Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q447689 Português
Leia o texto para responder a questão.

                                  Invasão de danos


     Como se resolver o problema do déficit habitacional já  não fosse tarefa complexa, invasões orquestradas por movimentos de sem-teto em empreendimentos populares inacabados adicionam à equação dificuldades nada desprezíveis  – e não apenas para as autoridades.

     Também a população que vive em áreas de risco ou espera há anos por sua residência se vê prejudicada por intervenções de grupos que, à margem da lei, decidem se apossar de  conjuntos habitacionais construídos com recursos públicos.
     Na cidade de São Paulo, 1.427 famílias de baixa renda  continuam à espera de moradias do programa federal devido  a danos causados por invasores.
     Não satisfeitos em ocupar ilegalmente unidades quase  prontas, que dependiam apenas de ligações de água e de  esgoto para serem entregues, os sem-teto depredaram e incendiaram instalações de oito condomínios quando a polícia  comandou uma ação de reintegração de posse.
     O vandalismo tornou necessário reformar os empreendimentos. Assim, não se sabe quando as unidades, em construção desde 2010, serão oferecidas às famílias. Agrava-se,  pois, a situação de quem hoje vive em condições precárias.
     Os próprios sem-teto agradeceriam se os recursos não  precisassem ser aplicados duas vezes no  mesmo apartamento.


                                                                                                (Folha de S.Paulo, 26.08.2014. Adaptado)

O último parágrafo do texto remete à seguinte ideia:
Alternativas
Q447688 Português
Leia o texto para responder a questão.

                                  Invasão de danos


     Como se resolver o problema do déficit habitacional já  não fosse tarefa complexa, invasões orquestradas por movimentos de sem-teto em empreendimentos populares inacabados adicionam à equação dificuldades nada desprezíveis  – e não apenas para as autoridades.

     Também a população que vive em áreas de risco ou espera há anos por sua residência se vê prejudicada por intervenções de grupos que, à margem da lei, decidem se apossar de  conjuntos habitacionais construídos com recursos públicos.
     Na cidade de São Paulo, 1.427 famílias de baixa renda  continuam à espera de moradias do programa federal devido  a danos causados por invasores.
     Não satisfeitos em ocupar ilegalmente unidades quase  prontas, que dependiam apenas de ligações de água e de  esgoto para serem entregues, os sem-teto depredaram e incendiaram instalações de oito condomínios quando a polícia  comandou uma ação de reintegração de posse.
     O vandalismo tornou necessário reformar os empreendimentos. Assim, não se sabe quando as unidades, em construção desde 2010, serão oferecidas às famílias. Agrava-se,  pois, a situação de quem hoje vive em condições precárias.
     Os próprios sem-teto agradeceriam se os recursos não  precisassem ser aplicados duas vezes no  mesmo apartamento.


                                                                                                (Folha de S.Paulo, 26.08.2014. Adaptado)

Na passagem do primeiro parágrafo – … invasões orquestradas por movimentos de sem-teto… –, o termo em destaque significa
Alternativas
Q447687 Português
Leia o texto para responder a questão.

                                  Invasão de danos


     Como se resolver o problema do déficit habitacional já  não fosse tarefa complexa, invasões orquestradas por movimentos de sem-teto em empreendimentos populares inacabados adicionam à equação dificuldades nada desprezíveis  – e não apenas para as autoridades.

     Também a população que vive em áreas de risco ou espera há anos por sua residência se vê prejudicada por intervenções de grupos que, à margem da lei, decidem se apossar de  conjuntos habitacionais construídos com recursos públicos.
     Na cidade de São Paulo, 1.427 famílias de baixa renda  continuam à espera de moradias do programa federal devido  a danos causados por invasores.
     Não satisfeitos em ocupar ilegalmente unidades quase  prontas, que dependiam apenas de ligações de água e de  esgoto para serem entregues, os sem-teto depredaram e incendiaram instalações de oito condomínios quando a polícia  comandou uma ação de reintegração de posse.
     O vandalismo tornou necessário reformar os empreendimentos. Assim, não se sabe quando as unidades, em construção desde 2010, serão oferecidas às famílias. Agrava-se,  pois, a situação de quem hoje vive em condições precárias.
     Os próprios sem-teto agradeceriam se os recursos não  precisassem ser aplicados duas vezes no  mesmo apartamento.


                                                                                                (Folha de S.Paulo, 26.08.2014. Adaptado)

De acordo com o texto, as invasões dos sem-teto prejudicam principalmente
Alternativas
Q447686 Português
Leia o texto para responder a questão.

