam de olhos fechados, a melhor maneira de ver todas as coisas. Poemas ao som da guitarra portuguesa, aquela declaração de um amor triste, de lágrimas e desesperos. Depois é a madrugada às margens do rio Tejo, como é a madrugada de Coimbra, às margens do rio Mondego.
(4º§) Vista da ponte de Santa Clara, Coimbra está mergulhada dentro do rio com suas luzes, suas baladas, sua guitarra, o fado de Coimbra que não é fado, é outra coisa que não sei explicar. Depois os amigos, uma noite imensa por viver, as mãos brancas das mulheres, cabelos quase sempre negros, palavras que não precisam ser compreendidas por ninguém. Estou diante do mar, com meu guarda-chuva.
(5º§) É quase certo que adormecerei daqui a pouco! É quase certo que sonharei com setembro!
(6º§) É quase certo que tentarei viver o que me cabe! É quase certo, mas eu não tenho certeza!
FARIAS, Álvaro Alves de. Colunista. Revista Literária. 2013) - Disponível -
(http://wwwliteraciaemversoeprosa.blogspot.com.br/
Considerando os elementos linguísticos do (4º§), analise as assertivas.
I.A visão que se tem da ponte de Santa Clara permite apreciar a beleza de Coimbra.
II.Em: "Coimbra está mergulhada" - temos os termos essenciais dispostos na ordem direta; verbo de ligação e predicativo do sujeito.
III.Em: "O fado¹ de² Coimbra que³ não é fado" - temos, respectivamente: substantivo, preposição imposta pela regência nominal, pronome relativo.
IV.As vírgulas do trecho: "Depois os amigos, uma noite imensa por viver, as mãos brancas das mulheres, cabelos quase sempre negros" - separam orações simples dentro de um mesmo período.
V.Na frase: "Estou diante do mar, com meu guarda-chuva". - há elementos que comprovam a importância de a voz do texto se preservar do sol escaldante.
Está (ão) CORRETO (S):
I.O termo: "Não " é sinônimo de "somente". II.O termo "bem " é antônimo de "mal". III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal. IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos. V.O verbo "cedemos " exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo. VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes.
Estão CORRETAS, apenas:
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
Quais empregos vão surgir?