Questões de Português - Regência para Concurso

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Q827317 Português

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER

O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?

O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.

No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa população. (Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

No texto 1 há um conjunto de termos precedidos da preposição DE; o termo abaixo em que essa preposição tem emprego não exigido por um termo anterior é:
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Q827273 Português
Texto 2 – “Maior confronto armado da história da América do Sul, a Guerra do Paraguai é uma página desbotada na memória do povo brasileiro. Passados quase 150 anos das últimas batalhas deste conflito sangrento que envolveu Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o tema se apequenou nos livros didáticos e se restringiu às discussões acadêmicas. Neste livro, fruto de pesquisas históricas rigorosas, mas escrito com o ritmo de uma grande reportagem, o leitor poderá se transportar para o palco dos acontecimentos e acompanhar de perto a grande e trágica aventura que deixou marcas profundas no continente sul-americano e lembranças de momentos difíceis”. (adaptado - A Guerra do Paraguai, Luiz Octávio de Lima) 
Entre as ocorrências da preposição “de” sublinhadas nas passagens do texto 2, aquela em que o emprego dessa preposição é uma exigência de um termo anterior é:
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Q827222 Português

TEXTO 07 

                            AMOR É SÍNTESE

                                                                     Mário Quintana 

                     Por favor, não me analise

                    Não fique procurando cada ponto fraco meu.

                    Se ninguém resiste a uma análise profunda,

                    Quanto mais eu...

                    Ciumento, exigente, inseguro, carente

                    Todo cheio de marcas que a vida deixou

                    Vejo em cada grito de exigência

                    Um pedido de carência, um pedido de amor. 

                    Amor é síntese

                    É uma integração de dados

                    Não há que tirar nem pôr

                    Não me corte em fatias

                    Ninguém consegue abraçar um pedaço

                    Me envolva todo em seus braços

                    E eu serei o perfeito amor. 

Disponível em: http://muitaprosa.blogspot.com.br/2007/10/amor-sintese-mario-quintana.html

Observe os verbos dos itens abaixo:

I. "Se ninguém resiste a uma análise profunda" - o verbo deste trecho exige complemento não regido de preposição.

II. "Vejo em cada grito de exigência Um pedido de carência, um pedido de amor." - o verbo deste trecho exige dois complementos: um regido de preposição e o outro não.

III. "Não me corte em fatias" - o verbo deste trecho exige dois complementos: um regido de preposição e o outro sem ser regido de preposição.

IV. "Ninguém consegue abraçar um pedaço"- o verbo sublinhado exige um complemento e este não vem regido de preposição.

Está CORRETO o que se afirma apenas em

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Q826514 Português

      O problema de São Paulo, dizia o Vinicius, “é que você anda, anda, anda e nunca chega a Ipanema”. Se tomarmos “Ipanema” ao pé da letra, a frase é absurda e cômica. Tomando “Ipanema” como um símbolo, no entanto, como um exemplo de alívio, promessa de alegria em meio à vida dura da cidade, a frase passa a ser de um triste realismo: o problema de São Paulo é que você anda, anda, anda e nunca chega a alívio algum. O Ibirapuera, o parque do Estado, o Jardim da Luz são uns raros respiros perdidos entre o mar de asfalto, a floresta de lajes batidas e os Corcovados de concreto armado.

      O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados de chão. É o que vemos nas avenidas abertas aos pedestres, nos fins de semana: basta liberarem um pedacinho do cinza e surgem revoadas de patinadores, maracatus, big bands, corredores evangélicos, góticos satanistas, praticantes de ioga, dançarinos de tango, barraquinhas de yakissoba e barris de cerveja artesanal.

      Tenho estado atento às agruras e oportunidades da cidade porque, depois de cinco anos vivendo na Granja Viana, vim morar em Higienópolis. Lá em Cotia, no fim da tarde, eu corria em volta de um lago, desviando de patos e assustando jacus. Agora, aos domingos, corro pela Paulista ou Minhocão e, durante a semana, venho testando diferentes percursos. Corri em volta do parque Buenos Aires e do cemitério da Consolação, ziguezagueei por Santa Cecília e pelas encostas do Sumaré, até que, na última terça, sem querer, descobri um insuspeito parque noturno com bastante gente, quase nenhum carro e propício a todo tipo de atividades: o estacionamento do estádio do Pacaembu.

(Antonio Prata. “O paulistano não é de jogar a toalha. Prefere estendê-la e deitar em cima.” Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/colunas>. Acesso em: 13.04.2017. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a substituição dos trechos destacados na passagem – O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados de chão. – está de acordo com a norma-padrão de crase, regência e conjugação verbal.
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Q826203 Português

                     Música ajuda no combate ao câncer

Colocar fones de ouvido e dar play no aparelho de som traz vantagens reais à luta contra a doença

Experts do Instituto Cochrane fizeram uma revisão de estudos para entender qual o papel da música na rotina de quem lida com um câncer. Para isso, eles analisaram 52 pesquisas já publicadas sobre o tema que envolveram mais de 3 700 voluntários. A conclusão mostra que ouvir algumas canções tem efeitos positivos em diversos parâmetros de saúde e de qualidade de vida.

Foram observadas melhoras nos níveis de ansiedade, dor, fadiga, batimentos cardíacos, respiração e pressão arterial. “É natural em quem descobre o problema um grande abalo emocional. As melodias ajudam no reequilíbrio e no preparo para encarar as sessões de quimioterapia ou de radioterapia”, comenta Raul Brabo, coordenador do curso de musicoterapia das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. O musicoterapeuta, o profissional com formação na área, vai selecionar cantores, estilos e letras que agradam o paciente e fazem sentido naquele contexto.

O trabalho com as pesquisas anteriores, porém, não encontrou repercussões da abordagem no humor, no sistema imune ou na habilidade de comunicação. “Para que o benefício seja maior, as composições selecionadas para o momento precisam ter um significado na vida do indivíduo”, reforça Brabo.

Disponível em: <http://saude.abril.com.br/medicina/musica-ajuda-no-combate-ao-cancer/> . Acesso em: 24/04/2017, às 19h01min (Adaptado). 

Veja a definição do verbo “agradar” no Dicionário Eletrônico Houaiss.

agradar

verbo

transitivo direto, transitivo indireto e intransitivo 1 ser agradável, transmitir satisfação a; dar prazer, contentar pronominal 2 comprazer-se em; experimentar prazer, deleite; sentir-se encantado pronominal 2.1 sentir-se enamorado, tomar-se de amores transitivo direto 3 Regionalismo: Nordeste do Brasil. azer agrados, carinhos; afagar.

Agora releia o seguinte trecho do texto.

(...) vai selecionar cantores, estilos e letras que agradam o paciente (...).

Se tomarmos como base de correção gramatical o que o dicionário afirma sobre o verbo “agradar, o trecho do texto está

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Respostas
3461: D
3462: E
3463: A
3464: E
3465: B