Questões de Concurso
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
Foram encontradas 18.983 questões
COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES DE 01 A 05.
No fragmento do texto “[...] população e apenas 20% dos médicos.” O termo destacado pode ser substituído, sem alteração do sentido, por:
Olhavam, embevecidos, as piruetas dos trapezistas.
O sinônimo da palavra em destaque é
Leia o texto para responder às questões de números 09 a 11.
Médico alerta que uso de celular ao volante tem risco
Apesar dos inúmeros benefícios dos aplicativos, especialistas alertam para os riscos de se usar o celular ao volante.
“O motorista precisa de atenção, concentração, respostas motoras rápidas. Equipamentos como o celular prejudicam em muitos fatores”, diz Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego).
Além do perigo, a prática é proibida pelo Código de Trânsito. Usar o celular rende multa de R$ 85,13 e 4 pontos na carteira de habilitação.
(André Monteiro, Folha de S.Paulo, 10.03.2013. Adaptado)
Assinale a alternativa que completa corretamente a reescrita do título, a seguir, sem alteração de sentido.
Médico alerta que uso de celular ao volante éCOM BASE NO TEXTO ABAIXO, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE AS QUESTÕES DE 01 A 10.
Haverá alteração de sentido se substituirmos
COM BASE NO TEXTO ABAIXO, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE AS QUESTÕES DE 01 A 10.
Avalie as afirmações com base nas noções de coerência e coesão.
I. “Mas também” (linha 28) introduz uma justificativa.
II. “Dela” (linha 20) retoma “noite de primavera” (linha 19).
III. O pronome “ela” (linha 29) refere-se à “arte nova” (linha 29).
IV. Com o termo “o vexame” (linha 26), o autor refere-se ao “comportamento daquela plateia em 1913” (linhas 25-26).
V. As palavras “vaias” (linha 9), “invasão” (linha 9), “linchamento” (linha 10) pertencem ao mesmo campo semântico, garantindo a manutenção do sentido textual.
Está correto o que se afirma em
O fascínio do bom humor
O que a obra de Sérgio Rodrigues nos ensina sobre bem viver
FLÁVIA YURI OSHIMA
O bom humor talvez seja um dos mais democráticos estados de espírito. Ele não exige fatos nem um ponto de vista determinado para existir. Não é preciso ser otimista, nem mesmo ouvir boas notícias, para ter bom humor. Claro que coisas boas e um estado de espírito positivo são terreno fértil para ele. Mas o bom humor é uma entidade independente, que pode ser preservada na adversidade e nos ânimos mais soturnos. O alemão Arthur Schopenhauer, conhecido como o mais pessimista dos filósofos, dizia que o bom humor é a única característica divina que o homem possui. Ele não tem relação com ser extrovertido e não obriga ninguém a dar risadas. Pode residir num espírito sereno, compenetrado. O bom humor está disponível a todos e em qualquer situação.
Junto com o espanto e a saudade, a partida de uma amiga querida e de um ídolo me fizeram pensar no bom humor esta semana. Não é preciso mencionar o quanto estar em volta de pessoas bem humoradas faz bem para o espírito. Quem é vivo e circula entre humanos sabe disso. O filósofo francês Émile-Auguste Chartier escreveu que o bom humor é um ato de generosidade: dá mais do que recebe. Discordo dele. Acho que os bem humorados recebem tanto quanto dão, dos outros e deles mesmo. Para mim, é uma espécie de carinho consigo mesmo. Já tenho tantos pepinos, para que o peso de ter de aguentar meu próprio mau humor? Estou tão cansada, para que ter de carregar ainda esse espírito rabugento? A vida é tão curta, as pessoas são tão frágeis, estamos todos no mesmo barco, de que adianta tanto mau humor? Falar é mais fácil que fazer. Por isso, é tão admirável conhecer pessoas que fazem do bom humor um jeito de encarar a vida, independentemente de como ela se apresente. É digno de menção.
