Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Ano: 2023 Banca: CETAP Órgão: FASEPA Prova: CETAP - 2023 - FASEPA - Assistente Social |
Q2426848 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.


O bebê infrator.


Otto Lara Resende.

Não quer fazer julgamento precipitado nem falar de cadeira, isto é, sentado com todo o conforto e longe da tragédia. Mas me pergunto em que é que mudou esse problema que já nem sei como chamar. Sei que foi massificado com a legião dos meninos de rua. Botar uma etiqueta num problema ajuda a esquecê-lo.

Menor, inicialmente, era menor de idade. Daí apareceu a palavra "demenor" pronunciada "dimenor" pelos próprios meninos. "Sou dimenor" é um prévio perdão.

São cada vez mais precoces, os meninos. Aos 14 anos, um garoto dirige como gente grande. O videogame não tem segredo para uma criança de sete anos. A idade da razão é hoje a idade do computador. Se é assim para os que têm videogame e carro, não é diferente para os que não têm. Ou têm caco de vidro e estilete, faca e pedaço de pau. São também precoces os chamados "despossuídos". Um antigo relatório dos anos 50 falava em "desvalidos". Da sorte acrescentava.

Era o tempo do SAM, uma abjeção. Uma denúncia dramática liquidou a sigla e o respectivo Serviço de Assistência ao Menor. No lugar veio a Funabem. Outra sigla, outra torpeza. Agora é a Febem. Duas sílabas. "Fe" de felicidade e "bem" de bem-estar. Ou de bem aventurança. Era isto, presumo, o que estava na cabeça dos que bolaram o Estatuto da Criança e do Adolescente. Absoluta prioridade para a criança, garante a Constituição.

Aí a gente vê o que vê na televisão. Tatuapé é um filme de horror. Ao vivo e real. O drinque desce redondo, como se diz. E o jantar está na mesa. Ainda bem que é fácil apagar das nossas retinas fatigadas aquele trecho do inferno. Tatuapé mancha, nódoa social, se desmancha. Não será um tatu a pé que vai atrapalhar nossa digestão. Viva o trocadilho. Mais um pouco e um grupo de extermínio é apenas um esportivo grupo de caça. Ao tatu, por exemplo.

Quando a República foi proclamada, há 102 anos já estava no ar o discurso. Podem checar. Uma bela retórica. A república ia alfabetizar e pôr na linha todos os brasileirinhos, livres enfim do atraso. E começou o enxurro de exposição de motivos, discursos, leis e códigos. Hoje é difícil saber o que é maior. Se o papelório ou se o problema. Aí vem a ideia luminosa: por que não baixar a idade? Aos 16 anos, o menor pode, sim, ser responsável.

Criminalmente responsável. Deixa de ser menor. Por que não aos 14 anos? Ou aos sete? Por que não ao nascer? É isto mesmo: todo bebê é um criminoso. E nato!


Folha de São Paulo. 1 O abr. 1992. Acervo Instituto Moreira Salles.

É inadequado afirmar sobre o vocábulo "cadeira":

Alternativas
Q2426622 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.

O que somos e o que aparentamos ser


No roteiro educativo dos residentes da Clínica Mayo, a sessão aguardada com mais ansiedade por todos, e com sofrimento visceral pelos envolvidos era a chamada Morte Revisitada. Quinzenalmente, quatro mortes recentes eram analisadas em busca de aprendizagem e de erros que pudessem ser convertidos em lições para que - tomara fosse possível - não se repetissem.

Aquela catarse era precedida por trocas de confidências, apoio velado, revisões conjuntas e insônia, muita insônia, porque sem dúvida um dos exercícios mais massacrantes da atividade médica é a retrospecção dos maus casos.

Quando temos isenção ao revisar o que aconteceu na trajetória do fracasso é inevitável descobrir que invariavelmente ocorrem momentos em que alguma coisa não foi bem entendida ou adequadamente valorizada e que, se tivesse sido, o desfecho poderia ser diferente.

Como sempre aprendemos com os nossos erros, nada mais didático do que esquadrinhá-los em busca de aprendizado para o futuro. Mas como dói!

