Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q611098 Português
Melhor a lenda

 (...)
Quem não ouviu contar que Nero mandou incendiar Roma e, do seu terraço, contemplava o fogo enquanto tocava cítara e declamava seus poemas? O historiador romano Suetônio registra essa versão setenta anos após a morte do personagem. A cena combina com o imperador sanguinário, mas não teve confirmação como fato histórico. É mais interessante continuar acreditando que os vikings usavam aqueles capacetes de chifres, fantasia criada em ilustrações do século XIX, que tornavam-nos mais assustadores, do que substituir a imagem por outra mais real, depois que escavações nos túmulos mostraram que não havia um só capacete de chifres entre os despojos dos guerreiros nórdicos.
E por aí vai. A realidade é que o pintor Van Gogh decepou apenas o lóbulo da orelha, não a concha inteira; elefantes não têm cemitério; não eram três as caravelas de Colombo quando veio para estes lados, pois a Santa Maria era uma nau, maior e mais larga; Walt Disney não desenhou o camundongo Mickey; etc, etc.
Quando a lenda é mais interessante do que o fato original, ela triunfa na imaginação popular e muitas vezes na história escrita. Ficou famosa entre os cinéfilos uma frase de um jornalista na cena final do filme de John Ford O Homem que Matou o Facínora, de 1962. Resumindo, curto. Um advogado citadino, que nem sabia atirar, fica famoso por ter matado em duelo um perigoso bandido do oeste, e se elege senador. Muito tempo depois, no funeral do verdadeiro matador do bandido, que era o mocinho e eliminou o facínora atirando escondido nas sombras, o senador conta a verdadeira história ao jornalista e este se recusa a publicá-la, dizendo: 
“Isto é o oeste, senhor. Quando a lenda vira verdade, ficamos com a lenda" (This is the West, sir. When the legend becomes fact, print the legend). Essa frase tem um precedente histórico em Machado de Assis. Na crônica do dia 15 de setembro de 1876, ele abre um tópico com uma contestação da história oficial do grito da independência, em 7 de setembro de 1822: “Grito do Ipiranga? Isso era bom antes de um nobre amigo, que veio reclamar pela Gazeta de Notícias contra essa lenda de meio século. Segundo o ilustrado paulista não houve nem grito nem Ipiranga. (...) Durante cinquenta e quatro anos temos vindo a repetir uma coisa que o dito meu amigo declara não ter existido. Houve resolução do Príncipe D. Pedro, independência e o mais; mas não foi positivamente um grito, nem ele se deu nas margens do célebre ribeiro"
Machado argumenta que seria fácil mudar a história em futuras edições dos livros, mas ficaria difícil refazer tantos versos escritos. O Hino Nacional já contava então 47 anos e dizia que o grito retumbante fora ouvido pelas margens plácidas do Ipiranga. Conclui o Machado: “Minha opinião é que a lenda é melhor do que a história autêntica. (...) Eu prefiro o grito do Ipiranga: é mais sumário, mais bonito e mais genérico". 

Ivan Angelo
Disponível em: http://vejasp.abril.com.br

Observe os pares das palavras abaixo, relacione as colunas e assinale a alternativa correta.

1- “houve” – ouve.

2- “genérico” – detalhado.

3- “sumário” – síntese.

4- “acostumar” – costumar.

( ) Palavras sinônimas.

( ) Palavras antônimas.

( ) Palavras homônimas.

( ) Palavras parônimas.

Alternativas
Q610763 Português

                     PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                                ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                   Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

            http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-

 diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

       No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. 

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...] 

       Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos. 

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão. 

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

As palavras “corolário” e “caudatária”, destacadas no texto, significam correta e respectivamente:
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Q610503 Português
Texto

                                      Desculpe, David Luiz

      Os EUA tiveram uma guerra civil que custou cerca de 600 mil vidas. A Alemanha foi derrotada duas vezes no período de 27 anos e a França foi ocupada pelos alemães. Outros países tiveram grandes traumas por terremotos e maremotos. Nossos traumas foram derrotas no futebol: para o Uruguai, em 16 de julho de 1950, e Alemanha, em 8 de julho de 2014. Sofremos por causa dos 7 a 1 no futebol, mas esquecemos dos 103 a zero para a Alemanha em prêmios Nobel.