Giovanna tinha 36 anos. Lutava contra um câncer na cabeça há dois. Era jornalista. Ela nos deixou no domingo, dia 31 de agosto. Era minha amiga. Sérgio Rodrigues tinha 87 anos. Perdeu a luta contra um câncer de próstata. Era arquiteto e design. Morreu segunda-feira, dia 1° de setembro. Era um ídolo para mim. Os dois não se conheciam. Mas o bom humor de ambos os tornava parecidos. Passariam por avô e neta ou pai e filha, sem estranhamento.
A morte tem o poder de dar salvo conduto até para os mais insuportáveis, que ganham qualidades variadas depois da partida. Não é o caso desses dois. A gentileza e o bom humor de Giovana sempre foram um ponto fora da curva entre as dezenas de estudantes de comunicação chatonildos da faculdade - me incluo entre eles. A obra de Sérgio Rodrigues fala por si. Mesmo que você não goste de seu estilo, é difícil não esboçar um sorriso ao ver o resultado do seu trabalho. É leve, elegante, criativo e bem humorado. Sérgio Rodrigues tem peças nos acervos do Museu de Arte Moderna, em Nova York, nos museus de Estocolmo, na Suécia, e de Munique, na Bavária (Alemanha). É tido como o mestre do design mobiliário, e tem também casas e brinquedos entre suas obras.
Acho que cultivar o bom humor em situações extremas é uma forma de vitória. Sérgio conseguiu espalhar pelo mundo seu bom ânimo nas peças que criou, perpetuando-o. Giovana e a medicina não tinham mais recursos para combater aquela coisa que crescia em seu cérebro, mas ela o venceu, da maneira que pôde, com seu bom humor até o fim. O céu ficou mais leve com a chegada dos dois. Talvez até chova.
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noti- cia/2014/09/o-fascinio-do-bbom-humorb.html
Em “Já tenho tantos pepinos, para que o peso de ter de aguentar meu próprio mau humor?”, é correto afirmar que
Leia o texto para responder à questão.
Extraordinário
Extraordinário é um livro tocante e profundo que aborda questões como bullying, aceitação,
amor e superação e nos ensina que, acima de tudo, devemos amar a nós mesmos e lutar para
construir um mundo melhor.
Conforme avançamos na trama, visualizamos o seguinte panorama: de um lado temos
Auggie, que com todas as suas complicações e empecilhos, luta para viver como um garoto normal
da sua idade, e do outro, crianças e adultos, que de modo preconceituoso, o excluem do meio social
apenas por ser diferente. Acompanhamos gradativamente a família e os únicos amigos que o
menino possui, nos impressionamos com a bondade, pureza de seu coração que abraça e acolhe
aqueles que querem fazer o bem.
[...]
Extraordinário é ao mesmo um tempo uma obra bela e triste, pois consegue nos passar de
modo extremamente delicado e bonito uma realidade que muitas vezes é negligenciada, aquela que
fundamenta o preconceito; mas que ensina diversos valores como respeito, compaixão e
humanidade.
A jornada do menino começa propriamente quando os pais decidem colocá-lo na escola,
pois agora com 10 anos, não podem mais ficar ensinando lições apenas dentro de casa. Num
primeiro momento Auggie se torna relutante e argumenta que os alunos não gostariam dele, mas
com a insistência dos pais, ele logo se dá uma chance.
Infelizmente os piores medos de Auggie se tornam realidade. Não que ele já não esperasse tudo
aquilo, mas os olhares tortos e a ignorância machucam mais de que podemos imaginar.
Diversos acontecimentos permeiam a história, porém o que torna este livro realmente
brilhante é o fato de que é trazido pra realidade do leitor, a valorização da vida, que muitos se
queixam por razões egocêntricas e que são tão “pequenas” perante as reais dificuldades passadas
por outros trazendo assim, uma espécie de autorreflexão para aquele que o está lendo.
Extraordinário é uma obra que mescla crítica e humor de uma forma fluida e gentil, que vai
te conquistar logo no primeiro parágrafo!
https://deolhonaestante.wordpress.com/2015/08/11/resenha-do-livro-extraordinario-de-r-j-palacio/adaptado
Leia o texto para responder à questão.
Extraordinário
Extraordinário é um livro tocante e profundo que aborda questões como bullying, aceitação,
amor e superação e nos ensina que, acima de tudo, devemos amar a nós mesmos e lutar para
construir um mundo melhor.
