Questões de Concurso
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
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O Brasil já assistiu a inúmeras cerimônias e solenidades nas quais se deu posse a titulares de cargos públicos. Nessas oca siões, os brasileiros, que costumam ser descritos recorrentemente como informais, calorosos e não afeitos à ritualística e ao rigor protocolares, notam a necessidade da “liturgia civil,” do simbolismo de Estado, da magia que o poder exerce sobre todos.
O problema é que o Cerimonial e o Protocolo não estão lá somente quando há uma cerimônia, uma festividade. Eles sempre estão lá. Onde houver poder, comando, governo, haverá necessariamente aqueles que orientam, assessoram os que comandam e governam. Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias.
Porém, não há uma Teoria de Cerimonial e Protocolo academicamente estabelecida e este acaba sendo o motivo principal para evitar seu estudo nas universidades. Além disso, os que trabalham com C & P não costumam problematizar e sistematizar suas atividades e os conceitos que as orientam, permitindo lacunas e mal-entendidos na ideia que se tem a seu respeito.
O senso comum tende a imaginar C & P como “etiqueta”, “pompa e circunstância” e até, jocosamente, como “afrescalhamento”. A etiqueta, aqui entendida como “pequena Ética” ou “Ética dos detalhes”, permeia o Protocolo, sedimenta-o, mas não o limita. O Cerimonial é a arte, a ciência, o conhecimento que fundamenta o curso dos rituais, dos eventos, das solenidades; já o Protocolo é a arte, a ciência, o conhecimento que comunica esses eventos, é o código civilizacional por meio do qual o ser humano perscruta os ritos imemoriais, as tradições ancestrais das normas de convívio social.
O desempenho e os encargos de um chefe de C & P, bem como de seus assessores e agentes, são extremamente diplomáticos, e envolvem conhecimentos de Relações Públicas, Relações Internacionais e Ciências Sociais.Vejo falta de respeito, de apego, mas, sobretudo, de conhecimento, no que tange à Etiqueta, ao Cerimonial e ao Protocolo em diversos setores de nossa sociedade: nas religiões institucionalizadas, nas agremiações culturais e desportivas, nas escolas públicas e privadas, nas universidades, nas ONGs e até nos condomínios!
É necessária uma valorização do humano e uma ecovisão em que a polidez e a cortesia constituam um imperativo categórico, no dizer de Kant, filósofo alemão. Para tanto, urge que os dirigentes, os governantes concentrem seus esforços e atenções na Educação.
Concluo rogando aos agentes da administração pública que tomem consciência da precisão do Cerimonial e do Protocolo, não permitindo que incumbências tão elevadas sejam desconsideradas. E que haja investimentos na devida formação e capacitação dos que são chamados a trabalhar na área.
(Bruno de Cerqueira. Pós-graduado em Relações Internacionais)
(www.brunodecerqueira.blogspot.com.br. Adaptado)
O Brasil já assistiu a inúmeras cerimônias e solenidades nas quais se deu posse a titulares de cargos públicos. Nessas oca siões, os brasileiros, que costumam ser descritos recorrentemente como informais, calorosos e não afeitos à ritualística e ao rigor protocolares, notam a necessidade da “liturgia civil,” do simbolismo de Estado, da magia que o poder exerce sobre todos.
O problema é que o Cerimonial e o Protocolo não estão lá somente quando há uma cerimônia, uma festividade. Eles sempre estão lá. Onde houver poder, comando, governo, haverá necessariamente aqueles que orientam, assessoram os que comandam e governam. Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias.
Porém, não há uma Teoria de Cerimonial e Protocolo academicamente estabelecida e este acaba sendo o motivo principal para evitar seu estudo nas universidades. Além disso, os que trabalham com C & P não costumam problematizar e sistematizar suas atividades e os conceitos que as orientam, permitindo lacunas e mal-entendidos na ideia que se tem a seu respeito.
O senso comum tende a imaginar C & P como “etiqueta”, “pompa e circunstância” e até, jocosamente, como “afrescalhamento”. A etiqueta, aqui entendida como “pequena Ética” ou “Ética dos detalhes”, permeia o Protocolo, sedimenta-o, mas não o limita. O Cerimonial é a arte, a ciência, o conhecimento que fundamenta o curso dos rituais, dos eventos, das solenidades; já o Protocolo é a arte, a ciência, o conhecimento que comunica esses eventos, é o código civilizacional por meio do qual o ser humano perscruta os ritos imemoriais, as tradições ancestrais das normas de convívio social.
O desempenho e os encargos de um chefe de C & P, bem como de seus assessores e agentes, são extremamente diplomáticos, e envolvem conhecimentos de Relações Públicas, Relações Internacionais e Ciências Sociais.Vejo falta de respeito, de apego, mas, sobretudo, de conhecimento, no que tange à Etiqueta, ao Cerimonial e ao Protocolo em diversos setores de nossa sociedade: nas religiões institucionalizadas, nas agremiações culturais e desportivas, nas escolas públicas e privadas, nas universidades, nas ONGs e até nos condomínios!
É necessária uma valorização do humano e uma ecovisão em que a polidez e a cortesia constituam um imperativo categórico, no dizer de Kant, filósofo alemão. Para tanto, urge que os dirigentes, os governantes concentrem seus esforços e atenções na Educação.
Concluo rogando aos agentes da administração pública que tomem consciência da precisão do Cerimonial e do Protocolo, não permitindo que incumbências tão elevadas sejam desconsideradas. E que haja investimentos na devida formação e capacitação dos que são chamados a trabalhar na área.
