Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q2393487 Português

Leia o Texto 3 para responder à questão. 




Texto 3



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Disponível em: <https://biaburin.medium.com/10-tirinhas-em-que-armandinho-nos-faz-refletir-sobre-quest%C3%B5es-importantes-e-atuais-dd3f4c4e18de>.

Acesso em: 18 dez. 2023.


Sobre a construção do sentido humorístico da tirinha, o aspecto essencial para seu entendimento é
Alternativas
Q2391956 Português



Internet: <www.cnnbrasil.com.br> (com adaptações).
O termo sediar (linha 34) tem o sentido de
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Q2391070 Português




(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que contém o correto par de sinônimos.
Alternativas
Q2391069 Português




(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que NÃO poderia substituir a palavra destacada, por causar alteração no sentido do texto.


“O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte”.
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Q2390566 Português
Assinale a alternativa que apresenta a palavra que poderia substituir corretamente a expressão “colidiu com o” (l. 08) sem causar alteração significativa de sentido ao trecho em que ocorre. 
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Q2390563 Português
Qual alternativa apresenta palavra de sentido antônimo à “destacou” (l. 02), considerando o contexto em que ocorre?
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Q2390093 Português

 



(Disponível em: www.mtciencias.com.br/mulheres/katherine-johnson%E2%80%8B/ – texto adaptado

especialmente para esta prova).


 

Assinale a alternativa que apresenta a palavra que poderia substituir o vocábulo “lecionar” (l. 08) sem causar alterações no sentido original do trecho em que ocorre.
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Q2389520 Português
Muito além das listras 

    Se você pensa em uma zebra, a primeira coisa que vem à mente, certamente, é a pelagem listrada. Mas essa não é a única curiosidade do mamífero: há outros fatos sobre esse animal que faz parte da família dos equinos e que se divide em três espécies. São elas: a zebra-da-montanha, a zebra-de-grevy e a zebra-da-planície. Esta última espécie é a mais comum, segundo a African Wildlife Foundation (AWF), uma organização que trabalha em todo o continente africano para proteger a vida selvagem. 

   De acordo com o Zoológico de San Diego, nos EUA, as zebras são capazes de correr a velocidades de até 56 quilômetros por hora. Mas não é só isso: elas são capazes de dar uma poderosa patada quando um predador se aproxima delas, e até mesmo causar ferimentos nos predadores. 

    Zebras das planícies e da montanha são animais sociais de rebanho, vivendo em grupos familiares com um macho líder, várias fêmeas e seus filhotes. Durante certas épocas do ano, elas se reúnem para formar grandes rebanhos, mas os grupos familiares ainda permanecem juntos nesses conjuntos maiores. 

    No entanto, as zebras-de-grevy não agem da mesma forma. Elas vivem em rebanhos, mas são animais vagamente sociais, que não possuem sistemas sociais específicos. De acordo com a AWF, "o apego de um garanhão à sua terra e o de uma égua às suas crias são os relacionamentos mais estáveis". 

    Ainda, cada zebra tem um padrão único de listras. Assim como as impressões digitais humanas, não ____ duas iguais. Também ____ diferenças entre as espécies. O artigo “Listras de Zebras”, publicado na revista científica Current Biology, indica que as listras são largas nas zebras das planícies e das montanhas, principalmente na parte traseira do corpo. Já na zebra-de-grevy, as marcações são mais finas em todas as partes.  

    Ao longo dos anos, surgiram várias hipóteses sobre ____ função das listras nas zebras. Algumas das hipóteses foram descartadas por falta de dados ou por serem rejeitadas por evidências. No entanto, uma das teorias mais aceitas atualmente é que as listras da zebra podem ser uma adaptação antiparasitária, ou seja, serviriam para espantar moscas e mutucas. 


