Questões de Português - Regência para Concurso

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Q1726641 Português
SOMOS INSTANTES NA EFEMERIDADE DA VIDA

(1º§) Somos minúsculos pedaços de acontecimentos que se repetem continuamente na vida. Nós somos memórias inestimáveis!
(2º§) Somos esse filme velho que vemos passar todos os dias pelas ruas, calçadas, ônibus, casas. Mas sabemos que somos seres viventes!!!
(3º§) Somos partes pequenas e ambulantes que andam procurando um destino. Somos instantes que se somam.
(4º§) Todos nascemos do moer e remoer dos momentos. E nascemos, assim, cada vez menores, cada vez mais insignificantes, cada vez mais moídos de nós mesmos, como a areia que virou pó quando antes era pedra, mas continuando necessária também.
(5º§) É preciso ter certeza daquilo que se busca e andar desse nosso jeito desandado para ser o que se é verdadeiramente.
(6º§) Somos o mundo dando voltas, o coração batendo em cada quarto vazio, o olho chorando as tão cansadas e repetidas memórias, o passo que dança o que se sente.
(7º§) Somos os instantes que construímos com os outros grãos que se encontram na vida. Por isso mesmo nós precisamos valorizar a vida que pulsa e vibra, porque nós existimos.

(Por: Aline Mariz) - (https://www.pensador.com/frase/MTIzNjc5NA/) - (Adaptado) - (Acesso 18.02.2021)
Sobre a composição do período: "Somos instantes na efemeridade da vida", analise as assertivas com o código C(Certo) ou E(Errado).
(  )O período contém termos que estabelecem relação de sentido com a brevidade da vida. (  )O sujeito de "somos" é elíptico, identificado pela desinência verbal no presente do modo indicativo. (  )O termo: "instantes" é antítese de "momentos". (  )O substantivo abstrato: "efemeridade" é polissílabo paroxítono. (  )As combinações prepositivas: "na" e "da" são impostas pela concordância e regência verbais.
Após análise, marque a alternativa CORRETA. 
Alternativas
Q1726168 Português
Escolha a opção que NÃO utiliza as regras de regência verbal da norma culta corretamente.
Alternativas
Q1726121 Português
Assinale a alternativa CORRETA de acordo com a regência verbal:
Alternativas
Q1726066 Português
Leia a Crônica abaixo para responder a questão.

O melhor amigo
Fernando Sabino

A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse para vê-lo, deu uma corridinha em direção de seu quarto. 
– Meu filho? – gritou ela.
– O que é – respondeu, com o ar mais natural que lhe foi possível.
– Que é que você está carregando aí?
Como podia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ainda ganhar tempo.
– Eu? Nada…
– Está sim. Você entrou carregando uma coisa.
Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar – o jeito era procurar comovê-la. Veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando:
– Olha aí, mamãe: é um filhote…
Seus olhos súplices aguardavam a decisão.
– Um filhote? Onde é que você arranjou isso?
– Achei na rua. Tão bonitinho, não é, mamãe?
Sabia que não adiantava: ela já chamava o filhote de isso. Insistiu ainda:
– Deve estar com fome, olha só a carinha que ele faz.
– Trate de levar embora esse cachorro agora mesmo!
– Ah, mamãe… – já compondo uma cara de choro.
– Tem dez minutos para botar esse bicho na rua. Já disse que não quero animais aqui em casa. Tanta coisa para cuidar, Deus me livre de ainda inventar uma amolação dessas.
O menino tentou enxugar uma lágrima, não havia lágrima.
Voltou para o quarto, emburrado:
A gente também não tem nenhum direito nesta casa – pensava. Um dia ainda faço um estrago louco. Meu único amigo, enxotado desta maneira! 
– Que diabo também, nesta casa tudo é proibido! – gritou, lá do quarto, e ficou esperando a reação da mãe.
– Dez minutos – repetiu ela, com firmeza.
– Todo mundo tem cachorro, só eu que não tenho.
– Você não é todo mundo.
– Também, de hoje em diante eu não estudo mais, não vou mais ao colégio, não faço mais nada.
– Veremos – limitou-se a mãe, de novo distraída com a sua costura.
– A senhora é ruim mesmo, não tem coração!
– Sua alma, sua palma.
Conhecia bem a mãe, sabia que não haveria apelo: tinha dez minutos para brincar com seu novo amigo, e depois… ao fim de dez minutos, a voz da mãe, inexorável:
– Vamos, chega! Leva esse cachorro embora.
– Ah, mamãe, deixa! – choramingou ainda: – Meu melhor amigo, não tenho mais ninguém nesta vida.
– E eu? Que bobagem é essa, você não tem sua mãe?
– Mãe e cachorro não é a mesma coisa.
– Deixa de conversa: obedece sua mãe.
Ele saiu, e seus olhos prometiam vingança. A mãe chegou a se preocupar: meninos nessa idade, uma injustiça praticada e eles perdem a cabeça, um recalque, complexos, essa coisa
– Pronto, mamãe!
E exibia-lhe uma nota de vinte e uma de dez: havia vendido seu melhor amigo por trinta dinheiros.
– Eu devia ter pedido cinquenta, tenho certeza que ele dava murmurou, pensativo.
Fonte: http://phaleixo.blogspot.com/
Assinale a alternativa que NÃO apresenta erro com relação à regência.
Alternativas
Q1725839 Português
Assinale a alternativa INCORRETA, segundo o padrão culto de língua:
Alternativas
Respostas
1671: D
1672: B
1673: D
1674: D
1675: B