(Bruno de Cerqueira. Pós-graduado em Relações Internacionais)
(www.brunodecerqueira.blogspot.com.br. Adaptado)
O Brasil já assistiu a inúmeras cerimônias e solenidades nas quais se deu posse a titulares de cargos públicos. Nessas oca siões, os brasileiros, que costumam ser descritos recorrentemente como informais, calorosos e não afeitos à ritualística e ao rigor protocolares, notam a necessidade da “liturgia civil,” do simbolismo de Estado, da magia que o poder exerce sobre todos.
O problema é que o Cerimonial e o Protocolo não estão lá somente quando há uma cerimônia, uma festividade. Eles sempre estão lá. Onde houver poder, comando, governo, haverá necessariamente aqueles que orientam, assessoram os que comandam e governam. Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias.
Porém, não há uma Teoria de Cerimonial e Protocolo academicamente estabelecida e este acaba sendo o motivo principal para evitar seu estudo nas universidades. Além disso, os que trabalham com C & P não costumam problematizar e sistematizar suas atividades e os conceitos que as orientam, permitindo lacunas e mal-entendidos na ideia que se tem a seu respeito.
O senso comum tende a imaginar C & P como “etiqueta”, “pompa e circunstância” e até, jocosamente, como “afrescalhamento”. A etiqueta, aqui entendida como “pequena Ética” ou “Ética dos detalhes”, permeia o Protocolo, sedimenta-o, mas não o limita. O Cerimonial é a arte, a ciência, o conhecimento que fundamenta o curso dos rituais, dos eventos, das solenidades; já o Protocolo é a arte, a ciência, o conhecimento que comunica esses eventos, é o código civilizacional por meio do qual o ser humano perscruta os ritos imemoriais, as tradições ancestrais das normas de convívio social.
O desempenho e os encargos de um chefe de C & P, bem como de seus assessores e agentes, são extremamente diplomáticos, e envolvem conhecimentos de Relações Públicas, Relações Internacionais e Ciências Sociais.Vejo falta de respeito, de apego, mas, sobretudo, de conhecimento, no que tange à Etiqueta, ao Cerimonial e ao Protocolo em diversos setores de nossa sociedade: nas religiões institucionalizadas, nas agremiações culturais e desportivas, nas escolas públicas e privadas, nas universidades, nas ONGs e até nos condomínios!
É necessária uma valorização do humano e uma ecovisão em que a polidez e a cortesia constituam um imperativo categórico, no dizer de Kant, filósofo alemão. Para tanto, urge que os dirigentes, os governantes concentrem seus esforços e atenções na Educação.
Concluo rogando aos agentes da administração pública que tomem consciência da precisão do Cerimonial e do Protocolo, não permitindo que incumbências tão elevadas sejam desconsideradas. E que haja investimentos na devida formação e capacitação dos que são chamados a trabalhar na área.
(Bruno de Cerqueira. Pós-graduado em Relações Internacionais)
(www.brunodecerqueira.blogspot.com.br. Adaptado)
O Brasil já assistiu a inúmeras cerimônias e solenidades nas quais se deu posse a titulares de cargos públicos. Nessas oca siões, os brasileiros, que costumam ser descritos recorrentemente como informais, calorosos e não afeitos à ritualística e ao rigor protocolares, notam a necessidade da “liturgia civil,” do simbolismo de Estado, da magia que o poder exerce sobre todos.
O problema é que o Cerimonial e o Protocolo não estão lá somente quando há uma cerimônia, uma festividade. Eles sempre estão lá. Onde houver poder, comando, governo, haverá necessariamente aqueles que orientam, assessoram os que comandam e governam. Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias.
Porém, não há uma Teoria de Cerimonial e Protocolo academicamente estabelecida e este acaba sendo o motivo principal para evitar seu estudo nas universidades. Além disso, os que trabalham com C & P não costumam problematizar e sistematizar suas atividades e os conceitos que as orientam, permitindo lacunas e mal-entendidos na ideia que se tem a seu respeito.
O senso comum tende a imaginar C & P como “etiqueta”, “pompa e circunstância” e até, jocosamente, como “afrescalhamento”. A etiqueta, aqui entendida como “pequena Ética” ou “Ética dos detalhes”, permeia o Protocolo, sedimenta-o, mas não o limita. O Cerimonial é a arte, a ciência, o conhecimento que fundamenta o curso dos rituais, dos eventos, das solenidades; já o Protocolo é a arte, a ciência, o conhecimento que comunica esses eventos, é o código civilizacional por meio do qual o ser humano perscruta os ritos imemoriais, as tradições ancestrais das normas de convívio social.
O desempenho e os encargos de um chefe de C & P, bem como de seus assessores e agentes, são extremamente diplomáticos, e envolvem conhecimentos de Relações Públicas, Relações Internacionais e Ciências Sociais.Vejo falta de respeito, de apego, mas, sobretudo, de conhecimento, no que tange à Etiqueta, ao Cerimonial e ao Protocolo em diversos setores de nossa sociedade: nas religiões institucionalizadas, nas agremiações culturais e desportivas, nas escolas públicas e privadas, nas universidades, nas ONGs e até nos condomínios!
É necessária uma valorização do humano e uma ecovisão em que a polidez e a cortesia constituam um imperativo categórico, no dizer de Kant, filósofo alemão. Para tanto, urge que os dirigentes, os governantes concentrem seus esforços e atenções na Educação.
Concluo rogando aos agentes da administração pública que tomem consciência da precisão do Cerimonial e do Protocolo, não permitindo que incumbências tão elevadas sejam desconsideradas. E que haja investimentos na devida formação e capacitação dos que são chamados a trabalhar na área.