(Fonte: National Geographic — adaptado.)
O termo “indica” (5º parágrafo) seria substituído INCORRETAMENTE se fosse substituído por:  
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Ano: 2024 Banca: Fundação CETREDE Órgão: Prefeitura de Caucaia - CE Provas: Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Analista de Licenciamento Ambiental | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Auditor do Tesouro Municipal | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Bibliotecário | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Cirurgião Dentista | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Contador | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Enfermeiro | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Engenheiro Agrônomo | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Engenheiro Civil | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Engenheiro de Recursos Ambientais | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Engenheiro Eletricista | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Analista de Licenciamento Urbano | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Analista de Planejamento Urbano | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Analista de Resíduos Sólidos e Políticas Ambientais | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Analista de Sistema | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Arquiteto | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Estatísitco | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Assistente Social | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Farmacêutico | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Fisioterapeuta | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Fonoaudiólogo | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Médico Anestesiologista | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Médico Cirurgião Geral | Fundação CETREDE - 2024 - Prefeitura de Caucaia - CE - Médico Cirurgião Vascular |
Q2387614 Português

Leia o texto a seguir e responda à questão.



DESAFIOS INVISÍVEIS: VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM ESGOTAMENTO MENTAL?



Diferente da Síndrome de Burnout, associada ao esgotamento profissional, o esgotamento mental deriva de outros fatores da vida cotidiana.


Equipe do Portal Drauzio Varella


Em 22/12/23



Cada vez mais vivemos sob pressão e com grande cobrança de produtividade, seja na vida pessoal ou profissional, além da constante exposição ao mundo digital através das redes sociais, o que forma um cenário propício para que surja o esgotamento mental.


Esse fenômeno, muitas vezes subestimado e incompreendido, não gera apenas cansaço físico: ele surge através de uma exaustão profunda que permeia a esfera psicológica, afetando a saúde mental, física e emocional de uma só vez.


Os sinais iniciais de esgotamento mental, muitas vezes, se manifestam de forma sutil e invisível aos olhos. Fadiga persistente, dificuldade de concentração, alterações no padrão de sono e irritabilidade constante podem ser indicadores precoces. O isolamento social e a perda de interesse em atividades antes apreciadas também são sintomas a serem observados.


“Os exemplos para a aquisição do esgotamento mental podem ser inúmeros, inclusive questões de saúde e não elaboração de processos e demandas cotidianas”, explica a professora e doutora Marina Zotesso, psicóloga comportamental com mestrado e doutorado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).


É importante ressaltar que o estresse comum, a Síndrome de Burnout e o esgotamento mental são condições diferentes. Enquanto o estresse comum é uma resposta natural a desafios temporários e o Burnout está ligado a situações desgastantes de trabalho ou desemprego, o esgotamento mental é uma condição mais grave, que resulta de um estresse prolongado e crônico.


A principal diferença está na persistência dos sintomas: o estresse comum tende a diminuir quando a fonte de pressão é aliviada, enquanto o esgotamento mental persiste, mesmo que ocorram mudanças nas circunstâncias. Além disso, Zotesso explica que o suporte de especialistas, como psiquiatras e psicólogos, é essencial porque os sintomas e as características são muito similares em alguns casos.


O esgotamento mental exerce uma influência significativa na saúde física e emocional. Pode levar a distúrbios do sono, dores musculares, problemas gastrointestinais e supressão do sistema imunológico. Do ponto de vista emocional, ansiedade, depressão e sensação de desesperança podem se intensificar. A qualidade das relações interpessoais também pode ser afetada, contribuindo para um ciclo negativo.


“As pessoas dizem que o coração é o centro do ser humano, mas na verdade, o centro é a mente, é o pensamento, é o cérebro. Ao pensarmos num esgotamento mental que venha juntamente a esse cansaço psicológico, muitas áreas do nosso corpo podem ser afetadas diretamente. [...]


A prevenção do esgotamento mental envolve um acompanhamento psicológico constante e a implementação de práticas regulares de autocuidado. “Muitas pessoas acabam optando pela medicação como uma forma de reduzir esses sintomas, mas não modificam a causa do adoecimento”, alerta Zotesso.


