Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q1037257 Português

      Em entrevista, na sede de sua empresa em Campinas (SP), o empresário César Gon fala sobre os desafios que as empresas do século XX enfrentam no século XXI.

      As empresas do século XX precisam se adaptar ao ambiente digital?

      Não dá para competir no mundo moderno sem que o software e a informação sejam o coração do seu negócio. Mas é preciso ir além da tecnologia e fomentar uma mudança de cultura e no modo de pensar. A competição entre as empresas no século XXI está obsessivamente focada na velocidade com que, a partir da análise de dados, entendemos e surpreendemos o cliente. Mas as grandes corporações são lentas por natureza e não estão preparadas para enfrentar essa realidade. Elas olham para o lado e encontram empresas que já nasceram no ambiente digital e são muito mais rápidas.

      Além da adaptação a novas tecnologias, seria também preciso firmar uma nova relação com os consumidores?

      Sem dúvida. A forma como nos relacionamos com as marcas é radicalmente diferente de 10 anos atrás. Nosso desejo é mais volátil, temos menos apego à tradição. Queremos saber se aquela marca resolve nossos problemas, se nos trata de maneira única.

(Adaptado de: entrevista de VASCONCELLOS, Yuri. Disponível em: revistapesquisa.fapesp.br

Mantém-se o sentido original substituindo-se o segmento sublinhado pelo que se encontra entre parênteses em:
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Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: IBGE Prova: IBADE - 2019 - IBGE - Recenseador |
Q1037105 Português
Empresa alfabetiza auxiliares de limpeza em vez de demiti-los por não saberem ler

Nátaly Bonato é community manager da WeWork Paulista, um espaço de trabalho compartilhado, na Avenida Paulista, em São Paulo. Para resolver problemas de limpeza da unidade, Nátaly imaginou que um relatório seria o suficiente.
O relatório deveria ser preenchido pelos funcionários da limpeza todos os dias dizendo se a sala do cronograma tinha sido limpa e, caso não, colocar um comentário explicando o porquê.
“O relatório demorou uma semana para chegar e, quando veio, o banheiro virou um caos. Não entendi nada, nos reunimos e a descoberta foi que 50% do time (terceirizado) era iletrado”, escreveu Nátaly no Facebook.
Em vez de trocar a equipe [o que infelizmente é uma prática bastante recorrente], Nátaly teve uma ideia muito melhor: procurar nas escolas que fazem parte da WeWork alguém que pudesse alfabetizar os auxiliares de limpeza. Foi assim que ela conheceu a pedagoga Dani Araujo, da MasterTech, que topou o desafio.
“As pessoas não são descartáveis. Eu não queria que alguém passasse pela minha vida sem ter o meu melhor, sem que eu pudesse tentar. Então, eu não queria que eles saíssem daqui um dia e continuassem tendo aquelas profissões porque eles não tinham escolha”, disse Nátaly em entrevista ao Razões para Acreditar.
As aulas aconteciam às terças e quintas-feiras, no horário de almoço, e duravam 1 hora e meia. “Foi ousado participar desse projeto. Não tinha experiência com letramento para adultos. Vibrei e chorei com cada conquista que fazíamos juntos, me sinto privilegiada pelo aprendizado que eles me proporcionaram”, afirmou a pedagoga, que continuou dando as aulas mesmo depois de se desligar da MasterTech.
Cinco meses depois, Irene, Neuraci e ‘Madruga’ já conseguiam escrever uma carta. Para celebrar essa conquista, Nátaly e seu time organizaram uma formatura surpresa. “Na hora que eu vi eles vindo de beca, eu comecei a desfalecer de chorar e não só eu! Todo mundo. A gente fez na área comum da WeWork”, lembra Nátaly. “Foi muito incrível mesmo. Acho que é a melhor experiência da minha vida”.
E eles tiveram inclusive “formatura” com direito à beca e tudo!
Por Redação. Disponível em:
https://razoesparaacreditar.com.08/01/2018. Acesso em 05/07/2019


No título do texto, o trecho POR NÃO SABEREM LER pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:
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Q1036989 Português
Leia o texto para responder a questão.