(Bruno de Cerqueira. Pós-graduado em Relações Internacionais)
(www.brunodecerqueira.blogspot.com.br. Adaptado)
O Brasil já assistiu a inúmeras cerimônias e solenidades nas quais se deu posse a titulares de cargos públicos. Nessas oca siões, os brasileiros, que costumam ser descritos recorrentemente como informais, calorosos e não afeitos à ritualística e ao rigor protocolares, notam a necessidade da “liturgia civil,” do simbolismo de Estado, da magia que o poder exerce sobre todos.
O problema é que o Cerimonial e o Protocolo não estão lá somente quando há uma cerimônia, uma festividade. Eles sempre estão lá. Onde houver poder, comando, governo, haverá necessariamente aqueles que orientam, assessoram os que comandam e governam. Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias.
Porém, não há uma Teoria de Cerimonial e Protocolo academicamente estabelecida e este acaba sendo o motivo principal para evitar seu estudo nas universidades. Além disso, os que trabalham com C & P não costumam problematizar e sistematizar suas atividades e os conceitos que as orientam, permitindo lacunas e mal-entendidos na ideia que se tem a seu respeito.
O senso comum tende a imaginar C & P como “etiqueta”, “pompa e circunstância” e até, jocosamente, como “afrescalhamento”. A etiqueta, aqui entendida como “pequena Ética” ou “Ética dos detalhes”, permeia o Protocolo, sedimenta-o, mas não o limita. O Cerimonial é a arte, a ciência, o conhecimento que fundamenta o curso dos rituais, dos eventos, das solenidades; já o Protocolo é a arte, a ciência, o conhecimento que comunica esses eventos, é o código civilizacional por meio do qual o ser humano perscruta os ritos imemoriais, as tradições ancestrais das normas de convívio social.
O desempenho e os encargos de um chefe de C & P, bem como de seus assessores e agentes, são extremamente diplomáticos, e envolvem conhecimentos de Relações Públicas, Relações Internacionais e Ciências Sociais.Vejo falta de respeito, de apego, mas, sobretudo, de conhecimento, no que tange à Etiqueta, ao Cerimonial e ao Protocolo em diversos setores de nossa sociedade: nas religiões institucionalizadas, nas agremiações culturais e desportivas, nas escolas públicas e privadas, nas universidades, nas ONGs e até nos condomínios!
É necessária uma valorização do humano e uma ecovisão em que a polidez e a cortesia constituam um imperativo categórico, no dizer de Kant, filósofo alemão. Para tanto, urge que os dirigentes, os governantes concentrem seus esforços e atenções na Educação.
Concluo rogando aos agentes da administração pública que tomem consciência da precisão do Cerimonial e do Protocolo, não permitindo que incumbências tão elevadas sejam desconsideradas. E que haja investimentos na devida formação e capacitação dos que são chamados a trabalhar na área.
(Bruno de Cerqueira. Pós-graduado em Relações Internacionais)
(www.brunodecerqueira.blogspot.com.br. Adaptado)
O Brasil já assistiu a inúmeras cerimônias e solenidades nas quais se deu posse a titulares de cargos públicos. Nessas oca siões, os brasileiros, que costumam ser descritos recorrentemente como informais, calorosos e não afeitos à ritualística e ao rigor protocolares, notam a necessidade da “liturgia civil,” do simbolismo de Estado, da magia que o poder exerce sobre todos.
O problema é que o Cerimonial e o Protocolo não estão lá somente quando há uma cerimônia, uma festividade. Eles sempre estão lá. Onde houver poder, comando, governo, haverá necessariamente aqueles que orientam, assessoram os que comandam e governam. Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias.
Porém, não há uma Teoria de Cerimonial e Protocolo academicamente estabelecida e este acaba sendo o motivo principal para evitar seu estudo nas universidades. Além disso, os que trabalham com C & P não costumam problematizar e sistematizar suas atividades e os conceitos que as orientam, permitindo lacunas e mal-entendidos na ideia que se tem a seu respeito.
O senso comum tende a imaginar C & P como “etiqueta”, “pompa e circunstância” e até, jocosamente, como “afrescalhamento”. A etiqueta, aqui entendida como “pequena Ética” ou “Ética dos detalhes”, permeia o Protocolo, sedimenta-o, mas não o limita. O Cerimonial é a arte, a ciência, o conhecimento que fundamenta o curso dos rituais, dos eventos, das solenidades; já o Protocolo é a arte, a ciência, o conhecimento que comunica esses eventos, é o código civilizacional por meio do qual o ser humano perscruta os ritos imemoriais, as tradições ancestrais das normas de convívio social.
O desempenho e os encargos de um chefe de C & P, bem como de seus assessores e agentes, são extremamente diplomáticos, e envolvem conhecimentos de Relações Públicas, Relações Internacionais e Ciências Sociais.Vejo falta de respeito, de apego, mas, sobretudo, de conhecimento, no que tange à Etiqueta, ao Cerimonial e ao Protocolo em diversos setores de nossa sociedade: nas religiões institucionalizadas, nas agremiações culturais e desportivas, nas escolas públicas e privadas, nas universidades, nas ONGs e até nos condomínios!
É necessária uma valorização do humano e uma ecovisão em que a polidez e a cortesia constituam um imperativo categórico, no dizer de Kant, filósofo alemão. Para tanto, urge que os dirigentes, os governantes concentrem seus esforços e atenções na Educação.
Concluo rogando aos agentes da administração pública que tomem consciência da precisão do Cerimonial e do Protocolo, não permitindo que incumbências tão elevadas sejam desconsideradas. E que haja investimentos na devida formação e capacitação dos que são chamados a trabalhar na área.
(Bruno de Cerqueira. Pós-graduado em Relações Internacionais)
(www.brunodecerqueira.blogspot.com.br. Adaptado)
O Brasil já assistiu a inúmeras cerimônias e solenidades nas quais se deu posse a titulares de cargos públicos. Nessas oca siões, os brasileiros, que costumam ser descritos recorrentemente como informais, calorosos e não afeitos à ritualística e ao rigor protocolares, notam a necessidade da “liturgia civil,” do simbolismo de Estado, da magia que o poder exerce sobre todos.