                                  Invasão de danos


     Como se resolver o problema do déficit habitacional já  não fosse tarefa complexa, invasões orquestradas por movimentos de sem-teto em empreendimentos populares inacabados adicionam à equação dificuldades nada desprezíveis  – e não apenas para as autoridades.

     Também a população que vive em áreas de risco ou espera há anos por sua residência se vê prejudicada por intervenções de grupos que, à margem da lei, decidem se apossar de  conjuntos habitacionais construídos com recursos públicos.
     Na cidade de São Paulo, 1.427 famílias de baixa renda  continuam à espera de moradias do programa federal devido  a danos causados por invasores.
     Não satisfeitos em ocupar ilegalmente unidades quase  prontas, que dependiam apenas de ligações de água e de  esgoto para serem entregues, os sem-teto depredaram e incendiaram instalações de oito condomínios quando a polícia  comandou uma ação de reintegração de posse.
     O vandalismo tornou necessário reformar os empreendimentos. Assim, não se sabe quando as unidades, em construção desde 2010, serão oferecidas às famílias. Agrava-se,  pois, a situação de quem hoje vive em condições precárias.
     Os próprios sem-teto agradeceriam se os recursos não  precisassem ser aplicados duas vezes no  mesmo apartamento.


                                                                                                (Folha de S.Paulo, 26.08.2014. Adaptado)

As informações do texto permitem concluir que a ocupação de empreendimentos populares inacabados
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Q447503 Português
Na passagem – O primeiro deles, sem dúvida, é planejar a instalação das estações de transporte de massa e seu entorno… – (4.º §), a locução adverbial em destaque pode ser substituída, nesse contexto, pelo advérbio
Alternativas
Q447501 Português
Observe os enunciados

– Ao final do século, o automóvel tornou-se um dos principais meios de transporte em áreas urbanas… (1.º§)
– … tem ficado mais clara a tendência de reversão desse quadro… (2.º§)
– O gasto investido nas melhorias da região poderia ser ressarcido… (6.º§)


As formas verbais destacadas expressam, correta e respectivamente, os seguintes tipos de ação:
Alternativas
Q447499 Português
Nas passagens – em detrimento do automóvel – (2.º§), – proporcionalmente ao incremento oriundo da valorização – (6.º§) e – poderá usufruir espaços mais interessantes – (7.º§), os termos em destaque são sinônimos, respectivamente, de
Alternativas
Q447498 Português
É correto deduzir do texto que a instalação das estações de transporte de massa deverá
Alternativas
Q447497 Português
Ao analisar o desenvolvimento do transporte urbano, o texto mostra que o modelo que marcou o final do século 20
Alternativas
Q447496 Português
Leia a charge para responder à  questão.

 Imagem associada para resolução da questão

O cenário descrito da cidade e a existência da amoreira significam
Alternativas
Q447495 Português
Leia a charge para responder à  questão.

