Questões de Concurso
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
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Texto III para responder à questão.
Bons tempos os que vivemos, em que tudo tem prazo de validade e tudo pode ser descartável. Meu pai herdara uma máquina fotográfica do meu avô, foi com ela que registrou os primeiros passos de seus filhos, o batizado, a primeira comunhão, chegou mesmo a fotografar o casamento do irmão mais velho com o mesmo equipamento, que era chamado de “caixote”. Ainda tenho fotos tiradas por aquela ancestral das atuais câmaras digitais, que duram o espaço daquelas rosas de Malherbe.
Apesar de tanto e tamanho progresso tecnológico, muita coisa ainda precisa ser inventada e fatalmente o será; já disseram por aí que tudo o que homem pensa, mais cedo ou mais tarde pode ser realizado materialmente. A viagem à Lua, o submarino, aquele termômetro dentro do peito do peru para apitar na hora em que estiver pronto – são muitas as invenções do engenho humano, desde a roda dos sumérios ao “Jingle Bells” tocado nos celulares durante as festas do Natal.
De minha parte, já confessei que fiquei pasmo com uma das invenções do admirável mundo novo que muito me beneficiaram. Em criança, obrigavam-me a engraxar os sapatos, era quase uma exigência da higiene corporal andar de sapatos engraxados. E as latas de graxa eram insidiosas, custavam a ser abertas, batia-se com elas em algum lugar duro, ficavam amassadas e aí mesmo é que se recusavam a abrir.
Até que um gênio, maior do que Leonardo, maior do que Edison, inventou uma pequena alavanca lateral na parte de cima da lata. Se Arquimedes garantiu que levantaria a Terra se tivesse um ponto de apoio no espaço onde pudesse colocar uma alavanca, eu me senti um Arquimedes do Lins de Vasconcelos quando abri a primeira lata de graxa com a alavanquinha de metal ordinário que me abriu, mais do que uma lata de graxa, o território mágico da tecnologia moderna.
Mesmo assim, desconfio que falta muita coisa a ser inventada. Tenho um amigo que garante a facilidade com que poderemos viajar sem avião, trem, carro ou a pé. Aproveitando a rotação do nosso planeta, uma almanjarra qualquer que ainda será criada nos elevará a uma certa altura, lá de cima esperaremos que a Terra gire até ao ponto onde queremos saltar. Posso sair daqui da Lagoa ao meio-dia e meia e almoçar na Groenlândia a uma da tarde, sem esforço, sem apertões e por baixo custo. O problema é que – Deus é testemunha – não tenho nenhum interesse em almoçar ou jantar na Groenlândia.
(CONY, Carlos Heitor. Crônicas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. Adaptado.)
Texto III para responder à questão.
Bons tempos os que vivemos, em que tudo tem prazo de validade e tudo pode ser descartável. Meu pai herdara uma máquina fotográfica do meu avô, foi com ela que registrou os primeiros passos de seus filhos, o batizado, a primeira comunhão, chegou mesmo a fotografar o casamento do irmão mais velho com o mesmo equipamento, que era chamado de “caixote”. Ainda tenho fotos tiradas por aquela ancestral das atuais câmaras digitais, que duram o espaço daquelas rosas de Malherbe.
Apesar de tanto e tamanho progresso tecnológico, muita coisa ainda precisa ser inventada e fatalmente o será; já disseram por aí que tudo o que homem pensa, mais cedo ou mais tarde pode ser realizado materialmente. A viagem à Lua, o submarino, aquele termômetro dentro do peito do peru para apitar na hora em que estiver pronto – são muitas as invenções do engenho humano, desde a roda dos sumérios ao “Jingle Bells” tocado nos celulares durante as festas do Natal.
De minha parte, já confessei que fiquei pasmo com uma das invenções do admirável mundo novo que muito me beneficiaram. Em criança, obrigavam-me a engraxar os sapatos, era quase uma exigência da higiene corporal andar de sapatos engraxados. E as latas de graxa eram insidiosas, custavam a ser abertas, batia-se com elas em algum lugar duro, ficavam amassadas e aí mesmo é que se recusavam a abrir.
Até que um gênio, maior do que Leonardo, maior do que Edison, inventou uma pequena alavanca lateral na parte de cima da lata. Se Arquimedes garantiu que levantaria a Terra se tivesse um ponto de apoio no espaço onde pudesse colocar uma alavanca, eu me senti um Arquimedes do Lins de Vasconcelos quando abri a primeira lata de graxa com a alavanquinha de metal ordinário que me abriu, mais do que uma lata de graxa, o território mágico da tecnologia moderna.
Mesmo assim, desconfio que falta muita coisa a ser inventada. Tenho um amigo que garante a facilidade com que poderemos viajar sem avião, trem, carro ou a pé. Aproveitando a rotação do nosso planeta, uma almanjarra qualquer que ainda será criada nos elevará a uma certa altura, lá de cima esperaremos que a Terra gire até ao ponto onde queremos saltar. Posso sair daqui da Lagoa ao meio-dia e meia e almoçar na Groenlândia a uma da tarde, sem esforço, sem apertões e por baixo custo. O problema é que – Deus é testemunha – não tenho nenhum interesse em almoçar ou jantar na Groenlândia.