O problema é que o Cerimonial e o Protocolo não estão lá somente quando há uma cerimônia, uma festividade. Eles sempre estão lá. Onde houver poder, comando, governo, haverá necessariamente aqueles que orientam, assessoram os que comandam e governam. Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias.
Porém, não há uma Teoria de Cerimonial e Protocolo academicamente estabelecida e este acaba sendo o motivo principal para evitar seu estudo nas universidades. Além disso, os que trabalham com C & P não costumam problematizar e sistematizar suas atividades e os conceitos que as orientam, permitindo lacunas e mal-entendidos na ideia que se tem a seu respeito.
O senso comum tende a imaginar C & P como “etiqueta”, “pompa e circunstância” e até, jocosamente, como “afrescalhamento”. A etiqueta, aqui entendida como “pequena Ética” ou “Ética dos detalhes”, permeia o Protocolo, sedimenta-o, mas não o limita. O Cerimonial é a arte, a ciência, o conhecimento que fundamenta o curso dos rituais, dos eventos, das solenidades; já o Protocolo é a arte, a ciência, o conhecimento que comunica esses eventos, é o código civilizacional por meio do qual o ser humano perscruta os ritos imemoriais, as tradições ancestrais das normas de convívio social.
O desempenho e os encargos de um chefe de C & P, bem como de seus assessores e agentes, são extremamente diplomáticos, e envolvem conhecimentos de Relações Públicas, Relações Internacionais e Ciências Sociais.Vejo falta de respeito, de apego, mas, sobretudo, de conhecimento, no que tange à Etiqueta, ao Cerimonial e ao Protocolo em diversos setores de nossa sociedade: nas religiões institucionalizadas, nas agremiações culturais e desportivas, nas escolas públicas e privadas, nas universidades, nas ONGs e até nos condomínios!
É necessária uma valorização do humano e uma ecovisão em que a polidez e a cortesia constituam um imperativo categórico, no dizer de Kant, filósofo alemão. Para tanto, urge que os dirigentes, os governantes concentrem seus esforços e atenções na Educação.
Concluo rogando aos agentes da administração pública que tomem consciência da precisão do Cerimonial e do Protocolo, não permitindo que incumbências tão elevadas sejam desconsideradas. E que haja investimentos na devida formação e capacitação dos que são chamados a trabalhar na área.
(Bruno de Cerqueira. Pós-graduado em Relações Internacionais)
(www.brunodecerqueira.blogspot.com.br. Adaptado)
O Brasil já assistiu a inúmeras cerimônias e solenidades nas quais se deu posse a titulares de cargos públicos. Nessas oca siões, os brasileiros, que costumam ser descritos recorrentemente como informais, calorosos e não afeitos à ritualística e ao rigor protocolares, notam a necessidade da “liturgia civil,” do simbolismo de Estado, da magia que o poder exerce sobre todos.
O problema é que o Cerimonial e o Protocolo não estão lá somente quando há uma cerimônia, uma festividade. Eles sempre estão lá. Onde houver poder, comando, governo, haverá necessariamente aqueles que orientam, assessoram os que comandam e governam. Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias.
Porém, não há uma Teoria de Cerimonial e Protocolo academicamente estabelecida e este acaba sendo o motivo principal para evitar seu estudo nas universidades. Além disso, os que trabalham com C & P não costumam problematizar e sistematizar suas atividades e os conceitos que as orientam, permitindo lacunas e mal-entendidos na ideia que se tem a seu respeito.
O senso comum tende a imaginar C & P como “etiqueta”, “pompa e circunstância” e até, jocosamente, como “afrescalhamento”. A etiqueta, aqui entendida como “pequena Ética” ou “Ética dos detalhes”, permeia o Protocolo, sedimenta-o, mas não o limita. O Cerimonial é a arte, a ciência, o conhecimento que fundamenta o curso dos rituais, dos eventos, das solenidades; já o Protocolo é a arte, a ciência, o conhecimento que comunica esses eventos, é o código civilizacional por meio do qual o ser humano perscruta os ritos imemoriais, as tradições ancestrais das normas de convívio social.
O desempenho e os encargos de um chefe de C & P, bem como de seus assessores e agentes, são extremamente diplomáticos, e envolvem conhecimentos de Relações Públicas, Relações Internacionais e Ciências Sociais.Vejo falta de respeito, de apego, mas, sobretudo, de conhecimento, no que tange à Etiqueta, ao Cerimonial e ao Protocolo em diversos setores de nossa sociedade: nas religiões institucionalizadas, nas agremiações culturais e desportivas, nas escolas públicas e privadas, nas universidades, nas ONGs e até nos condomínios!
É necessária uma valorização do humano e uma ecovisão em que a polidez e a cortesia constituam um imperativo categórico, no dizer de Kant, filósofo alemão. Para tanto, urge que os dirigentes, os governantes concentrem seus esforços e atenções na Educação.
Concluo rogando aos agentes da administração pública que tomem consciência da precisão do Cerimonial e do Protocolo, não permitindo que incumbências tão elevadas sejam desconsideradas. E que haja investimentos na devida formação e capacitação dos que são chamados a trabalhar na área.
(Bruno de Cerqueira. Pós-graduado em Relações Internacionais)
(www.brunodecerqueira.blogspot.com.br. Adaptado)
O Brasil já assistiu a inúmeras cerimônias e solenidades nas quais se deu posse a titulares de cargos públicos. Nessas oca siões, os brasileiros, que costumam ser descritos recorrentemente como informais, calorosos e não afeitos à ritualística e ao rigor protocolares, notam a necessidade da “liturgia civil,” do simbolismo de Estado, da magia que o poder exerce sobre todos.
