Questões de Concurso
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
Foram encontradas 18.992 questões
Q2250341
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
A recente popularização de ferramentas baseadas em
inteligência artificial generativa, capazes de criar conteúdos
como textos ou imagens a partir de conjuntos de dados pré-
-existentes, e de interagir com e como seres humanos, tem
causado euforia e perplexidade. De um lado, projetam-se
ganhos de produtividade, avanços em pesquisas científicas
e na resolução de problemas em níveis até então inimagináveis. De outro, evidenciam-se preocupações que vão além da
perda de postos de trabalho.
Nesse cenário, recentemente algumas das mais notórias
lideranças em inteligência artificial surpreenderam o mundo
ao publicar carta propondo a interrupção temporária de novos
desenvolvimentos nesse campo, a fim de viabilizar a criação
de protocolos comuns de segurança, de meios de distinguir
a inteligência humana da artificial e de um ecossistema regulatório eficiente.
A carta parece ingênua ao postular uma pausa no que
não se pode frear: o avanço tecnológico. Aliás, nem mesmo
a sociedade pode abdicar de um atraso em usufruir dos benefícios dessa inovação, especialmente na disseminação do
conhecimento e na aceleração de pesquisas em áreas como
a saúde. Mas o manifesto acerta ao formular apelo pela construção de princípios e referenciais éticos que sirvam como
amarras sociais minimamente eficientes frente ao que ainda
está por vir.
Esse último papel é normalmente exercido pelo direito.
Quando a sociedade é impactada por uma grande inovação
tecnológica ou modificação na forma como as pessoas se
relacionam, a ausência de regras vigora durante um certo
tempo, até que o legislador intervenha, determinando as práticas a serem estimuladas, proibidas ou, até mesmo, criminalizadas.
(Rodrigo Azevedo. Inteligência artificial: por um novo consenso universal.
www.nexojornal.com.br, 21.05.2023. Adaptado)
No trecho “… a fim de viabilizar a criação de protocolos
comuns de segurança, de meios de distinguir a inteligência humana da artificial…”, o vocábulo destacado pode
significar algo
Ano: 2006
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-SP
Prova:
FCC - 2006 - TRE-SP - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2250107
Português
Texto associado
A agressividade de todos nós
Todos temos, em algum grau, tendência para comportamentos agressivos. Se os números mostram o quanto são raras
as doenças que levam à agressividade extrema, os neurocientistas apresentam uma teoria estatisticamente muito mais provável para o desencadeamento da violência em pessoas aparentemente normais. Segundo o neurologista Renato Sabbatini, da
Universidade Estadual de Campinas, cerca de dois terços do
aprendizado humano derivam da interação social. “O cérebro
nada mais é que um processador de dados que, por meio de
comparações e identificações, assimila e adapta as atitudes
repetidas no meio em que vivemos”, afirma. Ou seja: uma cena
vista com muita freqüência, desde pequeno, leva a concluir que
isso é certo, independentemente de a cena ser seu pai cometendo um delito ou sua mãe cuidando de crianças carentes.
Renato explica, no entanto, que esse arcabouço de
memória é colocado em xeque cada vez que somos confrontados com uma situação nova, desconfortável ou potencialmente perigosa. “Todos nós temos a violência entre o rol de
respostas disponíveis em nosso banco de dados. Faz parte do
nosso instinto de autopreservação. Diante de uma ofensa
acionamos uma luta entre os estímulos que nos levam à
agressão e as travas que detêm esses impulsos. São travas
morais, éticas, afetivas e racionais. O importante é saber qual
estímulo é capaz de ativar esse comportamento”, diz. A
educação moral e os valores em que acreditamos podem conter
esses rompantes. A afetividade também.
A pressão do grupo social em que o indivíduo vive é outro fator importante para desempatar essa guerra interna de nervos. A necessidade de aceitação coletiva é muito mais efetiva
nas decisões individuais do que imaginamos e pode, em situações-limite, predominar sobre qualquer mecanismo cerebral. Há
essa necessidade primitiva, nos seres humanos, de serem aceitos pelos outros e se sentirem pertencentes a um grupo. Isso é
tão essencial quanto alimentar-se, matar a sede ou dormir.