 Imagem associada para resolução da questão


De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna na fala da personagem deve ser preenchida com
Alternativas
Q447350 Português
      No primeiro dia, foi o gesto genial. Era um domingo. Ao se curvar no campo do estádio espanhol, descascar a banana, comê-la de uma abocanhada e cobrar o escanteio, Daniel Alves assombrou o mundo. Não só o mundo do futebol, esse que chama juiz de “veado” e negro de “macaco”. O baiano Daniel, mestiço de pele escura e olhos claros, assombrou o mundo inteiro extracampo. Vimos e revimos a cena várias vezes. “Foi natural e intuitivo”, disse Daniel, o lateral direito responsável pelo início da virada do Barcelona no jogo contra o Vilarreal. Por isso mesmo, por um gesto mudo, simples, rápido e aparentemente sem raiva,Daniel foi pop, simbólico, político e eficaz.
      Só que, hoje, ninguém, nem Daniel Alves, consegue ser original por mais de 15 segundos. Andy Warhol previa, na década de 1960, que no futuro todos seríamos famosos por 15 minutos. Pois o futuro chegou e banalizou os atos geniais, transformando tudo numa lata de sopa de tomate Campbell’s. A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio: “Tomaaaaa bando de racistas, #somostodosmacacos e daí?” Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel. Natural. Há quase dez anos de estrada de vida entre um e outro.
      Imediatamente a banana passou a ser triturada por milhares de “selfies”. O casal Luciano Huck-Angélica lançou uma camiseta #somostodosmacacos. Branco, o casal que jamais correu o risco de ser chamado de macaco apropriou-se do gesto genial, por isso foi bombardeado por ovos e tomates na rede, chamado de oportunista. A presidente Dilma Rousseff, em seu perfil no Twitter, também pegou carona no gesto de Daniel “contra o racismo” e chamou de “ousada” a atitude dele. Depois de ler muitas manifestações, acho que #somostodosbobos, a não ser, claro, quem sente na pele o peso do preconceito.
     “Estou há onze anos na Espanha, e há onze é igual... Tem de rir desses atrasados”, disse Daniel ao sair do gramado no domingo. Depois precisou explicar que não quis generalizar. “Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque sofro isso em campos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado. Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece, e continuarei denunciando atitudes racistas”.
      Tudo que se seguiu àquele centésimo de segundo em que Daniel pegou a fruta e a comeu, com a mesma naturalidade do espanhol Rafael Nadal em intervalo técnico de torneios mundiais de tênis, como se fizesse parte do script, tudo o que se seguiu àquele gesto é banal. Os “selfies”, a camiseta do casal 1.000, o tuíte de Dilma, as explicações de Daniel após o jogo, esta coluna. Até a nota oficial do Vilarreal, dizendo que identificou o torcedor racista e o baniu do estádio El Madrigal “para o resto da vida”. Daniel continuou a evitar as cascas de banana. Disse que o ideal, para conscientizar sobre o racismo, seria fazer o torcedor “pagar o mal como bem”. 


......................................................................

AQUINO, Ruth de. Rev. Época : 05 maio 2014.



No enunciado seguinte, observa-se a repetição dos antropônimos “Daniel” e “Neymar”:

“ A banana do Daniel primeiro reapareceu na mão de Neymar, também vítima de episódios de racismo em estádios. Neymar escreveu na rede em defesa do colega e dele próprio ‘[...] #somostodosmacacos e daí?’ Uma reação legítima, mas sem a maturidade do Daniel.” (§ 2)

Para evitá-la, pode-se fazer remissão à primeira ocorrência de cada um desses nomes, empregando (com os ajustes porventura necessários):
Alternativas
Q447244 Português
imagem-004.jpg

A palavra sobre significa:
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Q447239 Português
Leia a tirinha e responda:

imagem-002.jpg
No primeiro quadrinho,qual o sentimento da expressão “Péssimo!”?
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Q447051 Português
Texto  
                                        Retrato falado

    Uma das coisas que não entendo é retrato falado. Em filme policial americano, no retrato falado sai sempre a cara do criminoso, até o último cravo. Mas na vida real, que nada tem de filme americano, o retrato falado nunca tem o menor parentesco com a cara do cara que acaba sendo preso.

- Atenção. Aqui está um retrato falado do homem que estamos procurando. Foi feito de acordo com a descrição de dezessete testemunhas do crime. Decorem bem a sua fisionomia. Está decorada?
- Sim, senhor.
- Então, procurem exatamente o contrário deste retrato. Não podem errar.
 Imagino os problemas que não deve ter o artista encarregado dos retratos falados na polícia. Um homem sensível obrigado a conviver com a imprecisão de testemunhas e as rudezas da lei.
- O senhor mandou me chamar, delegado? 
- Mandei, Lúcio. É sobre o seu trabalho. Os seus últimos retratos falados...
- Eu sei, eu sei. É que estou numa fase de transição, entende? Deixei o hiper-realismo e estou experimentando com uma volta as formas orgânicas e...
- Eu compreendo, Lúcio. Mas da última vez que usamos um retrato falado seu, a turma prendeu um orelhão. 
O pior deve ser as testemunhas que não sabem descrever o que viram.
- O nariz era assim, um pouco, mais ou menos como seu, inspetor.
- E as sobrancelhas? As sobrancelhas são importantes.
- Sobrancelhas? Não sei... como as suas, inspetor.
- E os olhos? 
- Os olhos claros, como os...
- Já sei. Os meus. O queixo?
- Parecido com o seu.
- Inspetor, onde é que o senhor estava na noite do crime?
- Cala a boca e desenha, Lúcio. 
E há os indecisos.
- Era chinês.
- Ou era chinês ou tinha dormido mal.
E deve haver a testemunha literária!
- Nariz adunco, como de uma ave de rapina. A testa escondida pelos cabelos em desalinho. Pelos seus olhos, vez que outra, passava uma sombra como uma má lembrança. A boca de uma sensualidade agressiva mas ao mesmo tempo tímida, algo reticente nos cantos, com uma certa arrogância no lábio superior que o lábio inferior refutava e o queixo desmentia. Narinas vívidas, como as de um velho cavalo. Mais não posso dizer porque só o vi por dois segundos.
Os sucintos:
- Era o Charles Bronson com o nariz da Maria Alcina.
- Tipo Austregésilo de Athayde, mas com bigodes mexicanos.
- Uma miniatura de cachorro boxer, comandante da Varig e beque do Madureira.
- Bota aí: a testa do Jaguar, o nariz do Mitterrand, a boca do porteiro do antigo Fred's e o queixo da Virgínia Woolf. Uma orelha da Jaqueline Kennedy e a outra, estranhamente, do neto do Getty.
- A Emilinha Borba de barba depois de um mal voo na ponte aérea com o Nélson Ned. E há as surpresas.
- Bom, era um cara comum. Sei lá. Nariz reto, boca do tamanho médio, sem bigode. Ah, e um olho só, bem no meio da testa.
O ciclope ataca outra vez! 
Experimente você dar as características para o retrato falado de alguém.
- Os olhos de Sandra Brea. Um pouco menos sobrancelha. O nariz de Claire Bloom de 15 anos atrás. A boca de Cláudia Cardinale. O queixo da Elizabeth Savala. Um seio de Laura Antonelli e outro da Sydne Rome. As pernas da Jane Fonda.
- Feito. Mas quem é essa?
- Não sei, mas se encontrarem, tragam-na para mim depressa. E vival