O problema é que o Cerimonial e o Protocolo não estão lá somente quando há uma cerimônia, uma festividade. Eles sempre estão lá. Onde houver poder, comando, governo, haverá necessariamente aqueles que orientam, assessoram os que comandam e governam. Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias.
Porém, não há uma Teoria de Cerimonial e Protocolo academicamente estabelecida e este acaba sendo o motivo principal para evitar seu estudo nas universidades. Além disso, os que trabalham com C & P não costumam problematizar e sistematizar suas atividades e os conceitos que as orientam, permitindo lacunas e mal-entendidos na ideia que se tem a seu respeito.
O senso comum tende a imaginar C & P como “etiqueta”, “pompa e circunstância” e até, jocosamente, como “afrescalhamento”. A etiqueta, aqui entendida como “pequena Ética” ou “Ética dos detalhes”, permeia o Protocolo, sedimenta-o, mas não o limita. O Cerimonial é a arte, a ciência, o conhecimento que fundamenta o curso dos rituais, dos eventos, das solenidades; já o Protocolo é a arte, a ciência, o conhecimento que comunica esses eventos, é o código civilizacional por meio do qual o ser humano perscruta os ritos imemoriais, as tradições ancestrais das normas de convívio social.
O desempenho e os encargos de um chefe de C & P, bem como de seus assessores e agentes, são extremamente diplomáticos, e envolvem conhecimentos de Relações Públicas, Relações Internacionais e Ciências Sociais.Vejo falta de respeito, de apego, mas, sobretudo, de conhecimento, no que tange à Etiqueta, ao Cerimonial e ao Protocolo em diversos setores de nossa sociedade: nas religiões institucionalizadas, nas agremiações culturais e desportivas, nas escolas públicas e privadas, nas universidades, nas ONGs e até nos condomínios!
É necessária uma valorização do humano e uma ecovisão em que a polidez e a cortesia constituam um imperativo categórico, no dizer de Kant, filósofo alemão. Para tanto, urge que os dirigentes, os governantes concentrem seus esforços e atenções na Educação.
Concluo rogando aos agentes da administração pública que tomem consciência da precisão do Cerimonial e do Protocolo, não permitindo que incumbências tão elevadas sejam desconsideradas. E que haja investimentos na devida formação e capacitação dos que são chamados a trabalhar na área.
(Bruno de Cerqueira. Pós-graduado em Relações Internacionais)
(www.brunodecerqueira.blogspot.com.br. Adaptado)
O Brasil já assistiu a inúmeras cerimônias e solenidades nas quais se deu posse a titulares de cargos públicos. Nessas oca siões, os brasileiros, que costumam ser descritos recorrentemente como informais, calorosos e não afeitos à ritualística e ao rigor protocolares, notam a necessidade da “liturgia civil,” do simbolismo de Estado, da magia que o poder exerce sobre todos.
O problema é que o Cerimonial e o Protocolo não estão lá somente quando há uma cerimônia, uma festividade. Eles sempre estão lá. Onde houver poder, comando, governo, haverá necessariamente aqueles que orientam, assessoram os que comandam e governam. Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias.
Porém, não há uma Teoria de Cerimonial e Protocolo academicamente estabelecida e este acaba sendo o motivo principal para evitar seu estudo nas universidades. Além disso, os que trabalham com C & P não costumam problematizar e sistematizar suas atividades e os conceitos que as orientam, permitindo lacunas e mal-entendidos na ideia que se tem a seu respeito.
O senso comum tende a imaginar C & P como “etiqueta”, “pompa e circunstância” e até, jocosamente, como “afrescalhamento”. A etiqueta, aqui entendida como “pequena Ética” ou “Ética dos detalhes”, permeia o Protocolo, sedimenta-o, mas não o limita. O Cerimonial é a arte, a ciência, o conhecimento que fundamenta o curso dos rituais, dos eventos, das solenidades; já o Protocolo é a arte, a ciência, o conhecimento que comunica esses eventos, é o código civilizacional por meio do qual o ser humano perscruta os ritos imemoriais, as tradições ancestrais das normas de convívio social.
O desempenho e os encargos de um chefe de C & P, bem como de seus assessores e agentes, são extremamente diplomáticos, e envolvem conhecimentos de Relações Públicas, Relações Internacionais e Ciências Sociais.Vejo falta de respeito, de apego, mas, sobretudo, de conhecimento, no que tange à Etiqueta, ao Cerimonial e ao Protocolo em diversos setores de nossa sociedade: nas religiões institucionalizadas, nas agremiações culturais e desportivas, nas escolas públicas e privadas, nas universidades, nas ONGs e até nos condomínios!
É necessária uma valorização do humano e uma ecovisão em que a polidez e a cortesia constituam um imperativo categórico, no dizer de Kant, filósofo alemão. Para tanto, urge que os dirigentes, os governantes concentrem seus esforços e atenções na Educação.
Concluo rogando aos agentes da administração pública que tomem consciência da precisão do Cerimonial e do Protocolo, não permitindo que incumbências tão elevadas sejam desconsideradas. E que haja investimentos na devida formação e capacitação dos que são chamados a trabalhar na área.
(Bruno de Cerqueira. Pós-graduado em Relações Internacionais)
(www.brunodecerqueira.blogspot.com.br. Adaptado)
Com base no trecho do artigo de Gustavo Loschpe, publicado na Revista Veja, edição 2352, de 18 de dezembro de 2013, abaixo, responda à questão:
“O melhor candidato para formar o brasileiro é o sistema educacional. Porque é nele que crianças e jovens passam boa parte de seu tempo, é nele que são socializados, é nele que aprendem sobre atos virtuosos de grandes homens e mulheres (e também sobre os nefastos) e nele estão em ambiente hierárquico e regrado, onde há figuras de autoridade capazes de punir desvios de conduta.