E porque dói a maioria dos médicos e hospitais mesmo os universitários, fogem dessa prática. Mas cômodo é atribuir o insucesso à natureza, que além de grande e generosa não tem como se defender. A atividade médica, ancorada numa ciência imprecisa sem a inflexibilidade dos modelos matemáticos, usa os meios conhecidos de decisão baseados em evidências, e depende de fatores impalpáveis como atenção bom senso, juízo crítico e experiência. E, se não bastasse pode ser influenciada por elementos ainda mais fragilizantes como depressão, ansiedade, mau humor e cansaço.

Se o dia a dia dessa atividade, tão fascinante e exigente porque lida com nosso bem mais valioso, está exposto a uma margem de erro tão perturbadora, o mínimo que se espera de um médico responsável é a consciência da sua limitação. Não pode ser coincidência que os melhores médicos sejam pessoas humildes, serenas e bem resolvidas. Não há espaço para exibicionismo e arrogância na trilha pantanosa da incerteza e do imprevisto. Em 40 anos de atividade médica intensa, nunca encontrei um posudo que fosse, de verdade, um bom médico. O convívio diário com a falibilidade recicla atitudes, elimine encenações, modela comportamentos e enternece corações. Tenho reiterado isso aos mais jovens: evitem os pretensiosos, porque eles, na ânsia irrefreável de aparentar gastam toda a energia imprescindível para ser. E ficam assim, vazios.

Dr. J J Camargo (Depoimento do médico-cirurgião torácico do setor de Transplantes da Santa Casa de Porto Alegre).

Falhou a relação no termo destacado e sua significação em:

Alternativas
Q2426529 Português

Qual das seguintes afirmações está correta em relação aos conceitos de sinônimo e antônimo?

Alternativas
Q2426130 Português

Considere a sentença: “Em meio a tanta acrimônia, tinha certeza de que fora injustiçado.” Neste contexto, a palavra “acrimônia” é sinônimo de:

Alternativas
Q2425918 Português

Leia o texto abaixo para responder as questões 1,2,3 e 4:


NO TEMPO DA PANDEMIA


E as pessoas ficaram em casa

E leram livros e ouviram música

E descansaram e fizeram exercícios

E fizeram arte e jogaram

E aprenderam novas maneiras de ser

E pararam

E ouviram mais fundo

Alguém meditou

Alguém rezava

Alguém dançava

Alguém conheceu a sua própria sombra

E as pessoas começaram a pensar de forma

diferente.

E as pessoas curaram.

E na ausência de gente que vivia

De maneiras ignorantes

Perigosos, perigosos.

Sem sentido e sem coração,

Até a terra começou a curar

E quando o perigo acabou

E as pessoas se encontraram

Eles ficaram tristes pelos mortos.

E fizeram novas escolhas

E sonharam com novas visões

E criaram novas maneiras de viver

E curaram completamente a terra

Assim como eles estavam curados.


(Catherine O'Meara - (Título adaptado. Original: Curar)

Leia:

“E na ausência de gente que vivia

De maneiras ignorantes. “

O termo ignorantes pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por:

Alternativas
Q2425843 Português

Leia o poema Infância de Carlos Drummond de Andrade e responda as 3 (três) primeiras questões:


Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.

Minha mãe ficava sentada cosendo.

Meu irmão pequeno dormia.

Eu sozinho menino entre mangueiras

lia a história de Robinson Crusoé,

comprida história que não acaba mais.


No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu

a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu

chamava para o café.

Café preto que nem a preta velha

café gostoso

café bom.


Minha mãe ficava sentada cosendo

olhando para mim:

- Psiu... Não acorde o menino.

Para o berço onde pousou um mosquito.

E dava um suspiro... que fundo!

Lá longe meu pai campeava

no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história

era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

O termo “cosendo” significa que a mãe estava:

Alternativas
Q2424760 Português

Leia o texto abaixo para responder às questões.


Formar leitores para o século 21

Claudia Costin


Venho de uma família de leitores, via meus pais com frequência lendo em seu tempo de lazer. Isso me ajudou a ter na leitura um hábito e fonte de prazer. Ter frequentado bibliotecas públicas completou minha formação leitora.