(Luis Fernando Veríssimo. Retrato falado. In: PINTO, Manuel da Costa. Crônica brasileira contemporânea. São Paulo: Salamandra, 2008.)

No trecho "[...] o retrato falado nunca tem o menor parentesco com a cara do cara que acaba sendo preso." (1°§ ), o sentido das palavras destacadas é
Alternativas
Q447049 Português
Texto  
                                        Retrato falado

    Uma das coisas que não entendo é retrato falado. Em filme policial americano, no retrato falado sai sempre a cara do criminoso, até o último cravo. Mas na vida real, que nada tem de filme americano, o retrato falado nunca tem o menor parentesco com a cara do cara que acaba sendo preso.

- Atenção. Aqui está um retrato falado do homem que estamos procurando. Foi feito de acordo com a descrição de dezessete testemunhas do crime. Decorem bem a sua fisionomia. Está decorada?
- Sim, senhor.
- Então, procurem exatamente o contrário deste retrato. Não podem errar.
 Imagino os problemas que não deve ter o artista encarregado dos retratos falados na polícia. Um homem sensível obrigado a conviver com a imprecisão de testemunhas e as rudezas da lei.
- O senhor mandou me chamar, delegado? 
- Mandei, Lúcio. É sobre o seu trabalho. Os seus últimos retratos falados...
- Eu sei, eu sei. É que estou numa fase de transição, entende? Deixei o hiper-realismo e estou experimentando com uma volta as formas orgânicas e...
- Eu compreendo, Lúcio. Mas da última vez que usamos um retrato falado seu, a turma prendeu um orelhão. 
O pior deve ser as testemunhas que não sabem descrever o que viram.
- O nariz era assim, um pouco, mais ou menos como seu, inspetor.
- E as sobrancelhas? As sobrancelhas são importantes.
- Sobrancelhas? Não sei... como as suas, inspetor.
- E os olhos? 
- Os olhos claros, como os...
- Já sei. Os meus. O queixo?
- Parecido com o seu.
- Inspetor, onde é que o senhor estava na noite do crime?
- Cala a boca e desenha, Lúcio. 
E há os indecisos.
- Era chinês.
- Ou era chinês ou tinha dormido mal.
E deve haver a testemunha literária!
- Nariz adunco, como de uma ave de rapina. A testa escondida pelos cabelos em desalinho. Pelos seus olhos, vez que outra, passava uma sombra como uma má lembrança. A boca de uma sensualidade agressiva mas ao mesmo tempo tímida, algo reticente nos cantos, com uma certa arrogância no lábio superior que o lábio inferior refutava e o queixo desmentia. Narinas vívidas, como as de um velho cavalo. Mais não posso dizer porque só o vi por dois segundos.
Os sucintos:
- Era o Charles Bronson com o nariz da Maria Alcina.
- Tipo Austregésilo de Athayde, mas com bigodes mexicanos.
- Uma miniatura de cachorro boxer, comandante da Varig e beque do Madureira.
- Bota aí: a testa do Jaguar, o nariz do Mitterrand, a boca do porteiro do antigo Fred's e o queixo da Virgínia Woolf. Uma orelha da Jaqueline Kennedy e a outra, estranhamente, do neto do Getty.
- A Emilinha Borba de barba depois de um mal voo na ponte aérea com o Nélson Ned. E há as surpresas.
- Bom, era um cara comum. Sei lá. Nariz reto, boca do tamanho médio, sem bigode. Ah, e um olho só, bem no meio da testa.
O ciclope ataca outra vez! 
Experimente você dar as características para o retrato falado de alguém.
- Os olhos de Sandra Brea. Um pouco menos sobrancelha. O nariz de Claire Bloom de 15 anos atrás. A boca de Cláudia Cardinale. O queixo da Elizabeth Savala. Um seio de Laura Antonelli e outro da Sydne Rome. As pernas da Jane Fonda.
- Feito. Mas quem é essa?
- Não sei, mas se encontrarem, tragam-na para mim depressa. E vival