(CONY, Carlos Heitor. Crônicas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. Adaptado.)
I. “[...] ao longo do século passado [...]” (10º§) II. “Esta tem papel social imprescindível [...]” (2º§) III. “[...] ‘figuras de linguagem’ em ordem alfabética [...]” (7º§) IV. “[...] apego acrítico à variedade lusitana da língua [...]” (1º§)
Está correto o que se afirma apenas em
Texto CB1A1
O racismo estrutural é uma realidade cotidiana no Brasil, e as denúncias de atitudes racistas estão se tornando mais visíveis. Porém, o racismo institucional, que acontece dentro de organizações públicas e privadas em diversos setores, ainda é um conceito pouco familiar para muitas pessoas. Mesmo afetando diretamente milhões de brasileiros, esse tipo de racismo é menos conhecido.
O racismo institucional vai além das atitudes individuais e ações isoladas. Ele está enraizado nas políticas, nos procedimentos e nas práticas das organizações. Isso significa que não se trata apenas de como as pessoas se comportam, mas também de como as estruturas e normas podem favorecer ou prejudicar grupos raciais específicos.
Essas manifestações de racismo dentro das instituições podem ser observadas em várias áreas, desde a maneira como o pessoal é selecionado e promovido até a distribuição de recursos. Isso pode resultar em desigualdades sistêmicas que afetam grupos pertencentes a minorias raciais, limitando suas oportunidades e o reconhecimento de suas contribuições.
Essa dimensão do racismo é frequentemente menos reconhecida do que as formas mais óbvias de preconceito racial, mas seu impacto é duradouro e pode contribuir significativamente para a manutenção de desigualdades com base na raça. O racismo institucional é um conceito-chave para compreender como as estruturas e práticas das organizações podem perpetuar a discriminação racial, mesmo que não haja intenções individuais de discriminar. É um problema complexo que requer atenção, portanto, reconhecer e abordar as maneiras como se manifesta o racismo institucional é fundamental para promover a igualdade racial nos espaços de trabalho.
Internet: <www.gov.br> (com adaptações).
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item seguinte.
No texto, o sentido do verbo “perpetuar” (segundo período do quarto parágrafo) é o mesmo de potencializar.

Leia o texto para responder à questão.
Como eu quero. (Kid Abelha).
https://www.google.com.br/
Diz pra eu ficar muda
Faz cara de mistério
Tira essa bermuda
Que eu quero você sério.
Tramas do sucesso
Mundo particular,
Solos de guitarra
Não vão me conquistar.
Uh eu quero você
Como eu quero,
Uh eu quero você
Como eu quero.
O que você precisa
É de um retoque total,
Vou transformar o seu rascunho
Em arte final.
Agora não tem jeito
'Cê tá numa cilada,
Cada um por si
Você por mim e mais nada.
Uh eu quero você,
Como eu quero,
Uh eu quero você,
Como eu quero.
Longe do meu domínio
'Cê vai de mal a pior,
Vem que eu te ensino
Como ser bem melhor,
Longe do meu domínio
'Cê vai de mal a pior,
Vem que eu te ensino
Como ser bem melhor.
Diz pra eu ficar muda
Faz cara de mistério
Tira essa bermuda
Que eu quero você sério.
Tramas do sucesso
Mundo particular
Solos de guitarra
Não vão me conquistar.
Uh eu quero você
Como eu quero,
Uh eu quero você
Leia o texto para responder à questão.
Eu Só Quero Um Xodó. (Dominguinhos).
https://www.google.com.br/
Que falta eu sinto de um bem!
Que falta me faz um xodó,
Mas como eu não tenho ninguém,
Eu levo a vida assim tão só!
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer,
Um xodó pra mim,
Do meu jeito, assim,
Que alegre o meu viver!
Que falta eu sinto de um bem!
Que falta me faz um xodó,
Mas como eu não tenho ninguém,
Eu levo a vida assim tão só!
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer,
Um xodó pra mim,
Do meu jeito, assim,
Que alegre o meu viver!
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer,
Um xodó pra mim,
Do meu jeito, assim,
Que alegre o meu viver!
https://www.google.com.br/search
De acordo com o texto, pode-se compreender que a expressão “xodó” significa:
Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda a questão que a ele se refere.
Texto 03
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/157766793178776005/. Acesso em: 22 maio 2024.
Leia a frase a seguir.
A natureza sempre favorece os que desejam salvar-se.
Assinale a proposta de modificação dos termos dessa frase que se mostra inadequada.
Em todas as frases a seguir ocorre a presença de um mesmo termo mais de uma vez.
Assinale a frase em que as duas palavras mostram sentidos diferentes