Um psicólogo especializado na abordagem comportamental, por exemplo, pode ajudar o indivíduo a identificar e a estabelecer limites saudáveis entre trabalho, vida pessoal e outros fatores, com o objetivo de reduzir a sobrecarga que intensifica o esgotamento mental.


Alinhado à terapia, práticas de exercícios físicos regulares, meditação e a busca de hobbies relaxantes são fundamentais na recuperação do esgotamento mental, pois impactam a qualidade de vida de um modo geral. [...] 


Amigos e familiares podem oferecer apoio a quem enfrenta o esgotamento mental. Ouvir sem julgamento, encorajar a busca de ajuda profissional e oferecer assistência prática, como assumir algumas responsabilidades cotidianas, são maneiras de ajudar. Marina Zotesso explica que, nesses casos, a rede de apoio é chamada de suporte social.


Ao abordar e compreender as características do esgotamento mental, reconhecendo seus sinais, intervindo precocemente e construindo um suporte acolhedor, podemos contribuir para a promoção da saúde mental na sociedade como um todo.



Adaptado


https://drauziovarella.uol.com.br 

“[...] os sintomas e as características são muito similares em alguns casos.” 6º parágrafo.
A palavra que substitui a palavra destacada, sem prejuízo de sentido é 
Alternativas
Q2387104 Português

Vale tudo pela sua atenção nas redes sociais?









PACHECO, D. Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.

br/atualidades/vale-tudo-pela-sua-atencao-nas-redes-sociais/.

Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


No trecho “Quase 30 anos depois, o cenário atual não poderia ser mais diferente. O que era anárquico se tornou por demais regrado” (parágrafo 2), a relação entre as duas ideias pode ser expressa, sem alteração do sentido original, empregando-se a palavra 
Alternativas
Q2387102 Português

Vale tudo pela sua atenção nas redes sociais?









PACHECO, D. Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.

br/atualidades/vale-tudo-pela-sua-atencao-nas-redes-sociais/.

Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


No texto, o referente da palavra em negrito está corretamente explicitado, entre colchetes, no trecho do 
Alternativas
Q2387099 Português

Vale tudo pela sua atenção nas redes sociais?









PACHECO, D. Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.

br/atualidades/vale-tudo-pela-sua-atencao-nas-redes-sociais/.

Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.


No trecho “‘Influencer é um fenômeno que já existia, mas eles eram pessoas proeminentes numa comunidade [...]’” (parágrafo 6), a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido do texto, por
Alternativas
Q2387053 Português
No trecho –“A desfaçatez é inerente ao ser humano”–, a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
Alternativas
Q2386913 Português
Texto 2A1-I


           Quando se trata de obesidade, é importante ter em mente que vivemos um grave problema de saúde pública. Dados de 2019 do Ministério da Saúde apontam que cerca de 50% da população possuem excesso de peso (ou seja, têm índice de massa corporal — IMC — maior que 25) e 20% da população são obesos (IMC maior que 30).

       As pesquisas são claras ao dizer que há correlação entre a condição de sobrepeso e de obesidade e a mortalidade por doenças cardíacas. Por isso, não é correto dizer que está tudo bem se a obesidade no país aumentar drasticamente. Mas, nesse contexto, muitas pessoas se amparam em um discurso médico para lembrar constantemente a toda pessoa gorda que ela precisa urgentemente emagrecer, o que também não é correto.

         Médicos e nutricionistas garantem que é perfeitamente possível uma pessoa gorda ser mais saudável que uma pessoa magra. Magreza não é sinônimo de saúde, e não só gordos têm diabetes, hipertensão, problemas cardíacos e problemas articulares.

          O excesso de peso e a obesidade têm diversas causas, como fatores genéticos, fisiológicos, sociais, psicológicos e nutricionais. Portanto, quando alguém diz a uma pessoa gorda que ela é assim porque quer ou porque não se esforça para emagrecer, está ignorando uma série de fatores que podem dificultar muito esse processo. Além disso, uma pessoa pode perder peso tomando remédios fortes, submetendo-se a cirurgias, adotando dietas agressivas ou longos períodos de jejum. Mas isso não significa que a saúde melhore.