      A realidade social não nos traumatiza porque nossos grandes problemas foram banalizados.

      Consideramos tragédia ter o quarto melhor time de futebol do mundo, mas não nos traumatiza quando, no dia 1º. de março de 2011, a Unesco divulgou que estamos em 88º lugar em educação; nem quando, em 15 de março de 2013, o PNUD divulgou que estamos em 85º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano; ou quando o Banco Mundial nos coloca como 8º pior país em concentração de renda; ou ainda quando soubemos que somos o 54º país em competitividade no mercado mundial; ou quando o IBGE divulgou, em 27 de setembro de 2013, o aumento do número de adultos analfabetos de 2011 a 2012.

      (...) Ao ouvir David Luiz pedir desculpas porque não foi “capaz de fazer seu povo feliz, pelo menos no futebol", pensei que deveria pedir desculpas a ele, porque sou parte da seleção brasileira de líderes políticos e não consigo fazer o necessário para facilitar a vida de cada brasileiro em busca de sua felicidade.

                                                     (Cristovam Buarque, O Globo, 26/7/2014) 
“Ao ouvir David Luiz pedir desculpas"; nessa frase, a forma “ao ouvir" equivale semanticamente a
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Q610353 Português

      Nos últimos dez anos, uma questão importante para o gestor público brasileiro é como os conceitos e instrumentos mercadológicos, voltados à visão de fora para dentro das organizações e à satisfação do cliente, podem ser aplicados ao cenário do serviço público.

      O mito da cultura da administração pública ainda ocupa o lugar de grande obstáculo para a implementação de novas práticas de trabalho. A burocracia permanece ainda, em muitos casos, como fator preponderante na orientação dos trabalhos. Se, por um lado, notam-se avanços importantes na direção da modernização − e-gov, sistemas administrativos informatizados, pregão eletrônico, etc. − por outro, mantêm-se características extremamente superadas e obsoletas − os eternos carimbos, a formalização exagerada dos procedimentos, as idas e vindas de documentos, etc. [...]

      É óbvio que, ainda por algum tempo, muitos dos instrumentos utilizados atualmente pelo gestor público continuarão existindo, mas podem assumir novos significados e formatos mais adequados às exigências do contexto. Assim, as figuras de autoridade, os valores dominantes, as normas de comportamentos, o sistema de incentivos e as sanções devem unir-se para influenciar as pessoas na direção de atingir resultados com maior qualidade.

(BRITO, Alberto; et al. Gestão Estratégica. In: OLIVEIRA, Lais Macedo; GALVÃO, Maria Cristina Costa Pinto. Desenvolvimento Gerencial na Administração Pública do Estado de São Paulo. 2. ed. São Paulo: FUNDAP: Secretaria de Gestão Pública, 2009. p.109) 

A burocracia permanece ainda, em muitos casos, como fator preponderante na orientação dos trabalhos. (2° parágrafo)

O sentido do termo burocracia na afirmativa acima, utilizando o que diz o Dicionário Houaiss, está relacionado com o sentido

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Q610345 Português

      Marajó, ilha indecisa, ora terra ora água. No inverno, platôs ficam cercados por um tapete aquático que recobre dois terços da superfície. A arte pré-cabralina deixou ali a mais bela representação de nossa arqueologia, as igaçabas: urnas cinerárias. No início do século XIX, as peças começaram a aflorar sob os cascos dos búfalos nas pastagens. Causaram admiração e motivaram seu estudo.

      A civilização marajoara rivalizaria com outras civilizações ameríndias nas manifestações artísticas, como pintura corporal, modelagem de barro, cestaria, adornos de plumas. Mas o terreno de Marajó, extremamente úmido e sujeito a inundações, afogou essa identidade cultural. Restou, sobretudo, a cerâmica, em particular a ritual − as igaçabas; os traços simétricos e harmoniosos as definem como arte geométrica ou estilizada.