Ao ler a notícia de que o Brasil ainda apresenta índices inaceitáveis no último Pisa em leitura e interpretação de textos, ocorreu-me que, apesar de esforços em promover a leitura nas escolas, nossa tardia universalização do acesso ao ensino fundamental e a forma como ainda produzimos analfabetos funcionais escolarizados têm cobrado um preço alto.

Mas não são só os que não foram bem alfabetizados e os que vêm de famílias vulneráveis que não têm o hábito da leitura, contamos infelizmente com elites não leitoras.

Sim, cada vez se lê mais, mas ler em redes sociais — na maior parte das vezes, só o conteúdo expresso no tuíte, desprezando os textos a ele acoplados — não torna a casa em que vivem os jovens mais propícia a estimular a leitura que os prepara para os desafios do século 21.

A neurocientista Maryanne Wolf, em seu brilhante livro recentemente traduzido para o português, “O Cérebro no Mundo Digital”, mostra que a leitura, uma competência não inata em humanos, como é a fala, demanda passos sequenciais complexos para o seu aprendizado, o que não fazemos com seriedade, e que seu desenvolvimento ao longo da vida demanda um foco que o mundo digital, com suas distrações, vem retirando de nós.

Sim, pelas recentes pesquisas sobre o cérebro, há que haver intencionalidade pedagógica e uma abordagem estruturada no processo de alfabetização. Além disso, a instantaneidade do nosso tempo conspira contra a atenção concentrada necessária à leitura.

Nunca tivemos tanta informação disponível e nunca foi tão difícil ler para entender o que o texto diz nas entrelinhas, separar fato de opinião e conectar o que foi lido com um repertório cultural mais amplo —competências absolutamente necessárias em tempos de revolução 4.0, em que a inteligência artificial substitui o trabalho humano que demanda competências intelectuais de nível mais básico.

Isso, porém, não ocorre só com obras de não ficção.

Nunca foi tão urgente ler boa literatura!

Wolf associa a leitura literária não apenas com a apreciação da arte mas também com o desenvolvimento de empatia. Grandes obras nos permitem viver a vida de personagens ficcionais e sentir as suas tensões e os dramas que eles experimentaram.

Com isso nos tornamos mais humanos, menos fechados num mundo limitado e mais aptos a nos abrirmos a um diálogo com quem teve experiências distintas das nossas. E o mundo precisa muito disso!

Disponível em:<https://www.folha.uol.com.br/

colunas/claudia-costin/2019/12/formar-leitores-

para-o-seculo-21.shtml>. Acesso em 18 fev. 2020.

Releia o trecho abaixo:

“A neurocientista Maryanne Wolf, em seu brilhante livro recentemente traduzido para o português, ‘O Cérebro no Mundo Digital’, mostra que a leitura, uma competência não inata em humanos [...] demanda passos sequenciais complexos para o seu aprendizado [...]”.


Nesse trecho, a expressão “não inata” pode ser substituída, sem que haja prejuízo para o sentido, por

Alternativas
Q2424050 Português

Para responder às questões 26 e 27, leia o fragmento do poema “Certa lenda numa tarde”, de Ernani Salomão Rosas.


"Perdi-me... toda uma ânsia me revela

sombra de Luz em corpo de olor vago,

a saudade é um passado que cinzela

em presente, a legenda desse orago"


"Errasse em densa noite de beleza,

pisasse incerto, um falso solo de umbra...

sonho-me Orfeu... o Luar que me deslumbra...

é marulho de Luz na profundeza!..."

Levando em conta aspectos gramaticais, leia as assertivas.


I. Em Perdi-me e em me revela tem-se, respectivamente, ênclise e próclise.

II. Os vocábulos passado e presente estabelecem, entre si, uma relação de antonímia.

III. O vocábulo ânsia teve sua grafia alterada pelo Novo Acordo Ortográfico.


Pode-se afirmar que:

Alternativas
Q2423561 Português

Leia o texto abaixo e responda as questões 1, 2 e 3:


Número de mortos por terremoto no Haiti passa de 700


Novo tremor de magnitude 5,9 acontece horas depois de outro de 7,2 deixar mais de 300 mortos no país no sábado (14). Primeiro-ministro do Haiti decretou estado de emergência por 30 dias.


Ao menos 724 pessoas morreram após forte terremoto no Haiti, informaram as autoridades neste domingo (15), atualizando o número de vítimas da catástrofe.