          O consumo excessivo de açucarados e de baixa qualidade nutricional é um fator importante para o crescimento da obesidade. Se os pais de uma criança permitem que ela tenha uma rotina mais sedentária, tenha como fonte de lazer o celular, o videogame, o computador e a televisão, e coma muitos produtos açucarados, ela pode adquirir sobrepeso ou mesmo obesidade. A genética, o meio social, a condição psicológica e até o desmame precoce são alguns dos fatores que também podem influenciar esse processo.

             Os fiscais do corpo alheio que se convencem de que estão apenas incentivando as pessoas a emagrecerem podem não estar ajudando em nada. O estigma social em torno do corpo gordo leva as pessoas a buscar medidas extremas, não para alcançar a saúde, mas a magreza. Disso decorrem diversos transtornos alimentares e até o próprio agravamento da obesidade.

            Uma pesquisa identificou que cerca de 65% dos executivos têm objeções à contratação de profissionais obesos. A vida das pessoas gordas é minada por diversas perdas de direitos. Se essas pessoas são privadas de dignidade, de acesso pleno aos sistemas de saúde e de concorrência justa aos postos de trabalho e submetidas a chacotas e opressões que deterioram sua autoestima e saúde mental, é no mínimo perverso dizer que elas são culpadas pela própria obesidade. Quem deve dizer se o excesso de peso de uma pessoa é um problema para a saúde dela é um profissional de saúde, amparado por tantos exames quanto forem necessários.


Lucas Mascarenhas de Miranda. Gordofobia na tela: um reflexo da sociedade. In: Ciência Hoje, ed. 385, mar./2022, p. 10-12 (com adaptações).
No segundo período do último parágrafo do texto 2A1-I, a palavra “minada” corresponde a uma forma de particípio do verbo minar, que, nesse contexto, tem o mesmo significado de
Alternativas
Q2386752 Português
“E essa inclusão só será possível se rompermos com políticas institucionais racistas e misóginas”. A palavra em destaque teria o melhor significado na seguinte alternativa:
Alternativas
Q2386671 Português

Uma advertência que vira virtude



Por Fabrício Carpinejar







(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2023/08/uma-advertencia-que-viravirtude-clljxsrco000101523sa0ujwx.html – texto adaptado especialmente para esta prova).


Assinale a alternativa que indica uma palavra que poderia substituir o vocábulo “lamúria” (l. 14) sem alterar significativamente o sentido do trecho em que ocorre. 
Alternativas
Q2386574 Português
Texto 1A1-I



     
          De modo geral, os dados sobre crime e segurança pública divulgados na edição de 2022 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública são reveladores de um quadro que, em uma primeira leitura, rende boas notícias para governos e sociedade. A violência letal, aquela que envolve, sob diferentes tipos jurídicos possíveis, situações em que uma pessoa mata a outra, manteve a tendência nacional de queda iniciada em 2018, mesmo que os números de 2022 indiquem uma curva de desaceleração. Porém, em uma segunda e mais panorâmica leitura do cenário sobre crime e violência no Brasil, há movimentos preocupantes e tendências que começam a ganhar corpo e merecem maior atenção dos profissionais da segurança pública, dos tomadores de decisão política e dos pesquisadores. Esse é o caso dos crimes patrimoniais, cujos movimentos sinalizam uma forte reconfiguração de como tais crimes são cometidos, sobretudo a partir da pandemia de covid-19, incluindo-se a migração dos roubos para modalidades como furtos, estelionatos e golpes virtuais.