Sons que confortam

       Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu um colapso cardíaco. Só estavam os três na casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de 13 anos. Chamaram o médico da família. E aguardaram. E aguardaram. E aguardaram. Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É ele que conta, hoje, adulto: Nunca na vida ouvira um som mais lindo, mais calmante, do que os pneus daquele carro amassando as folhas de outono empilhadas junto ao meio-fio.
      Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som do carro do médico se aproximando, o homem que salvaria seu pai. Na mesma hora em que li esse relato, imaginei um sem-número de sons que nos confortam. A começar pelo choro na sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais aliviante para pais que possuem adolescentes baladeiros: o barulho da chave abrindo a fechadura da porta. Seu filho voltou.
     Deixando a categoria dos sons magnânimos para a dos sons cotidianos: a voz no alto-falante do aeroporto dizendo que a aeronave já se encontra em solo e o embarque será feito dentro de poucos minutos.
      O telefone tocando exatamente no horário que se espera, conforme o combinado. Até a musiquinha que antecede a chamada a cobrar pode ser bem-vinda, se for grande a ansiedade para se falar com alguém distante.
       O barulho da chuva forte no meio da madrugada, quando você está no quentinho da sua cama.
       Uma conversa em outro idioma na mesa ao lado da sua, provocando a falsa sensação de que você está viajando, de férias em algum lugar estrangeiro. E estando em algum lugar estrangeiro, ouvir o seu idioma natal sendo falado por alguém que passou, fazendo você lembrar que o mundo não é tão vasto assim.
      O toque do interfone quando se aguarda ansiosamente a chegada do namorado. Ou mesmo a chegada da pizza.
     O aviso sonoro de que entrou um torpedo no seu celular. A sirene da fábrica anunciando o fim de mais um dia de trabalho. O sinal da hora do recreio. A música que você mais gosta tocando no rádio do carro. Aumente o volume. O primeiro eu te amo dito por quem você também começou a amar. E o mais raro de todos: o silêncio absoluto.
(Martha Medeiros. Felicidade Crônica.Porto Alegre: L&PM, 2014)
Assinale a alternativa cujo termo apresentado entre parênteses substitui, sem prejuízo de sentido do texto, o termo destacado na frase.
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Q1036755 Português
Leia o texto para responder à questão.

Quase 40% dos paraibanos vivem com meio salário mínimo

Em comparação com o ano de 2016, houve uma diminuição no número de pessoas que recebem até R$ 477 mensais, caindo de 40,5% para 38,4%. 

Por Redação - 5 de dezembro de 2018 

Quase 40% (38,4%) da população paraibana vive com apenas meio salário mínimo (R$ 477) por mês. O dado faz parte da Síntese de Indicadores Sociais, com base de dados de 2017, divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme o estudo, feito em 1.278 domicílios, em comparação com o ano de 2016, houve uma diminuição no número de pessoas que recebem até R$ 477 mensais, caindo de 40,5% para 38,4%.
Em 2017, 1% da população não possuía renda; 15,7% possuíam renda entre zero e um quarto do salário mínimo; 21,7% possuíam renda entre ¼ e meio salário mínimo.
O estudo constatou que 0,5% da população não possuía renda em 2017; 17,3% possuíam renda entre zero e ¼ do salário mínimo; 22,7% possuíam renda entre um quarto e meio salário mínimo.
A Síntese de Indicadores Sociais também verificou quais são as fontes de renda dos paraibanos que vivem abaixo ou na linha da pobreza. Em 2017, para quem tinha renda de até um quarto de salário mínimo, a fonte principal era o próprio emprego (48,7%); aposentadoria por pensão (5,1%); e outras fontes (46,2%).  

Disponível em: https://portalcorreio.com.br/quase-40-dosparaibanos-vivem-com-meio-salario-minimo/. Acesso em 14 set 2019 (Adaptada)
No trecho “O estudo constatou que 0,5% da população não possuía renda em 2017;”, a palavra sublinhada pode ser substituída, sem perda do sentido original, por
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Q1036722 Português
Leia a charge abaixo para responder à questão.



As opções abaixo são antônimos de “desalento”, EXCETO:
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Q1036721 Português
Leia a charge abaixo para responder à questão.