O novo terremoto de magnitude 5,9 que atingiu hoje o país foi notificado pelo Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo (EMSC, na sigla em inglês). O tremor aconteceu a uma profundidade de 8 km (4,97 milhas), disse a EMSC.


Segundo a agência de notícias France Presse, outras 2.800 pessoas ficaram feridas. Neste domingo, máquinas pesadas, caminhões e retroescavadeiras trabalhavam para limpar os escombros na cidade de Les Cayes, perto do epicentro do terremoto, a cerca de 160 km da capital haitiana,


O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, decretou estado de emergência por 30 dias. Henry lamentou as mortes e disse, em nota, que já mobilizou recursos do governo para dar apoio às vítimas.


(https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/08/15/sobe-para-724-numero-de-mortos-por-terremoto-nohaiti.ghtml)



Assinale o antônimo da palavra em destaque:


“(...) Henry lamentou as mortes (...)”

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Q2423414 Português

Analise a tirinha e responda as questões 6, 7, e 8:



(https://www.universodosleitores.com/2017/08/10-tirinhas-de-armandinho-sobre-o.html)


A palavra em destaque poderia ser substituída por:


“... conhecer lugares, pessoas...”

Alternativas
Q2423411 Português

Leia os versos abaixo e responda as questões 1, 2, 3, 4 e 5:


O LEÃO E O RATO


Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.

Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.

Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.

Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.

MORAL DA HISTÓRIA: Uma boa ação ganha outra.

(https://www.culturagenial.com/fabulas-de-esopo/)

Analise o trecho abaixo:


“Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.”


Indique o antônimo da palavra destacada:

Alternativas
Q2423129 Português

Atenção! Para responder às questões de Informática, a menos que seja explicitamente informado o contrário, considerar que os programas mencionados encontram-se na versão Português-BR e em sua configuração padrão de instalação, possuem licença de uso, o mouse está configurado para destros, um clique ou duplo clique correspondem ao botão esquerdo do mouse, e teclar corresponde à operação de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá-la, acionando-a apenas uma vez. Dessa forma, as teclas de atalho, os menus, os submenus, as barras, os ícones e os demais itens que compõem os programas abordados nesta prova encontram-se na configuração padrão.

A expressão “Calcanhar de Aquiles” significa:

Alternativas
Q2423117 Português

Monte Fuji enfrenta escassez de neve

Uma nevasca recorde atingiu a costa oeste do Japão neste inverno, mas, ainda assim, boa parte da metade oriental do País não recebeu um grande acúmulo de neve na estação. O site Earth Observatory, da Nasa, observou que o fenômeno afetou, inclusive, uma das maiores atrações japonesas: a icônica capa de neve do Monte Fuji. Normalmente __________ ao longo de dezembro, ela tem estado pequena ou até ausente este ano.

O pico desse vulcão, a mais alta montanha do arquipélago japonês, recebeu, em 28 de setembro de 2020, sua primeira nevasca daquele ano. Mas ela derreteu rapidamente, e a capa de neve do Fuji permaneceu indefinida nos meses seguintes. As observações do Índice de Diferença Normalizada de Neve do satélite Terra, da Nasa, indicam que a cobertura de neve na montanha estava entre as mais baixas no registro de 20 anos do satélite para qualquer mês de dezembro.

As estações terrestres fizeram observações semelhantes. “As estações ao redor do Monte Fuji registraram muito menos precipitação do que o normal em dezembro. Até 24 de dezembro, eram apenas 10% de um ano médio.” Os dados meteorológicos também indicam que as temperaturas ao redor da montanha foram quentes durante grande parte de dezembro.

Perto do fim de dezembro de 2020, a montanha finalmente recebeu um pouco de neve. Mas o tempo ainda mais frio de janeiro não garantiu que a neve duraria. Depois de alguns dias, a camada de neve foi muito reduzida à medida que as temperaturas subiram acima de zero. E parte da camada de neve provavelmente foi levada pelo vento, de acordo com o site Weather News.

Embora as condições climáticas locais sejam __________ para determinar se a cobertura de neve do Fuji está presente em um determinado dia, os dados climáticos de longo prazo indicam que as condições no pico estão mudando. Um estudo recente descobriu que a linha da floresta da montanha subiu 30 metros nas últimas quatro décadas, provavelmente devido a um aumento de 2°C nas temperaturas de verão perto do pico.