      A prova de que os índios davam grande importância às urnas é que as enterravam em monumentais aterros. As igaçabas revelam a presença de ornamentos pessoais de belíssima feitura: vasilhames, machados de pedra e, nas urnas que continham cinzas de índias, tangas de cerâmica, únicas no mundo, e muiraquitãs.

      Pesquisadores compõem pouco a pouco a história da civilização marajoara. Decifram mistérios que envolvem as relíquias da cultura que se desenvolveu durante mil anos, de 400 a 1400 de nossa era.

* muiraquitã − artefato talhado em pedra (em jade, pela cor esverdeada) ou em madeira, representando pessoas ou animais, ao qual são atribuídas qualidades sobrenaturais de amuleto.

(Heitor e Silvia Reali. Brasil. Almanaque de cultura popular. São Paulo: Andreato comunicação e cultura, n. 73, abril de 2005. p.15, adaptado) 

Mas o terreno de Marajó, extremamente úmido e sujeito a inundações, afogou essa identidade cultural. (2° parágrafo) 

O segmento grifado significa, com outras palavras, que 


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Q610341 Português

      Liderança é uma palavra frequentemente associada a feitos e realizações de grandes personagens da história e da vida social ou, então, a uma dimensão mágica, em que algumas poucas pessoas teriam habilidades inatas ou o dom de transformar-se em grandes líderes, capazes de influenciar outras e, assim, obter e manter o poder.

      Os estudos sobre o tema, no entanto, mostram que a maioria das pessoas pode tornar-se líder, ou pelo menos desenvolver consideravelmente as suas capacidades de liderança.

      Paulo Roberto Motta diz: "líderes são pessoas comuns que aprendem habilidades comuns, mas que, no seu conjunto, formam uma pessoa incomum". De fato, são necessárias algumas habilidades, mas elas podem ser aprendidas tanto através das experiências da vida, quanto da formação voltada para essa finalidade.

      O fenômeno da liderança só ocorre na interrelação; envolve duas ou mais pessoas e a existência de necessidades para serem atendidas ou objetivos para serem alcançados, que requerem a interação cooperativa dos membros envolvidos. Não pressupõe proximidade física ou temporal: pode-se ter a mente e/ou o comportamento influenciado por um escritor ou por um líder religioso que nunca se viu ou que viveu noutra época. [...]

      Se a legitimidade da liderança se baseia na aceitação do poder de influência do líder, implica dizer que parte desse poder encontra-se no próprio grupo. É nessa premissa que se fundamenta a maioria das teorias contemporâneas sobre liderança.

      Daí definirem liderança como a arte de usar o poder que existe nas pessoas ou a arte de liderar as pessoas para fazerem o que se requer delas, da maneira mais efetiva e humana possível. [...]

(Augusta E.E.H. Barbosa do Amaral e Sandra Souza Pinto. Gestão de pessoas, in Desenvolvimento gerencial na Administração pública do Estado de São Paulo, org. Lais Macedo de Oliveira e Maria Cristina Pinto Galvão, Secretaria de Gestão pública, São Paulo: Fundap, 2. ed., 2009, p. 290 e 292, com adaptações) 

O fenômeno da liderança só ocorre na interrelação ... (4° parágrafo)