O vocábulo “” no segundo quadrinho pode ser substituído, sem prejuízo semântico e obedecendo as regras da norma culta, por:
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Q1036680 Português
Leia, atentamente, o poema abaixo e responda: 

CONTO DE FADAS

1-Eu trago-te nas mãos o esquecimento 
2-Das horas más que tens vivido, Amor!
3-E para as tuas chagas o unguento
4-Com que sarei a minha própria dor.
5-Os meus gestos são ondas de Sorrento...
6-Trago no nome as letras de uma flor...
7-Foi dos meus olhos garços que um pintor
8-Tirou a luz para pintar o vento...
9-Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
10-O manto dos crepúsculos da tarde,
11-O sol que é d'oiro, a onda que palpita.
12-Dou-te comigo o mundo que Deus fez!
13 - Eu sou Aquela de quem tens saudade,
14-A Princesa do conto: “Era uma vez...” 

 Florbela Espanca, em "Charneca em Flor" 
Fonte: www.cronicasflorbelaespanca.com.br  
A palavra garços presente na linha 7, significa:
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Q1036536 Português

                                          Medo de injeção


      Descartes disse que o bom senso é a coisa mais bem repartida do mundo. Descartes estava errado também nisso. Visto que não faltam provas empíricas de que o bom senso não foi tão bem repartido assim.

      Um caso eloquente é o da vacinação contra a febre amarela em São Paulo. Assim que as notícias sobre o recrudescimento do surto ganharam destaque, a porção mais ansiosa dos paulistas correu aos postos de saúde, provocando megafilas e espalhando um pouco de caos no sistema.

      Agora, esgotados os mais aflitos, autoridades sanitárias têm tido dificuldade para fazer com que o contingente mais desencanado da população se vacine. Pelos dados oficiais, apenas 50% do público-alvo foram imunizados. Por que a resistência?

      Minha hipótese é que ficamos mal-acostumados. Algumas décadas com um razoável arsenal de vacinas à disposição nos fizeram esquecer quão letais e devastadoras podem ser as epidemias que campanhas de imunização previnem. Hoje é preciso ir ao interior da África para ver uma criança com pólio e as mortes por sarampo se tornaram uma raridade, mas moléstias infecciosas foram, desde o surgimento da agricultura, um dos maiores assassinos da humanidade, perdendo apenas para a fome e superando em muito as guerras.

      A ciência, ao desenvolver imunizantes, mudou essa história. Extinguimos a varíola e reduzimos drasticamente os óbitos por doenças infecciosas em todo o mundo. A OMS estima que, hoje, vacinações previnam entre 2 milhões e 3 milhões de mortes por ano. Daria para acrescentar mais 1,5 milhão de vidas poupadas, desde que a taxa de cobertura, atualmente estacionada nos 86%, melhorasse.

      Por falta de bom senso, porém, grupos ideologicamente tão díspares quanto fundamentalistas islâmicos do interior da África e liberais da classe média alta dos países desenvolvidos uniram esforços para fazer campanhas contra a vacinação. Pior, há quem os ouça.

(Helio Schwartsman. Medo de injeção. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ Acesso em 10.03.2018. Adaptado)

O termo destacado na frase – Por falta de bom senso, porém, grupos ideologicamente tão díspares... – tem sentido contrário, respectivamente, de
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Q1036535 Português

                                          Medo de injeção


      Descartes disse que o bom senso é a coisa mais bem repartida do mundo. Descartes estava errado também nisso. Visto que não faltam provas empíricas de que o bom senso não foi tão bem repartido assim.

      Um caso eloquente é o da vacinação contra a febre amarela em São Paulo. Assim que as notícias sobre o recrudescimento do surto ganharam destaque, a porção mais ansiosa dos paulistas correu aos postos de saúde, provocando megafilas e espalhando um pouco de caos no sistema.

      Agora, esgotados os mais aflitos, autoridades sanitárias têm tido dificuldade para fazer com que o contingente mais desencanado da população se vacine. Pelos dados oficiais, apenas 50% do público-alvo foram imunizados. Por que a resistência?

      Minha hipótese é que ficamos mal-acostumados. Algumas décadas com um razoável arsenal de vacinas à disposição nos fizeram esquecer quão letais e devastadoras podem ser as epidemias que campanhas de imunização previnem. Hoje é preciso ir ao interior da África para ver uma criança com pólio e as mortes por sarampo se tornaram uma raridade, mas moléstias infecciosas foram, desde o surgimento da agricultura, um dos maiores assassinos da humanidade, perdendo apenas para a fome e superando em muito as guerras.

