Leia o texto a seguir para responder a questão.
TEXTO
Especialista comenta as principais tecnologias para a
segurança pública.
Anuário de Segurança Pública apresenta dados do setor
em 2021; Especialista da Samsung SDS comenta
as principais tecnologias já disponíveis no mercado. Em
21/07/2022
Além de ser um dever do Estado, "a segurança pública é
um direito e uma responsabilidade de todos, a ser exercida
para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio". É o que afirma o Artigo 144
da Constituição Federal, que, para garantir a proteção de
todos os cidadãos, utiliza-se de seis órgãos: Polícia Federal,
Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal,
Polícias Civis, Polícias Militares e Corpos de Bombeiros
Militares.
De acordo com dados do anuário de Segurança Pública,
realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública
referente a 2021 e divulgado no final de junho, o número
de mortes violentas intencionais caiu 6,5% no Brasil.
Quanto à força policial, a análise registrou a queda de 4,9%
nas mortes em intervenções. Ao todo, 190 policiais foram
assassinados no período analisado, uma baixa de 12% em
comparação ao ano precedente.
Henrique Tesoto, especialista em soluções para o setor
público da Samsung SDS, chama a atenção para o fato de
que, cada vez mais, têm sido criadas tecnologias que
contribuem para a redução dos números mencionados
acima. "Tecnologias como Body Cams (Câmeras Corporais,
em português) têm sido usadas para oferecer mais
segurança à força policial presente nas ruas brasileiras.
Essas câmeras permitem gravação e transmissão de dados
em tempo real ao centro de controle. Ao ser integrada
com sistemas de reconhecimento facial e banco de dados
governamentais, a ferramenta tem a capacidade de
identificar cidadãos e consultar informações como
mandados de prisão, foragidos, entre outros", exemplifica.
"O uso de câmeras corporais também permite às
Corporações Policiais se resguardar de acusações de abuso
da força policial e outros ataques ao gravar todas as
interações dos agentes com a população e suspeitos",
complementa o especialista. "Além de proporcionar um
controle maior das operações e a coleta e documentação
mais eficiente de provas e evidências.”
Tesoto ainda destaca outras tecnologias que apoiam as
corporações policiais no controle das operações: "Uma
delas contribui para o monitoramento de informações de
saúde dos agentes, como batimentos cardíacos, pressão
sanguínea, por exemplo, antecipando e identificando
situações de stress. É possível também oferecer um
mapeamento de áreas de risco e controle dos agentes que
passam por tais áreas", exemplifica.
"Através de um smartwatch, por exemplo, um agente pode
acionar o botão de emergência que envia uma notificação
automática com a localização do mesmo para uma central
de controle", informa.
Segundo o especialista em soluções para o setor público da
Samsung SDS, também ganham destaque tecnologias de
Realidade Virtual e Aumentada para simulações e
treinamentos imersivos dos agentes policiais. "A utilização
desse tipo de tecnologia permite que projetos sejam
desenvolvidos, a fim de que os formandos interajam com
um cenário realista do que encontrarão em campo,
visando o aprendizado na prática por meio de
simulações".
Ainda que os números referentes à pesquisa do Fórum
Brasileiro sejam de quedas, Tesoto reforça a importância
de investimento de empresas privadas no setor de
segurança pública. "A sociedade como um todo, não só
organizações públicas, deve estar atenta à segurança
pública, uma vez que a falta dela pode impactar a todos
enquanto sociedade", finaliza.
(https://www.terra.com.br)