Questões de Português - Regência para Concurso

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Q1244170 Português

As frases abaixo são períodos extraídos de supostos textos de redação escolar. Analise-as do ponto de vista da ortografia, sintaxe e tessitura textual.


I. A polícia interviu a tempo de evitar o desastre porém, não identificou os meliantes por causa da pouca luminosidade das lâmpadas florescentes.

II. Não conseguiu realizar o projeto porisso começou a degladiar entre si os dois homens.

III. Ele avisou o colega que poderão ainda haver novas intervenções naquela comunidade.

IV. Todos tem demonstrado que estão bastante afim de manifestar à Vossa Senhoria o desejo de melhorar.


Avalie a veracidade das afirmativas feitas sobre as frases.


1. Em I, ocorre os seguintes problemas: uso equivocado de verbo, de vírgula e impropriedade vocabular.

2. Em II, há apenas uma impropriedade vocabular.

3. Em III e IV, ocorrem problemas com concordância verbal.

4. Em III, há problema de regência verbal. Uma possível correção seria: …avisou ao colega de que poderão ainda…

5. Em IV, dentre os problemas estão: impropriedade vocabular e desvio no uso do acento indicador de crase.


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Q1243390 Português

Considerando-se a regência do verbo “visar”, analisar os itens abaixo:


I. Por favor, vise ao cheque de forma legível e com caneta azul.

II. Essas provas visam à verificação dos candidatos.

Alternativas
Q1243296 Português


Metade dos jovens corre risco de não se inserir no mercado de trabalho
Relatório do Banco Mundial mostra que 52% dos brasileiros entre 19 e 25 anos perdem interesse pelos estudos

     Estudo do Banco Mundial (Bird) divulgado nesta quarta-feira mostra um cenário de desalento para a juventude. Com um sistema educacional falho e pouco conectado com as necessidades do setor privado, 52% dos jovens entre 15 e 29 anos perde interesse pelos estudos e corre risco de não conseguir se inserir no mercado de trabalho. São pessoas que se encontram em três situações: desistiram da escola, conciliam os estudos com trabalho informal ou estão defasados na relação idade/série.
   Segundo o Banco, em 2015, somente 38% dos adolescentes estavam na série correta. Aos 18 anos, metade já está fora da escola. A fragilidade da educação dos jovens compromete a produtividade do país, alerta o Bird.
     Com o rápido envelhecimento da população, o Banco Mundial alerta que o Brasil pode estar perdendo a “última onda da transição demográfica”, ou seja, a última parcela significativa de jovens ingressando na população ativa do país. Segundo o relatório, o potencial de produtividade brasileiro será cada vez mais determinado pela atual juventude. Para isso, será necessário aprimorar a capacidade das instituições de desenvolver as competências do jovem e do mercado de trabalho de engajá-los plenamente na economia.
    “A última onda da transição demográfica do Brasil está chegando ao auge. Equipado com políticas de competências e empregos sólidas e adequadas, especialmente para os jovens, o Brasil pode superar a posição de renda média surfando essa onda. A alternativa é que essa onda quebre, e afunde a perspectiva do país em atingir novos níveis de prosperidade compartilhada”, alerta o documento.

SÓ 43% TÊM ENSINO MÉDIO. NOS PAÍSES RICOS, SÃO 65%
        A maior evasão escolar é no Ensino Médio: apenas 43% das pessoas com mais de 25 anos tiveram essa etapa dos estudos concluída. A média dos países ricos da OCDE é de 65%. Nos Estados Unidos, 88%. Mesmo quem termina o Ensino Fundamental, no entanto, já tem importantes deficiências de aprendizagem, na avaliação do relatório. O Bird analisa que há uma falta de interesse pelos conteúdos acadêmicos, resultado de um currículo escolar “muito mais voltado para a memorização do que para o pensamento crítico” e sem correlação direta com o que será exigido no mercado de trabalho.
     O Banco ainda aponta que o jovem brasileiro não tem a real noção do valor efetivo da educação para seu futuro, como o impacto que anos a mais de estudo geram no salário, por exemplo. “Se jovens acham que o investimento em educação adicional não se coaduna com os empregos que desejam no mercado de trabalho, e/ou se dão pouco peso à possibilidade (incerta) de aumento de remuneração futura, isso aumenta sua probabilidade de abandonar a escola e ir para o mercado de trabalho com a bagagem atual, ao invés de debater-se com a falta de oportunidade sem renda alguma”, aponta o estudo.