      A ciência, ao desenvolver imunizantes, mudou essa história. Extinguimos a varíola e reduzimos drasticamente os óbitos por doenças infecciosas em todo o mundo. A OMS estima que, hoje, vacinações previnam entre 2 milhões e 3 milhões de mortes por ano. Daria para acrescentar mais 1,5 milhão de vidas poupadas, desde que a taxa de cobertura, atualmente estacionada nos 86%, melhorasse.

      Por falta de bom senso, porém, grupos ideologicamente tão díspares quanto fundamentalistas islâmicos do interior da África e liberais da classe média alta dos países desenvolvidos uniram esforços para fazer campanhas contra a vacinação. Pior, há quem os ouça.

(Helio Schwartsman. Medo de injeção. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ Acesso em 10.03.2018. Adaptado)

Considere os seguintes trechos do texto:


“Um caso eloquente é o da vacinação contra a febre amarela em São Paulo”.

“Assim que as notícias sobre o recrudescimento do surto ganharam destaque,...”


Os termos em destaque nas frases podem ser corretamente substituídos, sem alteração do sentido, por

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Q1036443 Português

No trecho do texto “mas ainda muito a ser feito para que possamos entender como as espécies irão se adaptar (ou não) ao novo cenário climático.” (ℓ. 82-84), a palavra destacada é uma forma do verbo “haver” no sentido de “existir”.


A mesma ocorrência, respeitando-se a norma-padrão, verifica-se em:

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Q1036399 Português
Leia o texto, para responder a questão.

    Eram duas mulheres brigando – e depois não houve nada. Embolaram-se por qualquer motivo, e não queriam desprender-se uma da outra. Não havendo superioridade física acentuada de uma das partes, as duas se fundiram num corpo confuso e sacudido de vibrações que ia e vinha pela calçada, lento e brusco, nervoso e rítmico. O instinto de dança subsistia no íntimo das contendoras, prevalecendo sobre as tentativas dos corpos para se abaterem mutuamente, e tudo se fazia em silêncio, como se baila, mesmo porque nenhuma palavra adiantaria à cólera das mulheres, que só o jogo de músculos e nervos saberia exprimir numa linguagem dinâmica e cheia de consequências. Brigaram bem cinco minutos, uma eternidade para entreveros. Não tinham pressa de acabar.
    Brigavam com fúria e ao mesmo tempo com método. O fato de uma não ser bastante vigorosa para decidir logo a peleja não impediu que ela dominasse a outra. Dominava, mas a outra não se rendia.
(Carlos Drummond de Andrade. Luta. Fala, amendoeira)
Observe as palavras destacadas na passagem “O fato de uma não ser bastante vigorosa para decidir logo a peleja não impediu que ela dominasse a outra.” e assinale a alternativa em que se aponta, respectivamente, o antônimo da primeira delas e o sinônimo da segunda.
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Q1036397 Português
Leia o texto, para responder a questão.

    Eram duas mulheres brigando – e depois não houve nada. Embolaram-se por qualquer motivo, e não queriam desprender-se uma da outra. Não havendo superioridade física acentuada de uma das partes, as duas se fundiram num corpo confuso e sacudido de vibrações que ia e vinha pela calçada, lento e brusco, nervoso e rítmico. O instinto de dança subsistia no íntimo das contendoras, prevalecendo sobre as tentativas dos corpos para se abaterem mutuamente, e tudo se fazia em silêncio, como se baila, mesmo porque nenhuma palavra adiantaria à cólera das mulheres, que só o jogo de músculos e nervos saberia exprimir numa linguagem dinâmica e cheia de consequências. Brigaram bem cinco minutos, uma eternidade para entreveros. Não tinham pressa de acabar.
    Brigavam com fúria e ao mesmo tempo com método. O fato de uma não ser bastante vigorosa para decidir logo a peleja não impediu que ela dominasse a outra. Dominava, mas a outra não se rendia.
(Carlos Drummond de Andrade. Luta. Fala, amendoeira)
A cena de uma briga de duas mulheres é caracterizada pelo narrador com expressões que descrevem
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Q1036393 Português
Leia o texto, para responder a questão.

