Questões de Português - Regência para Concurso

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Q1295890 Português

A questão refere-se ao texto abaixo.

Disponível em: https://epoca.globo.com/ruan-de-sousa-gabriel/ferrante-starnone-a-linguagem-da-ascensaosocial-23265491 - Adaptação.

Nas linhas 16-17, temos o seguinte trecho: “Confesso que não conhecia essa palavra até -la repetidas vezes nos quatro volumes da Tetralogia napolitana.”


Analisando a situação de emprego dos verbos sublinhados, no que tange à transitividade, pode-se classificá-los, respectivamente, como:

Alternativas
Q1294339 Português
Observando o fragmento: “desenvolviam um melhor aprendizado em virtude de viverem em círculos sociais mais cultos”, percebe-se que os verbos “desenvolver” e “viver” têm regências distintas. Sobre regência, avalie as afirmações que seguem, atribuindo V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) A sintaxe de regência ocupa-se das relações de dependência que as palavras mantêm na frase.
( ) Regência é o modo pelo qual um termo rege outro que o complementa.
( ) Certos substantivos e adjetivos admitem mais de uma regência. A escolha desta ou daquela preposição deve, no entanto, obedecer às exigências da clareza e da eufonia e adequar-se aos diferentes matizes do pensamento.
( ) Há verbos que admitem mais de uma regência sem mudar de sentido, como, por exemplo, anteceder, chegar e desfrutar.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1293089 Português

Texto para a questão.




Yuval Noah Harari (trad. Paulo Geiger). Homo Deus: uma

breve história do amanhã. São Paulo: Companhia

das Letras, 2016, p. 47‐8 (com adaptações).

Assinale a alternativa correta em relação a aspectos linguísticos do texto.
Alternativas
Q1292865 Português

Cientistas descobrem que a música clássica evolui por seleção natural

O trítono – um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900. E sua adoção seguiu padrões matemáticos similares aos da evolução de seres vivos.

26 de outubro de 2018


      A evolução por seleção natural foi descoberta por Charles Darwin como uma espécie de lei da natureza. Mas ela não se aplica só a animais ou plantas. Na verdade, ela está mais para uma constatação matemática – um fenômeno inevitável que entra em vigor sempre que certas condições são cumpridas.

      Para tirar o papo dessa abstração maluca de CDF, vamos a um exemplo prático (ainda que hipotético): imagine um grupo de empresas farmacêuticas competindo. A demanda do consumidor por remédios é limitada. Um cientista derrama um frasco numa placa de Petri sem querer e descobre um antibiótico capaz de matar superbactérias. Bingo: a empresa toma conta do mercado e as outras vão à falência. Seleção natural.

      O caso acima, porém, é uma exceção: na maior parte das vezes, a inovação em uma empresa é fruto da vontade deliberada, e não de um acidente. E uma das premissas da seleção natural é justamente que mutações no DNA são aleatórias, majoritariamente péssimas e jamais voltadas a um objetivo. Só em intervalos de tempo extremamente longos (e sempre por acidente) surgem modificações vantajosas. E é por isso que a evolução de uma espécie leva milhões de anos.

      Quando uma característica dá benefícios a seu portador e permite que ele se reproduza mais que os demais membros de sua população, ela tende a se espalhar seguindo padrões estatísticos extremamente precisos – que na época de Darwin não eram conhecidos, mas hoje são especialidade de uma área de pesquisa chamada “genética de populações”.

      O ser humano foi agraciado pela seleção natural com um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém, continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva. É o caso da música.

      Para saber se o estilo e o gosto musical se desenvolvem à moda darwinista, Eita Nakamura, da Universidade de Kyoto, e Kunihiko Kaneko, da Universidade de Tóquio, analisaram 9996 peças de 76 compositores da tradição europeia entre 1500 e 1900. Ou, em resumo, o que se chama de “música clássica”. Eles estavam em busca de ideias e recursos musicais que – simplesmente por serem muito legais – se espalhassem pelas composições ao longo do tempo – como uma bactéria resistente a antibióticos se espalha no organismo de alguém com tuberculose.

      A seleção natural, é claro, precisa selecionar alguma coisa. Na biologia, há diversas unidades de seleção bem estabelecidas. Isso, inclusive, é motivo de debate: alguns dizem que é o gene para a característica vantajosa que é escolhido pela natureza. Outros adotam o indivíduo beneficiado como um todo. Não importa: o ponto é que todo pesquisador admite que a seleção natural atua sobre uma entidade bem definida, seja lá qual for ela. Na música, isso é mais difícil de fazer. Qual será a unidade fundamental? A nota? O acorde? Nakamura e Kaneko não chegaram a uma resposta definitiva, mas encontraram um item do repertório musical que era um bom candidato a sofrer de darwinismo crônico: o trítono.

      Um trítono é um intervalo musical – isto é, duas notas tocadas ao mesmo tempo – que soa especialmente dissonante em relação aos outros. Há um post inteiro neste blog explicando do ponto de vista matemático porque ele soa tão sinistro. Até hoje rola por aí a lenda de que o trítono foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média por sua natureza demoníaca – mas isso é mito (outra coisa que você pode entender no post já mencionado).

      É óbvio que uma composição nova, para dar certo, não pode ser só ruptura: ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados. Em outras palavras, precisa conter elementos musicais manjados e de eficiência garantida (como um elefante na savana) – acompanhados de toques de novidade (como um elefante com uma tromba mais flexível).

      O trítono é justamente o toque de novidade: era quase inexistente na harmonia suave dos corais medievais, mas é onipresente no jazz e na música modernista de Schoenberg, 500 anos depois. Em resumo, um toque de dissonância que foi absorvido aos poucos. Calculando a maneira como o trítono se espalhou por aí da época de Cabral até a de Coltrane, os japoneses descobriram que sua disseminação seguiu um padrão matemático chamado distribuição beta. O mesmo verificado na evolução de seres vivos.

      É claro que isso não é o mesmo que dizer que a música é regida pela aleatoriedade, e não pelo talento de certos gênios. A questão é: o novo sempre vem. E você acaba adotando ele sem perceber. Nas palavras dos pesquisadores: “Nós concluímos que algumas tendências na música podem ser formuladas como leis estatísticas evolutivas em vez das circunstâncias dos compositores individuais”.

VAIANO, Bruno. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-que-a-musica-classica-evolui-por-selecao-natural/. Acesso em: 30 out. 2018. Adaptado.

[...] ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados.


Mantendo corretos a regência, a concordância e o uso dos pronomes relativos, a construção em destaque poderia ser SUBSTÍTUIDA por:

Alternativas
Q1292444 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Como as pessoas com quem convivemos afetam nossa forma de ver o mundo

Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/blog/comopessoas-funcionam/como-as-pessoas-com-quem-convivemos-afetam-nossa-forma-de-ver-o-mundo/. Acesso em 15 mai 2018.

Quanto à regência verbal e ao uso de pronomes, analise as seguintes afirmativas:
I. Na frase “Mas conviver com gente de opiniões diferentes das suas não é garantia de uma visão mais realista das coisas” (l. 21 e 22), o verbo “conviver” deveria vir acompanhado da preposição “de” para ser corrigido o problema da regência verbal. II. A frase “pode-se pensar que se trata de receitas diferentes” (l. 31) ficaria devidamente ajustada flexionando-se o verbo “tratar” para o plural. III. Na frase “duas pessoas podem confiar no mesmo processo cognitivo” (l. 31 e 32), a regência do verbo “confiar” acompanhado da contração “no” está adequada.
Quais estão corretas?
Alternativas
Respostas
2186: D
2187: E
2188: E
2189: C
2190: B