Se um marciano chegasse ao nosso país e acompanhasse nossas discussões educacionais, acreditaria que somos o país cujo sistema educacional oferece a melhor formação ética da galáxia. O assunto é infinitamente discutido e priorizado, a ponto de uma pesquisa da Unesco, que traça o perfil do professorado brasileiro, mostrar que para 72% de nossos mestres a finalidade mais importante da educação deveria ser “formar cidadãos conscientes” – só 9%, por contraste, falam em “proporcionar conhecimentos básicos”. Sabemos que esta missão não está sendo cumprida. Principalmente porque um sistema educacional não tem esse poder – a pregação de um professor não vai reverter os efeitos de uma sociedade permissiva e de um Judiciário ineficaz. Mas também porque a prática de nossas escolas é o oposto de sua pregação.
A escola brasileira é antiética. Em geral, há desprezo pelos alunos e seus esforços. Os professores faltam ao trabalho uma enormidade. Fazem greve de meses, com motivações muitas vezes políticas, prejudicando gravemente o andamento dos estudos. Mesmo quando há aula, o tempo é desperdiçado. Uma pesquisa do ano passado do Banco Mundial mostrou só 64% do tempo previsto de aula é gasto com tarefas de ensino – um terço dele é perdido em outras atividades ou sem atividade alguma.
Mesmo no tempo de aula, o despreparo docente é aparente. As aulas são chatérrimas; boa parte do tempo é devotada a copiar matéria do quadro negro – o que pode ser um ótimo exercício de caligrafia e uma maneira de um professor despreparado preencher os cinquenta minutos de aula, mas não tem nada a ver com educação.
Finalmente, quando todo esse processo é avaliado, as fraudes são constantes: não me recordo de uma única prova em toda minha vida de estudante em que não houvesse cola.”
Com base no trecho do artigo de Gustavo Loschpe, publicado na Revista Veja, edição 2352, de 18 de dezembro de 2013, abaixo, responda à questão:
“O melhor candidato para formar o brasileiro é o sistema educacional. Porque é nele que crianças e jovens passam boa parte de seu tempo, é nele que são socializados, é nele que aprendem sobre atos virtuosos de grandes homens e mulheres (e também sobre os nefastos) e nele estão em ambiente hierárquico e regrado, onde há figuras de autoridade capazes de punir desvios de conduta.
Se um marciano chegasse ao nosso país e acompanhasse nossas discussões educacionais, acreditaria que somos o país cujo sistema educacional oferece a melhor formação ética da galáxia. O assunto é infinitamente discutido e priorizado, a ponto de uma pesquisa da Unesco, que traça o perfil do professorado brasileiro, mostrar que para 72% de nossos mestres a finalidade mais importante da educação deveria ser “formar cidadãos conscientes” – só 9%, por contraste, falam em “proporcionar conhecimentos básicos”. Sabemos que esta missão não está sendo cumprida. Principalmente porque um sistema educacional não tem esse poder – a pregação de um professor não vai reverter os efeitos de uma sociedade permissiva e de um Judiciário ineficaz. Mas também porque a prática de nossas escolas é o oposto de sua pregação.
A escola brasileira é antiética. Em geral, há desprezo pelos alunos e seus esforços. Os professores faltam ao trabalho uma enormidade. Fazem greve de meses, com motivações muitas vezes políticas, prejudicando gravemente o andamento dos estudos. Mesmo quando há aula, o tempo é desperdiçado. Uma pesquisa do ano passado do Banco Mundial mostrou só 64% do tempo previsto de aula é gasto com tarefas de ensino – um terço dele é perdido em outras atividades ou sem atividade alguma.
Mesmo no tempo de aula, o despreparo docente é aparente. As aulas são chatérrimas; boa parte do tempo é devotada a copiar matéria do quadro negro – o que pode ser um ótimo exercício de caligrafia e uma maneira de um professor despreparado preencher os cinquenta minutos de aula, mas não tem nada a ver com educação.
Finalmente, quando todo esse processo é avaliado, as fraudes são constantes: não me recordo de uma única prova em toda minha vida de estudante em que não houvesse cola.”
Com base no trecho do artigo de Gustavo Loschpe, publicado na Revista Veja, edição 2352, de 18 de dezembro de 2013, abaixo, responda à questão:
“O melhor candidato para formar o brasileiro é o sistema educacional. Porque é nele que crianças e jovens passam boa parte de seu tempo, é nele que são socializados, é nele que aprendem sobre atos virtuosos de grandes homens e mulheres (e também sobre os nefastos) e nele estão em ambiente hierárquico e regrado, onde há figuras de autoridade capazes de punir desvios de conduta.
Se um marciano chegasse ao nosso país e acompanhasse nossas discussões educacionais, acreditaria que somos o país cujo sistema educacional oferece a melhor formação ética da galáxia. O assunto é infinitamente discutido e priorizado, a ponto de uma pesquisa da Unesco, que traça o perfil do professorado brasileiro, mostrar que para 72% de nossos mestres a finalidade mais importante da educação deveria ser “formar cidadãos conscientes” – só 9%, por contraste, falam em “proporcionar conhecimentos básicos”. Sabemos que esta missão não está sendo cumprida. Principalmente porque um sistema educacional não tem esse poder – a pregação de um professor não vai reverter os efeitos de uma sociedade permissiva e de um Judiciário ineficaz. Mas também porque a prática de nossas escolas é o oposto de sua pregação.