       Todos sabemos que para falar a uma criança e ser verdadeiramente ouvido por ela é preciso ter clareza sobre o que sentimos e o que queremos transmitir. No caso do luto, nossa dificuldade para lidar com o assunto pode atrapalhar – e muito – a forma como uma criança que perdeu alguém querido vai reagir. A raiz do problema está na nossa cultura: os tabus relacionados à morte tornam ainda mais dura a vivência infantil do luto. Nossa tendência é preferir o silêncio para não enfrentar nossa própria dor nem vê-la refletida no outro.
       No Ocidente, a morte ainda é tabu. Quase não falamos sobre isso e torcemos para que a criança não pergunte e não tenhamos de responder. O desconforto maior, na verdade, é do adulto. É parte da nossa cultura a dificuldade de falar sobre coisas tristes.
    Uma proposta que poderia ajudar a quebrar o tabu é a da psicóloga americana Jessica Zitter. Ela acredita que deveríamos incluir os temas do luto e da morte no currículo escolar. Mas, até uma iniciativa dessa ser aceita e tornar-se acessível a toda a sociedade, as crianças verão e sentirão os adultos lidando de forma problemática com o luto, o que aumentará ainda mais sua insegurança. Tendo perdido um dos pais, elas vivem situações como o Dia dos Pais ou o Dia das Mães na escola. São ocasiões em que a exposição da ausência intensifica a dor. Sobre isso, vai a primeira provocação: não seria hora de as escolas eliminarem esses dias e passarem a adotar – se acharem importante – o Dia da Família? Isso poderia ajudar muito.
(Rita de Almeida. A infância e a morte. Veja, 03.01.2018. Adaptado) 
Na passagem “Uma proposta que poderia ajudar a quebrar o tabu é a da psicóloga americana Jessica Zitter. Ela acredita que deveríamos incluir os temas do luto e da morte no currículo escolar.”, as formas verbais destacadas indicam que as ações de ajudar e incluir são
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Q1036208 Português

      Diversos países estão propondo alternativas para enfrentar o problema da poluição oceânica, mas, até o momento, não tomaram quaisquer medidas concretas.A organização holandesa The Ocean Cleanup resolveu dar um passo à frente e assumir a missão de combater a poluição oceânica nos próximos anos.

      A organização desenvolveu uma tecnologia para erradicar os plásticos que poluem os mares do planeta e pretende começar a limpar o Great Pacific Garbage Patch (a maior coleção de detritos marinhos do mundo), no Oceano Pacífico Norte, utilizando seu sistema de limpeza recentemente redesenhado.

      Em resumo, a ideia principal do projeto é deixar as correntes oceânicas fazer todo o trabalho. Uma rede de telas em forma de “U” coletaria o plástico flutuante até um ponto central. O plástico concentrado poderia, então, ser extraído e enviado à costa marítima para fins de reciclagem.

                          (Texto adaptado. Disponível em: https://futuroexponencial.com

Uma rede de telas em forma de “U” coletaria o plástico flutuante até um ponto central. O plástico concentrado poderia, então, ser extraído e enviado à costa marítima para fins de reciclagem.


Com as devidas alterações na pontuação, o trecho acima estará corretamente reescrito, em um único período, substituindo-se o segmento sublinhado por:

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Q1036077 Português
“Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de alguém como pelo fato de que se dirige para alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro”.
Assinale a opção em que a afirmativa não é verdadeira em relação ao texto acima:
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Q1035794 Português

      Durante a Guerra do Golfo, as televisões do mundo inteiro exibiram duas imagens de forte impacto: uma delas mostrava incubadoras desligadas pelos iraquianos, com crianças prematuras kwaitianas mortas; outra, pássaros sujos de petróleo por uma maré negra provocada também pelos iraquianos. Ambas as imagens eram falsas. As incubadoras eram uma montagem. A maré negra era real, mas tinha acontecido a milhares de quilômetros dos “cruéis” iraquianos.

      Como nos defender de tudo isso? Simplesmente obtendo informações em outras fontes. Quantos livros você leu no ano que passou? Informativos e formativos? E literatura? Quando falo em literatura, não estou me referindo aos best-sellers, mas aos clássicos. Você já leu Shakespeare, Thomas Mann, Goethe, Machado de Assis? Parece uma tarefa difícil, mas não é. Hamlet, de Shakespeare, por exemplo, é uma peça de teatro que se lê em dois dias! E quanta coisa se aprende sobre a alma humana!