(Adaptado de Tatiana Bonumá. Revista Super Interessante,
edição 184 , pp. 589. São Paulo: Abril, janeiro de 2003)
Há falta ou ocorrência indevida do sinal de crase em:
Ano: 2006
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-SP
Prova:
FCC - 2006 - TRE-SP - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2250104
Português
Texto associado
A agressividade de todos nós
Todos temos, em algum grau, tendência para comportamentos agressivos. Se os números mostram o quanto são raras
as doenças que levam à agressividade extrema, os neurocientistas apresentam uma teoria estatisticamente muito mais provável para o desencadeamento da violência em pessoas aparentemente normais. Segundo o neurologista Renato Sabbatini, da
Universidade Estadual de Campinas, cerca de dois terços do
aprendizado humano derivam da interação social. “O cérebro
nada mais é que um processador de dados que, por meio de
comparações e identificações, assimila e adapta as atitudes
repetidas no meio em que vivemos”, afirma. Ou seja: uma cena
vista com muita freqüência, desde pequeno, leva a concluir que
isso é certo, independentemente de a cena ser seu pai cometendo um delito ou sua mãe cuidando de crianças carentes.
Renato explica, no entanto, que esse arcabouço de
memória é colocado em xeque cada vez que somos confrontados com uma situação nova, desconfortável ou potencialmente perigosa. “Todos nós temos a violência entre o rol de
respostas disponíveis em nosso banco de dados. Faz parte do
nosso instinto de autopreservação. Diante de uma ofensa
acionamos uma luta entre os estímulos que nos levam à
agressão e as travas que detêm esses impulsos. São travas
morais, éticas, afetivas e racionais. O importante é saber qual
estímulo é capaz de ativar esse comportamento”, diz. A
educação moral e os valores em que acreditamos podem conter
esses rompantes. A afetividade também.
A pressão do grupo social em que o indivíduo vive é outro fator importante para desempatar essa guerra interna de nervos. A necessidade de aceitação coletiva é muito mais efetiva
nas decisões individuais do que imaginamos e pode, em situações-limite, predominar sobre qualquer mecanismo cerebral. Há
essa necessidade primitiva, nos seres humanos, de serem aceitos pelos outros e se sentirem pertencentes a um grupo. Isso é
tão essencial quanto alimentar-se, matar a sede ou dormir.
(Adaptado de Tatiana Bonumá. Revista Super Interessante,
edição 184 , pp. 589. São Paulo: Abril, janeiro de 2003)
No segundo parágrafo, lê-se a frase
A afetividade também.
Caso se queira iniciar um período com a frase acima, de modo a explicitar o sentido da afirmação nela implicada, deve-se completar: A afetividade também
A afetividade também.
Caso se queira iniciar um período com a frase acima, de modo a explicitar o sentido da afirmação nela implicada, deve-se completar: A afetividade também
Ano: 2006
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-SP
Prova:
FCC - 2006 - TRE-SP - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2250103
Português
Texto associado
A agressividade de todos nós
Todos temos, em algum grau, tendência para comportamentos agressivos. Se os números mostram o quanto são raras
as doenças que levam à agressividade extrema, os neurocientistas apresentam uma teoria estatisticamente muito mais provável para o desencadeamento da violência em pessoas aparentemente normais. Segundo o neurologista Renato Sabbatini, da
Universidade Estadual de Campinas, cerca de dois terços do
aprendizado humano derivam da interação social. “O cérebro
nada mais é que um processador de dados que, por meio de
comparações e identificações, assimila e adapta as atitudes
repetidas no meio em que vivemos”, afirma. Ou seja: uma cena
vista com muita freqüência, desde pequeno, leva a concluir que
isso é certo, independentemente de a cena ser seu pai cometendo um delito ou sua mãe cuidando de crianças carentes.