       Vale ressaltar, no entanto, que essa não é uma tendência exclusivamente brasileira. As oportunidades para o cometimento de ilícitos variam de acordo com as modalidades criminais. Roubos e furtos, por exemplo, dependem em grande medida do fluxo de pessoas que circulam pelas cidades, o que foi severamente restringido pelas medidas de isolamento social em todo o mundo. Já crimes que envolvem roubo e invasão de residências tornaram-se mais complexos para os criminosos, já que as famílias passaram mais tempo dentro de suas casas. Um estudo que analisou dados criminais de 27 cidades em 23 países, para compreender o impacto da pandemia e das medidas de isolamento social nas dinâmicas criminais, constatou redução de 37% nos crimes globalmente. Agressões tiveram queda de 35% em decorrência das restrições de circulação e os homicídios tiveram, em média, queda de 14%, com apenas três cidades com crescimento. As violações de domicílio caíram cerca de 28% após a implementação das restrições e os roubos de veículos apresentaram redução de 39%.

      No Brasil, o mesmo contexto foi observado, com queda generalizada dos indicadores de crimes patrimoniais nos anos de 2020 e 2021. A partir de 2022, no entanto, algumas modalidades criminais retomaram tendências pré-pandemia, com crescimento dos roubos e furtos de celulares e de veículos. Outras, entretanto, seguem em queda, como é o caso de roubos a instituições financeiras (-21,9%), de carga (-4,4%), a estabelecimentos comerciais (-15,6%) e a residências (-13,3%). 



Renato Sérgio de Lima e Samira Bueno. As novas configurações dos crimes patrimoniais no Brasil. In: Anuário Brasileiro de Segurança Pública / Fórum Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: FBSP, 2023, pp. 90-91 (com adaptações)
A palavra “panorâmica” (terceiro período do primeiro parágrafo) é empregada, no texto 1A1-I, com o sentido de 
Alternativas
Q2386573 Português
Texto 1A1-I



     
          De modo geral, os dados sobre crime e segurança pública divulgados na edição de 2022 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública são reveladores de um quadro que, em uma primeira leitura, rende boas notícias para governos e sociedade. A violência letal, aquela que envolve, sob diferentes tipos jurídicos possíveis, situações em que uma pessoa mata a outra, manteve a tendência nacional de queda iniciada em 2018, mesmo que os números de 2022 indiquem uma curva de desaceleração. Porém, em uma segunda e mais panorâmica leitura do cenário sobre crime e violência no Brasil, há movimentos preocupantes e tendências que começam a ganhar corpo e merecem maior atenção dos profissionais da segurança pública, dos tomadores de decisão política e dos pesquisadores. Esse é o caso dos crimes patrimoniais, cujos movimentos sinalizam uma forte reconfiguração de como tais crimes são cometidos, sobretudo a partir da pandemia de covid-19, incluindo-se a migração dos roubos para modalidades como furtos, estelionatos e golpes virtuais.

       Vale ressaltar, no entanto, que essa não é uma tendência exclusivamente brasileira. As oportunidades para o cometimento de ilícitos variam de acordo com as modalidades criminais. Roubos e furtos, por exemplo, dependem em grande medida do fluxo de pessoas que circulam pelas cidades, o que foi severamente restringido pelas medidas de isolamento social em todo o mundo. Já crimes que envolvem roubo e invasão de residências tornaram-se mais complexos para os criminosos, já que as famílias passaram mais tempo dentro de suas casas. Um estudo que analisou dados criminais de 27 cidades em 23 países, para compreender o impacto da pandemia e das medidas de isolamento social nas dinâmicas criminais, constatou redução de 37% nos crimes globalmente. Agressões tiveram queda de 35% em decorrência das restrições de circulação e os homicídios tiveram, em média, queda de 14%, com apenas três cidades com crescimento. As violações de domicílio caíram cerca de 28% após a implementação das restrições e os roubos de veículos apresentaram redução de 39%.

      No Brasil, o mesmo contexto foi observado, com queda generalizada dos indicadores de crimes patrimoniais nos anos de 2020 e 2021. A partir de 2022, no entanto, algumas modalidades criminais retomaram tendências pré-pandemia, com crescimento dos roubos e furtos de celulares e de veículos. Outras, entretanto, seguem em queda, como é o caso de roubos a instituições financeiras (-21,9%), de carga (-4,4%), a estabelecimentos comerciais (-15,6%) e a residências (-13,3%). 