(Antônio Suárez Abreu. A arte de argumentar. São Paulo, Ateliê Editorial, 2009. Adaptado)

No primeiro parágrafo, a frase – Ambas as imagens eram falsas. – pode ser iniciada, preservando-se o sentido do texto, por:
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Q1035783 Português

                                      Víamos os nossos pés


      Não sou uma pessoa tropical. Minha terra preferida é o outono em qualquer lugar. No outono as coisas se abrandam e absorvem a luz em vez de refleti-la. É como se a Natureza etc., etc. (O verão não é uma boa estação para literatura descritiva. Me peça o resto da frase no outono.)

      Sempre digo que a praia seria um lugar ótimo se não fossem a areia, o sol e a água fria. É só uma frase. Gosto do mar. O diabo é que a gente sempre tem na cabeça um banho de mar perfeito que nunca se repete. O meu aconteceu em Torres, Rio Grande do Sul, em algum ano da década de 50. Sim, crianças, em 50 já existiam Torres, o oceano Atlântico e este cronista, todos bem mais jovens. O mar de Torres estava verde como nunca mais esteve. Via-se o fundo?

      Via-se o fundo.

      Víamos os nossos pés, embora a água estivesse pelo nosso pescoço, e como eram jovens os nossos pés. Havia algas no mar? Iodo, mães-d’água, siris, dejetos, náufragos, sereias? Não, a água estava límpida como nunca mais esteve. Os únicos objetos estranhos no mar eram os nossos pés, e como isso faz tempo. Até que horas ficamos na água? Alguns anoiteceram dentro d’água e estariam lá até agora se não tivessem que voltar para a cidade, se formar, fazer carreira, casar, envelhecer, essas coisas.

      Como o cronista explica sua aversão ao verão depois de tais lembranças? É que eu não gostava do verão. Gostava de ser mais moço.

(Luis Fernado Verissimo. Em algum lugar do paraíso. Rio de Janeiro, Objetiva, 2011. Adaptado)

Sinônimos para as palavras destacadas em – No outono as coisas se abrandam... (1° parágrafo) e Como o cronista explica sua aversão ao verão… (5° parágrafo) – são, respectivamente:
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Q1035729 Português

                                   Estado de coma


      1902 – Subitamente – nenhuma doença antes, nenhuma febre, nenhum golpe na cabeça, nenhum desgosto – o menino Jorge Henrique Kuntz, de treze anos, residente no bairro da Floresta, em Porto Alegre, entra em coma. Ao menos este é o diagnóstico que formula o Doutor Schultz, médico da família, perplexo diante do estranho caso desse rapazinho que, nunca tendo tido uma doença grave, deitou-se e não mais acordou, apesar dos gritos, das súplicas, das cautelosas picadas de alfinete. É coma, diz o médico, e a família recusa-se a acreditar: o rosto rubicundo, o leve sorriso, a respiração tranquila – isto é coma? Isto é coma, doutor? – pergunta indignado Ignacio José Kuntz, marceneiro e faz-tudo, pai do menino. A mãe, Augusta Joaquina Kuntz, não pergunta nada, não diz nada; chora, abraçada aos outros filhos: as gêmeas, Suzana e Marlene, dois anos mais velhas que Jorge Henrique; e Ernesto Carlos, o caçula. O médico, confuso, apanha a maleta e se retira.

      1938 – Morre o Doutor Schultz. Encontram entre seus papéis um caderno contendo uma descrição detalhada do caso de Jorge Henrique. As inúmeras interrogações dão prova da angústia do velho médico: até o fim, pesquisou, sem êxito, um diagnóstico.

      1944 – Augusta Joaquina completa setenta e cinco anos. As vizinhas querem homenageá-la com uma festa, que ela recusa: não vê motivos para celebrações. Prefere ficar só, com seu filho. É que vê a morte se aproximar.

      Vê a morte se aproximar e nada pode fazer. Mas não se preocupa: há meses vê, junto à cama de Jorge Henrique, um vulto de contornos indistintos, envolto numa aura de suave esplendor. É a este ser, ao anjo da guarda, que confiará o seu filho quando enfim partir.

      Uma madrugada acorda sufocada, estertorando; é, reconhece, o velho coração que fraqueja. Soergue-se no catre, volta os olhos arregalados para o filho.