Renato explica, no entanto, que esse arcabouço de
memória é colocado em xeque cada vez que somos confrontados com uma situação nova, desconfortável ou potencialmente perigosa. “Todos nós temos a violência entre o rol de
respostas disponíveis em nosso banco de dados. Faz parte do
nosso instinto de autopreservação. Diante de uma ofensa
acionamos uma luta entre os estímulos que nos levam à
agressão e as travas que detêm esses impulsos. São travas
morais, éticas, afetivas e racionais. O importante é saber qual
estímulo é capaz de ativar esse comportamento”, diz. A
educação moral e os valores em que acreditamos podem conter
esses rompantes. A afetividade também.
A pressão do grupo social em que o indivíduo vive é outro fator importante para desempatar essa guerra interna de nervos. A necessidade de aceitação coletiva é muito mais efetiva
nas decisões individuais do que imaginamos e pode, em situações-limite, predominar sobre qualquer mecanismo cerebral. Há
essa necessidade primitiva, nos seres humanos, de serem aceitos pelos outros e se sentirem pertencentes a um grupo. Isso é
tão essencial quanto alimentar-se, matar a sede ou dormir.
(Adaptado de Tatiana Bonumá. Revista Super Interessante,
edição 184 , pp. 589. São Paulo: Abril, janeiro de 2003)
Está correta a articulação entre os tempos e os modos
verbais da frase:
Ano: 2006
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-SP
Prova:
FCC - 2006 - TRE-SP - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2250100
Português
Texto associado
A agressividade de todos nós
Todos temos, em algum grau, tendência para comportamentos agressivos. Se os números mostram o quanto são raras
as doenças que levam à agressividade extrema, os neurocientistas apresentam uma teoria estatisticamente muito mais provável para o desencadeamento da violência em pessoas aparentemente normais. Segundo o neurologista Renato Sabbatini, da
Universidade Estadual de Campinas, cerca de dois terços do
aprendizado humano derivam da interação social. “O cérebro
nada mais é que um processador de dados que, por meio de
comparações e identificações, assimila e adapta as atitudes
repetidas no meio em que vivemos”, afirma. Ou seja: uma cena
vista com muita freqüência, desde pequeno, leva a concluir que
isso é certo, independentemente de a cena ser seu pai cometendo um delito ou sua mãe cuidando de crianças carentes.
Renato explica, no entanto, que esse arcabouço de
memória é colocado em xeque cada vez que somos confrontados com uma situação nova, desconfortável ou potencialmente perigosa. “Todos nós temos a violência entre o rol de
respostas disponíveis em nosso banco de dados. Faz parte do
nosso instinto de autopreservação. Diante de uma ofensa
acionamos uma luta entre os estímulos que nos levam à
agressão e as travas que detêm esses impulsos. São travas
morais, éticas, afetivas e racionais. O importante é saber qual
estímulo é capaz de ativar esse comportamento”, diz. A
educação moral e os valores em que acreditamos podem conter
esses rompantes. A afetividade também.
A pressão do grupo social em que o indivíduo vive é outro fator importante para desempatar essa guerra interna de nervos. A necessidade de aceitação coletiva é muito mais efetiva
nas decisões individuais do que imaginamos e pode, em situações-limite, predominar sobre qualquer mecanismo cerebral. Há
essa necessidade primitiva, nos seres humanos, de serem aceitos pelos outros e se sentirem pertencentes a um grupo. Isso é
tão essencial quanto alimentar-se, matar a sede ou dormir.
(Adaptado de Tatiana Bonumá. Revista Super Interessante,
edição 184 , pp. 589. São Paulo: Abril, janeiro de 2003)
A agressividade está em todos nós, ninguém está imune à
agressividade, ninguém controla inteiramente a força da
agressividade; por vezes, conseguimos deter a agressividade por meio de travas éticas e sociais.
Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por
Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por
Ano: 2006
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-SP
Prova:
FCC - 2006 - TRE-SP - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2250095
Português
Texto associado
A agressividade de todos nós
Todos temos, em algum grau, tendência para comportamentos agressivos. Se os números mostram o quanto são raras
as doenças que levam à agressividade extrema, os neurocientistas apresentam uma teoria estatisticamente muito mais provável para o desencadeamento da violência em pessoas aparentemente normais. Segundo o neurologista Renato Sabbatini, da
Universidade Estadual de Campinas, cerca de dois terços do
aprendizado humano derivam da interação social. “O cérebro
nada mais é que um processador de dados que, por meio de
comparações e identificações, assimila e adapta as atitudes
repetidas no meio em que vivemos”, afirma. Ou seja: uma cena
vista com muita freqüência, desde pequeno, leva a concluir que
isso é certo, independentemente de a cena ser seu pai cometendo um delito ou sua mãe cuidando de crianças carentes.
Renato explica, no entanto, que esse arcabouço de
memória é colocado em xeque cada vez que somos confrontados com uma situação nova, desconfortável ou potencialmente perigosa. “Todos nós temos a violência entre o rol de
respostas disponíveis em nosso banco de dados. Faz parte do
nosso instinto de autopreservação. Diante de uma ofensa
acionamos uma luta entre os estímulos que nos levam à
agressão e as travas que detêm esses impulsos. São travas
morais, éticas, afetivas e racionais. O importante é saber qual
estímulo é capaz de ativar esse comportamento”, diz. A
educação moral e os valores em que acreditamos podem conter
esses rompantes. A afetividade também.
A pressão do grupo social em que o indivíduo vive é outro fator importante para desempatar essa guerra interna de nervos. A necessidade de aceitação coletiva é muito mais efetiva
nas decisões individuais do que imaginamos e pode, em situações-limite, predominar sobre qualquer mecanismo cerebral. Há
essa necessidade primitiva, nos seres humanos, de serem aceitos pelos outros e se sentirem pertencentes a um grupo. Isso é
tão essencial quanto alimentar-se, matar a sede ou dormir.
(Adaptado de Tatiana Bonumá. Revista Super Interessante,
edição 184 , pp. 589. São Paulo: Abril, janeiro de 2003)
Considere as seguintes afirmações:
I. Conforme o primeiro parágrafo, o testemunho da insistente repetição de qualquer fato pode ser absorvido pelo cérebro como uma lição a ser seguida.
II. Afirma-se, no segundo parágrafo, que todas as situações acionam, em nosso estoque de memórias, respostas previsíveis e imediatas.
III. Um dos controladores da nossa agressividade, conforme dispõe o terceiro parágrafo, é a conquista cultural e recente da necessidade de interação com os nossos semelhantes.
Em relação ao texto está correto SOMENTE o que se afirma em
I. Conforme o primeiro parágrafo, o testemunho da insistente repetição de qualquer fato pode ser absorvido pelo cérebro como uma lição a ser seguida.
II. Afirma-se, no segundo parágrafo, que todas as situações acionam, em nosso estoque de memórias, respostas previsíveis e imediatas.
III. Um dos controladores da nossa agressividade, conforme dispõe o terceiro parágrafo, é a conquista cultural e recente da necessidade de interação com os nossos semelhantes.
Em relação ao texto está correto SOMENTE o que se afirma em
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
AL-SP
Prova:
VUNESP - 2022 - AL-SP - Analista Legislativo - Arquitetura |
Q2249937
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Mais inflação, juros e dúvidas
O Brasil pode chegar ao fim do ano com inflação de 7%,
o dobro da meta oficial, e juros básicos avançando para 14%,
segundo projeções do mercado financeiro, turbinadas pela recente alta do petróleo e dos alimentos no mercado internacional. A insegurança econômica gerada pela guerra na Ucrânia
e pelas sanções impostas à Rússia torna mais escuro um horizonte já nublado. Apesar do cenário mais preocupante, a maioria dos especialistas consultados pelo Estadão/Broadcast continua prevendo uma alta de juros de 10,75% para 11,75% na
próxima semana, quando será realizada a reunião periódica do
Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC).
O aperto mais forte da política monetária virá em seguida, e poderá prolongar-se mais do que se estimava antes da
guerra. As possibilidades de recuperação econômica a partir
de 2023, já muito limitadas, tornam-se mais problemáticas
com as pressões inflacionárias e com as novas incertezas.