No contexto, interrelação significa

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Q610287 Português
A novela 
    Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo preconceito da universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de débil mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por causa de um enredo açucarado. A telenovela brasileira é um produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas delas são verdadeiras obras de arte. 
    Ela é educativa no sentido de levantar certas discussões para um público relativamente pouco informado. Na década de 70, os autores faziam isso de maneira mais sutil. Nos dias atuais, sem censura, as discussões podem ser mais abertas.
(Maria Aparecida Baccega
Coordenadora do Centro de Pesquisa de Telenovela da USP) 
“as discussões podem ser mais abertas”. Se reescrevermos essa frase no singular, trocando o adjetivo “abertas” por seu antônimo, a forma adequada seria
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Q610286 Português
A novela 
    Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo preconceito da universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de débil mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por causa de um enredo açucarado. A telenovela brasileira é um produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas delas são verdadeiras obras de arte. 
    Ela é educativa no sentido de levantar certas discussões para um público relativamente pouco informado. Na década de 70, os autores faziam isso de maneira mais sutil. Nos dias atuais, sem censura, as discussões podem ser mais abertas.
(Maria Aparecida Baccega
Coordenadora do Centro de Pesquisa de Telenovela da USP) 
“Considerar a novela um produto cultural alienante...".  Nessa frase do texto 2, o verbo “considerar" tem o mesmo significado que 
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Q610280 Português
A novela 
    Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo preconceito da universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de débil mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por causa de um enredo açucarado. A telenovela brasileira é um produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas delas são verdadeiras obras de arte. 
    Ela é educativa no sentido de levantar certas discussões para um público relativamente pouco informado. Na década de 70, os autores faziam isso de maneira mais sutil. Nos dias atuais, sem censura, as discussões podem ser mais abertas.
(Maria Aparecida Baccega
Coordenadora do Centro de Pesquisa de Telenovela da USP) 
“Bobagem imaginar que a vida é um mar de rosas só por causa de um enredo açucarado.”
Um “enredo açucarado” significa um enredo
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Q610275 Português
Novelas 

    Não vejo novelas. A última que me prendeu no sofá foi escrita pelo Dias Gomes, que era um craque. Hoje, 15 segundos de novela bastam para me matar de tédio. Os mesmos personagens, o mesmo enredo, as mesmas caretas, as mesmas frases idiotas, as mesmas cenas toscas, a mesma história chata.
(Roberto Gomes, Gazeta do Povo, 2009) 
Ao afirmar que Dias Gomes “era um craque”, o autor do texto quer dizer que ele
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Q610273 Português
Novelas 

    Não vejo novelas. A última que me prendeu no sofá foi escrita pelo Dias Gomes, que era um craque. Hoje, 15 segundos de novela bastam para me matar de tédio. Os mesmos personagens, o mesmo enredo, as mesmas caretas, as mesmas frases idiotas, as mesmas cenas toscas, a mesma história chata.
(Roberto Gomes, Gazeta do Povo, 2009) 
Ao escrever que a novela de Dias Gomes o “prendeu ao sofá”, o autor do texto quer dizer que
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Q609736 Português

                                                   Felizes para sempre? Quem dera...

 

Gláucia Leal (Revista Mente e Cérebro).

Em todas alternativas a palavra destacada está corretamente interpretada, de acordo com o seu sentido no texto, exceto em:
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Q609314 Português
Ser autor

   O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos. Uma fase prévia de reprodução é inevitável. Experiências pedagógicas mostram o entusiasmo da meninada, ao ver, no papel, seus primeiros desenhos gráficos a falarem de alguma coisa. Outras experiências já provam que tal entusiasmo vai arrefecendo a partir da terceira série. O que parece acontecer, pelo que andei lendo (as palavras são minhas), é que os alunos vão sendo freados em seus intentos comunicativos. Como? Por um lado, surgem os ditongos, os hiatos, os tritongos (e a semivogal!), listas de aumentativos e de diminutivos de menos ou nenhuma valia, de superlativos eruditos (amaríssimo, dulcíssimo, macérrimo, que tal?), enfim, muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto, como costumam dizer os estudiosos da linguagem. Boas puxadas de orelha levei, porque, ao decorar certos verbos considerados irregulares, não tinha guardado a forma caibo!  Um amigo me contou que, ao escrever uma carta, vacilou no plural de anão e apelou para esta inusitada expressão: “um anão e outro anão”! Por outro lado, nasce cedo para os estudantes a cultura do erro, que marca ainda o ensino e que impregna a nossa sociedade, sem que ela se dê conta do processo.

(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)
“...muita memorização, para nada, de palavras isoladas, fora de um contexto...".

Nesse segmento do texto há uma referência específica ao terreno da

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Q608697 Português
Instrução - A questão refere-se ao texto abaixo.

                                                                    Tsunami como metáfora

 

                            (Adaptado de MEDEIROS. Marlha. Tsunami como metáfora Zero Hora. 2 de janeiro de 2013.)