(Luis Fernando Veríssimo. Retrato falado. In: PINTO, Manuel da Costa. Crônica brasileira contemporânea. São Paulo: Salamandra, 2008.)

No início da crônica, pode-se depreender que o narrador
Alternativas
Q447026 Português
Grupo de segurança para a Copa do Mundo realiza simulação tática no metrô de BH

A CBTU Belo Horizonte recebeu na madrugada de domingo (30/3) o primeiro simulado de ataque químico preparatório para a Copa do Mundo realizado na Estação Gameleira do Metrô, que dá acesso ao Expominas, onde ocorrerá a Fan Fest. Mais de 70 profissionais participaram da simulação comandada por agentes do Exército Brasileiro em parceria com o Grupo Interinstitucional de Proteção do Governo do Estado de Minas Gerais, composto pelos órgãos ligados à segurança, trânsito, saúde e meio ambiente para o Mundial. Duas ambulâncias, três caminhões, uma tenda de descontaminação e cerca de 20 figurantes também participaram do evento.

Na avaliação do Coordenador Especial da Copa pela Secretaria de Estado de Turismo e Esportes, coronel Wilson Chagas, os sistemas de metrô são alvos recorrentes de atentados, por isso a importância de um treinamento completo para fazer frente a situações semelhantes. “Esse trabalho integrado é essencial porque determina o fluxo e o papel de cada instituição em casos de ataques biológicos e emergências, e é aqui que aprimoramos a atuação de cada integrante das forças de segurança envolvidas.”
O superintendente da CBTU Belo Horizonte, Jorge Vieira, destacou que este é o momento de testar protocolos de segurança e de atuar em conjunto com todas as áreas envolvidas, simultaneamente. “Esperamos que não haja ocorrências dessa natureza no metrô, mas queremos estar preparados para agir de forma rápida e eficaz, se necessário”, pondera.

(Disponível em: http://www.cbtu.gov.br/operadoras/sites/menuprincbh.htm.

Em relação às citações apresentadas do coronel Wilson Chagas e do superintendente Jorge Vieira, é correto afirmar que
Alternativas
Q447023 Português
    Todo escritor é útil ou nocivo, um dos dois. É nocivo se escreve coisas inúteis, se deforma ou falsifica (mesmo inconscientemente) para obter um efeito ou um escândalo; se se conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita. É útil se acrescenta à lucidez do leitor, livra-o da timidez ou dos preconceitos, faz com que veja e sinta o que não teria visto nem sentido sem ele. Se meus livros são lidos e atingem uma pessoa, uma única, e lhe trazem uma ajuda qualquer, ainda que por um momento, considero-me útil. E como acredito na duração infinita de todas as pulsões, como tudo prossegue e se reencontra sob uma outra forma, essa utilidade pode estender-se bastante longe no tempo. Um livro pode dormir cinquenta anos ou dois mil anos, em um canto de biblioteca, e de repente eu o abro, e nele descubro maravilhas ou abismos, uma linha que me parece ter sido escrita apenas para mim. O escritor, nisso, não difere do ser humano em geral: tudo o que dizemos, tudo o que fazemos se conduz mais ou menos. É preciso tentar deixar atrás de nós um mundo um pouco mais limpo, um pouco mais belo do que era, mesmo que esse mundo seja apenas um quintal ou uma cozinha.

                              (Marguerite Yourcenar. De olhos abertos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983.)