A escola brasileira é antiética. Em geral, há desprezo pelos alunos e seus esforços. Os professores faltam ao trabalho uma enormidade. Fazem greve de meses, com motivações muitas vezes políticas, prejudicando gravemente o andamento dos estudos. Mesmo quando há aula, o tempo é desperdiçado. Uma pesquisa do ano passado do Banco Mundial mostrou só 64% do tempo previsto de aula é gasto com tarefas de ensino – um terço dele é perdido em outras atividades ou sem atividade alguma.
Mesmo no tempo de aula, o despreparo docente é aparente. As aulas são chatérrimas; boa parte do tempo é devotada a copiar matéria do quadro negro – o que pode ser um ótimo exercício de caligrafia e uma maneira de um professor despreparado preencher os cinquenta minutos de aula, mas não tem nada a ver com educação.
Finalmente, quando todo esse processo é avaliado, as fraudes são constantes: não me recordo de uma única prova em toda minha vida de estudante em que não houvesse cola.”
Com base no trecho do artigo de Gustavo Loschpe, publicado na Revista Veja, edição 2352, de 18 de dezembro de 2013, abaixo, responda à questão:
“O melhor candidato para formar o brasileiro é o sistema educacional. Porque é nele que crianças e jovens passam boa parte de seu tempo, é nele que são socializados, é nele que aprendem sobre atos virtuosos de grandes homens e mulheres (e também sobre os nefastos) e nele estão em ambiente hierárquico e regrado, onde há figuras de autoridade capazes de punir desvios de conduta.
Se um marciano chegasse ao nosso país e acompanhasse nossas discussões educacionais, acreditaria que somos o país cujo sistema educacional oferece a melhor formação ética da galáxia. O assunto é infinitamente discutido e priorizado, a ponto de uma pesquisa da Unesco, que traça o perfil do professorado brasileiro, mostrar que para 72% de nossos mestres a finalidade mais importante da educação deveria ser “formar cidadãos conscientes” – só 9%, por contraste, falam em “proporcionar conhecimentos básicos”. Sabemos que esta missão não está sendo cumprida. Principalmente porque um sistema educacional não tem esse poder – a pregação de um professor não vai reverter os efeitos de uma sociedade permissiva e de um Judiciário ineficaz. Mas também porque a prática de nossas escolas é o oposto de sua pregação.
A escola brasileira é antiética. Em geral, há desprezo pelos alunos e seus esforços. Os professores faltam ao trabalho uma enormidade. Fazem greve de meses, com motivações muitas vezes políticas, prejudicando gravemente o andamento dos estudos. Mesmo quando há aula, o tempo é desperdiçado. Uma pesquisa do ano passado do Banco Mundial mostrou só 64% do tempo previsto de aula é gasto com tarefas de ensino – um terço dele é perdido em outras atividades ou sem atividade alguma.
Mesmo no tempo de aula, o despreparo docente é aparente. As aulas são chatérrimas; boa parte do tempo é devotada a copiar matéria do quadro negro – o que pode ser um ótimo exercício de caligrafia e uma maneira de um professor despreparado preencher os cinquenta minutos de aula, mas não tem nada a ver com educação.
Finalmente, quando todo esse processo é avaliado, as fraudes são constantes: não me recordo de uma única prova em toda minha vida de estudante em que não houvesse cola.”
Com base no trecho do artigo de Gustavo Loschpe, publicado na Revista Veja, edição 2352, de 18 de dezembro de 2013, abaixo, responda à questão:
“O melhor candidato para formar o brasileiro é o sistema educacional. Porque é nele que crianças e jovens passam boa parte de seu tempo, é nele que são socializados, é nele que aprendem sobre atos virtuosos de grandes homens e mulheres (e também sobre os nefastos) e nele estão em ambiente hierárquico e regrado, onde há figuras de autoridade capazes de punir desvios de conduta.
Se um marciano chegasse ao nosso país e acompanhasse nossas discussões educacionais, acreditaria que somos o país cujo sistema educacional oferece a melhor formação ética da galáxia. O assunto é infinitamente discutido e priorizado, a ponto de uma pesquisa da Unesco, que traça o perfil do professorado brasileiro, mostrar que para 72% de nossos mestres a finalidade mais importante da educação deveria ser “formar cidadãos conscientes” – só 9%, por contraste, falam em “proporcionar conhecimentos básicos”. Sabemos que esta missão não está sendo cumprida. Principalmente porque um sistema educacional não tem esse poder – a pregação de um professor não vai reverter os efeitos de uma sociedade permissiva e de um Judiciário ineficaz. Mas também porque a prática de nossas escolas é o oposto de sua pregação.
A escola brasileira é antiética. Em geral, há desprezo pelos alunos e seus esforços. Os professores faltam ao trabalho uma enormidade. Fazem greve de meses, com motivações muitas vezes políticas, prejudicando gravemente o andamento dos estudos. Mesmo quando há aula, o tempo é desperdiçado. Uma pesquisa do ano passado do Banco Mundial mostrou só 64% do tempo previsto de aula é gasto com tarefas de ensino – um terço dele é perdido em outras atividades ou sem atividade alguma.
Mesmo no tempo de aula, o despreparo docente é aparente. As aulas são chatérrimas; boa parte do tempo é devotada a copiar matéria do quadro negro – o que pode ser um ótimo exercício de caligrafia e uma maneira de um professor despreparado preencher os cinquenta minutos de aula, mas não tem nada a ver com educação.
Finalmente, quando todo esse processo é avaliado, as fraudes são constantes: não me recordo de uma única prova em toda minha vida de estudante em que não houvesse cola.”