Considere as seguintes sugestões de alteração em frases do texto.
I Substituição de ao mesmo tempo (linhas 32 e 33) por “simultaneamente" .
II - Troca de posição entre os segmentos pessoas adoecem e perde-se o emprego (linha 20).
III - Deslocamento do segmento de verdade (linha 25) para imediatamente depois de sofrer (linha 25).
Quais delas mantem o significado original das frases correspondentes?
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Q608695 Português
Instrução - A questão refere-se ao texto abaixo.

                                                                    Tsunami como metáfora

 

                            (Adaptado de MEDEIROS. Marlha. Tsunami como metáfora Zero Hora. 2 de janeiro de 2013.)

As palavras fatídico (linha 18) e terapêutico (linha 24) estão relacionadas no texto, respectivamente, às ideias de.
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Q608693 Português
Instrução - A questão refere-se ao texto abaixo.

                                                                    Tsunami como metáfora

 

                            (Adaptado de MEDEIROS. Marlha. Tsunami como metáfora Zero Hora. 2 de janeiro de 2013.)

Em relação ao uso da palavra tsunami pela autora do texto, analise as afirmações abaixo.
I - Conforme a autora, seu conhecimento inicial da palavra veio através de sua experiência específica no campo culinário.
II - A partir da tragédia lailandesa. a autora generalizou o uso da palavra para abranger abalos emocionais e infortúnios em geral.
III - A partir da assistência ao filme O impossível, a autora enuncia o propósito de restringir o uso metafórico da palavra.
Quais estão de acordo com o texto?
Alternativas
Q608692 Português
Instrução - A questão refere-se ao texto abaixo.

                                                                    Tsunami como metáfora

 

                            (Adaptado de MEDEIROS. Marlha. Tsunami como metáfora Zero Hora. 2 de janeiro de 2013.)

Assinale a alternativa que preenche, correta c respectivamente, as lacunas do texto nas linhas 36, 37 e 38.
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Q608504 Português
O texto a seguir é referência para a questão.

                                                                       Genes que são ligados e desligados

 
                                                                                                                                                                    (Veja, 9 jul. 2008, p. 114.)
Assinale a alternativa INCORRETA.
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Q608290 Português

Texto para a próxima questão


Assinale a opção correta no que se refere às relações semânticas que se estabelecem entre palavras e expressões do texto Reduções.
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Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-RR Prova: FCC - 2015 - DPE-RR - Auxiliar Administrativo |
Q608118 Português
Vai aí um suco antioxidante? 

    Uma coisa da qual o brasileiro pode se orgulhar é a variedade de frutas produzidas em todas as regiões do país. Essas delícias trazem consigo substâncias com ação antioxidante, que neutralizam as moléculas instáveis batizadas de radicais livres. “Os radicais livres são compostos formados normalmente no nosso organismo pela respiração. Quando entram em contato com as nossas células, eles causam danos e contribuem para o aparecimento de doenças, como inflamações, tumores, mal de Alzheimer, problemas cardiovasculares e envelhecimento precoce”, resume Jocelem Mastrodi Salgado, professora de Nutrição da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP. Certas frutas tropicais, como acerola, camucamu, açaí e caju, são campeãs no quesito antioxidantes. 

   E se uma frutinha já faz bem ao organismo, que tal misturar duas ou três? É aí que entram em cena as misturas de sucos como parceiras da saúde. Pesquisadores da Embrapa Agroindústria Tropical pesquisaram 90 misturas de sucos tropicais que aliassem sabor a uma boa quantidade de componentes funcionais. Duas dessas misturas − preparadas com camucamu, acerola, açaí, cajá, caju e abacaxi − foram testadas em cobaias animais. O resultado foi o aumento de enzimas antioxidantes e do colesterol bom (HDL).

(RIBEIRO, Clara. Viva Saúde, n. 140, Fev. 2015, p. 31) 

A expressão componentes funcionais, sublinhada no último parágrafo, refere-se a
Alternativas
Respostas
10881: D
10882: A
10883: C
10884: B
10885: A
10886: D
10887: B
10888: A
10889: E
10890: D
10891: E
10892: D
10893: B
10894: B
10895: E
10896: D
10897: A
10898: C
10899: E
10900: D