IMPACTOS NA PRODUTIVIDADE DO PAÍS
         A pesquisadora Rita Almeida, uma das responsáveis pelo estudo, explica que esse risco de o jovem não se inserir no mercado de trabalho, chamado pelo Bird de “desengajamento econômico”, tem reflexos diretos na produtividade do país. Com as deficiências na educação, o Brasil é o único país em que anos a mais de estudo não impactam a produtividade do país. Para se ter uma ideia, na Coreia do Sul, um ano a mais de escolaridade gera US$ 7 mil para a economia.
   - O impacto fundamental de um alto risco de desengajamento econômico é ter um jovem com oportunidade baixa no mercado de trabalho. E isso tem consequências muito importantes para o crescimento e para a produtividade. O Brasil perde em capacidade de competir e de ter uma economia dinâmica e competitiva - aponta.
    O relatório considera que o país tem conseguido avanços na área da educação, como o aumento do número de matrículas e do acesso à educação e a diminuição da evasão escolar. O Bird elogia ainda a reforma do Ensino Médio, aprovada no Congresso Nacional no início do ano passado. Segundo o documento, as mudanças vão no caminho certo, mas ressalta que apenas esses esforços não são suficientes e enfatiza que as alterações no modelo educacional devem começar desde a primeira infância.
     Entre outras políticas sugeridas para estimular a permanência de mais anos na escola estão programas para reduzir a gravidez na adolescência, programas de transferência ligados à conclusão do ensino médio e disseminação dos retornos da educação para o futuro do jovem no mercado de trabalho.
        O Banco Mundial mostra ainda que os jovens foram os que mais sofreram com a última crise econômica. Em tempos de recessão, eles são os primeiros a perder o emprego e os que mais têm dificuldade de encontrar um novo trabalho. De 2013 a 2015, a taxa de desemprego juvenil ficou em níveis muito superiores à média brasileira. Em 2015, por exemplo, ficou próxima dos 20%, enquanto o índice brasileiro ficou em cerca de 8% (com base em dados da Pnad).
                       Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/metade-dos-jovens-corre-risco-de-nao-se-inserir-no-mercado-de-trabalho-22463218. Acesso em: 25/08/2018
Quanto a transitividade, o verbo presente em “A fragilidade da educação dos jovens compromete a produtividade do país” é:
Alternativas
Q1243211 Português
Quanto à regência verbal, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Me interessei muito com literatura na faculdade. ( ) Prefiro torta mais do que pudim. ( ) Visamos a um ótimo salário.
Alternativas
Q1242814 Português
Desafios no caminho de uma escola para todos

    Escolhi o termo desafio como parte do título porque seu significado etimológico indica bem o que quero comentar. Ele vem do latim disfidare ou renunciar à própria fé (dis = afastamento e fides = fé). Na prática, significa aceitar concorrer novamente, mesmo imaginando-se vencedor. Isso acontece, por exemplo, quando se promulgam leis, aceitando-se os obstáculos de sua aplicação. Penso ser esse o caso ao assumirmos que a escola é para todos, quando historicamente ela se destinava à elite de alunos que aprendia e se comportava conforme suas exigências, isto é, quando era para poucos. As políticas públicas, mesmo se pretensamente resolveram o acesso à Educação, não sanaram duas questões primordiais: a aprendizagem e a convivência. Faço uma reflexão sobre alguns desafios para que a escola de hoje cumpra esses propósitos.
    Um dos maiores parece ser o de adaptar o currículo do Ensino Fundamental para período integral. Essa mudança supõe rever a quantidade de conteúdos a aprender, criar contraturnos, usar tutorias, diminuir a relação entre o número de alunos e o professor, investir nas séries iniciais, melhorar as condições de trabalho docente. Essas são apenas algumas estratégias entre tantas experimentadas no enfrentamento de um grande problema: a defasagem idade-série.
    Ao abrir-se para os “mais fracos”, quando antes era privilégio dos “mais fortes”, a escola deve compartilhar com a família a complexidade da Educação das crianças e dos jovens. Compartilhar significa cooperar fazendo a parte que lhe cabe, sabendo que as outras partes sempre serão da família e de outros agentes sociais ou culturais.
    Em uma sociedade orientada por descobertas científicas, reconhecer a importância da tecnologia se torna uma necessidade básica. Mas para não virar refém, as questões o quê, quanto, quando, como e por quê?, relacionadas ao uso de tablet, celular ou computador na sala de aula, são essenciais. Sem negar aos estudantes o uso de seu produto mais complexo e querido, não se pode esquecer que eles precisam do contato direto com a experiência por meio de um professor, suas transmissões, as tarefas propostas por ele e seus modos de ser e de agir.
    Observo que os jovens precisam também ser preparados para uma sociedade global, mas, igualmente, para uma vida cada vez mais individual, isto é, gerida por escolhas, valores e responsabilidades assumidas por cada um, ainda que seus efeitos possam alcançar a todos e ao planeta. Penso que a escola ainda não aprendeu a ensinar seus alunos a serem-si-mesmos!
    Que ela revise seus hábitos – deixe de ser lugar de homogeneidade e competição, transformando-se em uma escola da diversidade e da cooperação. Que reconheça que as diferenças permitem a abertura para uma pluralidade de valores, costumes, formas de aprendizagem e desenvolvimento. Antes, Educação correspondia ao que o educador transmitia aos educandos (educação = educador). Hoje, trata-se de aprender, o que se aplica tanto a alunos quanto a professores.
    É difícil mudar o olhar, comprometendo-se a trabalhar o melhor de cada aluno, professor e gestor dentro de suas possibilidades e necessidades. Para isso, temos de assumir que todos estão na escola – só falta aprenderem; e todos estão juntos – só falta saberem conviver.
(Lino de Macedo. Revista Nova Escola. Fevereiro de 2016. 
Com adaptações.)
Assinale a afirmativa INCORRETA em relação à regência nominal.
Alternativas
Respostas
2281: D
2282: C
2283: B
2284: B
2285: B