Com base no trecho “[...] se conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita.”, é correto afirmar que
Alternativas
Q446943 Português
Leia a charge.

                            Imagem associada para resolução da questão


Com relação ao trânsito da cidade de São Paulo, a charge transmite a ideia de que
Alternativas
Q446942 Português
Para responder à  questão , leia trechos da entrevista dada pelo arquiteto Jorge Wilheim à Revista E, em que analisa o planejamento urbano de São Paulo e fala sobre a mobilidade (movimentação do trânsito).


Revista E – Nós vivemos um momento difícil da história de São Paulo, em que, pensando na mobilidade e na violência do trânsito, as pessoas estão cansadas da cidade. É possível fazer uma mudança positiva para a metrópole voltar a ser agradável?


J. Wilheim – O momento difícil da cidade, hoje, é que, em vez de uma mobilidade, temos uma imobilidade. Não se sabe o que fazer com o automóvel, e a população está fazendo críticas. Se teremos uma vida mais pacata, menos violenta, mais humana, eu, como sou otimista, diria que sim. Existem medidas que podem ser tomadas e que levariam a uma vida de mais qualidade.


Revista E – O carro ainda confere um status muito grande para o brasileiro e para o paulistano. Assim como a maioria das cidades brasileiras, São Paulo foi planejada para o uso do automóvel. Você acha que o paulistano está preparado para deixar o carro em casa e usar o transporte público, a bicicleta ou andar a pé?


J.Wilhein - Não. Ninguém está preparado. O dramaturgo italiano Luigi Pirandello, na década de 1930, dizia que o automóvel é  uma invenção do diabo. Se  é uma invenção  do  diabo, o que ele pretende? Trazer o inferno para a superfície da terra. E de que maneira? Pela sedução. Ele nos seduz. O automóvel, além de ser um objeto bonito e sensual, é um instrumento que nos permite a liberdade de circular por onde quisermos, quando quisermos, com quem quisermos, ou até de ficarmos parados ouvindo música ou namorando dentro dele. Além disso, ele traz em si o significado do conforto e de certo status social.

A sociedade de São paulo se divide em duas: aqueles que usam ônibus e aqueles que não usam,  deslocando-se a pé ou de automóvel. Eu mesmo não estou habituado a usar  o ônibus, porque a distância entre minha casa e o trabalho é de 12 metros. Uso pouco o automóvel, mas não saberia usar ônibus, pois faz tempo que não tomo um.

As pessoas só vão abandonar o automóvel se ele não servir mais para circular. Se a pessoa circular a 14 quilômetros por hora e ainda tiver que pagar uma fortuna para estacionar ou não encontrar onde parar o carro, ele vai começar a ser um empecilho na vida, e não uma ajuda. Aí, as pessoas serão obrigados a abandonar  o carro.


Revista E - O prefeito de Bogotá, na Colômbia, diante do caos da cidade, eliminou a maior parte das áreas para estacionar automóveis nas ruas da cidade. Aboliu, inclusive, as vagas exploradas pelo Estado (o equivalente da zona azul, em São Pulo). Você acha que uma  medida como essa funcionaria em São Paulo?


J.Wilheim - Aquele estacionamento  nos dois lados das vias de grande circulação, realmente, não vai poder continuar a existir. Essas vias foram  feitas para circular, não se podem  perder duas de quatro faixas, por exemplo. Elas devem ser utilizadas de maneira que  não seja possível estacionar, apenas parar para embarque e desembarque. O problema de estacionamento vai causar  uma crise daqui a pouquíssimo  tempo, pois essas vagas, com zona azul  ou sem, não vão existir.  Os edifícios de estacionamento surgirão a partir dessa demanda que vai acontecer, mas vai ser um empecilho a  mais, inclusive um encarecimento do uso do automóvel.

                                           (www.mobilize.org.br/noticias/5746/arquiteto-jorge-wilheim-analisa--o                                                                              planejamento-urbano-da-cidade-de-sao-paulo. Adaptado)

No trecho – Aquele estacionamento nos dois lados das vias de grande circulação, realmente, não vai poder continuar a existir. –, a palavra em destaque pode ser substituída, sem alteração do sentido do texto, por
Alternativas
Respostas
12521: C
12522: A
12523: D
12524: B
12525: A
12526: B
12527: D
12528: B
12529: E
12530: C
12531: A
12532: E
12533: B
12534: B
12535: A
12536: B
12537: B
12538: A
12539: B
12540: C