Conforme avançamos na trama, visualizamos o seguinte panorama: de um lado temos
Auggie, que com todas as suas complicações e empecilhos, luta para viver como um garoto normal
da sua idade, e do outro, crianças e adultos, que de modo preconceituoso, o excluem do meio social
apenas por ser diferente. Acompanhamos gradativamente a família e os únicos amigos que o
menino possui, nos impressionamos com a bondade, pureza de seu coração que abraça e acolhe
aqueles que querem fazer o bem.
[...]
Extraordinário é ao mesmo um tempo uma obra bela e triste, pois consegue nos passar de
modo extremamente delicado e bonito uma realidade que muitas vezes é negligenciada, aquela que
fundamenta o preconceito; mas que ensina diversos valores como respeito, compaixão e
humanidade.
A jornada do menino começa propriamente quando os pais decidem colocá-lo na escola,
pois agora com 10 anos, não podem mais ficar ensinando lições apenas dentro de casa. Num
primeiro momento Auggie se torna relutante e argumenta que os alunos não gostariam dele, mas
com a insistência dos pais, ele logo se dá uma chance.
Infelizmente os piores medos de Auggie se tornam realidade. Não que ele já não esperasse tudo
aquilo, mas os olhares tortos e a ignorância machucam mais de que podemos imaginar.
Diversos acontecimentos permeiam a história, porém o que torna este livro realmente
brilhante é o fato de que é trazido pra realidade do leitor, a valorização da vida, que muitos se
queixam por razões egocêntricas e que são tão “pequenas” perante as reais dificuldades passadas
por outros trazendo assim, uma espécie de autorreflexão para aquele que o está lendo.
Extraordinário é uma obra que mescla crítica e humor de uma forma fluida e gentil, que vai
te conquistar logo no primeiro parágrafo!
https://deolhonaestante.wordpress.com/2015/08/11/resenha-do-livro-extraordinario-de-r-j-palacio/adaptado
Leia o texto que se segue e responda às questões de 01 a 10.
Na China, população troca garrafas PET por passe livre no metrô
01 Já pensou trocar as garrafas PET que iriam direto para o lixo – reciclável, por favor – por uma viagem
02 de metrô “na faixa”? Essa é a mais nova realidade dos moradores de Pequim, na China.
03 Máquinas instaladas em duas estações da capital, Jinsong e Shaoyaoju, coletam o material reciclável e,
04 em troca, dão créditos aos usuários do metrô, que podem usá-los para comprar passagens. Cada PET
05 depositada no equipamento vale entre US$ 0,15 e US$ 0,50, de acordo com o tamanho e tipo da garrafa.
06 A ideia é estimular o uso do transporte público na capital chinesa – e, assim, diminuir os índices de
07 congestionamento e poluição – e, ainda, incentivar a prática da reciclagem entre a população. Todo o
08 material coletado nas estações do metrô é enviado para uma central de processamento, que utiliza o plástico para
09 outros fins.
10 As máquinas que trocam PETs por bilhetes de metrô ainda estão em fase de teste, mas, se a iniciativa
11 der certo, a ideia é expandi-la para toda a rede metroviária de Pequim e, também, para a rede de ônibus.
(SPITZCOVSKY, Débora. Revista Super Interessante. http://super.abril.com.br/ - Acesso em 13.08.13)
Outro sentido possível para a palavra “reciclável” (linha 01), considerando-se o contexto, é
Segue um pequeno trecho da entrevista com Angus Deaton, professor da Universidade Princeton, um dos mais influentes economistas do mundo em questões sociais, e autor do livro A Grande Saída (a edição brasileira acaba de ser lançada). Leia-o buscando depreender o sentido das duas palavras em destaque:
Nas alternativas abaixo, NÃO se apresentam os sinônimos de exacerbar e mitigar, respectivamente, em
Ceará é líder no país em exportação de água de coco Os produtos pertencentes à classificação de água de coco são os principais nas relações comerciais do Ceará com o mundo. (Por G1 CE 12/06/2018 07h59)
O Ceará em 2018, assim como em 2017, segue como terceiro maior exportador de bebidas do Brasil - atrás apenas de São Paulo e do Paraná. As vendas externas cearenses do setor de janeiro a abril, porém, foram no sentido contrário à tendência nacional de crescimento, registrando uma discreta retração de 5,0% em relação ao ano de 2017, alcançando no acumulado do ano o montante de US$ 23,2 milhões.