Renato Sérgio de Lima e Samira Bueno. As novas configurações dos crimes patrimoniais no Brasil. In: Anuário Brasileiro de Segurança Pública / Fórum Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: FBSP, 2023, pp. 90-91 (com adaptações)
A oração “mesmo que os números de 2022 indiquem uma curva de desaceleração” (segundo período do primeiro parágrafo) expressa, em relação à oração anterior, circunstância de
Alternativas
Q2386492 Português
       Ontem de noite, vivenciando uma potente imersão no pujante polo de produção intelectual chamado caixinha do chaveiro, me dei conta de uma questão linguística pouco discutida: número só muda o gênero até o dois. Um, uma, dois, duas. Três, tresa? Quatro, quatra? Cinca? Seisa? Seta? Oita? Nova? Nada.

        Por alguma razão para além dos estreitos limites da minha têmpera intelectual, uma laranja e um limão merecem ser tratados no feminino e no masculino. Mas se trouxerem pra roda família e amigos, possivelmente terão de se contentar com o genérico masculino. Por que será que o povo, este “inventa línguas”, acha importante tratar duas rebimbocas da parafuseta como moças e vinte e sete na indefinição?

        Tá, é verdade. Num país em que falta comida, justiça, caráter e tantos outros itens de primeira necessidade, a escassez mais grave certamente não é a de palavras. Mas é aquele negócio: mesmo numa guerra, tendo um tempinho, convém escovar os dentes. De modo que seguirei aqui tentando adubar a nossa querida flor do Lácio.


(PRATA, Antonio. Tresa, quatra, cinca. Folha
de São Paulo, 28.11. 2021. Adaptado).
Analise as frases abaixo para responder à questão .

“Ontem de noite, vivenciando uma ‘potente’ imersão no ‘pujante’ polo de produção intelectual chamado caixinha do chaveiro”.

“Mas é aquele negócio: mesmo numa guerra, tendo um tempinho, ‘convém’ escovar os dentes”.


Assinale a alternativa cujas palavras substituam, respectivamente, os termos destacados, conservando o mesmo sentido. 
Alternativas
Q2386488 Português
       Ontem de noite, vivenciando uma potente imersão no pujante polo de produção intelectual chamado caixinha do chaveiro, me dei conta de uma questão linguística pouco discutida: número só muda o gênero até o dois. Um, uma, dois, duas. Três, tresa? Quatro, quatra? Cinca? Seisa? Seta? Oita? Nova? Nada.

        Por alguma razão para além dos estreitos limites da minha têmpera intelectual, uma laranja e um limão merecem ser tratados no feminino e no masculino. Mas se trouxerem pra roda família e amigos, possivelmente terão de se contentar com o genérico masculino. Por que será que o povo, este “inventa línguas”, acha importante tratar duas rebimbocas da parafuseta como moças e vinte e sete na indefinição?

        Tá, é verdade. Num país em que falta comida, justiça, caráter e tantos outros itens de primeira necessidade, a escassez mais grave certamente não é a de palavras. Mas é aquele negócio: mesmo numa guerra, tendo um tempinho, convém escovar os dentes. De modo que seguirei aqui tentando adubar a nossa querida flor do Lácio.


(PRATA, Antonio. Tresa, quatra, cinca. Folha
de São Paulo, 28.11. 2021. Adaptado).
Analise a frase abaixo para responder à questão .

“Mas se trouxerem pra roda família e amigos, ‘possivelmente’ terão de se contentar com o genérico masculino”.

É correto afirmar que o termo destacado possui o sentido de
Alternativas
Respostas
1661: D
1662: A
1663: D
1664: E
1665: A
1666: B
1667: D
1668: D
1669: A
1670: D
1671: E
1672: B
1673: A
1674: B
1675: A
1676: C
1677: C
1678: B
1679: A
1680: B