(Site: Revistaplaneta - adaptado.)

Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:


Um indivíduo sorumbático é um indivíduo __________.

Alternativas
Q2422982 Português

Metade das praias pode desaparecer até 2100, diz estudo


A principal meta climática que a humanidade traçou até 2050 é impedir que a temperatura média da Terra se torne 2 graus maior do que era antes da Revolução Industrial.

Falhar nessa missão faria aumentar o nível dos oceanos e comprometeria áreas gigantescas de costa, elevando o número de __________. Isso significaria dar adeus a diversas cidades litorâneas – e também ao destino mais tradicional das férias. Bancos de areia de praias, afinal, representam um terço das áreas costeiras do planeta.

Um estudo europeu analisou 35 anos de dados de satélite sobre mudanças nessas áreas. No pior dos cenários, em que a humanidade viveria em um planeta 4 graus mais quente até o final do século, metade das praias seria riscada do mapa – e, pelo menos, 80% delas perderiam um campo de futebol em ____________.

.

(Site: Abril - adaptado.)

Assinalar a alternativa que contém um antônimo da palavra “estorvar”:

Alternativas
Q2422536 Português

Animais têm sotaques


_____Os biólogos chamam essas diferenças regionais de dialetos. Essa é uma descoberta antiga: dois mil anos atrás, Plínio, o naturalista romano, já havia observado que exemplares da mesma espécie de pássaro provenientes de lugares diferentes não soam iguais. Isso é possível ________ as vocalizações de um sabiá ou bem‐te‐vi não vêm prontas no DNA: precisam ser aprendidas pelos bebês, exatamente como as linguagens humanas. Quando há aprendizado, a variação se torna inevitável.

_____Os dialetos não se limitam a pássaros. Baleias, golfinhos e algumas espécies de macaco também exibem dialetos. Os pinípedes – grupo que inclui leões‐marinhos, focas, morsas e outros mamíferos aquáticos – têm tratos vocais bastante complexos e seus chamados mudam um bocado de uma praia para a outra.

_____É importante diferenciar dialetos (que são algo de origem cultural) de variações genéticas. Galinhas brasileiras e chinesas provavelmente não pertencem à mesma linhagem. E pequenas variações anatômicas significam que elas vão cacarejar diferente. Mas essa é, por assim dizer, a “voz” dessas aves – não o sotaque.

_____Outra possibilidade é que vocalizações diferentes evoluam por seleção natural conforme as necessidades de cada população. Um grupo de pássaros pode passar a cantar diferente dos demais membros da espécie com o passar de milhares de anos, _______ indivíduos que cantavam de um jeito, e não de outro, tiveram vantagens de sobrevivência e reprodução. Essas são adaptações genéticas, e não variações culturais.

(Site: Abril ‐ adaptado.)

Em “Quando há aprendizado, a variação se torna inevitável.”, o termo sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Q2422498 Português

A palavra sublinhada em “Aquele rapaz era presunçoso.” pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Q2422446 Português

Animais têm sotaques



Os biólogos chamam essas diferenças regionais de dialetos. Essa é uma descoberta antiga: dois mil anos atrás, Plínio, o naturalista romano, já

havia observado que exemplares da mesma espécie de pássaro provenientes de lugares diferentes não soam iguais. Isso é possível______as vocalizações de um sabiá ou bem‐te‐vi não vêm prontas no DNA: precisam ser aprendidas pelos bebês, exatamente como as linguagens humanas. Quando há aprendizado, a variação se torna inevitável.

Os dialetos não se limitam a pássaros. Baleias, golfinhos e algumas espécies de macaco também exibem dialetos. Os pinípedes – grupo que inclui leões‐marinhos,focas, morsas e outros mamíferos aquáticos – têm tratos vocais bastante complexos e seus chamados mudam um bocado de uma praia para a outra.

É importante diferenciar dialetos (que são algo de origem cultural) de variações genéticas. Galinhas brasileiras e chinesas provavelmente não pertencem à mesma linhagem. E pequenas variações anatômicas significam que elas vão cacarejar diferente. Mas essa é, por assim dizer, a “voz” dessas aves – não o sotaque.