Com base no trecho do artigo de Gustavo Loschpe, publicado na Revista Veja, edição 2352, de 18 de dezembro de 2013, abaixo, responda à questão:
“O melhor candidato para formar o brasileiro é o sistema educacional. Porque é nele que crianças e jovens passam boa parte de seu tempo, é nele que são socializados, é nele que aprendem sobre atos virtuosos de grandes homens e mulheres (e também sobre os nefastos) e nele estão em ambiente hierárquico e regrado, onde há figuras de autoridade capazes de punir desvios de conduta.
Se um marciano chegasse ao nosso país e acompanhasse nossas discussões educacionais, acreditaria que somos o país cujo sistema educacional oferece a melhor formação ética da galáxia. O assunto é infinitamente discutido e priorizado, a ponto de uma pesquisa da Unesco, que traça o perfil do professorado brasileiro, mostrar que para 72% de nossos mestres a finalidade mais importante da educação deveria ser “formar cidadãos conscientes” – só 9%, por contraste, falam em “proporcionar conhecimentos básicos”. Sabemos que esta missão não está sendo cumprida. Principalmente porque um sistema educacional não tem esse poder – a pregação de um professor não vai reverter os efeitos de uma sociedade permissiva e de um Judiciário ineficaz. Mas também porque a prática de nossas escolas é o oposto de sua pregação.
A escola brasileira é antiética. Em geral, há desprezo pelos alunos e seus esforços. Os professores faltam ao trabalho uma enormidade. Fazem greve de meses, com motivações muitas vezes políticas, prejudicando gravemente o andamento dos estudos. Mesmo quando há aula, o tempo é desperdiçado. Uma pesquisa do ano passado do Banco Mundial mostrou só 64% do tempo previsto de aula é gasto com tarefas de ensino – um terço dele é perdido em outras atividades ou sem atividade alguma.
Mesmo no tempo de aula, o despreparo docente é aparente. As aulas são chatérrimas; boa parte do tempo é devotada a copiar matéria do quadro negro – o que pode ser um ótimo exercício de caligrafia e uma maneira de um professor despreparado preencher os cinquenta minutos de aula, mas não tem nada a ver com educação.
Finalmente, quando todo esse processo é avaliado, as fraudes são constantes: não me recordo de uma única prova em toda minha vida de estudante em que não houvesse cola.”
Com base no trecho do artigo de Gustavo Loschpe, publicado na Revista Veja, edição 2352, de 18 de dezembro de 2013, abaixo, responda à questão:
“O melhor candidato para formar o brasileiro é o sistema educacional. Porque é nele que crianças e jovens passam boa parte de seu tempo, é nele que são socializados, é nele que aprendem sobre atos virtuosos de grandes homens e mulheres (e também sobre os nefastos) e nele estão em ambiente hierárquico e regrado, onde há figuras de autoridade capazes de punir desvios de conduta.
Se um marciano chegasse ao nosso país e acompanhasse nossas discussões educacionais, acreditaria que somos o país cujo sistema educacional oferece a melhor formação ética da galáxia. O assunto é infinitamente discutido e priorizado, a ponto de uma pesquisa da Unesco, que traça o perfil do professorado brasileiro, mostrar que para 72% de nossos mestres a finalidade mais importante da educação deveria ser “formar cidadãos conscientes” – só 9%, por contraste, falam em “proporcionar conhecimentos básicos”. Sabemos que esta missão não está sendo cumprida. Principalmente porque um sistema educacional não tem esse poder – a pregação de um professor não vai reverter os efeitos de uma sociedade permissiva e de um Judiciário ineficaz. Mas também porque a prática de nossas escolas é o oposto de sua pregação.
A escola brasileira é antiética. Em geral, há desprezo pelos alunos e seus esforços. Os professores faltam ao trabalho uma enormidade. Fazem greve de meses, com motivações muitas vezes políticas, prejudicando gravemente o andamento dos estudos. Mesmo quando há aula, o tempo é desperdiçado. Uma pesquisa do ano passado do Banco Mundial mostrou só 64% do tempo previsto de aula é gasto com tarefas de ensino – um terço dele é perdido em outras atividades ou sem atividade alguma.
Mesmo no tempo de aula, o despreparo docente é aparente. As aulas são chatérrimas; boa parte do tempo é devotada a copiar matéria do quadro negro – o que pode ser um ótimo exercício de caligrafia e uma maneira de um professor despreparado preencher os cinquenta minutos de aula, mas não tem nada a ver com educação.
Finalmente, quando todo esse processo é avaliado, as fraudes são constantes: não me recordo de uma única prova em toda minha vida de estudante em que não houvesse cola.”
Marcelo Gleiser
Volta e meia retorno ao tema da origem de tudo, que inevitavelmente leva a refexões em que as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam. Sabemos que as primeiras narrativas de criação do mundo vêm de textos religiosos, os mitos de criação. O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único.
Talvez seja surpreendente, especialmente para as pessoas de fé, que a ciência moderna tenha algo a dizer sobre o assunto. E não há dúvida que o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes da história cósmica, que hoje sabemos teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Tal como você e eu, o Universo também tem uma data de nascimento.
A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes?
A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações científcas encontram desafos conceituais enormes.
Isso não signifca que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem cósmica. Signifca que precisamos criar um novo modo de explicação científca para lidar com ela.
Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável.
Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma futuação aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do “nada”, que chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma futuação de energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do “nada”. E declaram que a questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade bem complexa.
Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais. Como tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo. Não me parece que a ciência, tal como é formulada hoje, pode resolver de vez a questão da origem cósmica. Para tal, precisaria descrever suas próprias origens, abranger uma teoria das teorias. O infnito e seu oposto, o nada, são conceitos essenciais; mas é muito fácil nos perdermos nos seus labirintos metafísicos.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/12/1385521-sobre-a-origem-de-tudo.shtml.
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