      – Filho!

      Não consegue levantar-se. Pega os cabelos dele com as mãos, trêmulas, leva-os ao rosto. Filho, murmura, vou para o céu, vou pedir por ti...

      Morre.

      Não fosse isto – a morte – teria visto Jorge Henrique abrir os olhos, sorrir, espreguiçar-se, dizer numa vozinha fraca de nenê: ai, gente, dormi um bocado.

                                                     (Moacyr Scliar, Os melhores contos. Adaptado)

Nas passagens – perplexo diante do estranho caso desse rapazinho (1°parágrafo) – e – volta os olhos arregalados para o filho (5° parágrafo) –, os termos destacados expressam, correta e respectivamente, os sentidos de
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Q1035725 Português

                                   Estado de coma


      1902 – Subitamente – nenhuma doença antes, nenhuma febre, nenhum golpe na cabeça, nenhum desgosto – o menino Jorge Henrique Kuntz, de treze anos, residente no bairro da Floresta, em Porto Alegre, entra em coma. Ao menos este é o diagnóstico que formula o Doutor Schultz, médico da família, perplexo diante do estranho caso desse rapazinho que, nunca tendo tido uma doença grave, deitou-se e não mais acordou, apesar dos gritos, das súplicas, das cautelosas picadas de alfinete. É coma, diz o médico, e a família recusa-se a acreditar: o rosto rubicundo, o leve sorriso, a respiração tranquila – isto é coma? Isto é coma, doutor? – pergunta indignado Ignacio José Kuntz, marceneiro e faz-tudo, pai do menino. A mãe, Augusta Joaquina Kuntz, não pergunta nada, não diz nada; chora, abraçada aos outros filhos: as gêmeas, Suzana e Marlene, dois anos mais velhas que Jorge Henrique; e Ernesto Carlos, o caçula. O médico, confuso, apanha a maleta e se retira.

      1938 – Morre o Doutor Schultz. Encontram entre seus papéis um caderno contendo uma descrição detalhada do caso de Jorge Henrique. As inúmeras interrogações dão prova da angústia do velho médico: até o fim, pesquisou, sem êxito, um diagnóstico.

      1944 – Augusta Joaquina completa setenta e cinco anos. As vizinhas querem homenageá-la com uma festa, que ela recusa: não vê motivos para celebrações. Prefere ficar só, com seu filho. É que vê a morte se aproximar.

      Vê a morte se aproximar e nada pode fazer. Mas não se preocupa: há meses vê, junto à cama de Jorge Henrique, um vulto de contornos indistintos, envolto numa aura de suave esplendor. É a este ser, ao anjo da guarda, que confiará o seu filho quando enfim partir.

      Uma madrugada acorda sufocada, estertorando; é, reconhece, o velho coração que fraqueja. Soergue-se no catre, volta os olhos arregalados para o filho.

      – Filho!

      Não consegue levantar-se. Pega os cabelos dele com as mãos, trêmulas, leva-os ao rosto. Filho, murmura, vou para o céu, vou pedir por ti...

      Morre.

      Não fosse isto – a morte – teria visto Jorge Henrique abrir os olhos, sorrir, espreguiçar-se, dizer numa vozinha fraca de nenê: ai, gente, dormi um bocado.

                                                     (Moacyr Scliar, Os melhores contos. Adaptado)

Considere os trechos do texto:


•  Subitamente [...] o menino Jorge Henrique Kuntz, de treze anos, [...] entra em coma. (1° parágrafo)

•  ... pergunta indignado Ignacio José Kuntz, marceneiro e faz-tudo, pai do menino. (1° parágrafo)

•  ... há meses vê, junto à cama de Jorge Henrique, um vulto de contornos indistintos... (4°parágrafo)


No contexto em que estão empregados, os termos destacados remetem, correta e respectivamente, aos sentidos:

Alternativas
Q1035717 Português
O trecho “se resignava”, em destaque no texto acima, não poderia ser substituída por:
Alternativas
Respostas
8401: D
8402: D
8403: D
8404: C
8405: E
8406: B
8407: A
8408: C
8409: A
8410: C
8411: E
8412: B
8413: E
8414: D
8415: A
8416: A
8417: C
8418: B
8419: C
8420: D