Outra possibilidade é que vocalizações diferentes evoluam por seleção natural conforme as necessidades de cada população. Um grupo de pássaros pode passar a cantar diferente dos demais membros da espécie com o passar de milhares de anos, _______ indivíduos que cantavam de um jeito, e não de outro, tiveram vantagens de sobrevivência e reprodução. Essas são adaptações genéticas, e não variações culturais.

(Site: Abril ‐ adaptado.)

Em “Quando há aprendizado, a variação se torna inevitável.”, o termo sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Q2422341 Português

Como o uso da bicicleta pode transformar as cidades


asd“Toda semana a gente se reunia em uma pedalada para tomar as ruas da cidade, exigindo que o poder público prestasse atenção em nós, deixasse de investir tanto na mobilidade para carros e passasse a priorizar as bicicletas”. O discurso pode soar como se fosse de um jovem cicloativista, mas foi feito por um planejador urbano que hoje já beira os 80 anos. A cidade - Copenhague, na Dinamarca - onde Jan Gehl precisou brigar por melhores condições para pedalar, não está nem perto do topo no ranking de piores trânsitos do mundo.

asdA capital dinamarquesa disputa com Amsterdã, na Holanda, o posto de melhor cidade para pedalar no mundo. Não por acaso, as duas também sempre aparecem entre as vencedoras dos estudos de melhores cidades para se viver no mundo. “Há uma relação entre cidades seguras e convidativas para pedalar e a qualidade de vida de quem mora nelas”, afirma Jan Gehl. Segundo ele, quando a bicicleta é usada por uma considerável parte da população como meio de transporte, a cidade fica mais silenciosa, menos poluída, os tempos de deslocamento diminuem e os gastos com saúde pública são menores.

asd“Copenhague e Amsterdã são casos especiais, pois havia, nas duas cidades, uma enorme quantidade de ciclistas nos anos 30”, conta Jeff Risom, urbanista novaiorquino que hoje trabalha no Gehl Architects, na capital dinamarquesa. “Mas, ____ partir da década de 1950, as bicicletas praticamente desapareceram das vias, e as cidades foram pouco ____ pouco sendo tomadas pelos carros”, conta ele. Com a indústria automobilística despontando e a produção em alta escala de carros, o planejamento urbano passou a se guiar por essa máquina, e as cidades foram sendo construídas e adaptadas para serem percorridas em alta velocidade.

asdQualquer iniciativa contrária ao avanço automobilístico era taxada de retrógrada. Não é à toa que, em 1961, a manchete do The Copenhagen Post tenha sido “Não somos italianos, mas sim dinamarqueses, e precisamos dos nossos carros!”. Depois de 50 anos, após a construção de ruas para pedestres em Copenhagen, em 2012, a manchete do The Copenhagen Post era “Strøget: 50 anos de efervescência no maior complexo de ruas de pedestres da Europa”.

super.abril.com.br ... - adaptado.

Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:


Algo pernicioso só não é algo _________.

Alternativas
Q2422337 Português

Como o uso da bicicleta pode transformar as cidades


asd“Toda semana a gente se reunia em uma pedalada para tomar as ruas da cidade, exigindo que o poder público prestasse atenção em nós, deixasse de investir tanto na mobilidade para carros e passasse a priorizar as bicicletas”. O discurso pode soar como se fosse de um jovem cicloativista, mas foi feito por um planejador urbano que hoje já beira os 80 anos. A cidade - Copenhague, na Dinamarca - onde Jan Gehl precisou brigar por melhores condições para pedalar, não está nem perto do topo no ranking de piores trânsitos do mundo.

asdA capital dinamarquesa disputa com Amsterdã, na Holanda, o posto de melhor cidade para pedalar no mundo. Não por acaso, as duas também sempre aparecem entre as vencedoras dos estudos de melhores cidades para se viver no mundo. “Há uma relação entre cidades seguras e convidativas para pedalar e a qualidade de vida de quem mora nelas”, afirma Jan Gehl. Segundo ele, quando a bicicleta é usada por uma considerável parte da população como meio de transporte, a cidade fica mais silenciosa, menos poluída, os tempos de deslocamento diminuem e os gastos com saúde pública são menores.

asd“Copenhague e Amsterdã são casos especiais, pois havia, nas duas cidades, uma enorme quantidade de ciclistas nos anos 30”, conta Jeff Risom, urbanista novaiorquino que hoje trabalha no Gehl Architects, na capital dinamarquesa. “Mas, ____ partir da década de 1950, as bicicletas praticamente desapareceram das vias, e as cidades foram pouco ____ pouco sendo tomadas pelos carros”, conta ele. Com a indústria automobilística despontando e a produção em alta escala de carros, o planejamento urbano passou a se guiar por essa máquina, e as cidades foram sendo construídas e adaptadas para serem percorridas em alta velocidade.

asdQualquer iniciativa contrária ao avanço automobilístico era taxada de retrógrada. Não é à toa que, em 1961, a manchete do The Copenhagen Post tenha sido “Não somos italianos, mas sim dinamarqueses, e precisamos dos nossos carros!”. Depois de 50 anos, após a construção de ruas para pedestres em Copenhagen, em 2012, a manchete do The Copenhagen Post era “Strøget: 50 anos de efervescência no maior complexo de ruas de pedestres da Europa”.

super.abril.com.br ... - adaptado.

Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:


Remissão é o mesmo que __________.

Alternativas
Q2422018 Português

Leia o texto para responder as questões.


A importância do estudo na vida das pessoas Há uma sensação de que as pessoas estão perdendo a noção da importância do estudo em suas vidas.


Por Mariolinda Nascimento


Interessante: eu coloquei este título nesta matéria e fiquei pensando...Um título tão sem criatividade, tão evidente, tão lugar comum, tão senso comum, tão clichê, depois pensei mais um pouco: tão necessário, tão urgente, tão essencial... Há uma sensação de que as pessoas estão perdendo a noção da importância do estudo em suas vidas. É isso.

Uma das características do ser humano é a capacidade de planejar. Traçar os rumos do seu destino, fazer planos de futuro e sonhar com dias melhores. Fixamos metas, idealizamos como vamos estar daqui a alguns anos, o que pretendemos estar fazendo, e em que estaremos trabalhando. Sonhamos com uma atividade profissional que nos dê uma vida confortável, nos possibilite manter nossa família com dignidade, nos traga a estabilidade financeira e o sucesso.

Tudo isso é fruto e resultado das experiências que vamos adquirindo na escola, durante a infância e a adolescência. Ali, começamos a moldar nossa personalidade e nossa vida, tecer nossos círculos de amizades, distinguir o que vamos considerar socialmente correto e o que vamos condenar, e adquirimos os conceitos e conhecimentos que serão os alicerces da nossa vida futura.

O adolescente pode ver a escola de duas maneiras: como um celeiro de opções para futuras escolhas vocacionais, e neste caso, mesmo não chegando a amar o ambiente escolar, consegue tirar dali algum proveito, ou então ele vê aquela mesma escola como um obstáculo a ser enfrentado no caminho para a vida adulta e nesse caso vai viver um emaranhado de questionamentos, vai achar (ou perceber) que está perdendo um tempo precioso da vida e vai odiar aquela situação compulsiva de ter que estudar.

Nos países onde as populações e seus recursos de sobrevivência são por tradição menos dependentes do emprego, os adolescentes são motivados a aprender para saber, pelo valor do conhecimento simplesmente. O aprendizado tem como motivação a busca pela capacidade de produzir e não pela capacidade de responder o que perguntarem na entrevista de emprego. O resultado disso se evidencia pelo empenho auto didático e quase obsessivo que o aluno americano dedica às atividades de pesquisa e às tarefas extracurriculares.

Em outras culturas, principalmente as da Ásia a motivação para estudar não é a procura pelo saber nem pela empregabilidade. É o dever. O aluno precisa cumprir com o seu dever de estudar e ponto final.

[...]


Disponível em https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-do-estudo-na-vida-das-pessoas

Assinale a alternativa que apresenta um antônimo para “importante”.

Alternativas
Respostas
1541: C
1542: E
1543: C
1544: D
1545: A
1546: B
1547: D
1548: A
1549: D
1550: C
1551: A
1552: A
1553: B
1554: D
1555: D
1556: C
1557: D
1558: D
1559: C
1560: A