Pelas projeções do mercado conhecidas na última segunda-
-feira, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer 0,42%
neste ano e 1,5% no próximo. Se as condições de crédito
ficarem piores do que se esperava, as famílias serão mais
pressionadas, a retomada do emprego será mais complicada
e a atividade econômica terá menos impulso para avançar.
O cenário já tenebroso inclui uma inflação já muito alta,
uma produção industrial com 9 quedas em 12 meses e vendas do varejo 1% abaixo do patamar pré-pandemia. A recuperação mensal de 0,8% em janeiro ficou longe de compensar a
queda de 1,5% em dezembro e de recriar o dinamismo perdido a partir de 2020. Além do desemprego, também a alta de
preços continua limitando severamente os gastos familiares.
Alguma segurança econômica ainda é garantida pelo
agronegócio, com produção suficiente de alimentos para suprimento interno e para exportação. Problemas de abastecimento de fertilizantes, em consequência da guerra, geram alguma
preocupação. Mas há estoques e, além disso, o plantio da próxima safra de verão só deverá começar no segundo semestre.
Até lá, as condições internacionais poderão melhorar. Além
disso, haverá tempo para a procura de novos fornecedores de
adubos para substituir a Rússia, se for o caso. De toda forma,
o espaço de tolerância para erros será quase nulo, neste ano.
(https://opiniao.estadao.com.br. 11.03.2022. Adaptado)
O emprego de voz passiva é constatado na passagem:
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
AL-SP
Prova:
VUNESP - 2022 - AL-SP - Analista Legislativo - Arquitetura |
Q2249930
Português
Texto associado
Leia a tira para responder à questão.
(Fernando Gonsales, “Níquel Náusea”. Folha de S.Paulo, 03.03.2022)
Em conformidade com a norma-padrão e com o sentido da tira, a frase final – Não lembro! – pode ser substituída por:
Q2249883
Português
Texto associado
Vocações
Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar
pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a
infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente,
explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira.
Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e
hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda
tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela
levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua
pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa
dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E
assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz
interior que nos chama para este caminho, e não para aquele.
Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que
efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz
porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais
convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas
ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e
acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se
esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É
exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo
momento de interrogação saem os profissionais burocráticos,
sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam
a levar a vida, em vez de vivê-la.
Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que
ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das
mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia
com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais
penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se
com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio
da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela
irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não
enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja,
sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida,
nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que
parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem
enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não
trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já
“é”. E isso não é invejável?
(Valentino Rodrigues)
Somos muito jovens quando escolhemos nossa profissão,
por isso é difícil que, ao eleger a nossa profissão, sejamos
capazes de avaliar a nossa profissão como uma escolha
que resulte da nossa autêntica vocação.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por
Q2249882
Português
Texto associado
Vocações
Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar
pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a
infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente,
explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira.
Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e
hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda
tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela
levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua
pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa
dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E
assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz
interior que nos chama para este caminho, e não para aquele.
Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que
efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz
porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais
convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas
ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e
acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se
esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É
exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo
momento de interrogação saem os profissionais burocráticos,
sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam
a levar a vida, em vez de vivê-la.
Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que
ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das
mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia
com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais
penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se
com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio
da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela
irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não
enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja,
sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida,
nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que
parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem
enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não
trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já
“é”. E isso não é invejável?
(Valentino Rodrigues)
Está clara e correta a redação do seguinte comentário
sobre o texto:
Q2249880
Português
Texto associado
Vocações
Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar
pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a
infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente,
explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira.
Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e
hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda
tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela
levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua
pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa
dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E
assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz
interior que nos chama para este caminho, e não para aquele.
Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que
efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz
porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais
convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas
ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e
acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se
esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É
exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo
momento de interrogação saem os profissionais burocráticos,
sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam
a levar a vida, em vez de vivê-la.
Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que
ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das
mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia
com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais
penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se
com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio
da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela
irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não
enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja,
sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida,
nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que
parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem
enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não
trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já
“é”. E isso não é invejável?
(Valentino Rodrigues)
Para preencher corretamente a lacuna, o verbo indicado
entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do
plural na frase
Q2249879
Português
Texto associado
Vocações
Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar
pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a
infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente,
explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira.
Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e
hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda
tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela
levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua
pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa
dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E
assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz
interior que nos chama para este caminho, e não para aquele.
Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que
efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz
porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais
convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas
ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e
acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se
esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É
exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo
momento de interrogação saem os profissionais burocráticos,
sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam
a levar a vida, em vez de vivê-la.
Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que
ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das
mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia
com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais
penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se
com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio
da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela
irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não
enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja,
sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida,
nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que
parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem
enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não
trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já
“é”. E isso não é invejável?
(Valentino Rodrigues)
Considerando-se o contexto, verifica-se uma relação de
causa (I) e conseqüência (II) entre os seguintes
segmentos:
Q2249878
Português
Texto associado
Vocações
Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar
pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a
infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente,
explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira.
Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e
hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda
tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela
levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua
pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa
dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E
assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz
interior que nos chama para este caminho, e não para aquele.
Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que
efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz
porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais
convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas
ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e
acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se
esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É
exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo
momento de interrogação saem os profissionais burocráticos,
sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam
a levar a vida, em vez de vivê-la.
Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que
ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das
mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia
com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais
penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se
com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio
da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela
irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não
enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja,
sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida,
nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que
parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem
enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não
trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já
“é”. E isso não é invejável?
(Valentino Rodrigues)
Está inteiramente correta a pontuação da seguinte frase:
Q2249877
Português
Texto associado
Vocações
Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar
pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a
infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente,
explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira.
Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e
hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda
tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela
levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua
pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa
dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E
assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz
interior que nos chama para este caminho, e não para aquele.
Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que
efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz
porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais
convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas
ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e
acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se
esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É
exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo
momento de interrogação saem os profissionais burocráticos,
sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam
a levar a vida, em vez de vivê-la.
Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que
ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das
mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia
com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais
penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se
com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio
da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela
irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não
enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja,
sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida,
nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que
parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem
enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não
trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já
“é”. E isso não é invejável?
(Valentino Rodrigues)
Se fazemos exatamente o que queremos, nosso trabalho
não é penoso: a cada momento vemos nele nossa realização.
Manter-se-á correta a articulação entre os tempos verbais da frase acima caso se substituam os elementos sublinhados, na ordem dada, por
Manter-se-á correta a articulação entre os tempos verbais da frase acima caso se substituam os elementos sublinhados, na ordem dada, por
Q2249876
Português
Texto associado
Vocações
Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar
pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a
infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente,
explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira.
Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e
hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda
tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela
levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua
pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa
dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E
assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz
interior que nos chama para este caminho, e não para aquele.
Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que
efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz
porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais
convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas
ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e
acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se
esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É
exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo
momento de interrogação saem os profissionais burocráticos,
sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam
a levar a vida, em vez de vivê-la.
Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que
ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das
mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia
com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais
penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se
com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio
da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela
irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não
enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja,
sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida,
nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que
parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem
enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não
trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já
“é”. E isso não é invejável?
(Valentino Rodrigues)
Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Estará formalmente correta a nova redação da frase acima, no caso de se substituírem os elementos sublinhados, respectivamente, por
Estará formalmente correta a nova redação da frase acima, no caso de se substituírem os elementos sublinhados, respectivamente, por
Q2249875
Português
Texto associado
Vocações
Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar
pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a
infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente,
explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira.
Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e
hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda
tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela
levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua
pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa
dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E
assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz
interior que nos chama para este caminho, e não para aquele.
Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que
efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz
porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais
convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas
ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e
acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se
esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É
exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo
momento de interrogação saem os profissionais burocráticos,
sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam
a levar a vida, em vez de vivê-la.
Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que
ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das
mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia
com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais
penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se
com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio
da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela
irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não
enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja,
sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida,
nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que
parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem
enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não
trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já
“é”. E isso não é invejável?
(Valentino Rodrigues)
Deve-se entender, no contexto do último parágrafo, que as
frases Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo e não
trabalha “para” viver sustentam a argumentação de que o
sentido do trabalho da sobrinha
Q2249872
Português
Texto associado
Vocações
Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar
pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a
infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente,
explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira.
Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e
hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda
tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela
levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua
pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa
dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E
assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz
interior que nos chama para este caminho, e não para aquele.
Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que
efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz
porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais
convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas
ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e
acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se
esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É
exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo
momento de interrogação saem os profissionais burocráticos,
sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam
a levar a vida, em vez de vivê-la.
Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que
ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das
mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia
com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais
penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se
com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio
da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela
irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não
enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja,
sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida,
nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que
parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem
enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não
trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já
“é”. E isso não é invejável?
(Valentino Rodrigues)
Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o
sentido de uma frase ou expressão do texto em:
Q2249871
Português
Texto associado
Vocações
Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar
pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a
infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente,
explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira.
Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e
hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda
tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela
levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua
pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa
dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E
assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz
interior que nos chama para este caminho, e não para aquele.
Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que
efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz
porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais
convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas
ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e
acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se
esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É
exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo
momento de interrogação saem os profissionais burocráticos,
sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam
a levar a vida, em vez de vivê-la.
Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que
ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das
mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia
com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais
penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se
com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio
da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela
irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não
enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja,
sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida,
nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que
parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem
enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não
trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já
“é”. E isso não é invejável?
(Valentino Rodrigues)
Na frase Cansativo que seja, sentimos que estamos no
ofício que é nosso, o sentido do segmento sublinhado
equivale ao da expressão
Q2249870
Português
Texto associado
Vocações
Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar
pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a
infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente,
explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira.
Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e
hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda
tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela
levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua
pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa
dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E
assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz
interior que nos chama para este caminho, e não para aquele.
Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que
efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz
porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais
convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas
ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e
acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se
esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É
exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo
momento de interrogação saem os profissionais burocráticos,
sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam
a levar a vida, em vez de vivê-la.
Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que
ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das
mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia
com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais
penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se
com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio
da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela
irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não
enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja,
sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida,
nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que
parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem
enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não
trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já
“é”. E isso não é invejável?
(Valentino Rodrigues)
Atente para as seguintes afirmações:
I. O caso da sobrinha do autor é um exemplo da falta desse fecundo momento de interrogação.
II. Depreende-se do texto que a negligência quanto à vocação autêntica nasce do fato de que as pessoas passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
III. No trabalho vocacionado, a preocupação com metas a serem alcançadas dá lugar à plena realização da vivência cotidiana.
Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em
I. O caso da sobrinha do autor é um exemplo da falta desse fecundo momento de interrogação.
II. Depreende-se do texto que a negligência quanto à vocação autêntica nasce do fato de que as pessoas passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
III. No trabalho vocacionado, a preocupação com metas a serem alcançadas dá lugar à plena realização da vivência cotidiana.
Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em
Q2249869
Português
Texto associado
Vocações
Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar
pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a
infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente,
explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira.
Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e
hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda
tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela
levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua
pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa
dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E
assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz
interior que nos chama para este caminho, e não para aquele.
Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que
efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz
porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais
convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas
ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e
acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se
esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É
exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo
momento de interrogação saem os profissionais burocráticos,
sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam
a levar a vida, em vez de vivê-la.
Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que
ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das
mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia
com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais
penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se
com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio
da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela
irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não
enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja,
sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida,
nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que
parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem
enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não
trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já
“é”. E isso não é invejável?
(Valentino Rodrigues)
Um dos entraves à realização plena de uma vocação está