Já nas importações, o estado exibiu uma queda de 36,7% em relação ao ano anterior, bem acima da média nacional que foi de 1,5%. Os dados são do estudo Ceará de maio, produzidos pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC, com base em informações obtidas de janeiro a abril de 2018.
Os produtos pertencentes à classificação de água de coco são os principais nas relações comerciais do Ceará com o mundo. Foram os mais exportados, com um valor de US$ 13,8 milhões em 2018, colocando o Ceará na liderança entre os estados brasileiros exportadores de água de coco.
Destaca-se, todavia, a queda significante nas exportações de “sucos (sumo) de outras frutas, não fermentado, sem adição de açúcar”, que reduziram suas vendas em 80,4% do último ano para o atual. O suco de acerola ganha o destaque pela performance positiva no mesmo período, saindo de US$ 1,3 milhão em 2017, para US$ 3,3 milhões em 2018.
Do lado das importações, lidera também a água de coco, contabilizando US$ 2,9 milhões. Principal destino das exportações cearenses, os EUA reduziram as compras de bebidas do Estado em 17%, mas ainda são responsáveis por 60% do total exportado. A Holanda assumiu a segunda colocação nessa lista exibindo crescimento de 202,3%, saindo de US$ 944,7 mil para US$ 2,9 milhões entre 2017 e 2018.
Dado a frase: ... registrando uma discreta retração de 5,0% em relação ao ano de 2017..., o termo em destaque pode ser substituído por:
AS ARAPUCAS DA GRAFIA
Por Josué Machado. Adaptado de: http://revistalingua.uol.com.br/textos/112/as-arapucas-da-grafia338198-1.asp Acesso em: 29 mar 2015.
A revista de circulação nacional manteve na Europa por anos um correspondente que escrevia magnificamente bem. Dados precisos, texto encadeado, elegante. Perfeito, não fosse o fato de suas reportagens chegarem temperadas por palavras como "gazolina"; "acessor" (por "assessor"); "excessão" (exceção); "obcessão" (obsessão), etc. Fora as gozações, que já tinha grafado "gosações", não havia o que fazer, pois as qualidades de repórter e redator suplantavam de longe os escorregões. Sofria de deficiência muito específica, que não o tornava menos respeitado pelos colegas.
Isso ocorreu antes do advento dos computadores com corretores de grafia. Os erros da grafia nos textos do correspondente servem para provar que esse é o aspecto menos importante da redação, embora desvios ortográficos causem estranheza e em geral estejam ligados à falta de escolaridade e leitura. Pois não há dúvida - dizem os sábios - de que é com leitura que se gravam na mente as estruturas da língua e, claro, o vocabulário e a grafia. É preciso ler, portanto. E escrever.
Sempre. Quem não puder enfrentar o texto de autores considerados bons, os clássicos ou nem tanto, que leia os ruins [...].
Tudo serve para melhorar o vocabulário e fixar os blocos estruturais da língua. Haverá quem veja tais conselhos com reserva, mas é melhor ler textos medíocres do que não ler nenhum. A percepção visual de uma palavra costuma ser produtiva. E talvez o começo pela leitura mais fácil e ruim seja um estímulo para chegar à boa. É uma esperança.
Esperanças à parte, a maioria das pessoas que comete espalhafatosos erros de grafia quase certamente tem pouca familiaridade com leitura e língua escrita. Como demonstram levantamentos feitos por escolas e empresas. Algumas, aliás, estão adotando o ditado para selecionar (ou eliminar) candidatos a emprego. Como se fazia no 1o grau da escola antiga. De todo modo, melhor que o ditado não seja o filtro final de escolha, porque muita gente capaz de escrever bem, como nosso correspondente, pode claudicar na grafia. Verdade que ele era um caso raro, mas pode haver surpresas.
A palavra “claudicar”, no último parágrafo, de acordo com o sentido com que está empregada, significa: